Importantes companhias exigiram que retire seus nomes da lista de patrocinadores, logo após a divulgação do escandaloso tráfico de órgãos de bebês abortados nas instalações desta multinacional abortista.
Através do seu relatório 2013-2014 Planned Parenthood consignou que dos seus mais de 1.3 bilhões de dólares em ingressos anuais, aproximadamente 392 milhões procedem de contribuições e doações de empresas privadas. Cerca de 528 milhões de dólares ingressam na multinacional abortista através do governo dos Estados Unidos, pagos com dinheiro de impostos.
Nos últimos dias o Center for Medical Progress (CMP, Centro para o Progresso Médico) difundiu dois vídeos, realizados através de uma câmera escondida por dois atores que fingiam ser compradores de órgãos, no qual evidenciava que altas funcionárias da maior multinacional abortista do mundo,a Planned Parenthood, vendem órgãos de bebês abortados em suas clínicas por quantias entre 35 e 100 dólares.
A denúncia originou que o Congresso dos Estados Unidos e oito Estados iniciem investigações sobre as práticas da Planned Parenthood.
Na sua página oficial, Planned Parenthood exibia até o dia 23 de julho, 41 empresas que costumavam colocar a sua marca entre os seus patrocinadores, entre eles estão: Adobe, American Express, AT&T, Avon, Clorox, Dockers, Energizer, Groupon, Johnson & Johnson, Nike, PepsiCo, Coca Cola, Xerox e Ford Motor Co.
Também estavam nesta lista de marcas patrocinadoras a American Cancer Society, Bank of America, Bath & Body Works, Ben & Jerry’s, Converse, Deutsche Bank, Expedia, ExxonMobil, Fannie Mae, Intuit, La Senza, Levi Strauss, Liberty Mutual, Macy’s, March of Dimes, Microsoft, Morgan Stanley, Oracle, Pfizer, Progressive, Starbucks, Susan G. Komen, Tostitos, Unilever, United Way, Verizon e Wells Fargo.
“The Coca-company não contribui com a Planned Parenthood”, foi a explicação de um representante da companhia americana à página ‘The Daily Signal’. Xerox por sua parte assinalou que “nos comunicamos com a Planned Parenthood. Retiraram a Xerox desta lista de companhias que oferecem doações à organização. Não era correto”.
De acordo à The Daily Signal, um representante da Ford Motor Co. garantiu-lhes que “queremos assegurar-nos de que a Ford Motor Company não faça parte da lista de patrocinadores da Planned Parenthood na sua página”. Fannie Mae, Avon, Clorox, Levi Strauss, Macy’s, Morgan Stanley, Verizon e American Express explicaram que não realizam contribuições diretas a Planned Parenthood, mas que igualaram as doações feitas por seus empregados.
Por sua parte, a organização caritativa United Way Worldwide assegurou que “não fornece apoio financeiro a Planned Parenthood”, embora reconhecesse que alguns dos seus escritórios locais –“menos de 6 por cento do total deles” – apoiam a multinacional acusada de tráfico de órgãos de bebês.
The American Cancer Society também indicou que “não financia subvenções para afiliados da Planned Parenthood” e sublinhou que nunca apoiaram economicamente o “aborto ou o uso de anticoncepcionais”.
March of Dimes, organização caritativa destinada a ajudar as mulheres e seus bebês, afirmou através do seu Facebook que “não tem uma relação com a Planned Parenthood”, mas admitiu que alguns dos seus escritórios locais colaboraram com a multinacional abortista em projetos de “educação pré-natal”. Através da sua conta de Twitter, Starbucks indicou que "não tem uma relação corporativa ou patrocínio com a Planned Parenthood".
- Desde a última quinta-feira, 23, a Planned Parenthood retirou da sua página a lista de 41 empresas que costumavam colocar a sua marca entre os patrocinadores e substituíram esse espaço com indicações sobre como fazer uma doação em dinheiro à sua companhia. A plataforma pró-vida CitizenGO lançou uma campanha de coleta de assinaturas exigindo ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos que investigue e corte o financiamento público da Planned Parenthood. Para unir-se a esta campanha, confira a página: http://citizengo.org/pt-pt/27094-planned-parenthood-trafica-orgaos-bebes-abortados