Por padre John Flynn, L.C.


Os defensores do direito ao aborto costumam criticar os que apoiam a vida por supostamente tentar impor suas crenças religiosas aos demais. Ainda que a religião proporcione ao debates sólidos argumentos, estes não são apenas religiosos, como destaca um livro de recente publicação.

Christopher Kaczor, em ‘The Ethics of Abortion: Women's Rights, Human Life and the Question of Justice’ (A Ética do Aborto: Direitos das Mulheres, Vida Humana e a Questão da Justiça) (Editora Routledge), toma uma postura filosófica perante o aborto e explica por que não é justificável.

Um dos pontos chave que Kaczor enfrenta é: quando se começa a ser pessoa. Alguns defensores do aborto sustentam que se pode distinguir os humanos das pessoas. Um exemplo dado é o de Mary Anne Warren, que oferece critérios para se levar em conta antes de dizer de alguém que ele é uma pessoa.

Ela propõe que as pessoas têm consciência dos objetos e dos acontecimentos e a capacidade de sentir dor. Têm também a força da razão e a capacidade para atividade auto-motivada, junto à capacidade de comunicação.

Como resposta a tais argumentos, Kaczor assinala que, usando tais critérios, seria difícil sustentar razões contra o infaticídio, posto que um bebê recém-nascido não cumpre tais critérios.

Por outro lado, não deixamos de ser pessoas quando estamos dormindo ou sedados em uma operação cirúrgica, ainda que nesses momentos não sejamos conscientes nem estejamos em movimento. De igual forma, quem sofre de demência ou os deficientes não satisfazem os critérios de Warren para ser pessoas.

Uma questão de lugar

Outro posicionamento para justificar o aborto é o que se baseia na localização, quer dizer, se se está fora ou dentro do útero. Kaczor afirma que a pessoa vai muito além da simples localização. Se admitimos este argumento, segue-se que, quando há uma fecundação artificial fora do útero, o novo ser teria o status de pessoa, mas logo o perderia quando fosse implantado, voltando a ganhá-lo quando saísse do útero.

Há também casos de cirurgia fetal aberta, procedimento em que o feto humano é extraído do útero. Se determinarmos o ser pessoa por uma existência fora do útero, nos veríamos na inverossímil situação de que em tais casos o feto é uma ‘não-pessoa’, que depois passa a ser ‘pessoa’, para depois voltar a ser ‘não pessoa’, já que retorna ao útero, para depois tornar-se ‘pessoa’, quando nascer.

Excluindo portanto a localização como critério para ser considerado pessoa, Kaczor discute a questão de se a condição de pessoa se estabelece em algum ponto entre a concepção e o nascimento. Ele observa que a viabilidade, quer dizer, se o feto no útero é potencialmente capaz de viver fora do ventre materno, era citada pelo Supremo Tribunal dos EUA no processo ‘Roe v. Wade’ como um modo de determinar se os fetos humanos merecem alguma proteção legal.

Contudo, segundo Kaczor, esta postura tem seus problemas. Por exemplo, os gêmeos unidos dependem em ocasiões um do outro para viver e, ainda assim, ambos são considerados pessoas.

A viabilidade também estabelece um problema, porque nos países ricos, com avançados cuidados médicos, os fetos se tornam viáveis antes que nos países pobres. E os fetos femininos são viáveis antes que os masculinos. As diferenças de sexo e de riqueza deveriam influir em quem é pessoa ou não?

Outra ideia é considerar que a capacidade de sofrer dor ou desfrutar do prazer é o que poderia marcar o começo do direito à vida, continua Kaczor. Isso tampouco é suficiente, pois exclui os que estão sob anestesia ou em coma. Ademais, alguns animais têm esta capacidade.

Ética ‘gradual’

A resposta pró-abortista às críticas anteriores adota a forma do ponto de vista ‘gradual’. Kaczor explica que isso consiste em sustentar que o direito à vida aumenta em força de modo gradual conforme se desenvolve a gravidez, e quanto mais similar um feto é de uma pessoa como nós, maior proteção deveria ter.

No entanto, Kaczor observa que há uma diferença entre o direito à vida e o restante dos direitos. Há restrições de idade para votar, dirigir ou ser eleito para um cargo público. Isso acontece porque o direito em questão exige uma capacidade para assumir as responsabilidades implicadas.

Pelo contrário, o direito à vida não contém implicitamente nenhuma responsabilidade e, por isso mesmo, pode ser desfrutado sem ter em conta a idade ou as capacidades mentais.

Outro problema da postura ‘gradual’ é que o desenvolvimento humano não termina com o nascimento. Se o status moral se vincula ao desenvolvimento psicológico, matar alguém de 14 anos iria requerer uma justificativa maior que matar um de 6.

Kaczor afirma que o erro desses argumentos nos leva à conclusão de que, se não há diferenças eticamente relevantes entre os seres humanos em suas diversas etapas de desenvolvimento que faça com que alguém não seja uma ‘pessoa’, a dignidade e o valor de uma pessoa não começa depois de seu nascimento, nem em momento algum de sua gestação. Todo ser humano é também uma pessoa humana.

A história nos apresenta muitos exemplos da necessidade de respeitar todo ser humano como pessoa portadora de dignidade. Kaczor argumenta que em teria ninguém atualmente, ao menos no Ocidente, defenderia a escravidão, a misoginia ou o antissemitismo.

A pessoa começa com a concepção?

Segundo Kaczor, essa questão não é a princípio moral, mas científica. Ele cita textos científicos e médicos que afirmam que com a concepção há o início de nova vida humana e uma mudança fundamental com a criação de um ser com 46 cromossomos.

Após a fecundação não há presença de nenhum agente exterior que mude o organismo recém-concebido em algo que seja diferente. Pelo contrário, o embrião humano se auto-desenvolve para futuras etapas.

“Fazendo uma analogia, o embrião humano não é um mero modelo detalhado da casa que se construirá, mas uma casa minúscula que se faz cada vez maior e mais complexa, através de seu auto-desenvolvimento ativo para a maturidade”, esclarece o autor.

Após isso, os últimos capítulos do livro analisam alguns argumentos utilizados pelos defensores do aborto. Examina-os um por um, mostrando suas debilidades.

Por exemplo, tem-se sustentado que, posto que nas primeiras etapas há a possibilidade de que haja uma divisão em dois irmãos, o embrião não é um ser humano individual. Kaczor rebate isso dizendo que, ainda que se possa dividir em dois seres, isso não significa que não seja um ser individual.

Ele comenta que a maioria das plantas pode dar lugar a mais plantas individuais, mas isso não significa que uma planta não possa ser uma planta individual e diferente.

O autor analisa também alguns casos difíceis como as gravidezes resultado de violação ou incesto. A personalidade do feto, insiste Kaczor, não depende da forma como foi concebido. “És o que és, sem importar as circunstâncias de tua concepção e nascimento”, afirma.

O livro de Kaczor, como uma argumentação sólida, contém muitos raciocínios cuidadosamente elaborados, o que o torna uma valiosa fonte de inspiração para os que lutam por defender a vida humana.

Fonte: http://www.zenit.org/article-27645?l=portuguese

SÃO PAULO, 01 Abr. 11

Membros da Campanha São Paulo pela vida estão convocando os eleitores do Estado de São Paulo para uma campanha de abaixo assinado para entrar na Assembléia Legislativa do Estado com uma Emenda Constitucional de iniciativa popular para defender a vida desde a fecundação até a morte natural.

“Pela constituição do nosso Estado, se nós conseguirmos 1% do eleitorado paulista, ou seja, 300 mil assinaturas, podemos entrar com uma emenda de iniciativa popular” para “que seja acrescentado em nossa constituição estadual que a vida começa na fecundação”, afirmam os membros da iniciativa.

“Se a vida começa no momento da fecundação, todo bebê passa a ter o direito à vida desde o momento em que ele é fecundado”, recordaram também os líderes da iniciativa.

“Se você cruzar os braços, estará permitindo que milhares de crianças sejam abortadas ( assassinadas )  no Brasil”, advertem os organizadores.

O texto do pedido da emenda disse:

“Nós, cidadãos eleitores paulistas, apresentamos à Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, a seguinte proposta de emenda constitucional, que acrescenta os artigos 217-A,  218-A e altera o art.  277,  com o acréscimo das expressões “ao nascituro” e “desde a fecundação até a morte natural”.

Para mais informação e assinar o abaixo assinado, visite:
http://www.saopaulopelavida.com.br/index.php

Fonte: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=21501

catalamessaO Papa Bento XVI e a Cúria Romana participaram nesta sexta-feira, 1º, da segunda meditação ministrada pelo pregador da Casa Pontifícia, freiRaniero Cantalamessa, OFM Cap, no itinerário de preparação quaresmal. O tema deste dia foi "Deus é amor", que, em semelhança ao primeiro,também inspira-se na primeira encíclica de Bento XVI, a Deus Caritas Est.

"O primeiro e fundamental anúncio que a Igreja tem a missão de levar ao mundo, e que o mundo espera da Igreja, é o amor de Deus", salientou o pregador. No entanto, é preciso que os evangelizadores estejam imersos nesse amor para poderem transmitir essa certeza com credibilidade.

No entanto, o que é esse amor? É um sentimento, uma inclinação, uma bondosa disposição de Deus a nosso respeito? "É muito mais; é algo real. É, ao pé da letra, o amorde Deus, o amor que circula na Trindade entre Pai e Filho e que, na encarnação, assumiu uma forma humana e agora nos é participado sob a forma de 'inabitação'. 'O meu Pai o amará e a ele nós viremos e nele faremos morada' (Jo 14,23). Tornamo-nos 'partícipes da natureza divina' (2 Pd 1,4), ou partícipes do amor divino", diz Raniero.

E o que fazer ao saber que Deus tanto nos ama? O primeiro a se fazer não é "reamar" a Deus ou amar-nos como Deus nos amou. "Primeiro temos outra coisa a fazer. Crer no amor de Deus! É a fé. Mas aqui se trata de uma fé especial: a fé-estupor, a fé incrédula (um paradoxo, eu sei, mas verdadeiro!), a fé que não sabe entender daquilo em que crê, mesmo crendo. Como é possível que Deus, sumamente feliz na sua quieta eternidade, tenha tido o desejo não só de nos criar, mas até de vir em pessoa sofrer em meio a nós? Como é que isto é possível? Pronto: esta é a fé-estupor, a fé que nos faz felizes", salienta Cantalamessa.

Segundo ele, os homens precisam saber que Deus os ama e ninguém melhor que os discípulos de Cristo para lhes dar essa boa notícia. No entanto, é preciso que os discípulos olhem para a própria vida, "do jeito que se apresenta, e tragam à tona os medos que se aninham nela, as tristezas, ameaças, complexos, aquele defeito físico ou moral, aquela lembrança doída que nos humilha, e escancarar tudo à luz do pensamento de que Deus me ama", ensina.

"Tudo pode ser questionado, todas as certezas podem nos faltar, mas nunca esta: Deus nos ama e é mais forte do que tudo", adverte.

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ROMA, 30 Mar. 11 / 03:15 pm (ACI) 

A capital italiana se prepara para acolher mais de 300 mil pessoas que chegarão de todo o mundo para assistir à beatificação do Servo de Deus João Paulo II no próximo 1º de maio, Festa da Divina Misericórdia, que ele mesmo instituiu.

Em 29 de março, na sede da Opera Romana Pellegrinaggi (ORP) em Roma, ocorreu a conferência de imprensa sobre as medidas técnicas e organizativas para a celebração da beatificação, na que participaram o Administrador Delegado da ORP, Padre Caesar Atuire , e o Vice-presidente da entidade, Dom Liberio Andreatta.

Conforme explicou o Padre Atuire, a maioria de peregrinos provém da Itália, Polônia, Espanha, Estados Unidos e América Latina.

O Pe. Atuire explicou que em Roma estarão preparados para acolher mais peregrinos, "nossa missão é que todo aquele que vá viver esta beatificação encontre uma cidade aberta em agradecimento a João Paulo II por tudo o que fez por Roma, pela Itália e por este mundo".

Fonte: http://acidigital.com/noticia.php?id=21477 

REDAÇÃO CENTRAL ACI, 28 Mar. 11

O Pe. Juan Carlos Mari pediu ao presidente do Equador, Rafael Correa, dar marcha atrás à "campanha de planejamento familiar" que repartirá gratuitamente preservativos e pílulas anticoncepcionais, porque levará o país à anarquia e à pobreza moral, "que é a pior das enfermidades sociais".

Em uma carta aberta que chegou à nossa agência em espanhol, a ACI Prensa em 25 de março, o sacerdote pediu investir os oito milhões de dólares "em educação em valores, em uma correta valoração da sexualidade, na educação e na valoração necessária da continência e castidade entre os jovens; na promoção do respeito das próprias pessoas e de outros", porque são meios mais eficazes para prevenir a gravidez adolescente.

O Pe. Mari assinalou que os países do primeiro mundo que aplicaram os métodos anticoncepcionais, deram-se conta que essas campanhas só levam a fracasso, e que é o mesmo caminho que seguirá o Equador se forem impostas estas políticas.

"Se forem tiradas as medidas que no fundo servem de restrição para que cada quem não faça o que lhe dê a vontade, o único que criará é uma sociedade sem escrúpulos, sem consciência, que já não distingue entre o bem ou o mal; ou pior ainda, que chame o mal de bem e o bem de mal; será uma sociedade que navega entre a perversão e a animalidade dos instintos mais baixos", advertiu.

Assinalou que além se "abrirá a porta ao monstro diabólico do aborto legal, que será o seguinte passo necessário, embora não o queira reconhecer. "Uma vez que aconteça isso, será o início do fim de nossa sociedade equatoriana como a conhecemos. Pois um governo e uma sociedade que 'legaliza' a matança de inocentes, está profundamente corrompido, e se dirige para sua destruição".

O sacerdote afirmou que se orgulha de sua identidade católica e "daria minha vida com gosto por Cristo, meu Senhor e pela Santa Igreja Católica", e por isso alta sua voz "ante estes funestos atos que destruirão para sempre vidas humanas".

O Pe. Mari disse a Correa que respeita seu trabalho social, mas expressou seu desejo de que quando seu mandato chegue a seu fim, "não se sinta culpado de ter aberto as portas de par em par à perversão da juventude. Porque a essas alturas lastimosamente não será possível remediar".

"Eu investirei meu tempo na educação dos adolescentes e os jovens orientando-os devidamente ao verdadeiro amor, cuidando o futuro de meu país, em uma palavra 'vencendo o mal com o bem' como diz São Paulo. Que Deus em seu infinito amor, assim me permita isso", finalizou.

Fonte: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=21461

MEXICO D.F., 28 Mar. 11

abortomexicoA organização anti-vida Population Council considerou "extraordinários" os resultados da legalização do aborto na capital mexicana - Cidade do México, onde em menos de quatro anos foram praticados 55 mil abortos antes das 12 semanas de gestação.

Em declarações publicadas pelo diário Milenio, a representante do Population Council, Sandra García, também aplaudiu os serviços de saúde da Cidade do México porque em uma avaliação realizada por "várias organizações" alcançaram uma qualificação de 8.8 pontos.

Entretanto, em declarações à ACI Prensa Leticia Gonzales Luna, presidenta de Voz Pública, denunciou que "não há nenhum acompanhado sobre como estão funcionando os abortuarios na Cidade do México. O único que sabemos é que se legalizou um negócio multimilionário que permite a impunidade".

"Que seja um êxito que tenham morrido mais de 50 mil crianças não significa um êxito para a mulher", esclareceu e recordou que os que fizeram "os estudos para legalizar o aborto há quatro anos foram as organizações que vendem os instrumentos para que se façam os abortos".

"A pesquisa que apresentou Sandra García é a de uma agência que é a principal abortista no mundo, e não vão trazer à luz algo que vá contra algo que eles promoveram", explicou.

Gonzales acrescentou que "não foi dado o menor seguimento" às mulheres que abortam no México. "Aplica-se o aborto e não se sabe o que acontece com elas depois de que saem da clínica", advertiu à ACI Prensa.

"É triste que se aplauda o fato que morram tanto milhares de crianças. É uma vergonha que a Cidade do México esteja se convertendo em uma cidade turística para abortar que é o que está acontecendo e além disso esteja proliferando que haja o descaramento de que se faça publicidade daquilo que até hoje por hoje é um delito", acrescentou.

“Gonzales recordou que ‘uma mulher que abortou é uma vítima que costuma voltar para o aborto e que vai entrando nesse círculo no qual a dor que sente busca apagá-la justificando o que faz e promovendo que outros façam o mesmo que eles fizeram”.

Fonte: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=21456

MADRI, 26 Mar. 11

manifetacaoespanhaMilhões de espanhóis se mobilizam este fim de semana em mais de 70 cidades, convocados por 48 organizações cívicas, para gritar "Sim à vida" e não ao aborto, no marco do Dia Internacional da Vida que em Madrid congregou uma multitudinária manifestação.

A plataforma cidadã HazteOir (HO) assinala que "são famílias inteiras, desde avós até os recém-nascidos, para simbolizar esse clamor cívico que dirigem a seus representantes políticos, exigindo um firme compromisso com a defesa do primeiro direito humano, a vida, desde seu início na gestação até a morte natural, ao que se enfrenta abertamente o aborto e a eutanásia que tratam de impor-se a nossa sociedade".

A manifestação de Madri começou ao meio dia (hora local), quando o presidente do HO, Ignacio Arsuaga, destacou a exemplar resposta dos jovens ante as ameaças do aborto e da eutanásia: "é maravilhoso constatar como nossos jovens tomam consciência e se comprometem com a vida", ressaltou.

Em um ambiente de festa com milhares de balões brancos e azuis, bandeirinhas, cantos e lemas a favor da vida, a multidão escutou também as palavras de Gádor Joya, porta-voz da plataforma Direito a Viver (DAV), quem assinalou que esta manifestação procura "demonstrar a unidade cívica em defesa desta causa justa, a da dignidade humana; as leis podem ser aprovadas, mas as leis injustas são derrogadas".

"Temos a perseverança, a imaginação e a alegria necessárias para atrair cada vez mais concidadãos. Os políticos devem escolher. Ou estão com a sociedade ou estão contra ela. Ou com a vida ou contra ela".

Em um cenário de mais de 100 metros quadrados, Joya agradeceu a "todas as pessoas que hoje estão celebrando o Dia Internacional da Vida em 80 cidades da Espanha, do resto da Europa e da Ibero América, obrigado por seu exemplo. Hoje as crianças por nascer, os doentes, os anciãos e os que são distintos estão mais segura graças a todos vocês. Hoje a vida é um pouco melhor e mais civilizada graças a todos vocês".

Em representação dos organizadores, o cineasta Miguel Angel Tobías, leu o Manifesto pela Vida no qual exorta a sociedade a que "se avive a consciência do valor de toda vida humana e se exija seu respeito e amparo legal, da concepção até a morte natural", proclamando e festejando "o dom da vida, como um direito natural, primitivo e inegociável de todo ser humano".

A mensagem está dirigida às distintas forças políticas e seus programas eleitorais e aos meios de comunicação "para que difundam uma imagem positiva da vida, da maternidade e da gravidez", ao Governo, aos profissionais da saúde "para que se solidarizem e exijam que se respeite seu direito à objeção de consciência".

O manifesto conclui com um compromisso dos manifestantes para "trabalhar ativamente pela defesa da vida e da família, seja de forma individual ou unindo nossas vozes às organizações que lutam por estes ideais".

Fonte: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=21451

Convidam a nadar contra a corrente para seguir Cristo

OTTAWA, quinta-feira, 24 de março de 2011 (ZENIT.org) - Os bispos canadenses desafiaram os jovens a viver a sua sexualidade com alegria, na verdade, como Deus quer, através do exercício da castidade.

A Comissão Episcopal para a Doutrina, da Conferência dos Bispos Católicos do Canadá, publicou uma carta pastoral dirigida aos jovens sobre a questão da castidade, na qual os bispos reconhecem que, "com tantas vozes e opiniões sobre o sexo, com frequência é difícil saber como usar este presente tão belo".

"Desde o início da criação, Deus nos deu uma linguagem para falar. Além do dom da palavra, deu-nos nosso corpo", que "se expressa através de gestos que são, em si, uma linguagem. Da mesma forma que as nossas palavras revelam quem somos, assim também acontece com a nossa linguagem corporal".

"O Senhor quer que falemos esta ‘linguagem sexual' na verdade, porque esta é a maneira de viver com alegria a nossa sexualidade", observam os bispos.

"Este viver na verdade a linguagem sexual dos nossos corpos é o que a Igreja chama de ‘castidade'", acrescentam.

O verdadeiro amor

"A castidade expressa o respeito pelas pessoas e por sua capacidade de doar-se - diz a carta. Ela nos assegura que somos amados pelo que somos e que estamos amando as pessoas pelo que elas são, e não apenas pelo prazer que podem nos oferecer."

Para os bispos, "os preconceitos atuais com relação à castidade são particularmente preocupantes, pela maneira de ver a sexualidade: o fato de ‘relacionar-se' uns com os outros por prazer".

"Esta não é apenas uma ofensa contra a dignidade da pessoa que é usada, mas também leva quem ‘usa' a práticas que ocasionam danos físicos, emocionais e psicológicos."

Os bispos canadenses reconhecem que "os esforços por controlar os impulsos sexuais podem ser difíceis, até dolorosos".

"Seu controle, no entanto, leva os homens e mulheres à maturidade sexual e dá paz de espírito - afirmam.
Viver castamente hoje significa nadar contra a corrente! Somos chamados a seguir Jesus, a nadar contra a corrente."

"Se queremos encontrar serenidade e alegria, devemos viver de acordo com a vontade de Deus - destacam os bispos. Ele criou à sua imagem e, se vivermos de acordo com seus mandamentos, seremos felizes."

"A castidade é um desafio, mas não é impossível", declaram.

Verdadeiros amigos

Em sua carta, os bispos explicam que "podemos nos cercar de amigos que queiram viver, também eles, de forma casta: pessoas que nos sustentarão em nosso caminho".

"Podemos escolher sabiamente nossas formas de entretenimento, procurando o que eleva o espírito humano e expressar a beleza, a verdade e a bondade."

"E o mais importante: podemos viver a nossa união com Cristo recebendo os sacramentos regularmente, sobretudo o da Reconciliação."

"A prática da confissão dos pecados de impureza, de falar sobre nossas tentações com um guia espiritual, pode ajudar a purificar a nossa mente e o nosso coração", sublinham os bispos.

"Quanto mais aceitarmos a castidade e fizermos dela nosso estilo de vida, mais as pessoas que nos rodeiam perceberão o Espírito Santo que habita em nós."

Fonte: http://www.zenit.org/article-27574?l=portuguese

O caso de Eluana Englaro reacendeu, nos últimos dias, o tema da eutánasia na imprensa mundial. A italiana, de 38 anos, permaneceu em coma por 17 e morreu, no dia 9 de fevereiro de 2009, após a suspensão pela equipe médica de sua alimentação e hidratação artificiais.
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Em entrevista ao noticias.cancaonova.com, o professor de Bioética da Faculdade Dehoniana de Taubaté, Padre Mário Marcelo explica o que significam os termos eutanásia, ortotanásia e distanásia e declara que a dor, num momento de enfermidade, pode adquirir um sentido maior, quando se participa do sofrimento de Cristo.




noticias.cancaonova.comQual a diferença entre eutanásia, ortotanásia e distanásia. Qual dessas práticas a Igreja é a favor e porquê?

Pe. Mário Marcelo - São três temas relacionados ao fim da vida. O termo eutanásia, etimologicamente falando, significa morte sem dor ou morte suave. Ocorre quando há uma ação direta de uma pessoa para antecipar o momento da morte, sendo aplicado algum método ou se tirando outro a fim de antecipar a morte. O termo orto, de ortotanásia, significa “correto”, ou seja, é a morte certa, aquela que deve acontecer naturalmente. E distanásia significa o prolongamento do momento da morte. É quando se utiliza aparelhagens, prolongando a vida do paciente até o momento da morte. A melhor forma é a ortotanásia, a morte correta e natural.

Quanto à distanásia, não há nenhum problema, objetivamente falando, de se prolongar o momento da morte. A pessoa pode até ser mantida nos aparelhos por um período e se você for desligar os aparelhos, desde que não seja uma ação direta para provocar a morte da pessoa, também não há nenhum problema ético ou moral nisto. É um prolongamento do momento da morte, ou seja, a morte é iminente, vai acontecer. E o que acontece? A pessoa é ligada aos aparelhos, sendo prolongado o momento da morte. Você não está prolongando a vida, mas o momento da morte. Então, ao se desligar o aparelho, a eutanásia não está sendo provocada, porque a morte iria acontecer do mesmo jeito, mas não aconteceu ao se manter a pessoa na aparelhagem.

O problema moral está na eutanásia porque é também chamada de homicídio assistido, ou seja, há uma ação direta do paciente ou de outra pessoa para antecipar o momento da morte. A passagem da distanásia para eutanásia, às vezes, é muito confusa, mas é uma questão da consciência do médico. A distanásia é quando a morte é iminente, porém você sustenta a pessoa por aparelhagem. Já no caso da eutanásia, a morte não era iminente e o paciente pode viver por muitos anos, e uma ação direta é aplicada que antecipa o momento da morte. Na distanásia, você permite a pessoa morrer quando se desliga a aparelhagem, ao passo que na eutanásia o momento da morte é antecipado.

noticias.cancaonova.com –  Uma orientação para as famílias cristãs seria a de procurar médicos, nos quais se possam ter uma maior confiança em sua consciência?

Pe. Mário Marcelo - Muito depende da consciência do médico. Há um momento quando ele procura a família e avisa que a morte é iminente, vai acontecer, e que vão desligar a aparelhagem para não provocar mais sofrimento. Não há problema, tanto em manter o paciente ligado ao aparelho, como desligá-lo, porque você não está antecipando o momento da morte, mas permitindo que ela morra.

noticias.cancaonova.com –  Muitas vezes, há o pedido do próprio paciente para que seja feita a eutanásia. Como orientar as pessoas que cuidam desses doentes? Como devem agir?

Pe. Mário Marcelo - É um grande desafio. Mas aquelas pessoas que assistem os enfermos não podem falar que é um pecado, mas ter atitudes de solidariedade e de apoio naquele momento de dor. Porque muitas pessoas pedem a morte por estarem se sentindo abandonadas. Ela já está com dor e sofrimento e ainda se sente abandonada e inútil, então, ela pede a morte. Assim, é preciso ficar ao lado, mostrar que a pessoa é importante, mesmo neste momento de dor, nesta condição de sofrimento, e dizer que ela faz parte da família e é amada. Assim, é necessário estar junto, mostrar solidariedade, força e comunhão com essas pessoas. É a melhor forma.

noticias.cancaonova.com –  A Declaração sobre eutanásia da Sagrada Congregação para Doutrina da Fé, afirma que a dor, especialmente nos últimos momentos da vida, assume um significado particular no plano salvífico de Deus? Como isso acontece, como preparar o doente pra viver esse momento?

Pe. Mário Marcelo - Temos que ter clara uma coisa: não é uma apologia à dor e ao sofrimento. A dor e o sofrimento em si mesmos não têm sentido. Jesus quer que todos tenham vida e a tenham em abundância, ou seja, você não pode buscar a dor pela dor. O que dá sentido é a motivação e intenção colocadas nesses momentos. É um sentido de comunhão com a própria dor de Cristo. "Eu estou sofrendo essa dor, na verdade eu não queria, tenho que buscar tratamento e ajuda, mas como no momento não há condições, eu vou me solidarizar com o sofrimento do Cristo". Então, eu participo da dor e do sofrimento de Nosso Senhor Jesus Cristo. Este é o verdadeiro sentido.
 
Fonte: http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=272346 

MADRI, 04 de novembro de 2010 (ACI) .- O diretor do Escritório de Informação da Conferência Episcopal Espanhola, Isidro Catela Marcos, explicou que o aborto propiciou a “eliminação” de crianças com síndrome de Down na Espanha.fotobebedown

O porta-voz deu estas declarações há poucos dias da visita do Papa Bento XVI a Santiago de Compostela e Barcelona, onde este domingo abençoará a primeira pedra de uma nova residência para atender crianças com síndrome de Down e outras deficiências mentais em Barcelona.

“Sabemos bem que, na atualidade, o número destas pessoas diminuiu notavelmente porque boa parte  são eliminadas antes de nascer”, afirmou Catela em roda de imprensa e recordou que o Papa “une sua mão à defesa da vida, de toda a vida, a vida de todos, independentemente de que se tenha menor ou maior capacidade intelectual”.

A nova residência será construída pela Obra Benéfico-Social do Menino Deus, do Arcebispado de Barcelona.

Fonte: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=20491

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