Somos surpreendidos com muitas propostas convidativas. E com tantas alternativas e o desejo distorcido de sermos felizes, como se torna difícil - até mesmo impossível - realizar sonhos que fundamentam a nossa esperança.
Poderíamos começar essa conversa justamente nos questionando: Em que fundamentamos nossa esperança? Deixemos essa pergunta para reflexão!
Ontem, ouvi de uma grande amiga uma constatação: Por que os casamentos de tantos amigos fracassam? Boa pergunta...
Talvez uma resposta seria a triste realidade de que não somos mais educados para constituir e ser família. A grande herança que muitos têm recebido é a educação focada no sucesso profissional, fundamental sim, mas nunca diferencial para tornar a vida única e inesquecível. São as relações humanas que dignificam o que somos e por que existimos.
Por que será então que o nosso sucesso é medido pelas medalhas que conquistamos, pelos títulos que recebemos, pelos resultados que obtemos? Se pensarmos dessa forma verdadeiramente não há tanto tempo para termos filhos.
Gerar a vida, promovê-la, exige tempo, dedicação e principalmente renúncia. Palavra indigesta para uma sociedade que busca tanto a felicidade, tão confundida com o significado da palavra egoísmo.
O homem é verdadeiramente feliz quando se faz presente. E ser presente implica em comprometer-se, importar-se. A presença só se alcança com o contato, com o risco de se expor e demonstrar todas as suas capacidades e fragilidades. Imagine como é ser presente para educar uma nova vida, e ainda por cima ser chamado pai ou mãe: seria uma boa redefinição de felicidade, não seria?
Estava refletindo: Como se quantifica a felicidade? Com um número mágico igual a dois? E a quem foi conferida autoridade para afirmar que um casal apresenta toda a potencialidade de se fazer presente apenas para duas novas vidas?
Pensemos...
Feliz Natal a todos!
Ari Ferreira
A felicidade é igual a dois ou será o egoísmo?
Somos surpreendidos com muitas propostas convidativas. E com tantas alternativas e o desejo distorcido de sermos felizes, como se torna difícil - até mesmo impossível - realizar sonhos que fundamentam a nossa esperança.
Poderíamos começar essa conversa justamente nos questionando: Em que fundamentamos nossa esperança? Deixemos essa pergunta para reflexão!
Ontem, ouvi de uma grande amiga uma constatação: Por que os casamentos de tantos amigos fracassam? Boa pergunta...
Talvez uma resposta seria a triste realidade de que não somos mais educados para constituir e ser família. A grande herança que muitos têm recebido é a educação focada no sucesso profissional, fundamental sim, mas nunca diferencial para tornar a vida única e inesquecível. São as relações humanas que dignificam o que somos e por que existimos.
Por que será então que o nosso sucesso é medido pelas medalhas que conquistamos, pelos títulos que recebemos, pelos resultados que obtemos? Se pensarmos dessa forma verdadeiramente não há tanto tempo para termos filhos.
Gerar a vida, promovê-la, exige tempo, dedicação e principalmente renúncia. Palavra indigesta para uma sociedade que busca tanto a felicidade, tão confundida com o significado da palavra egoísmo.
O homem é verdadeiramente feliz quando se faz presente. E ser presente implica em comprometer-se, importar-se. A presença só se alcança com o contato, com o risco de se expor e demonstrar todas as suas capacidades e fragilidades. Imagine como é ser presente para educar uma nova vida, e ainda por cima ser chamado pai ou mãe: seria uma boa redefinição de felicidade, não seria?
Estava refletindo: Como se quantifica a felicidade? Com um número mágico igual a dois? E a quem foi conferida autoridade para afirmar que um casal apresenta toda a potencialidade de se fazer presente apenas para duas novas vidas?
Pensemos...
Feliz Natal a todos!