A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira, 19, o Projeto Ficha Limpa, que impede a candidatura de pessoas com problemas na justiça. A Comissão também aprovou a urgência da tramitação da proposta. O relator do projeto, senador Demóstenes Torres (DEM-GO) fez apenas uma emenda de redação que não implica a volta do texto à Câmara. A proposta segue para o plenário do Senado, que deve ser votado ainda na noite de hoje, caso a Mesa Diretora acate pedido de realização de uma sessão extraordinária.

Nos unimos em oração aos nossos irmãos da comunidade Jesus Menino.

NOTA DE FALECIMENTO

RAFAEL O NOVO INTERCESSOR DA JESUS MENINO NO CÉU
É com muito pesar e com alegria no Senhor Jesus que nós da Comunidade Jesus Menino, informamos que nosso pequeno Rafael partiu para o paraíso nesta manhã do dia 19 de Maio de 2010 às 10:10hrs no hospital Santa Tereza de Petrópolis/RJ. Rafael se encontrava internado A 1 (UMA) SEMANA no CTI do Hospital Santa Teresa e devido a seu estado frágil não resistiu, vindo a óbito no dia 19/05.
Seu velório acontecerá na Capela Oswaldo Cruz e o sepultamento será no cemitério municipal de Petrópolis às 11:00 hrs.

É mais um tesouro que devolvemos ao Pai


Agradecemos a você amigo irmão que durante todo esse tempo nos ajudou a dar ao Rafael um verdadeiro e divino lar. Que Rafael interceda por cada um de nós e que possamos continuar a dar um colo paterno e materno a muitos outros "RAFAEL"  que estão à nossa espera.

Unido sempre em favor da VIDA
TÔnio e Família Jesus Menino

Fonte: www.camara.gov.br

Parecer do senador Tião Viana à LDO 2011 - em análise no Congresso - prevê recursos para a implementação de uma política nacional de combate ao crack.

O Relatório Mundial sobre Drogas 2010, divulgado nesta semana pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), reitera o crescimento no consumo de drogas e na apreensão de cocaína no Brasil. Estima-se em 900 mil o número de usuários de cocaína no País, e em 650 mil o de usuários de opiáceos. O relatório também mostra a posição estratégica que o Brasil tomou como rota do tráfico internacional de drogas em razão do aumento de apreensões em outros países sulamericanos combinado a mudanças na demanda do mercado.

O quadro não é novo, mas indica, na opinião do coordenador da Frente Parlamentar contra o Crack, deputado Alceni Guerra (DEM-PR), que as políticas públicas para conter o avanço das drogas estão equivocadas, "com o foco na repressão, enquanto deveriam estar na saúde”.

Para discutir o assunto, a frente promoverá um seminário internacional nos dias 5 e 6 de julho, e, posteriormente, deverá apresentar uma proposta que obrigue o Sistema Único de Saúde (SUS) a cobrir o atendimento médico dos usuários. “Estamos construindo consensos sobre a abordagem terapêutica do usuário de drogas”, declarou Guerra. “Nos lugares onde os tratamentos deram mais certo, uma coisa fundamental á afastar o usuário do local onde ele usa a droga, inclusive de sua família, e tratá-lo com antidepressivos modernos e acompanhamento hospitalar. O problema é que o SUS não aceita essa internação, e o tratamento é destinando ao fracasso”, acrescentou.

O deputado disse ainda que vai propor, para os próximos meses, uma comissão geralA sessão plenária da Câmara pode ser transformada em comissão geral para debater assunto relevante, projeto de iniciativa popular ou para ouvir ministro de Estado. A diferença entre os debates ocorridos durante a votação de matérias e a comissão geral é que, nessas ocasiões, além dos deputados, são convidados a falar representantes da sociedade relacionados ao tema debatido. para debater o consumo de drogas no Brasil.

O relator do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), senador Tião Viana (PT-AC), prevê em seu texto recursos para a implementação de uma política nacional de combate ao crack. O substitutivo prevê também a possibilidade de a União pleitear na Justiça a obrigação de a indústria de tabacos ressarcir as despesas com tratamento de saúde dos fumantes.

Comissão externa

Em maio, a Comissão de Seguridade Social e Família criou uma comissão externa para analisar políticas antidrogas e o tratamento de usuários em países da Europa e em diversas cidades brasileiras.

Um dos integrantes dessa comissão é o deputado Paulo Teixeira (PT-SP). Ele também aponta que  os dados referentes ao Brasil demonstram que o tema deve ser tratado como um problema de saúde pública, com foco no tratamento adequado à pessoa. “Se continuarmos tratando o problema das drogas como um tema do Direito Penal, isso só vai aplacar a consciência de quem quer se enganar, porque só há solução se o assunto for deslocado para a saúde, educação e cultura”, argumentou.

Penas mais duras

Na contramão do que defendem Guerra e Teixeira, a grande maioria dos projetos que tramitam na Câmara sobre o assunto (20 de aproximadamente 30) busca aumentar a penalidade de traficantes ou usuários. Muitas determinam a prisão preventiva nos processos por tráfico de drogas; estabelecem o cumprimento total da pena em regime fechado e proíbem a suspensão condicional; proíbem a prisão especial; e dificultam a progressão da pena.

Veja trecho de programa que debate o relatório da ONU de 2009.Entre os que preveem penas mais rígidas para os consumidores de drogas está o Projeto de Lei 4941/09, do deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), que pune os usuários com detenção de dois a quatro anos. A proposta altera a Nova Lei Antidrogas (11.343/06), que pune o usuário com advertência sobre os efeitos das drogas, prestação de serviços à comunidade e a participação em programa ou curso educativo.

Reportagem - Rodrigo Bittar

Edição - Patricia Roedel

Quarta, 19 Mai 2010 16:20

Declaração da CNBB sobre o PNDH-3

3º Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH - 3).
Declaração da 48ª Assembleia Geral da CNBB

“Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça” (Mt 6,33)

A promoção e a defesa dos Direitos Humanos fazem parte da mensagem bíblica e constituem parte da missão da Igreja Católica, em sua ação evangelizadora, especialmente, diante de violações que atentam contra a dignidade humana. Na Encíclica Pacem in Terris, de 1963, o Beato João XXIII estabeleceu um autêntico paradigma dos Direitos Humanos, alicerçados numa visão integral da pessoa humana.
 
A Igreja, por esta Encíclica, continua afirmando que “Em uma convivência humana bem constituída e eficiente, é fundamental o princípio de que cada ser humano é pessoa; isto é, natureza dotada de inteligência e vontade livre. Por essa razão, possui em si mesmo direitos e deveres, que emanam direta e simultaneamente de sua própria natureza. Trata-se, por conseguinte, de direitos e deveres universais, invioláveis e inalienáveis.” (Pacem in Terris, 9) Entre os direitos principais, listados pelo Papa, se encontram, em primeiro lugar, o “direito à existência, à integridade física, aos recursos correspondentes a um digno padrão de vida” (idem, 11).

O conjunto de Direitos afirmados na Pacem in Terris ultrapassa os que constam na Declaração Universal dos Direitos Humanos das Nações Unidas de 1948, sobretudo, pela ênfase dada aos direitos sociais e econômicos. Distingue-se também da visão individualista dos Direitos Humanos ao integrar os direitos individuais aos sociais, a partir do princípio da responsabilidade social e do dever de solidariedade que liga as pessoas humanas. Os direitos sociais, nesta perspectiva, não são uma concessão ou um ato de caridade social, mas um dever de justiça que o Estado é obrigado a garantir, tendo em vista a dignidade da pessoa humana e o seu direito à vida.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), fiel à missão confiada por Cristo à Igreja, tem procurado agir na defesa dos Direitos Humanos, dentro de uma sociedade pluralista na qual vivemos. É oportuno lembrar aqui a luta empreendida pelos Bispos do Brasil em favor da redemocratização do País e sua ação efetiva contra o arbítrio e a tortura. Recordamos também, algumas iniciativas da CNBB e das diversas Pastorais Sociais, do passado aos nossos dias, em prol da democracia, do direito e da justiça: as Campanhas da Fraternidade, a luta contra o trabalho escravo, a defesa dos povos indígenas e afro-descendentes, a dignidade dos aprisionados, o empenho pela reforma agrária, a justa distribuição da terra, a preservação do meio ambiente, o apoio na elaboração dos Estatutos da Criança e do Adolescente, do Idoso e da Igualdade Racial, a luta pela elaboração da Lei 9840, contra a corrupção eleitoral, e a recente Campanha conhecida como “Ficha Limpa”.

Quando a Igreja se pronuncia sobre os Programas Nacionais de Direitos Humanos, ela o faz com o propósito de exercer o seu direito de sujeito presente na sociedade e participante dos destinos de nosso povo. Tal direito, sendo também um dever constitutivo de sua missão, é irrenunciável. Diante dessas iniciativas governamentais, a Igreja Católica somente “quer servir à formação da consciência na política e contribuir a que cresça a percepção das verdadeiras exigências da justiça” (Deus caritas est, 28a).

Para a Igreja, a mesma veemência que se demonstra na defesa da vida em sua dimensão social deve ser demonstrada no tocante à defesa da vida em sua dimensão pessoal, bem como na defesa de todos aqueles valores e realidades que dignificam o ser humano, como a família, a religião, a reta compreensão da sexualidade, entre outros. Não pode haver  desconexão entre a moral social e a moral da pessoa. “A Igreja propõe, com vigor, esta ligação entre ética da vida e ética social, ciente de que não pode ‘ter sólidas bases uma sociedade que afirma valores como a dignidade da pessoa, a justiça e a paz, mas contradiz-se radicalmente aceitando e tolerando as mais diversas formas de desprezo e violação da vida humana, sobretudo se débil e marginalizada’”. (Caritas in veritate,15)

Nas ações programáticas do 3º Programa Nacional de Direitos Humanos  (PNDH-3), conforme é afirmado na Nota da Presidência da CNBB, de 15 de janeiro de 2010, encontramos “elementos de consenso que podem e devem ser implementados imediatamente”. Entretanto, identificamos também determinadas ações programáticas que não podem ser aceitas. Reafirmamos nossa posição, já muitas vezes manifestada, em defesa da vida e da família, da dignidade da mulher, do direito dos pais à educação religiosa e ética de seus filhos, do respeito aos símbolos religiosos, e contrária à prática e à descriminalização do aborto, ao “casamento” entre pessoas do mesmo sexo, à adoção de crianças por casais homoafetivos e à profissionalização da prostituição.

A linha de continuidade que existe em torno desses pontos, entre os Programas de Direitos Humanos de 1996 (PNDH-1), de 2002 (PNDH-2) e de 2009 (PNDH-3), é reveladora de uma antropologia reducionista que está na base de certas formulações nas quais pretensos direitos são incluídos entre os Direitos Humanos, embora constituam a negação mesma de Direitos Fundamentais. Só uma visão integral de pessoa humana pode fundamentar corretamente os Direitos Humanos. Como afirmou o Papa Bento XVI, perante a ONU, em seu discurso por ocasião do 60º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, em abril de 2008, “Tais direitos estão baseados na lei natural inscrita no coração do homem e presente nas diversas culturas e civilizações. (...) Contudo não se deve permitir que esta ampla variedade de pontos de vista obscureça o fato de que não só os direitos são universais, mas também o é a pessoa humana, sujeito destes direitos”.

Em nossa ação pastoral, continuaremos envolvendo as comunidades cristãs e mobilizando a sociedade brasileira, para o necessário discernimento e o atento acompanhamento das propostas legislativas, durante a sua tramitação no Congresso Nacional, relativas a determinadas ações programáticas do PNDH-3, em vista da efetivação dos Direitos Humanos em nosso País.
Renovamos nosso compromisso com o efetivo respeito aos Direitos Humanos, de modo especial dos pobres e das camadas mais frágeis de nossa população.  Pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida, imploramos as luzes de Deus, para que, em um clima de diálogo democrático, possamos construir uma sociedade mais justa, fraterna e solidária.

Brasília, 12 de maio de 2010

Durante o dia 19 e 20 de maio, as relíquias de Francisco e Jacinta, além de um pedaço da árvore da aparição em Fátima, estarão dispostas para veneração na Capela do Seminário Maior Nossa Senhora de Fátima. As relíquias foram recebidas na noite do dia 18 (21:00hs) com ato litúrgico solene; hoje pela manhã (6:30hs) o Padre Eduardo Peters presidiu a Eucarístia para a Comunidade do Seminário Maior, recordando em sua homilia o valor da piedade mariana na vida do sacerdote; e amanhã pela manhã (6:30hs) será realizada Adoração ao Santíssimo Sacramento e veneração da relíquias de Fátima. Peçamos à Virgem Maria, Senhora dos Sacerdotes e de Fátima, que interceda por todos os nossos sacerdotes e seminaristas, para que todos sejam imitadores fidedignos de Cristo Bom Pastor!

Apenas três dias após o lançamento de nosso esforço comum de oração, mais de 100 pessoas se uniram a nós em oração pela vida. Entendemos que a cultura da vida passa também pelo nosso esforço comum de oração. A intercessão é um dos meios mais amorosos de oração, pois nos implica mais nas dificuldades dos nossos irmãos do que nos nossos interesses pessoais. Ajude-nos a crescer nessa unidade pela vida. Participe você também desse maravilhoso e abençoado esforço de oração onde oferecemos ao Senhor da vida a nossa prece por todos os que se vem ameaçados na sua dignidade pessoal. Virgem Mãe, Rogai por nós!

Na 48ª Assembleia Geral da CNBB

 

BRASÍLIA, domingo, 16 de maio de 2010 (ZENIT.org).- Publicamos, a seguir, a declaração da 48ª Assembleia Geral da CNBB sobre o momento político atual do Brasil.

***

Nós, Bispos Católicos do Brasil, reunidos em Brasília, de 4 a 13 de maio de 2010, para a 48ª Assembléia Geral da CNBB, temos diante de nós a realidade do Povo Brasileiro, de cujas lutas e esperanças participamos. Os 50 anos da inauguração de Brasília e as eleições gerais do próximo mês de outubro nos proporcionam a oportunidade de refletir sobre a trajetória do País.

A realização da nossa Assembléia Geral em Brasília, no ano do jubileu de ouro da cidade e da Arquidiocese, quer expressar o apreço pelo que significou para a nação a construção da Capital do País em pleno planalto central.

O Jubileu de Ouro de Brasília, no entanto, precisa se transformar em oportunidade para que a Capital recupere o seu simbolismo original e se torne de fato fonte de inspiração para os sonhos de um País justo, integrado, desenvolvido e ecologicamente sustentável, que todos queremos. "O desenvolvimento é impossível sem homens retos, sem operadores econômicos e homens políticos que sintam intensamente em suas consciências o apelo do bem comum. São necessárias tanto a preparação profissional como a coerência moral" (Bento XVI, Caritas in Veritate, 71).

A celebração do Congresso Eucarístico Nacional em Brasília quer, igualmente, ser sinal deste anseio de País justo e fraterno, para cuja realização a Igreja Católica procura dar sua contribuição pelo testemunho dos valores humanos e cristãos que o Evangelho nos ensina. Seu lema "Fica conosco, Senhor" atesta a importância da presença do Deus da vida e da partilha em todos os momentos, também naqueles do exercício da cidadania.

O Brasil está vivendo um momento importante, por seu crescimento interno e pelo lugar de destaque que vem merecendo no cenário internacional. Isso aumenta sua responsabilidade no relacionamento com as outras nações e na superação progressiva de suas desigualdades sociais, produzidas pela iníqua distribuição da renda, que ainda persiste. Preocupam-nos os grandes projetos, sobretudo na Amazônia, sem levar devidamente em conta suas consequências sociais e ambientais. Permanece o desafio de uma autêntica reforma agrária acompanhada de política agrícola que contemple especialmente os pequenos produtores rurais, como fator de equilíbrio social.

A Igreja, comprometida de modo inequívoco com a defesa da dignidade e dos Direitos Humanos, apóia as iniciativas que procuram garanti-los para todos. Todavia, denuncia distorções inaceitáveis presentes em alguns itens do PNDH-3.

Destacamos a importância do projeto de lei denominado "Ficha Limpa", de iniciativa popular, em votação nestes dias no Congresso Nacional, como exemplo de participação popular para o aprimoramento da democracia, como já ocorrera com a aprovação da Lei 9840, contra a corrupção eleitoral, cuja aplicação requer contínua e atenta vigilância de todos, para que não continue a praga da compra e venda de votos. Esperamos que seja um instrumento a mais para sanar o grave problema da corrupção na vida política brasileira.

Permanecem oportunas as palavras de João Paulo II: "A Igreja encara com simpatia o sistema da Democracia, enquanto assegura a participação dos cidadãos nas opções políticas e garante aos governados a possibilidade de escolher e controlar os próprios governantes (...) ela não pode, portanto, favorecer a formação de grupos restritos de dirigentes que usurpam o poder do Estado a favor dos seus interesses particulares ou de objetivos ideológicos" (Centesimus Annus, 46).

Urge uma profunda reforma política, iluminada por critérios éticos, com a participação das diversas instâncias da sociedade civil organizada, fortalecendo a democracia direta com a indispensável regulamentação do Art. 14 da Constituição Federal, relativo a plebiscito, referendo e iniciativa popular de lei. A Reforma Política "precisa atingir o âmago da estrutura do poder e a forma de exercê-lo, tendo como critério básico inspirador, a participação popular. Trata-se de reaproximar o poder e colocá-lo ao alcance da influência viável e eficaz da cidadania" (Por uma Reforma do Estado com Participação Democrática, Documentos da CNBB 91, 101).

A campanha eleitoral é oportunidade para empenho de todos na reflexão sobre o que precisa ser levado adiante com responsabilidade e o que deve ser modificado, em vista de um Projeto Nacional com participação popular. Por isso, incentivamos a que todos participem e expressem, através do voto ético, esclarecido e consciente, a sua cidadania nas próximas eleições, superando possíveis desencantos com a política, procurando eleger pessoas comprometidas com o respeito incondicional à vida, à família, à liberdade religiosa e à dignidade humana. Em particular, encorajamos os leigos e as leigas da nossa Igreja a que assumam ativamente seu papel de cidadãos colaborando na construção de um País melhor para todos.

Confiando na intercessão de Nossa Senhora Aparecida, invocamos as bênçãos de Deus para todo o Povo Brasileiro.

Brasília, 11 de maio de 2010

Dom Geraldo Lyrio Rocha
Arcebispo de Mariana
Presidente da CNBB

Dom Luiz Soares Vieira
Arcebispo de Manaus
Vice-Presidente da CNBB

Dom Dimas Lara Barbosa
Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro
Secretário-Geral da CNBB

(Com CNBB)

Domingo, 16 Mai 2010 22:01

Conclusão do XVI CEN

Brasília, 16 maio

Encerrou-se neste domingo em Brasília o XVI Congresso Eucarístico Nacional, que teve como tema “Eucaristia, Pão da Unidade dos Discípulos Missionários, e o lema Fica conosco Senhor! O evento foi inaugurado quinta-feira à noite, e concluiu-se com uma Santa Missa na Esplanada dos Ministérios presidida pelo enviado especial do Papa Bento XVI, Cardeal Dom Cláudio Hummes. Mais de 300 mil pessoas participaram da celebração, provenientes não só de Brasília mas de todo o Brasil: 300 bispos e 1.500 sacerdotes concelebraram a Missa. O coral de mil vozes, composto por fiéis das 122 paróquias de Brasília (DF), e a orquestra da Escola de Música da capital federal enriqueceram a cerimônia.

Dias marcados com atividades de reflexão e estudo sobre temas atuais e relevantes para a vivência do sacramento da Eucaristia, celebrações eucarísticas, adoração ao Santíssimo Sacramento e atividades culturais. Entre esses os Simpósios Teológico e de Bioética.

Na manhã de sexta-feira um momento importante do Congresso Eucarístico Nacional a celebração da Santa Missa de Solidariedade com os Excluídos e em especial, com os Catadores de Materiais Recicláveis e Moradores de Rua, no Santuário Nossa Senhora de Fátima. A celebração foi presidida pelo legado do Papa Bento XVI para o CEN, Dom Cláudio Hummes. “Essa celebração – disse ele - é das mais importantes de todo o Congresso Eucarístico Nacional. Hoje, o Congresso está no meio de vocês”, afirmou o purpurado saudando os presentes na Missa.

Ainda ontem de manhã, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, durante uma celebração Eucarística mais de 1.000 crianças receberam a Primeira Comunhão, um momento inesquecível para elas. Tivemos ainda missas em Rito Católico Oriental Armênio e Rito Oriental Melquita. No início da tarde de ontem a procissão até a Esplanada dos Ministérios onde a partir das 19h realizou-se a celebração da Santa Missa com os jovens e em seguida a Vigília de Oração.

Retornando aos Simpósios Teológico e de Bioética que se encerraram na manhã de ontem, eis o que nos disse o Coordenador do Simpósio Teológico, o Bispo auxiliar de Goiânia, Dom Waldemar Pasini de Belo.

“Estamos reunidos num simpósio para transmitir as verdades eucarísticas. Essa realidade que vivemos aqui e acessível à comunidade que se reúne principalmente no domingo na participação da missa, pois a participação da eucaristia comunica o conteúdo que refletimos aqui e informa porque quem recebe Jesus na eucaristia passa a fazer planos segundo  o dom da Eucaristia  e assim passamos a andar, a pensar, a rezar e agir como Ele, segundo a realidade eucarística que é Jesus”, disse Dom Waldemar. 

Durante a conferência do Simpósio Teológico, um dos relatores foi o enviado especial do Papa ao Congresso Eucarístico Nacional, o Cardeal Dom Cláudio Hummes. Com o tema “Eucaristia Pão da Unidade dos Discípulos Missionários”, a conferência contou com a presença de um grande número de sacerdotes, seminaristas e missionários. 

Já o Simpósio de Bioética discutiu vários temas ligados à vida da concepção à morte natural como também o tema da eutanásia. Conversamos com um dos relatores Prof. Daniel Serrão.

De Brasília para a Rádio Vaticano, Silvonei José.

Os arquivos das apresentações do Simpósio de Bioética estão disponíveis para download no site Promotores da Vida.

Para acessar vá ao menu COMUNICAÇÃO > ARQUIVOS > APRESENTAÇÕES DO SIMPÓSIO DE BIOÉTICA.

Clique aqui e abra a biblioteca 

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O segundo dia do Simpósio de Bioética do XVI CEN foi marcado pela Adoração Eucarística iniciando os trabalhos.

Reunindo bispos, sacerdotes, consagrados e leigos o momento tocou profundamente nos corações de todos os presentes.

Como toque especial os testemunhos da Comunidade Jesus Menino abrilhantaram e emocionaram o público expondo as realidades vividas por crianças deficientes e abandonadas por suas famílias. A Comunidade adota estas crianças para proporcionar-lhes um ambiente de amor familiar e união com Deus.

Alex, um jovem animado e entusiasmado com o louvor eucarístico cantou para todos versos que fazem pensar no real significado da vida, o valor de cada um como ser especial e amado profundamente por Deus.

Em seguida o fundador Antônio Carlos Tavares de Mello expôs o carisma da Comunidade, relatando histórias que servem de exemplo e inspiração para aqueles que defendem a vida, que querem ser verdadeiros Promotores da Vida em plenitude.

Para conhecer mais a Comunidade Jesus Menino basta acessar o site http://www.comunidadejesusmenino.org.br/ 

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