Uma fotografia na qual se aprecia um sorridente menino com síndrome de down sustentando um pôster com um breve "resumo" de sua vida comoveu usuários do Facebook por seu tocante testemunho.

Na foto se aprecia ao pequeno sustentando um pôster que, em inglês, diz o seguinte:

ninodown
"Talvez não seja perfeito
mas sou feliz.
Sou obra das mãos de Deus
Estou feito a sua imagem
E sou abençoado
Faço parte de 10 por cento de meninos
com Síndrome de Down
que sobreviveu o Roe vs.Wade" (decisão que despenalizou o aborto nos EUA).


Desde a sentença favorável ao aborto no caso Roe vs. Wade, 90 por cento das crianças com síndrome de down perecem no ventre materno por causa desta prática anti-vida.

A fotografia faz parte de uma campanha titulada "We can end abortion" (Podemos pôr fim ao aborto) promovida pelo site pró-vida LifeSiteNews.

Para ver a publicação original viste:

http://www.facebook.com/pages/We-c%C3%83%C2%83%C3%82%C2%A3o-end-abortion/165284543530775#%21/photo.php?fbid=232331486826080&set=pu.165284543530775&type=1&theater%20

Fonte: ACI Digital

Em resposta ao pedido de um grupo de jovens mães, conscientes do valor da vida humana.

Já pode ser visitado na Eslováquia o monumento à criança não-nascida, que foi inaugurado há menos de um mês pelo ministro da saúde eslovaco. A obra não só expressa a dor e o arrependimento de mães que fizeram um abortamento, mas também o amor da criança com a mãe.

monumento-nao-nascidopA ideia de construir um monumento ao não-nascido veio de um grupo de jovens mães, conscientes do valor da vida humana e da perda irreparável de cada uma das crianças que não chegam a nascer.

Já são vários os países do leste europeu que, pouco a pouco, vão apagando as brasas totalitaristas que ainda restavam do comunismo. Países como a Polônia, Hungria e Eslováquia estão dando grandes passos em favor da vida.

Nem tudo ainda é vitória. No último mês de setembro o direito à vida na Polônia perdeu a batalha com a lei de iniciativa popular, que por pouco não foi aprovada. Com sua aprovação, a Polônia estaria às portas da completa abolição do aborto.

Seria imaginável a inauguração de um monumento similar em nosso país, em que houvesse a participação de um representante do governo?

Fonte: HazteOir.org

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Sexta, 25 Novembro 2011 09:02

Fundamentalismo ateu

Além dos avanços na ciência feitos por sacerdotes, a Igreja ofereceu ao mundo moderno o seu maior instrumento de cultura, ou seja, a universidade
Voltávamos, Francisco Rezek e eu, de uma posse acadêmica em Belo Horizonte quando ele utilizou a expressão "fundamentalismo ateu" para se referir ao ataque orquestrado aos valores das grandes religiões que vivemos na atualidade.
 
Lembro-me de conversa telefônica que tive com meu saudoso e querido amigo Octavio Frias, quando discutíamos um editorial que estava para ser publicado sobre encíclica do papa João Paulo 2º, do qual discordava quanto a alguns temas.
 
Argumentei que a encíclica era destinada aos católicos e que quem não o era não deveria se preocupar. Com inteligência, perspicácia e bom senso, Frias manteve o editorial, mas acrescentou a observação de que o papa, embora cuidando de temas universais, dirigia-se fundamentalmente aos de fé cristã.
 
Quando fui sustentar, pela CNBB, perante o STF, a inconstitucionalidade da destruição de embriões para fins de pesquisa científica -pois são seres humanos, já que a vida começa na concepção-, antes da sustentação fui hostilizado, a pretexto de que a Igreja Católica seria contrária à ciência e que iria falar de religião, não de ciência e direito.
 
Fui obrigado a começar a sustentação informando que a Academia de Ciências do Vaticano tinha, na ocasião, 29 Prêmios Nobel, enquanto o Brasil até hoje não tem nenhum, razão pela qual só falaria de ciência e direito. Mostrei todo o apoio emprestado pela Academia às experiências com células-tronco adultas, que estavam sendo bem-sucedidas, enquanto havia um fracasso absoluto nas experiências com células-tronco embrionárias.
 
De lá para cá, o sucesso com as experiências utilizando células tronco adultas continuam cada vez mais espetaculares. Já as pesquisas com células embrionárias permanecem em estágio "embrionário".
 
Trago essas reminiscências, de velho advogado provinciano, para demonstrar minha permanente surpresa com todos aqueles que, sem acreditar em Deus, sentem necessidade de atacar permanentemente os que acreditam nos valores próprios das grandes religiões, que, como diz Toynbee em seu "Estudo da História", terminaram por conformar as grandes civilizações.
 
Por outro lado, Thomas E. Woods Jr., em seu livro "Como a Igreja Católica Construiu a Civilização Ocidental", demonstra que, além dos fantásticos avanços na ciência feitos por sacerdotes cientistas, a Igreja ofereceu ao mundo moderno o seu maior instrumento de cultura e educação, ou seja, a universidade.
 
Aos que direcionam essa guerra ateia contra aqueles que vivenciam a fé cristã e cumprem seu papel, nas mais variadas atividades, buscando a construção de um mundo melhor, creio que a expressão do ex-juiz da Corte de Haia é adequada.
 
Só não se assemelham aos "fundamentalistas" do Oriente Médio porque não há terroristas entre eles.
 
Num Estado, o respeito às crenças e aos valores de todos os segmentos da sociedade é a prova de maturidade democrática, como, aliás, o constituinte colocou no artigo 3º, inciso IV, da nossa Constituição Federal, ao proibir qualquer espécie de discriminação.
(Folha de São Paulo – Publicado em 24/11/2011)

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 *IVES GANDRA DA SILVA MARTINS, 76, advogado, professor emérito da Universidade Mackenzie, da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército e da Escola Superior de Guerra, é presidente do Conselho Superior de Direito da Fecomercio.
Os artigos publicados com assinatura não traduzem a opinião do jornal. Sua publicação obedece ao propósito de estimular o debate dos problemas brasileiros e mundiais e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo. Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


Fonte: Folha de São Paulo

Entrevistado pelo Zenit o professor Rafael Navarro-Valls ofereceu uma visão geral sobre o atual panorama moral da Espanha e sobre uma possível mudança legislativa sobre questões relativas aos valores cristãos.

Rafael Navarro-Valls, professor na Faculdade de Direito da Universidade Complutense de Madrid e secretário-geral da Real Academia Espanhola de Jurisprudência e Legislação, colabora regularmente com ZENIT no que diz respeito à questões de direitos humanos e da relação com a "Antropologia e a fé cristã, de acordo com a Doutrina Social da Igreja.

Nesta entrevista o advogado enfrenta concretamente as novas perspectivas jurídicas em matéria de tutela dos nascituros, o assim chamado "matrimônio entre pessoas do mesmo sexo," a queda de governos no mundo por causa da crise econômica sem recorrer às urnas, o possível déficit da democracia, e a questão de como remediar a erosão do sistema ecológico moral de um país.

O senhor acredita que temos que lidar com uma reforma da Constituição para questões como a defesa do nascituro? Ou seria suficiente uma reforma das leis em questão?

- Rafael Navarro-Valls: Em termos de tutela da vida humana há um movimento constitucional orientado a acolhê-la de um modo ou de outro. Assim, 18 estados mexicanos em um período relativamente curto de tempo mudaram suas constituições para proteger a vida desde a concepção até a morte natural. Algo semelhante aconteceu na Europa com a constituição da Hungria, que define o matrimônio como "união entre um homem e uma mulher," protege a vida do nascituro desde a concepção até a morte natural, e proíbe a eugenética. Na Espanha, a mudança da Constituição exige uma mudança no processo legislativo tão complexa, que parece mais apropriado reformar a legislação ordinária, começando de uma visão sobre os direitos humanos muito mais rigorosa, que impeça que o aborto seja concebido como um direito. Deve-se evitar que devam ser financiadas pelos contribuintes e também que seja acessível à qualquer menor sem o consentimento dos parentes.

Embora seja uma realidade muito pequena no nosso país, como se poderia resolver a questão do assim chamado "matrimônio entre pessoas do mesmo sexo"?

- Rafael Navarro-Valls: "É minoritário, não apenas no sentido sugerido pela pergunta (um número relativamente pequeno de matrimônios entre pessoas do mesmo sexo), mas também no cenário mundial. Atualmente, existem exatamente 193 países membros da ONU. Destes, somente 10 o contemplam. É natural que seja assim, porque a própria noção jurídica de matrimônio (união destinada, entre os outros, à procriação) o exige. Na Espanha, os órgãos jurídicos mais qualificados (Conselho do Estado, Conselho do poder Judicial, Real academia de jurisprudência, etc.) Rejeitaram por unanimidade o conceito de matrimônio da união entre pessoas do mesmo sexo. Até mesmo um conhecido homossexual espanhol (grande escritor e político), no debate antes das eleições recentes, disse que compartilhava esta idéia. Por esta razão, a maioria das legislações se orientaram à uma união civil de escopo amplo, que inclui a convivência entre pessoas do mesmo sexo. Provavelmente o modelo francês é o mais adequado e eu acho que é transferível no contexto espanhol. A lei francesa prevê um "pacto civil de solidariedade", ou seja, um contrato realizado entre duas pessoas maiores de idade, de sexo oposto ou do mesmo sexo, com o objetivo de organizar sua vida comum.

O senhor acha que os recentes desenvolvimentos, com poderes econômicos que fazem cair governos, são na realidade uma redução da soberania dos povos e pressupõem uma democracia deficitária, sujeita aos ditames do mercado supranacional?

Rafael Navarro-Valls: A criação da União Europeia tornou muito mais estreito os laços entre as Nações e ampliou o conceito de "mercado comum". Isso cria uma série de benefícios econômicos para os países membros e, portanto, uma ênfase da globalidade entre eles. Mas o "mercado" não sendo a panacéia de todos os bens, organiza de tal modo que as consequências negativas da crise sejam transmitidas com maior intensidade no interior do "mercado". Este déficit democrático não é uma necessidade, mas é uma das possíveis regras do jogo. Desde que seja transitória, deve ser considerada como uma “emergência”, não como um deficit. Algo similar às medidas tomadas por Roosevelt nos Estados Unidos para limitar o desastre do 'crack' de 1929.

O senhor acredita que as medidas legislativas para solucionar a erosão do sistema ecológico moral de um país sejam suficientes?

- Rafael Navarro-Valls - Os advogados sabem que, em matéria de valores sociais, o Direito tem uma influência maior por meio daquilo que poderíamos chamar de sua atividade negativa. Isto é, por exemplo, podem ajudar a corroer o ecossistema familiar de forma mais eficaz do que restaurá-lo. Em outras palavras, as legislações têm sido muitas vezes mais eficazes contribuindo na consolidação das tendências desintegrantes da família do que em integrá-la. Às vezes, essas leis se consolidam em uma espécie de "experiências de não retorno", uma vez que tenham penetrado no tecido social. É uma tarefa difícil restaurar o tecido social corroído por Estados intervencionistas com uma conceituação da lei como um instrumento concebido para impor do alto uma moral ou uma "filosofia de vida." Sem uma atividade legal mais ou menos positiva. É necessária a ação conjunta de todos aqueles que estão implicados na ordem social (Igreja, sociedade civil, partidos políticos, indivíduos, etc.) para restaurar o equilíbrio perdido. Neste sentido, Dante Alighieri tinha razão quando disse que: "os lugares mais quentes do inferno estão reservados para aqueles que em tempos de grandes crises morais mantêm a sua neutralidade."

Fonte: Zenit

Os líderes pró-vida reunidos no V Congresso Internacional Pró-vida (CIP), realizado em Costa Rica de 28 a 30 de outubro, emitiram a Declaração de San José na qual exigem aos governantes erradicar toda prática abortiva e proteger a família de ataques como a legalização das uniões homossexuais.

O documento denuncia que em diversas partes do mundo, especialmente na América Latina, estão sendo desenvolvidas ações para despenalizar e legalizar o aborto, com intromissão de organismos supranacionais como a ONU, União Européia, OEA, Banco Mundial, BID; organizações não governamentais como a Internacional Planned Parenthood Federation, "Católicas pelo direito a decidir" e Anistia internacional, incluindo a participação de comitês como a CEDAW (Convenção Contra a Descriminação da Mulher, que inclui na sua agenda a legalização do aborto como um direito da mulher).

Do mesmo modo, recorda as tentativas de legalizar as uniões homossexuais equiparando- as ao matrimônio. "Tudo isso apesar de que nos países onde são aprovadas as uniões homossexuais, somente uma percentagem muito pequena da população homossexual foi registrar sua união", indica o texto.

Nesse sentido, o congresso denuncia que "a ONU criou em 2010, a Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e Poder da Mulher (UM Women)", para promover "a ideologia de gênero –que inclui a legalização do aborto, como se fosse um direito humano das mulheres-, tanto no âmbito interno da ONU, como em todos os países do mundo".

Frente a isto, os participantes chamaram os governantes e a sociedade em geral a "promover soluções racionais para as necessidades humanas básicas", como brindar ajudas às mulheres grávidas, especialmente às que estão em situação de conflito, para que possam acessar a uma "atenção qualificada" antes, durante e depois do parto.

Também pediram fortalecer a família fundada na união entre um homem e uma mulher e fomentar "a castidade antes do matrimônio, e a fidelidade dentro dele"; assim como "a educação da vontade da juventude apoiada na aquisição das virtudes e no autêntico significado da feminilidade e a masculinidade. Deste modo se respeitará o direito humano de toda criança a ser concebido ou adotado e criado por um matrimônio".

O documento também alenta a promover a naprotecnologia, por ser "um sistema de diagnóstico precoce das causas da infertilidade e a aplicação dos tratamentos terapêuticos adequados para curar, em uma grande percentagem as enfermidades detectadas, com o qual se chega a superar a infertilidade nesses casos". Ele indicaram que se trata de uma alternativa ética à fecundação in vitro.

Os assinantes da Declaração de San José se comprometeram a seguir promovendo a inviolabilidade da vida humana, fomentando seu respeito através de partidos políticos que tutelem a vida e "promovam a família apoiada no matrimônio estável entre um varão e uma mulher".

A defesa da vida e família, indicaram, continuará nos foros internacionais, "especialmente na ONU, OEA, e Comitês de Seguimento e Cortes de Direitos humanos, mediante a contribuição de trabalhos de peritos nas diversas disciplinas envoltas".

"Toda sociedade que tolera com indiferença o aborto, perdeu o mais elementar sinal de humanidade. E toda comunidade política que legaliza as uniões homossexuais põe em risco sua própria subsistência", expressaram.

A esta declaração se aderiram representantes do Brasil, Canadá, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Estados Unidos, Espanha, França, Guatemala, Honduras, Itália, México, Nicarágua, Panamá, Peru, Porto Rico, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.

Fonte: ACI Digital

“Ouviu-se um grito em Ramá, choro e grande lamento: é Raquel que chora seus filhos e não quer ser consolada, pois não existem mais” (Mt 2,18). A dor de Raquel inspirou outra Raquel, o Projeto Raquel, destinado a acompanhar mulheres que abortaram, o pai do feto e até suas famílias. Ligado à Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e Família, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o projeto complementará outro, o Centro de Apoio à Mulher (CAM), que tem como objetivo identificar e auxiliar gestantes em crise, com intenção de abortar, para orientá-las, quanto aos riscos provenientes desse procedimento, considerando alternativas para manter a gravidez ou para que estejam em posição de tomar uma decisão responsável a esse respeito.

Os dois projetos são inéditos na cidade de São Paulo e estarão sob a presidência de dom Joaquim Justino Carreira, membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e Família e referencial da Pastoral Familiar Arquidiocesana. Ambos funcionarão em Santana, zona norte da capital, à rua Dr. Gabriel Piza, 566, próximo à estação Santana do Metrô. O Projeto Raquel foi oficializado no dia 7 e o CAM, dia 8.

O Projeto Raquel nasceu nos Estados Unidos, por iniciativa de Vicki Thorn, em 1984, à época diretora diocesana pró-vida de Milwaukee, no Estado de Wisconsin. Está presente também na Espanha, Nova Zelândia, Guatemala e Eslováquia. Ele consiste em uma rede de pessoas que ajudam mulheres que abortaram, incluindo entre essas pessoas padres, conselheiros leigos e outros, oferecendo cuidado individual a pessoas que estão sofrendo, após envolvimento em aborto.

Já o CAM nasceu no México, em 1989. Foi uma iniciativa de Jorge Serrano, presidente do Comitê Pró-Vida, que trabalhava em favor da vida desde 1979, quando percebeu a necessidade de ajudar não só na parte preventiva, mas também na assistência às mulheres que estavam em crise devido a gravidez indesejada. Desde que foi fundado, já implantou 50 centros no México e 56 na América Latina, tendo ajudado a mais de 100 mil mulheres.
Arquidiocese de São Paulo

Maria Lourdes Delgado, diretora executiva para a América Latina do CAM, esteve em São Paulo para a inauguração da primeira unidade do centro na capital. Ela falou da experiência nos outros países, sobretudo no México, e de como ajudou a salvar vidas de mulheres e de bebês, bem como da necessidade do sigilo no atendimento. “Todo atendimento e toda informação das gestantes são confidenciais e mantidos em sigilo. A não ser que elas autorizem por escrito a divulgação de seus testemunhos, até como forma de ajudar outras gestantes que vivem momentos de desespero com uma gravidez inesperada”, orientou.

Presente no dia da inauguração do CAM, o arcebispo de São Paulo, cardeal dom Odilo Pedro Scherer, destacou a importância de ambas as iniciativas. De acordo com ele, a questão da vida nascente hoje precisa ser encarada muito seriamente e é necessário divulgar a mensagem da valorização e defesa da vida de qualquer maneira. “Nós cristãos partimos do pressuposto de que todo ser humano é valioso, é amado e querido por Deus, desde o primeiro instante de sua existência, e cada ser humano, por isso mesmo, é intocável no seu direito de existir”, enfatizou.

Tanto o Projeto Raquel quanto o CAM serão dirigidos pelos psicólogos Eneida André Carmona e Luiz Carmona. Eles orientam que as pessoas que vão atuar precisam estar engajadas e terem um compromisso com a Igreja Católica. Terá uma pequena equipe de funcionários. Os demais são voluntários, que serão coordenados por Sônia Ragonha. “Pedimos a proteção de Deus e a orientação do Espírito Santo para os projetos. Em vista de toda uma mentalidade da época, ‘de uma mudança de época’, como diz dom Odilo, é gritante que se faça alguma coisa, pelo menos para diminuir e amenizar a questão do aborto e até frente ao risco de uma lei [aprovando-o]. Não tínhamos a ideia de como seria um trabalho desses aqui na comunidade. Penso que vamos jogar redes e colher os peixes que o Senhor colocar”, analisou Eneida.

Fonte: Canção Nova

Papa recusa qualquer ambiguidade sobre a posição católica nesta matéria.

papabentoBento XVI uniu-se hoje às críticas dos bispos africanos contra os organismos internacionais que promovem o aborto neste continente, justificando-o com a promoção da “saúde reprodutiva das mulheres”.

Numa passagem da na exortação apostólica pós-sinodal ‘Africae Munus’, ‘O serviço da África’, assinada ao início da tarde em Ajudá, Benim, na região ocidental do continente, o Papa afirma que “a posição da Igreja não tolera qualquer ambiguidade quanto ao aborto”.

“A criança no seio materno é uma vida humana que se deve proteger. O aborto, que consiste na supressão dum inocente ainda não nascido, é contrário à vontade de Deus, porque o valor e a dignidade da vida humana devem ser protegidos desde a conceção até à morte natural”, pode ler-se.

Bento XVI diz que são muitos os que “rejeitam uma sã doutrina a este respeito” - “indivíduos, associações, departamentos especializados ou Estados” -, desafiando os católicos a não temerem a “impopularidade”.

“A Igreja na África e ilhas adjacentes deve comprometer-se a ajudar e a acompanhar as mulheres e os casais tentados pelo aborto, e a estar ao lado de quantos fizeram a triste experiência do mesmo, a fim de educá-los para o respeito pela vida”, acrescenta.

Neste contexto, assinala-se que a Igreja “aprecia a coragem dos governos que legislaram contra a cultura da morte, da qual o aborto é uma expressão dramática, em benefício da cultura da vida”.

A exortação apostólica pós-sinodal encerra o processo da II Assembleia Especial para África do Sínodo dos Bispos, que decorreu no Vaticano, em outubro de 2009, sobre os temas da justiça, da paz e da reconciliação.

No documento, além da “banalização do aborto”, o Papa critica “a distorção do conceito de matrimónio e mesmo de família, a desvalorização da maternidade, a facilitação do divórcio e o relativismo duma «nova ética»”, sublinhando que “a família precisa de ser protegida e defendida para poder prestar à sociedade o serviço que dela se espera”.

A ‘Africae Munus’, com uma versão oficial em português, vai ser entregue este domingo aos 35 presidentes das Conferências Episcopais nacionais e aos sete responsáveis das Conferências regionais da Igreja Católica em África.

A viagem de Bento XVI ao Benim, segunda do Papa ao continente africano, inclui passagens por Cotonou, cidade mais populosa do país, e Ajudá (Ouidah), na antiga ‘Costa dos Escravos’, a 40 km da capital económica, entre sexta-feira e domingo.

Fonte: Agência Ecclesia

ppbebebrasil270911Segundo revelam as análises do Censo 2010 a população brasileira poderia começar a cair nos próximos 20 anos. A tendência revelada pelo IBGE foi comentada pelo Dr. Mario Rojas da Human Life International, que em entrevista exculsiva a ACI Digital afirma que a queda populacional se deve a políticas anti-vida de controle populacional fundada no mito da superpopulação que esgotaria os recursos do planeta.

Segundo revelou o diário Estado de São Paulo, “os primeiros resultados do questionário mais completo do Censo 2010 mostram que a taxa de fecundidade teve uma forte queda em dez anos e chegou a 1,86 filho por mulher, abaixo no nível de reposição da população, de 2 filhos por mulher”.

Se a queda nos nascimentos e o envelhecimento da população mantiverem esse ritmo nas próximas décadas, a partir de 2030 a tendência será de estabilização e depois de diminuição de habitantes, conclui o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Em comparação com o Censo 2000, os dados mostram que as brasileiras têm deixado de ser mães tão jovens como constatado na década anterior. Há dez anos, 18,8% dos nascimentos ocorriam na faixa dos 15 aos 19 anos e 29,3% entre 20 e 24 anos. Essas proporções caíram para 17,7% e 27%, respectivamente. Os nascimentos na faixa de mais de 30 anos, que eram 27,6% do total, subiram para 31,3%”, afirmou também o diário em sua nota publicada este 16 de novembro.

“A tendência de envelhecimento da população “muda substancialmente as políticas públicas e vai requerer infraestrutura para pessoas idosas e oferta de mobilidade para a população que fica mais velha”, reconheceu a presidente do IBGE, Wasmália Bivar em declarações ao Estadão.

“Em algum momento, talvez na década de 2030, o número de nascimentos vai encostar no número de óbitos e a população vai parar de crescer”, afirmou ao diário paulistano o Coordenador de População e Indicadores Sociais do IBGE, o demógrafo Luiz Antônio Oliveira.

“Entre 2000 e 2010, a taxa de fecundidade foi reduzida em mais de um quinto, passando de 2,38 filhos por mulher para 1,86. Em 1940, a taxa era mais de três vezes maior: 6,16. Rio e São Paulo têm as menores taxas do País: 1,62 e 1,63”, revelou o Estadão.

Durante o II Congresso Internacional pela Verdade e pela Vida, realizado na primeira semana de novembr, o perito em demografia boliviano Mario Rojas alertou sobre este processo envelhecimento populacional e afirmou em entrevista exclusiva a ACI Digital que as quedas nas taxas da natalidade se devem a políticas que promoviam o controle da natalidade sob a premissa de que a superpopulação esgotaria os recursos do planeta.

O perito afirmou que com o advento da Organização Mundial da Saúde, depois da Segunda Guerra Mundial, aumentou a preocupação por um suposto “boom” populacional que levou à implantação de formas de controle populacional muitas vezes contrária à ética e à vida humana como a anti-concepção, o aborto e a esterilização massiva.

“A partir dos anos 50 temos campanhas diferentes onde se começa a promover a pílula anti-conceptiva, a promover a esterilização massiva de pessoas, em muitos casos sem consultá-las, e obviamente a partir dos anos 60 é que se começa com campanhas para promover o aborto como uma forma de controle de natalidade”, declarou o especialista a ACI Digital.

“Tudo isto sob a firme crença que se conseguimos controlar a população os recursos não vão esgotar-se”, acrescentou.

“Temos muita manipulação de informação, e não só no tema populacional”, afirma o demógrafo membro da Associação pró-vida Human Life International.

“Na Europa ocidental já temos pirâmides populacionais invertidas. Há menos gente nascendo e mais gente envelhecendo, então se estima que para o ano 2050 a União européia como a conhecemos, com uma cultura judeu-cristã, já não será assim, e isto porque não terá suficiente  gente com esta cultura e a população majoritária será de outra cultura, não da judeu-cristã”.

“E isto está diretamente relacionado com as políticas que eles (referindo-se a organismos internacionais como a ONU) chamam de planificação e desenvolvimento e nós chamamos de controle populacional”, asseverou.

Mario Rojas acrescentou que estas políticas que vêm causando agudos problemas sociais e econômicos em outros continentes, estão sendo trazidas ao continente sul-americano como algo que proporcionaria uma melhor qualidade de vida às populações desta parte do globo.

“Porém, nenhum país que se intromete com a sua vida, com sua infância hoje, pode esperar ter um país estável no futuro”, concluiu o perito.

Fonte: ACI Digital 

pildiasegA Comissão Episcopal de Família e Infância do Episcopado da Venezuela divulgou esta segunda-feira um comunicado no qual recordou o efeito abortivo da pílula do dia seguinte e repudiou a propaganda televisiva deste fármaco contrário às leis nacionais.

No texto enviado ao grupo ACI pelo diretor da comissão, Pe. Antonio J. Velásquez, os prelados explicam que a pílula do dia seguinte tem um composto (levonorgestrel) que impede a nidificação do óvulo fecundado ou embrião, e que produz "um aborto químico precoce".

O aborto, recordam, é "a eliminação deliberada e direta (...) de um ser humano na fase inicial da existência, que vai desde a concepção até o nascimento".

Portanto, precisam os bispos, "o uso de meios de intercepção é uma modalidade de aborto, que na legislação venezuelana é sancionado como delito pelo Código Penal, e é, além disso, gravemente imoral".

O comunicado se refere logo a um comercial de TV, criticado pela jornalista María Denisse Fanianos de Capriles em sua coluna do jornal El Universal, assinalando que "a promoção deste fármaco deixa aberta a idéia de que é lícito ter relações sexuais seguras sem perigo de procriação, ao oferecer a possibilidade de eliminar a vida de um ser humano já concebido".

"Isso é inadmissível do ponto de vista moral e legal, posto que todo ser humano desde o momento que se inicia sua existência com a gravidez da mulher na concepção, possui uma dignidade e o direito a que lhe seja garantida e respeitada sua vida, pelo Estado, pela sociedade, e pela família".

O texto adverte ademais que "a promoção do fármaco anticoncepcional não informa das graves conseqüências e os efeitos éticos, psicológicos e emocionais que sobrevirão às jovens quando tomarem consciência de ter provocado o aborto de seus próprios filhos".

Seguidamente explicam que os jovens e adolescentes necessitam uma reta educação na sexualidade, começando pelos pais e seguindo pelas escolas e o Estado, que deve comprometer-se neste tema e "tomar cartas em tão delicada situação".

Os prelados também questionam as autoridades: "por que se está antepondo o aspecto comercial, através desta publicidade, ao direito à vida do concebido e à saúde das venezuelanas?, Como é possível que se possa obter este fármaco abortivo sem restrição sendo vendido livremente nas farmácias?"

Finalmente os bispos assinalam que "este alerta não é uma questão de religião nem de ideologias, mas é o chamado ao respeito do primeiro e principal de todos os direitos humanos, como é o direito à vida, a qual exige ser respeitada e promovida desde o momento do início de sua existência com a concepção".

Fonte: ACI Digital 

mamabebeEm sua coluna do jornal argentino Crónica, o Bispo de Gualeguaychú (Argentina), Dom Jorge Eduardo Lozano, reproduziu o testemunho de Alejandra Benedetti Rébora, uma mulher que foi adotada e agradece à sua mãe biológica por não tê-la abortado e "dizer sim à vida".

"Mesmo na sua juventude, talvez infestada de medos, de sombras e solidões, escolheu não abortar, escolheu dizer sim à vida. Deu-me a possibilidade de viver, de escrever minha própria história na qual não posso deixar de mencionar a Deus, Esse que me amou sempre e que ao longo de minha vida foi dizendo-me isto de mil maneiras", assinala o testemunho de Benedetti.

Além de destacar o dom da vida, também agradeceu a seu pai biológico, "embora nunca soube dele, também foi instrumento para que hoje eu pudesse escrever isto", porém expressa sua gratidão, sobre tudo, aos seus pais adotivos, porque "estavam pensados para mim".

"Existem seres especiais. Quando olho para eles, penso -hoje papai me acompanha do céu- não deixo de me admirar uma e mil vezes e confirmar: eles sim amam a vida!" Do mesmo modo, considerou que "os filhos adotivos e os pais adotivos deveriam falar mais, pronunciar mais o que vivemos. Esses pais que aprenderam a amar a vida, vida que lhes é confiada em suas mãos para fazer crescer como filhos próprios, porque assim nos sentimos, porque o somos. Às vezes até dizem que nós nos parecemos".

"Sei que meus pais adotivos -meus pais- são essa família que me ensinou o que hoje sou, que me ensinou a amar e respeitar a vida, a defendê-la e vivê-la do melhor modo: amando".

"Vida que não é só minha –acrescentou- porque é também deles e de tantos que estão no meu coração, escrita por Deus mesmo, de quem sem me cansar direi que escreve e tem escrito minha própria história de salvação".

Finalmente, Dom Lozano concluiu sua coluna dizendo: "Ao ler a história de Alejandra, surge-me no coração o desejo urgente de dar graças a Deus. E coincido com ela em que se fala pouco em casa, na escola, no trabalho e nos meios de comunicação sobre ser filho adotivo ou pais adotivos".

"Proponho que conversem com alguns amigos ou vizinhos sobre a adoção. Gesto que plenifica o amor, o reparte e o irradia", concluiu o prelado.

Fonte: ACI Digital

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