Quando Donna Hewetson descobriu que estava grávida em 2008, ela ficou muito emocionada.
Donna e seu companheiro, que hoje é seu marido, vinham tentando durante meses ter uma gravidez, e haviam sofrido um difícil caso de aborto espontâneo apenas dois meses antes.
Mas as coisas começaram a sair errado quando ela estava com 12 semanas de gravidez. “Fui internada num hospital com dores insuportáveis do meu lado esquerdo”, narra Donna, de acordo com o jornal Lichfield Mercury. “Os médicos não conseguiam entender o que era, mas sabiam que não tinha relação com a gravidez”.
Depois de alguns exames os médicos descobriram que Donna tinha um rim rompido, e foram forçados a realizar uma cirurgia de emergência para remover o órgão afetado.
“Acordei no dia seguinte na unidade de tratamento intensivo e não sabia o que havia ocorrido”, disse Donna.
“Era muito assustador, mas eu só queria saber se meu bebê estava bem e o motivo por que eu estava com uma cicatriz tão grande em meu estômago”.
Mas mesmo isso foi apenas o começo das aflições de Donna. Logo depois da operação um de seus pulmões falhou, e então, depois que esse pulmão foi tratado, o outro falhou também.
No final, a jovem mãe foi diagnosticada com duas doenças extremamente raras: Limfangioleiomiomatose (LAM), uma enfermidade que afeta os pulmões, e esclerose tuberosa, que leva ao crescimento de tumores nos órgãos vitais do paciente.
De acordo com o jornal The Mirror, os médicos disseram para Donna que sem uma operação de aborto, ela poderia morrer como consequência da gravidez — mas Donna não queria ouvir nada disso.
“Sempre sonhei em me tornar mãe e quando finalmente engravidei, de forma alguma eu iria desistir do meu bebê. Foram dias realmente horripilantes”, recorda ela. “Ambos sabíamos que quanto mais avançava a gravidez, mais tumores estavam crescendo dentro de mim — mas meu instinto de mãe era forte demais até mesmo para cogitar acabar com minha gravidez”.
Enquanto a gravidez ia progredindo, Donna estava sob cuidadosa supervisão, devido aos crescentes tumores em seu rim remanescente que poderiam levar esse órgão a sofrer hemorragia também. No fim, com 28 semanas de gravidez, os médicos decidiram realizar parto por operação cesariana.
Nasceu a saudável menina Lily, pesando apenas 1k e 130g. Lily tem hoje quase dois anos, e está indo bem.
Quando a Donna, ela está recebendo um tratamento experimental para LAM, mas o prognóstico de longo prazo é incerto.
“O que é mais preocupante é que não sabemos o que o futuro reserva”, diz Donna.
“Pode ser que eu esteja bem hoje, mas temo chegar ao ponto em que precisarei de um transplante de pulmões”.
Contudo, Donna elogiou seu marido e sua família por ajudarem-na a atravessar período tão difícil da vida dela.
“Minha família e Matt em particular têm sido incríveis em toda essa situação. Eu não poderia ter um companheiro que desse mais carinho e apoio”.
Traduzido por Julio Severo: http://www.juliosevero.com/
Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com/
Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesitenews.com/news/uk-mom-with-life-threatening-pregnancy-refused-abortion-advice