Brasília, 05 out - Está em andamento no Brasil a Semana Nacional da Vida 2010, que se estende até o próximo dia 7.

semananaciovida2010_2Instituída em 2005, durante a 43ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a semana propõem às dioceses desenvolver atividades que visem a luta em favor da vida, em suas várias dimensões e formas. Este ano, o tema do evento é "Vida, Ecologia Humana e Meio Ambiente".

"A declaração sobre as exigências éticas em defesa da vida, fruto da Assembleia Geral da CNBB, chama toda a Igreja a refletir, em profundidade, através de celebrações, cursos, encontros e seminários, sobre o valor da vida em todas as suas dimensões" - disse o arcebispo de Londrina (PR), Dom Orlando Brandes, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB.

Segundo a Comissão Nacional da Pastoral Familiar, responsável pela Semana Nacional da Vida, o tema foi escolhido a partir das reflexões da Encíclica Centesimus Annus, escrita por João Paulo II. Nesse documento é citada a importância da ecologia humana. O Papa Bento XVI também refletiu sobre esse assunto na mensagem para o dia Mundial da Paz, em 2007. "A destruição do meio ambiente, o uso impróprio ou egoísta do mesmo e a apropriação violenta dos recursos da terra, são fruto de um conceito desumano de desenvolvimento", escreveu o Papa.

Após a Semana Nacional da Vida será celebrado no próximo dia 8, o Dia do Nascituro.
O presidente do Regional Sul 1 da CNBB (São Paulo), Dom Nelson Westrupp, Bispo de Santo André (SP), fez um convite aos fiéis para a celebração da Semana Nacional da Vida e do Dia do Nascituro.

"Cada comunidade, pastoral, movimento, associação, organismo, enfim, todos são convidados a entrar no movimento em defesa da vida, participando de debates e reflexões, pondo a própria criatividade a serviço da vida", declarou Dom Nelson. (MJ/CNBB)

Fonte: Rádio Vaticana

Assembleia da UMOFC em seu centenário

 

ROMA, segunda-feira, 4 de outubro de 2010 (ZENIT.org) - A assembleia que coincide com o centenário da União Mundial de Organizações Femininas Católicas (UMOFC) será realizada de 5 a 11 de outubro, no Instituto Pontifício Notre Dame, de Jerusalém, com o tema "Vós sereis minhas testemunhas" (Atos 1, 8).

O objetivo da UMOFC é promover a presença, participação e corresponsabilidade das mulheres católicas na Igreja e na sociedade, para facilitar o cumprimento de sua missão de fé, para trabalhar pelo desenvolvimento humano e pela paz no mundo.

Esta união mundial está integrada por quase 100 organizações femininas católicas, que representam mais de 5 milhões de mulheres que trabalham em mais de 60 países e que foram reconhecidas por suas conferências episcopais.

O Conselho Pontifício para os Leigos erigiu a UMOFC como associação pública internacional de fiéis.

No momento em que a UMOFC celebra 100 anos de serviço a favor das mulheres, da Igreja e da sociedade, a organização considera apropriado, afirma um comunicado, "ir às raízes da nossa fé, ao lugar no qual Jesus andou, para encontrá-lo de maneira especial".

Através do programa litúrgico e espiritual previsto e da escuta da Sagrada Escritura, proclamada nos lugares santos, as organizadoras esperam que as participantes cresçam em sua relação com Jesus Cristo e se sintam inspiradas pelo modelo de Nossa Senhora.

A Missa de abertura será celebrada por sua beatitude Fouad Twal, patriarca latino.

Personalidades destacadas abordarão diversos temas nas conferências que compõem o evento, tais como: "Vós sois testemunhas de Amor", "Como ser uma testemunha de Cristo em um mundo globalizado", "A importância da formação para ser uma testemunha eficiente no mundo de hoje", "Maria, testemunha do Amor de Deus ontem e hoje", "Jesus e as mulheres: encontrá-lo, segui-lo, ser suas testemunhas".

Além das conferências, haverá atividades de formação espiritual, mesas redondas e debates.

As participantes assistirão à Missa dominical em diversas paróquias de rito latino e melquita, com o fim de encontrar as "pedras vivas" da Igreja, os cristãos da Terra Santa.

Os delegados das organizações membros adotarão resoluções, elegerão novos líderes e trabalharão para garantir a viabilidade e fidelidade da UMOFC, de maneira que as futuras gerações de mulheres católicas possam crescer no conhecimento e amor da fé com que as atuais foram confirmadas, para que também elas possam ser testemunhas da fé.

Fonte: Zenit

Enviada ao Encontro Internacional de Oração pela Paz

 

CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 4 de outubro de 2010 (ZENIT.org) - As religiões têm um papel decisivo na promoção da paz, pois devem ajudar a sociedade a promover a dignidade inviolável de todo ser humano, afirma a mensagem papal enviada ao Encontro Internacional de Oração pela Paz.

A missiva foi apresentada ontem, domingo, durante a inauguração da cúpula organizada pela Comunidade de Sant'Egidio, em colaboração com o arcebispado de Barcelona, de 3 a 5 de outubro, continuando a convocação que João Paulo II fez em Assis, em 1986, a representantes das religiões.

"Em um tempo difícil de crises e conflitos, intensificados pelo fenômeno cada vez mais extenso da globalização, as religiões estão chamadas a realizar sua especial vocação de serviço à paz e à convivência", afirma o texto, enviado em nome de Bento XVI pelo cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado.

Segundo o texto, "todos os povos, para viverem como uma autêntica comunidade de irmãos e irmãs, precisam inspirar-se e apoiar-se sobre o fundamento comum dos valores espirituais e éticos".

"Reconhecendo em Deus a fonte da existência de cada homem, as religiões ajudam a sociedade inteira a promover a dignidade inviolável de todo ser humano", afirma.

Por este motivo, continua dizendo a nota, "o serviço desinteressado à paz exige de todos os crentes o compromisso iniludível e prioritário da oração", pois, "se a paz é dom de Deus e tem seu manancial n'Ele, só é possível buscá-la e construí-la com uma relação íntima e profunda com Ele".

"Na oração - continua -, é-nos dada também a possibilidade de aprender a linguagem da paz e do respeito, fortalecendo essa semente de paz que o próprio Deus semeou no coração dos homens e que constitui, acima de diferenças de etnia, culturas e religiões, o desejo mais profundo do ser humano."

A missiva conclui assegurando que "o Santo Padre confia ao Altíssimo todos os participantes deste Encontro Internacional de Oração pela Paz, para que esta louvável iniciativa alcance copiosos frutos e atraia sobretudo abundantes bênçãos divinas".

No dia 30 de setembro, Bento XVI recebeu em audiência Andrea Riccardi, fundador da Comunidade de Sant'Egidio, Marco Impagliazzo, presidente da Comunidade, e Dom Vincenzo Paglia, bispo de Terni-Narni-Amelia, assistente eclesiástico da Comunidade, para conhecer os detalhes particulares e pessoais sobre este evento.

O Encontro deste ano tem como título "Conviver em um tempo de crise. Família de Deus, família dos povos".

Segundo confirmou a Comunidade de Sant'Egidio a ZENIT, durante a audiência, os participantes também abordaram o tema da pobreza na Europa e no mundo.

"Foram analisadas profundamente as principais questões sociais que surgiram a partir da crise econômico-financeira destes anos e sobre a pobreza em aumento na Europa", afirma a Comunidade.

Outro dos temas tratados foi o da situação da África e os principais programas de solidariedade da Comunidade no continente africano.

Em particular, ilustrou-se ao Papa o avanço do programa Dream, que atende 90 mil portadores de AIDS em 10 países africanos, e o projeto BRAVO (Birth Registration for All Versus Oblivion), programa de inscrição no registro civil das crianças africanas.

Um de cada duas crianças que nascem na África não é inscrita no registro civil ao nascer e se converte, assim, em uma criança invisível, que não tem nenhum direito nem proteção.

Ao longo deste ano, a Comunidade conseguiu inscrever no registro civil mais de 3 milhões de pessoas em Burkina Fasso.

(Por Jesús Colina)

Fonte: Zenit

A falta de políticas familiares não explica o “inverno demográfico”

 

ZAGREB, segunda-feira, 4 de outubro de 2010 (ZENIT.org) - O problema do inverno demográfico na Europa não se deve apenas à falta de políticas familiares, ainda que isso também influencie, mas a uma pressão cultural, segundo os bispos da Europa.

Assim afirmam na mensagem final da 40° Assembleia Geral do Conselho de Conferências Episcopais da Europa (CCEE), que aconteceu neste fim de semana Zagreb (Croácia).

Os bispos europeus constatam que existe um claro decréscimo demográfico e afirmam que sua verdadeira causa não é "o tipo de política familiar que os diversos países estabelecem", ainda que "este tenha certamente uma influência".

"Isso não parece ser suficiente para explicar a grave diminuição de natalidade que foi qualificada como ‘inverno demográfico' - afirmam -, mas o clima cultural difundido, que incide muito nos comportamentos pessoais e sociais."

Por exemplo, destacam que é "seriamente preocupante" o "debate destes dias no Conselho da Europa, que quer limitar o direito à objeção de consciência dos médicos para facilitar o acesso ao aborto".

Por isso, recordam que a Igreja "não deixa de afirmar os valores fundamentais da vida, do matrimônio entre um homem e uma mulher, da família, da liberdade religiosa e educativa: valores sobre os quais se implanta e se garante qualquer outro valor no campo social e político".

Diante deste panorama, os bispos pedem aos católicos "uma fé mais consciente e documentada, para poder valorizar com sentido crítico a cultura dominante, que colocou em discussão valores como a vida humana desde seu início até seu fim natural, a pessoa e sua estrutura objetiva, a liberdade como responsabilidade moral, a fidelidade, o amor, a família".

"Tudo isso demonstra que, além da necessidade de ter a fé bem arraigada e viva, é necessário acreditar na capacidade da razão de descobrir a verdade das coisas em si mesmas e na ética."

Por último, destacaram a importância do testemunho dos fiéis: "As muitas famílias que acolhem a presença de Jesus e vivem segundo a verdade da família, não deixam de dar testemunho da beleza e da correspondência do coração humano àquilo que a Igreja proclama, mostrando que é possível viver em família, como Cristo convida".

Política familiar

Também sobre este tema falou o cardeal Peter Erdö, arcebispo de Esztergom-Budapeste e presidente do Conselho de Conferências Episcopais Europeias (CCEE), durante seu discurso de inauguração.

"Uma consequência clara do mal-estar de nossa sociedade" é "o problema demográfico e seu necessário vínculo com a questão da família", no centro da reflexão do CCEE.

"A família e a vida são parte integrante do plano de Deus e são a forma como Deus nos faz previamente gozar da plena comunhão com Ele", afirma o cardeal Erdö.

Destacou também que hoje parece difundir-se uma cultura incapaz de contemplar a "beleza do amor entre um homem e uma mulher, que se unem para a vida toda e fazem de seu amor um dom para acolher e educar novas pessoas"; isso "é e será sempre a mais bela imagem de Deus".

Por isso, afirmou, "falta disponibilidade para um sim à vida. A organização da vida humana moderna torna difícil manter uma família numerosa. As mulheres não são suficientemente valorizadas em sua maternidade. A crise econômica e o desemprego entram em muitos lugares, trazendo angústias e medos".

Esta crise da família "é um aspecto da crise cultural: se vivemos no momento e para o momento, perdemos o vínculo não só intelectual, mas também biológico e psicológico com o futuro, e não nos sentimos unidos e apoiados pelo conjunto da criação".

Por isso, concluiu, a Igreja "convida a desenvolver políticas adequadas às necessidades reais da família e pede que medidas de ajuda concretas sejam realizadas eficientemente na realidade da família".

Fonte: Zenit

Cidade do Vaticano, 04 out - É Robert Edwards, "pai" da fecundação "in vitro", o vencedor do Nobel da Medicina-2010. O biólogo e embriologista inglês, de 85 anos de idade, foi o descobridor dessa técnica – juntamente com o ginecologista Patrick Steptoe – que desde 1978 até hoje, permitiu o nascimento de pelo menos quatro milhões de bebês em todo o mundo.

Uma escolha duramente criticada pelo presidente da Pontifícia Academia para a vida, Mons. Ignazio Carrasco de Paula, a título pessoal.

"A concessão do Nobel de Medicina ao prof. Edwards suscitou muitos consensos e não poucas perplexidades, como era de se prever – afirma Mons. Carrasco de Paula. Pessoalmente – acrescenta – eu teria eleito outros candidatos, como McCullock e Till, descobridores das células-tronco, ou então Yamanaka, o primeiro a criar uma célula "pluripotente induzida" (iPS)."

As células-tronco pluripotentes induzidas, também conhecidas como células iPS ou iPSCs pela sua origem do inglês induced pluripotent stem cells, são um tipo de célula-tronco pluripontente artificialmente derivada de uma célula-tronco não-pluripotente, tipicamente de uma célula somática adulta, pela indução de uma manifestação "forçada" de certos genes (ndr)

"Todavia – diz ainda Mons. Carrasco de Paula – a escolha do prof. Edwards não me parece completamente inoportuna; por um lado, faz parte da lógica que orienta o Comitê que atribui o Nobel; e por outro lado, o cientista britânico não é um personagem que possa ser menosprezado. Ele inaugurou um capítulo novo e importante – sublinha o presidente da Pontifícia Academia para a Vida – no campo da reprodução humana, cujos resultados positivos estão à vista de todos, a começar por Louise Brown, a primeira menina nascida por meio do sistema "Fivet". Louise já está com 30 anos e já é, por sua vez, mãe de um menino, nascido de maneira absolutamente natural."

As perplexidades? "São tantas – diz Mons. Carrasco de Paula: sem Edwards não haveria um mercado de ovócitos; sem Edwards não haveria congeladores repletos de embriões à espera de serem transferidos para um útero ou, mais provavelmente, de serem usados na pesquisa ou de morrerem abandonados e esquecidos por todos."

"Eu diria que Edwards inaugurou uma casa, mas abriu a porta errada, por ter baseado tudo na fecundação "in vitro" e ter permitido, implicitamente, o recurso às doações e compra-vendas que envolvem seres humanos. Assim, ele não modificou minimamente nem o quadro patológico nem o quadro epidemiológico da infertilidade. A solução para esse grave problema chegará por meio de outra estrada menos custosa e já em estágio avançado de construção. É preciso ter paciência e confiança em nossos pesquisadores e em nossos médicos clínicos" – conclui o presidente da Pontifícia Academia para a Vida.

Fonte: Rádio Vaticana

O subsecretário do Pontifício Conselho para a Família, Mons. Carlos Simón Vázquez, advertiu, nesta sexta-feira, que a Europa "está entrando num período de inverno demográfico".

Falando em Zagreb, Croácia, durante um encontro do Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE), o representante da Santa Sé apresentou um quadro preocupante da natalidade na Europa e alertou para o crescente envelhecimento do Velho Continente.

"A família é cada vez menos alargada e cada vez mais nuclear e isolada: o modelo difundido é o de um casal com apenas um filho ou ainda de apenas um progenitor e um filho" – advertiu ele.

Fonte: Rádio Vaticana

Durante a abertura do X Congresso nacional da AFAR

 

ROMA, quarta-feira, 29 de setembro de 2010 (ZENIT.org) - A ciência e a fé podem instaurar uma "relação fecunda e respeitosa", porque ambas podem ser consideradas complementares "para o bem do homem".

Assim disse na segunda-feira passada Dom Zygmunt Zimowski, presidente do Pontifício Conselho para a Saúde, durante a abertura do Congresso nacional da AFAR (Asociazione Fatebenefratelli per la ricerca - Associação de Ordem Hospitalar de São João de Deus para a Pesquisa).

No Congresso, que está sendo realizado na localidade de Bréscia, no norte da Itália, reúnem-se cerca de 300 agentes das estruturas sanitárias associadas à Ordem Hospitalar de São João de Deus provenientes da Itália e diversos países da Europa, com a finalidade de refletir sobre o tema "Ciência e fé, opção de vida".

"Naturalmente - destacou o prelado, segundo indicou a Rádio Vaticano - no transcorrer do tempo as relações entre ciência e fé nem sempre foram muito harmônicas." Apesar disso, estas são "irmãs", porque "têm origem no Pai Celeste, ainda que estejam dotadas, cada uma de sua própria originalidade, de própria missão e método".

Por outro lado, fé e ciência podem ser amigas, porque a primeira "se entende e se vive direcionalmente, não dissolve a sede de conhecimento do mundo, mas aumenta e leva a olhar perenemente as maravilhas que as muitas ciências se comprometem a descobrir no decorrer do tempo".

E contudo, ciência e fé "podem e devem transformar-se em aliadas" porque estão "ao serviço do homem, da verdade, da vida, uma com a outra".

Explica também que ciência e fé devem fazer entender que o êxito profissional não é sinônimo de que a pessoa seja "prisioneira do próprio egoísmo, mas aquela que cultiva o sentido da própria dignidade, da própria transcendência".

A ciência e a fé estão ao serviço da vida porque "estão chamadas a anunciar e a cultivar o Evangelho da vida e proteger a grandeza e a preciosidade da vida humana, rejeitando qualquer ameaça e violência, professando o valor inviolável de cada pessoa, denunciando cada cultura de morte".

Por isso, o prelado insistiu em que a ciência e fé são "aliadas a ajudar" porque a primeira "convida o crente a cultivar a inteligência", enquanto que a segunda convida o cientista "a não se desanimar pelo fracasso, a permanecer sempre na medida do homem, olhar além, para Deus, esperança que não se oculta".

Disse também que tudo isso encontra sua aplicação no cuidado dos doentes, porque ciência e fé "só unidas levantam o homem" e são como "dois binários diversos e inconfundíveis", que levam juntos "para o futuro do bem e da solidariedade".

Fonte: Zenit

Intenções de oração para o mês que vem

 

CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 30 de setembro de 2010 (ZENIT.org) - Bento XVI pediu orações dos cristãos, para o próximo mês de outubro, pelas universidades católicas e pela celebração do Dia Mundial das Missões, que será realizado em 24 de outubro.

Esta é a proposta que faz nas intenções de oração para o mês que vem, contidas na carta pontifícia dirigida ao Apostolado da Oração, iniciativa seguida por cerca de 50 milhões de pessoas nos cinco continentes.

O Bispo de Roma apresenta duas intenções: uma geral e outra missionária.

A intenção geral para outubro é: "Para que as Universidades Católicas se tornem sempre mais lugares onde, graças à luz do Evangelho, seja possível experimentar a harmônica unidade existente entre fé e razão".

Sua intenção missionária é: "Para que a celebração do Dia Mundial das Missões seja ocasião para compreender que a tarefa de anunciar Cristo é um serviço necessário e irrenunciável que a Igreja é chamada a realizar em favor da humanidade".

Fonte: Zenit

Afirma Sophia Kuby, diretora do Observatório Europeu para a Dignidade

 

MADRI, quinta-feira, 30 de setembro de 2010 (ZENIT.org) - A diretora executiva do Observatório Europeu para a Dignidade, Sophia Kuby, advertiu em Madri (Espanha), que o Conselho Europeu poderia aprovar no dia 7 de outubro o "direito" ao aborto.

Kuby fez esta afirmação num café da manhã de trabalho, na quinta-feira passada, sobre a situação do direito e dos chamados "novos direitos" na Europa, convocado por Profissionais pela Ética.

Diante um grande grupo de personalidades da sociedade civil e do mundo da comunicação, Kuby explicou que determinadas minorias estão desenvolvendo na Europa "um verdadeiro processo de reengenharia social que está colocando em jogo a vida, a família e os direitos fundamentais", informa Profissionais pela Ética.

Kuby se referiu a duas iniciativas concretas. Uma delas é o Informe McCafferty, que será submetido a votação na Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa no próximo 7 de outubro. Esse informe, com o pretexto de promover o acesso das mulheres à "saúde reprodutiva", inclui o "direito ao aborto".

O objetivo, segundo Kuby, é impor este suposto direito sobre as objeções de consciência dos médicos e profissionais de saúde, que majoritariamente se negam a praticar abortos. Trata-se de "excluir da prática médica as pessoas de convicções sólidas, sejam quais forem, que se separam da prática e da ideologia dominantes".

Os promotores do Informe McCafferty se fundamentam na seguinte afirmação: "a consciência caprichosa dos médicos não pode prevalecer sobre os direitos reprodutivos das mulheres. Desta forma, são invertidos os termos e se contrapõe a liberdade de consciência a um novo direito".

Kuby advertiu sobre a criação de um registro de objetores, uma verdadeira "lista negra", e um mecanismo efetivo para denunciar os profissionais que se negam a praticar abortos.

A diretora do Observatório Europeu da Dignidade se referiu a outro projeto legislativo que coloca em risco as liberdades fundamentais dos europeus.

Trata-se da Diretiva para a Igualdade de Trato que está sendo tramitada na União Europeia.

Seu objetivo, disse, é introduzir um novo conceito de igualdade com o pretexto de proibir qualquer discriminação (incluindo a orientação sexual), o que afetaria as reações de convivência, as relações trabalhistas e o comportamento público e privado das pessoas.

"Não se descarta - garantiu Kuby - que sejam elaborados registros de médicos, empresários ou profissionais acusados de discriminar. Ao final, com tudo isso, dizem defender a diversidade, quando na realidade perseguem a uniformidade de opinião, pensamento e ação, e a eliminação da discrepância."

"Temos que acordar - concluiu Sophia Kuby - e está em nossas mãos dar a conhecer aos nossos cidadãos. A chave é que o direito europeu acaba refletido nas legislações dos países membros, já que ninguém fica sabendo do que acontece em Bruxelas e Estrasburgo, e as minorias ativas sabem disso."

European Dignity Watch (http://www.europeandignitywatch.org) é uma organização não governamental com sede em Bruxelas. Seu objetivo é defender os três pilares vitais da sociedade (vida, família e liberdades fundamentais) mediante a presença, assessoramento e ação jurídica nas instituições europeias. Para isso, contam com uma rede de especialistas, ONG, líderes de opinião e membros ativos de diferentes países europeus.

Profissionais pela Ética (www.profesionalesetica.org) colabora com esta organização na defesa do direito à objeção de consciência e da liberdade de educação nas instituições europeias.

Fonte: Zenit

Viagem de Bento XVI ao Reino Unido teve grande êxito

 

Por Luis Badilla

ROMA, quinta-feira, 23 de setembro de 2010 (ZENIT.org) – Anna Arco, vaticanista britânica, colaboradora de numerosas publicações especializadas, confessou sofrer de “ppd”, quer dizer, post papal depression.

Talvez, na grande quantidade de artigos escritos para fazer um balanço dos quatro dias de Bento XVI no Reino Unido, não haja expressão melhor para transmitir a ideia do êxito pastoral, eclesial, espiritual e humano da visita do Papa.

Os primeiros a se surpreenderem com o êxito – segundo escreve Fiona Ehlers, no Der Spiegel (online) –, nem sempre tão carinhosos com Bento XVI, foram os cidadãos britânicos. Entre os críticos circula uma só ideia, como disse Damian Thompson, no The Telegraph: "Um verdadeiro triunfo pessoal".

Por quê? As razões são muitas, mas a primeira é uma só: os britânicos viram “as coisas como elas são”, a verdade, e já não o que certo jornalismo muito elegante, culto e assinado transmitiu durante alguns meses, às vezes contra toda evidência e nem sempre respeitando a verdade.

Viram o Papa (centenas de milhares ao vivo e alguns milhões pela televisão). Escutaram-no falar, em diversas circunstâncias, e sobre muitos temas que são importantes para as pessoas simples que têm sede de pensamento e de seriedade.

Depois, há outra razão que não se deve esquecer: a sociedade britânica, como todas as demais sociedades europeias, atravessa um período, já muito longo e devastador, de superficialidade existencial, e sente profundamente, com dor e aflição, a falta de um projeto, de futuro, de utopia, em uma palavra: de humanidade (e de humanismo), dentro da qual cada um é pessoa e não só cidadão, eleitor, usuário ou consumidor.

Bento XVI não foi para conquistar votos, para vender perfumes ou carros de luxo, nem para dizer o contrário do que pensa.

O objetivo, como disse seu porta-voz, padre Federico Lombardi, foi propor “a mensagem da fé como algo positivo”, propor reflexões para poder discernir, para poder compreender a situação em que nos encontramos hoje historicamente como sociedade, como mundo, perante os grandes desafios de hoje e do futuro, a que valores podem nos orientar, aos riscos também de perder a orientação dos valores essenciais”.

Fonte: Zenit

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