A Conferência Política do Partido Socialista Obrero Español (PSOE) confirmou, no último domingo, que incluirá em seu programa eleitoral o projeto de “Lei reguladora dos direitos da pessoa diante do processo final da vida”, promovido pelo atual governo Rodríguez Zapatero.

É “uma norma – explica Santiago Díez, porta-voz da campanha Vida Digna, da associação Profesionales por la Ética – que abre as portas para a eutanásia, ao obrigar o profissional a cumprir a vontade do paciente ou dos seus familiares (ainda que se trate de atuações inadequadas ou contraindicadas); define a sedação paliativa como direito sem limites (incluindo a possibilidade de aplicar sedações desproporcionais ou irregulares); e outorga ao médico a possibilidade de decidir sobre a vida da pessoa 'que tiver dificuldades para compreender a informação que lhe é dada', sem necessidade de consultar familiares ou a outros profissionais”.

Em definitiva, explica Díez, “a incorporação deste projeto de lei no programa eleitoral do PSOE é a uma aposta nas práticas eutanásicas e no radicalismo ideológico; e expressa a renúncia de Rubalcaba [candidato socialista às próximas eleições gerais] a uma política de qualidade na atenção ao final da vida, como solicitaram os profissionais dedicados aos cuidados paliativos”.

Estes últimos, na opinião de Profesionales por la Ética, “deveriam constituir a prioridade de qualquer governo, assim como o direito dos pacientes a que ninguém, nem familiares, nem médicos, ponham fim à sua vida antes do tempo”.

Mais informação sobre este tema em: http://www.profesionalesetica.org/wp-content/uploads/downloads/2011/03/Informe-Ley-de-Muerte-Digna-o-Eutanasia-Encubierta-PPE.pdf.

Fonte: Zenit

ppabortochileLíderes das diferentes confissões cristãs presentes no Chile entregaram esta segunda-feira uma carta às autoridades executivas, legislativas e judiciais, para exortá-las a não aprovar o aborto nem as uniões homossexuais, porque vão contra os valores sobre os quais se fundou o país e que são a base da sociedade.

"Considerando que mais de 85 % da comunidade nacional se declara de convicções cristãs, convidamos nossas autoridades e legisladores a uma séria reflexão a respeito das conseqüências que legislações como as assinaladas podem importar para o futuro do Chile", expressaram na carta.

Os assinantes disseram que respeitam aqueles que pensam diferente, mas indicaram que isso "não legitima que sejam introduzidas mudanças conceituais drásticas na legislação que afetem as profundas convicções arraigadas em nosso povo".

"À autoridade corresponde reconhecer que existem princípios e valores imutáveis que alimentaram a alma e os alicerces de nossa nação, cristã desde seus inícios. Quem não os aceite têm todo o direito de fazê-lo, mas a lei é uma ordenação social, moral e ética para todos e não pode impor-se contrariando a natureza das coisas e vulnerando, acreditam, o sentir majoritário do país", afirmaram.

Do mesmo modo, rechaçaram que o projeto contra a discriminação "use o termo ‘orientação sexual’, um conceito cuja ambigüidade derivou, em outras nações, em uma distorção da sexualidade e das bases da família, assim como em um sério perigo para o exercício de numerosas liberdades, entre outras a religiosa, que são os fundamentos de uma sociedade livre".

"Tampouco gostaríamos que, em virtude deste pretexto, chegue-se a permitir o matrimônio e a adoção de crianças e jovens por pessoas do mesmo sexo unidas legalmente", acrescentaram.

Os líderes cristãos pediram a Deus que ilumine as autoridades chilenas e reiteraram seu "chamado fraternal" às autoridades do Poder Executivo, Legislativo e Judicial, para que "compreendam que estas iniciativas de lei, atualmente em estado de tramitação, são atentatórias ao desenvolvimento de valores e instituições fundamentais como a vida, o matrimônio e a família".

"A saúde ou enfermidade de uma sociedade e de seu Estado se reflete na situação de suas famílias", afirmaram.

A carta foi assinada pelo Presidente da Conferência Episcopal Chilena, Dom Ricardo Ezzati; e os representantes da Igreja Ortodoxa do Chile, Arcebispo Sergio Abade; Mesa Ampliada de Organizações Evangélicas, Bispo Emiliano Soto; Igreja Anglicana do Chile, Arcebispo Héctor Zavala; Igreja Metodista Pentecostal, Bispo Roberto López; e Igreja Pentecostal Apostólica, Bispo Francisco Anabalón.

Fonte: ACI digital

Aos 8 anos de idade uma criança não pode consumir álcool nem dirigir um automóvel, mas para um casal de lésbicas da Califórnia, Estados Unidos, ela pode optar por uma mudança de sexo.

fotosfacebookA cadeia CNN desatou uma intensa polêmica nos Estados Unidos ao difundir o caso de Thomas Lobel, um menino de 11 anos a quem suas mães adotivas submetem a um tratamento hormonal de "mudança de sexo" desde que fez 8 anos e agora quer ser chamado de Tammy.

O casal assegura que Thomas tem um "transtorno de identidade sexual". O menino foi adotado aos dois anos de idade e aos quatro anos teve uma tentativa de automutilação.

As mulheres admitem que sempre quiseram que Thomas fosse uma menina mas sustentam que nunca o pressionaram para que se convertesse em mulher. Segundo o casal, uma das primeiras coisas que disse Thomas foi: "sou uma menina" e o fez na linguagem de sinais porque sofre uma dificuldade na fala.

Para a médica psiquiatra Maíta García Trovato, o caso de Thomas Lobel é o de "um menino seriamente perturbado que merece mais que um tratamento hormonal, assistência psiquiátrica. Para ele e para suas duas mães".

"Que capacidade de decisão pode ter um menino de 11 anos?", questionou García Trovato.

A perita explicou ao grupo ACI que "aos 8 anos, em uma família normal, os pais ensinam à criança a comer o que deve (não necessariamente o que quer), fixam horários e a educam para a normalidade. Certamente, não existe capacidade legal para dirigir um automóvel, tomar álcool, dispor de bens patrimoniais, etc. Entretanto, estão facilitando a este pobre menino que decida sobre o mais importante que o acompanhará toda a vida: sua identidade sexual".

"Este é um caso significativo do risco que pode correr uma criança ao ser dada em adoção para satisfazer os desejos de um casal homossexual. Somam-se aqui, a ausência de um progenitor de identificação e outro de complementaridade; a falta de compromisso real para confrontar a criação do filho de forma responsável procurando para ele as melhores oportunidades de uma vida plena e a falta de critério das pessoas a quem foi entregue e que optam pelo que lhes parece mais fácil sem questionar o papel que elas estão desempenhando na formação da incipiente personalidade do menino", acrescentou.

Além disso, precisou que o caso "expõe questionamentos éticos e morais para a equipe médica que aceitou intervir na mudança de sexo de um pré-púbere".

"São os adotados e não os adotantes que ostentam o direito de adoção. A adoção deve ir a favor do adotado e sendo especialmente cuidadosos com seu bem-estar, independentemente das aspirações dos adotantes".

Desde aí, prosseguiu a perita, "que, normalmente, as adoções vão precedidas de um estudo minucioso da capacidade física, psicológica e moral das pessoas aos quais vai se confiar o destino de um menor. Ele já tem bastante desventura por ser órfão como para introduzi-lo em situações desfuncionais e em experiências de qualquer índole".

Do mesmo modo, advertiu que as mães de Thomas argumentam que admitiram o tratamento "porque existem histórias de transexuais que se suicidaram ao redor dos 20 anos".

Entretanto, García Trovato recordou a história do canadense David Reimer (1966-2004) , que quando menino perdeu suas genitálias por uma má prática médica, sofreu uma re-assignação sexual e terminou suicidando-se, ao não poder recuperar seu sexo de nascimento.

Fonte: ACI digital

stevejobs
Tudo começou antes de eu nascer. Minha mãe biológica era jovem e não era casada;
estava fazendo o doutorado, e decidiu que me ofereceria para adoção.
(Steve Jobs aos formandos de Stanford)

Faleceu quarta-feira (05/10/2011). No entanto, poderia ter morrido 57 anos atrás, assassinado no ventre da sua mãe que não o queria. Poderia não ter sequer nascido. E então como seria o mundo agora…?

Será que Steve Jobs nasceria no “mundo dos sonhos” dos abortistas modernos? No mundo onde as mulheres têm o “direito” de “interromper” uma gravidez indesejada? Será que, neste mundo, os “direitos sexuais e reprodutivos” delas não privariam o mundo da inteligência do fundador da Apple? Aliás, quantos “Steves” o mundo já não perdeu por conta do egoísmo assassino de algumas mães? Se os “direitos” hoje reivindicados como “humanos” estivessem em vigor em 1955, é possível que Steve Jobs não viesse ao mundo.

Hoje o mundo chora a morte daquele que nasceu de uma gravidez indesejada. Quantas lágrimas seriam derramadas se ele tivesse sido abortado? Aliás, quantos choram os que são assassinados diariamente, às escondidas, sem que ninguém saiba ou se importe? Como seria o mundo de hoje, em um Universo Paralelo onde o aborto era legal na década de 1950?

Todos deveriam poder deixar saudades. Todos deveriam ter o direito de tentar fazer do mundo um lugar melhor. Todos deveriam ter a chance de fazer os outros chorarem. Todos têm direito a luto – e não podem ser descartados como lixo hospitalar, sem que façam nada, sem que ninguém os conheça. Hoje o mundo está mais triste porque houve um gênio que partiu. Mas este gênio um dia foi uma criança indesejada que poderia não ter nascido. Que, segundo a lógica de alguns, poderia ser “interrompido”.

Não ao aborto. Quando menos, porque nunca se sabe de quem se estará privando o mundo.

Steve Jobs, R. I. P.

Por Jorge Ferraz do blog Deus lo Vult!

estatuto-nascituro

Convido aqueles que ainda não assinaram o abaixo-assinado pela Aprovação do Estatuto do Nascituro, que protege os bebês não-nascidos, que o façam o quanto antes!

É muito importante a nossa participação ativa na defesa da vida, assine e envie para os amigos, imprima várias páginas nº 2 do link abaixo e leve nos eventos que participar. Os favoráveis ao aborto estão fazendo abaixo-assinado em sentido contrário, temos que ganhar longe deles!

Assine, neste link: http://www.ipetitions.com/petition/estatutodonascituro/ Espalhe por e-mail e pelas redes sociais.

Imprima o abaixo-assinado e colete assinaturas em suas paróquias e com seus amigos: http://brasilsemaborto.files.wordpress.com/2011/06/versaoimpressa.pdf Na própria folha está o endereço para o qual enviar depois as assinaturas.

Atenção: pela aprovação do Estatuto do Nascituro

O direito à vida é o primeiro e o mais fundamental de todos os direitos. Afinal de contas, para que as pessoas possam ter saúde, educação, trabalho ou moradia elas precisam, antes de qualquer outra coisa, estar vivas – sob pena de todos aqueles direitos deixarem de fazer sentido.

Assim, o direito inalienável à vida é o direito que deve ser defendido de maneira absoluta e intransigente, como condição mesma para que se possa falar em quaisquer outros direitos. As ameaças à vida humana são ameaças a todos os direitos do indivíduo humano – uma vez que, ceifando-se-lhe a vida, retira-se-lhe também imediatamente todos os demais direitos da vida decorrentes. Quem não protege a vida também não pode proteger os outros direitos humanos, uma vez que estes dela dependem.

Diante desta realidade não há espaço para tergiversar, para pensar melhor no assunto, para fazer ressalvas de qualquer natureza. Diante desta realidade é preciso uma tomada de posição firme e corajosa – uma vez que o triunfo dos maus é muitas vezes conseguido por conta do silêncio dos bons.

Está em tramitação no Congresso Nacional o PL 478/07, o chamado “Estatuto do Nascituro”. “Nascituro”, como define o próprio texto, “é o ser humano concebido mas ainda não nascido”. Trata-se de um projeto de lei que, entre outras coisas, visa proibir a discriminação dos nascituros “em razão do sexo, da idade, da etnia, da origem, de deficiência física ou mental” e obrigar os estupradores a pagarem pensão alimentícia aos filhos por eles gerados, cabendo ao Estado arcar com os custos “para cuidar da vida, da saúde[,] do desenvolvimento e da educação da criança” caso o agressor não possa ser intimado e a mãe da criança não disponha de meios econômicos para tanto. É, em suma, um projeto de lei que se propõe a conferir proteção legal àquelas pessoas que são as mais frágeis das pessoas e as mais sujeitas a sofrerem injustiças: os seres humanos ainda não nascidos.

O Movimento Brasil Sem Aborto está recolhendo assinaturas pela aprovação do Estatuto do Nascituro, a serem apresentadas no Congresso Nacional. É fundamental que nós assinemos este documento (não leva sequer um minuto) e o encaminhemos aos nossos amigos e familiares, cobrando deles esta tomada de posição. Não deixem para depois. Precisamos destas assinaturas e precisamos delas depressa.

Para assinar, basta clicar aqui. Será aberta uma tela com o texto do abaixo-assinado, em cujo lado direito há um botão laranja escrito “Assinar agora!” que, quando pressionado, exibirá o formulário de assinatura. No formulário, é preciso preencher o nome (completo), o email, o número do documento de identidade (RG), a cidade e o estado. Uma vez que isso tenha sido feito e o botão azul (escrito “SIGN!”) tenha sido pressionado, pronto: a sua assinatura já consta na lista de assinaturas. Atenção: o sistema do i-petitions (o site onde está hospedado este abaixo-assinado) irá exibir, logo após o envio da assinatura (o botão azul mencionado), uma tela pedindo doações para o site (e NÃO para o Estatuto do Nascituro ou para o Movimento Brasil Sem Aborto). Quando esta tela for exibida, é porque a assinatura já foi enviada com sucesso e a janela já pode ser fechada; a assinatura não depende da referida doação que é pedida e, esta, é para a manutenção do site de abaixo-assinados, e não para a promoção do Estatuto do Nascituro ou do Brasil Sem Aborto.

Assine agora! Peça a seus amigos, vizinhos e parentes que o façam também agora. Não deixe para mais tarde, pois o tempo urge. Que a Virgem da Conceição Aparecida livre o Brasil da maldição do aborto.

Fonte: http://www.deuslovult.org/2011/07/27/atencao-pela-aprovacao-do-estatuto-do-nascituro/

Entrevista com Jennifer Lahl, presidente do Centro de Bioética e Cultura dos Estados Unidos

O comércio de óvulos é uma atividade de bilhões de dólares. Nos Estados Unidos, uma verdadeira indústria. Mas começam a aparecer histórias de mulheres exploradas que arriscaram a vida com a estimulação excessiva para extração de óvulos.

No mundo inteiro existem anúncios em busca de mulheres jovens que queiram vender seus óvulos por dezenas de milhares de dólares. A venda é apresentada com finalidade humanitária: os óvulos serviriam “para realizar o sonho de quem sofre a infertilidade”.

Mas quem são as doadoras de óvulos? São tratadas com justiça? Ou são vítimas do cínico utilitarismo do mercado? Quais os riscos no curto e no longo prazo para a sua saúde?

O Centro de Bioética e Cultura (Center for Bioethics and Culture Network, http://www.cbc-network.org/) nos fala da sua pesquisa a este respeito no documentário Eggsploitation: The infertility has a dirty little secret [A óvulo-exploração: segredinhos sujos da infertilidade] (http://www.eggsploitation.com/).

Depois de ver o documentário, Kelly Vincent-Brunacini, presidente da associação Feministas pela Vida, de Nova Iorque, disse que Eggsploitation é um trabalho convincente e revelador, que mostra ao espectador a outra face da indústria da infertilidade.

As três mulheres que dão seus depoimentos no documentário arriscaram a vida por causa das complicações associadas à doação de óvulos. Uma sofreu uma embolia que lhe danificou o cérebro, outra desenvolveu câncer e a última tem vários problemas de saúde provocados pela superestimulação dos ovários.

Para aprofundar o tema, cujas implicações médicas e sociais serão cada vez mais notáveis, ZENIT entrevistou Jennifer Lahl, Presidente do Center for Bioethics and Culture Network.

ZENIT: Você poderia nos contextualizar sobre o filme?

J. Lahl: Eu sou a autora, produtora e diretora de Eggsploitation, que ganhou o prêmio de melhor documentário noCalifornia Independent Film Festival 2011. O filme já foi vendido para mais de 30 países.

ZENIT: Você fala de segredinhos sujos da indústria da infertilidade. Quais?

J. Lahl: Os “segredinhos sujos” são muitos. Por exemplo, as mulheres não são informadas dos riscos e das complicações no curto e no longo prazo. E não têm acompanhamento quando começam a sofrer problemas de saúde. É evidente que as mulheres não podem ser informadas adequadamente sobre os eventuais riscos para a saúde. Existe muita hipocrisia, eles falam de doação de óvulos, mas é uma “venda” condicionada pelo utilitarismo de mercado. O consentimento é comprado, porque as mulheres precisam de dinheiro. É evidente que os médicos deveriam exigir um correto consentimento informado, deveriam ter os dados científicos para fazer estudos amplos e impedir a oferta de dinheiro. Nós descobrimos que alguns remédios para a fertilidade nunca receberam aprovação das autoridades para este uso particular. O Lupron, por exemplo, foi aprovado pela U.S Food and Drug Administration (FDA) para o câncer de próstata em estado terminal, mas não para a ovulação excessiva. Então as ilegalidades da indústria da infertilidade são graves e numerosas: não existe nenhum estudo de longo prazo sobre os riscos para a saúde, as violações do consentimento informado, a corrupção induzida por dinheiro, a pouca ou nenhuma proteção à doadora, ainda mais quando os óvulos são danificados.

ZENIT: Quais são os números do comércio de óvulos?

J. Lahl: É muito difícil quantificar o número de doações de óvulos. A maior parte é feita sem registro nenhum. É um setor em expansão e fora de controle.

ZENIT: Quem são as doadoras de óvulos?

J. Lahl: Normalmente são mulheres de 21 a 30 anos, que estão na etapa de maior atividade reprodutiva. Na maior parte dos casos são mulheres que precisam de dinheiro. Nos Estados Unidos, a maioria são estudantes universitárias de 19 a 25 anos, que têm que pagar a universidade, o aluguel... Nos países mais pobres, são mulheres que têm que pagar o aluguel da casa, a comida...

ZENIT: Quais são os riscos para a saúde no curto e no longo prazo?

J. Lahl: No curto prazo são todos os vinculados com a superestimulação dos ovários (OHSS), além de embolias, aumento de peso, desequilíbrios hormonais e psicológicos... Os riscos no longo prazo são os tumores, em particular os do aparelho reprodutivo, e problemas de redução da fertilidade.

ZENIT: Não é paradoxal que sejam feitos 50 milhões de abortos por ano quando existem pessoas dispostas a tudo parater óvulos que possam ser fecundados?

J. Lahl: Sim, é um paradoxo cínico. Crianças concebidas são jogadas no lixo e são gastos recursos enormes para explorar o corpo de outras pessoas e fazer vidas em laboratório!

ZENIT: Não seria melhor deixar para adoção os bebês que não são desejados?

J. Lahl: Num mundo de amor, o melhor seria que as mães e os pais acolhessem todos os bebês concebidos. Temos muito trabalho para incentivar as mães e pais a terem seus filhos em vez de abortar. Se eles não se sentem capazes de cuidar dos próprios filhos, não é fácil convencê-los a favorecer a adoção.

Fonte: www.zenit.org

semanavidaEste ano a Igreja do Brasil celebrará a Semana Nacional da Vida entre os dias 1º e 7 de outubro, e o Dia do Nascituro no dia 8 do mesmo mês. O tema da Semana da Vida 2011 será "Vida Humana no Planeta".

A iniciativa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) tem como finalidade principal a defesa da vida humana, desde a concepção, com o objetivo de evitar o aborto e a eutanásia, mas também para promover o cuidado integral com o ser humano, afirma a nota da arquidiocese do Rio de Janeiro.

"A vida não tem sido respeitada. O mau atendimento na área de saúde, a falta de infraestrutura básica das grandes cidades, a precariedade dos transportes e a destruição do planeta causam malefícios à pessoa humana. E a Igreja, como portadora de uma mensagem de esperança, sente a obrigação de organizar essa semana em todas as dioceses do Brasil, para colocar a vida humana no lugar que lhe é devido, como um dom de Deus", destaca o Bispo Auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro e Presidente da Comissão Arquidiocesana de Promoção e Defesa da Vida, Dom Antonio Augusto Dias Duarte.

Esse ano, o evento contará com o folheto "Hora da Vida", produzido pela Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, para estimular os católicos a viverem dias de oração e de atividades que levem à reflexão.

Também haverá um enfoque maior para a aprovação definitiva do Estatuto do Nascituro (Projeto de Lei 478/2007).

"O nascituro precisa ser respeitado, simplesmente porque é um ser humano. Convidamos todos fiéis a promoverem celebrações e atividades que possam enfatizar a importância da vida humana, desde a sua concepção até a sua morte natural", ressalta Dom Antonio na nota de imprensa recolhida pela arquidiocese carioca.

No Rio, diversas atividades serão realizadas nas paróquias da Arquidiocese, em prol da vida e no dia 8 de outubro, Dia do Nascituro, a Comissão Arquidiocesana de Promoção e Defesa da Vida vai celebrar uma missa, às 9h, na Igreja de Sant’ana, no Centro do Rio.

Congresso pró-vida em Novembro

Um mês depois da Semana da Vida no Brasil promovida pela CNBB a entidade pró-vida Human Life International estará promovendo na cidade de São Paulo o II Congresso pela Verdade e pela Vida, que contará com a presença de Dom João Carlos Petrini, bispo de Camaçari (BA), e presidente da Comissão Episcopal para a Vida e a Família entre outros líderes pró-vida do Brasil e do exterior.

Para saber mais sobre o evento visite:
http://congressoprovida.com.br/

Fonte: www.acidigital.com

Uma jovem de 23 anos sofreu um enfarte cerebral depois de tomar a pílula abortiva do dia seguinte, que na Espanha se vende a varejo sem receita médica desde setembro de 2009. Depois do fato, uma equipe do Hospital La Paz (em Madrid) onde a jovem foi atendida, publicou um artigo alertando que esta situação poderia repetir-se.

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A jovem, cuja identidade não foi divulgada, tomou a pílula abortiva doze horas antes de que os sintomas do enfarte cerebral se manifestassem. Na unidade de urgências, aonde chegou porque a sensibilidade na parte direita do corpo tinha diminuído, foi possível constatar a doença.

Conforme informa o jornal La Gazeta, a gravidade do assunto fez que a Unidade de Ictus do Hospital La Paz (Madrid) publicasse um artigo na revista científica Medicina Clínica alertando da "relação causa-efeito entre a pílula pós-coital e o enfarte cerebral".

"Com os dados que temos não podemos afirmá-lo rotundamente, mas sim podemos dizer que há uma relação temporária causa-efeito e uma possível associação entre esta pílula e o enfarte", disse o chefe do Serviço de Neurologia do Hospital La Paz, Exuperio Díez-Tejedor, autor do artigo.

Por este motivo, este perito considera que "a vigilância destes efeitos adversos é cada dia mais necessária, devido à maior disponibilidade destes fármacos".

Díez-Tejedor explica que a substância que poderia estar atrás destes enfartes cerebrais é o levonorgestrel (estrogênios sintéticos), o princípio ativo que compõe a pílula abortiva do dia seguinte e outros anticoncepcionais hormonais orais.

"O que ocorre é que a dose de levonorgestrel na pílula do dia depois é mil vezes maior à utilizada no resto de anticoncepcionais", indica.

A Europa Press divulgou nesta quinta-feira que a ministra de Saúde, Leire Pajín, assegurou que se estudará este caso, embora tenha considerado que "está falando-se apenas de suspeitas e em nenhum caso de uma análise conclusiva e objetiva que relacione este consumo com o enfarte cerebral".

Deste modo recordou que a venda do fármaco "foi autorizada na Espanha em 2001, com um governo do Partido Popular", apesar de que foram Trinidad Jiménez e Bibiana Aído, quando ocuparam os cargos de ministra de Saúde e de Igualdade, respectivamente, quem aprovaram sua venda sem receita em farmácias.

A decisão de seu estudo foi produzida depois da denúncia de que a Associação Estatal de Advogados Cristãos interpôs contra a anterior ministra de Saúde, Trinidad Jiménez e a que ex-titular do ministério de Igualdade, Bibiana Aído, por delitos contra a saúde pública.

Ambas foram denunciadas "por ter aprovado a distribuição da pílula do dia seguinte sem receita médica, e sem considerar os graves riscos que este fármaco tem para a saúde".

Dentro do escrito remetido ao Ministério Fiscal, assinalam que "se um médico tivesse revisado o histórico clínico da paciente falecida é evidente que não teria receitado a ela o consumo da mencionada pastilha".

Mais casos

O Hospital La Paz decidiu tornar público o caso da jovem de 23 anos porque, tal como explicam os médicos da Unidade do Ictus, "embora seja apenas um caso isolado, pouco a pouco podem ir acumulando-se".

De fato, no artigo se informa que vários estudos "demonstraram um incremento significativo de enfarte cerebral em pacientes que tomavam anticoncepcionais orais diariamente".

Também se relacionaram diretamente com o consumo da pílula abortiva do dia seguinte em outras duas ocasiões: "houve outro caso em Santander (Espanha) e outro país europeu notificou também um fato similar", afirma Díez-Tejedor.

Os especialistas suspeitam que, como ocorre com os anticoncepcionais tradicionais, a maior concentração de estrogênios nas pílulas de emergência favorecem a aparição de complicações cardiovasculares e trombose arteriais em mulheres, sobre tudo, com certa predisposição.

Entre estas pode-se contar as fumantes, as que sofrem de enxaqueca, maiores de 35 anos ou as que apresentam outros fatores de risco como hipertensão ou obesidade. Entretanto, o prospecto da pílula abortiva do dia seguinte não inclui nenhuma destas precauções.

"O problema é que a livre distribuição impede que o médico informe sobre todos estes riscos", destaca Díez-Tejedor.

Fonte: www.acidigital.com

A despeito da lacônica nota publicada no Diário de Pernambuco, no domingo, 2 de outubro, pela manhã Recife – uma vez mais – disse sim à vida. Foi a quinta edição da marcha arquidiocesena na Av. Boa Viagem. Onde, mais uma vez, tive a graça de estar presente.

Fonte: www.deuslovult.org

O percurso – de um pouco antes do Castelinho até um pouco depois do Primeiro Jardim – é de aproximadamente 2km. Às nove da manhã, saíamos atrás do primeiro dos trios elétricos. No total, eram cinco. Músicas religiosas enchiam a orla; a avenida, estava tomada de paróquias e de movimentos, que atenderam ao chamado da Arquidiocese para clamar contra o aborto e em defesa da vida humana desde a concepção até a morte natural.

Lá pela metade do percurso, o secretário do sr. Arcebispo sobe em um dos trios. “Já somos mais de cem mil pessoas”, ele diz. A avenida aplaude. Entre músicas e orações, caminhávamos sob o sol quente. As camisas e as faixas identificavam a nossa luta – diziam o quê reivindicávamos. Jovens e velhos, pais e crianças, todos doávamos a nossa manhã de domingo para, com a nossa presença, defender os direitos daqueles que não podem se defender sozinhos. Dos mais indefesos entre os mais indefesos.

Éramos muitos – na verdade, somos muitos. E movimentos assim são importantes porque colocam as coisas em sua verdadeira perspectiva – e mostram ao mundo que, a despeito de serem os inimigos do gênero humano que possuem vez e voz, há uma multidão que ainda não enlouqueceu e ainda possui verdadeiros valores morais. Há pessoas que não aceitam a cantilena imoral dos meios de comunicação oficiais. E estas estão cada vez mais dispostas (graças a Deus!) a se fazerem ouvir.

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Como de costume no Twitter, datas não escapam aos comentários dos usuários e acabam figurando nos Trending Topics. 
Dia 28 de Setembro, a polêmica em torno do assunto apenas botou mais lenha na fogueira. No Dia Latinoamericano Pela Legalização do Aborto na América Latina e Caribe, a hashtag
#legalizaroaborto dominou os TTs durante todo o dia.

contraaborto

Diante de tantos tweets, perguntamos aos seguidores do @JornalOGlobo qual era o posicionamento deles sobre a questão. Os mil votos computados mostraram o que os comentários no próprio Twitter já indicavam: a grande maioria dos internautas é contra a legalização do aborto no Brasil. Na ponta do lápis, ficamos assim: 63% é contra e 37%, a favor.

"Não podemos ASSASSINAR quem não tem defesa. NÃO #legalizaroaborto", escreveu @herissondm, apoiado por Ju Araujo Azevedo: "Quem é a favor do aborto é contra a própia vida!".

Alex Vittor também se manifestou: "Sou a favor. É preferivel a pessoa abortar do que abandonar o filho em geladeira velha, dentro de bolsa plástica no lago Paranoá, trancado dentro de carro pra ir se divertir em pagodes da vida".

Twitteiros dos Estados Unidos e de diversos países da Europa também participaram, mostrando um dado interessante. Segundo o Twtpoll, ferramenta que usamos para realizar a enquete, internautas do Brasil, Espanha, Suíça e  Noruega se disseram contra, enquanto os dos Estados Unidos, França, Reino Unido, Alemanha e Suécia foram a favor. Dá só uma olhada:

localcontra

E você, é contra ou a favor da legalização do aborto?

por @patriciaroyo do Blog Nas Redes - Jornal O Globo
oglobo.globo.com/blogs/nasredes

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