Esta semana as autoridades do Marrocos ordenaram ao "Navio da Morte" da organização abortista Women on waves (Mulheres sobre as ondas), que saísse de suas águas territoriais. Os membros da organização holandesa tinham chegado ao porto de Samir para promover o aborto que é ilegal no país africano.
Conforme informa uma rádio local holandesa, Women on Waves tinha anunciado que o navio chegaria ao porto de Samir na quinta-feira, 4 de outubro.
Durante várias horas, a armada marroquina impediu que o navio atracasse.
Entretanto, a última hora na quinta-feira as abortistas anunciaram que o navio já estava fazia alguns dias em Samir já que tinha sido enviado em segredo ante a possibilidade, como aconteceu, de que bloqueassem a sua entrada.
Em reação à presença do navio abortista, uma mulher entrevistada pela emissora holandesa, assinalou que "a vida dos embriões é sagrada. Somos marroquinos, muçulmanos, temos leis que respeitam a vida e por isso também a vida deve ser respeitada".
O que é o "Navio da Morte"?
O perito espanhol David del Fresno y Torrecillas analisa à organização holandesa Women on Waves, da doutora Rebecca Gomperts, cujo objetivo é ingressar com seu "Navio da morte" em países onde o aborto é ilegal, para recolher às mulheres grávidas e submete-las a abortos em alto mar.
Del Fresno y Torrecillas, autor do livro "O Império da Morte: Quem está enchendo o bolso com o negócio do aborto", advertiu que Women on Waves se apresenta ambiguamente como "uma organização não lucrativa, de caráter puramente filantrópico, que se dedica a promover a legalização do aborto naqueles países onde este não foi legalizado –ou está despenalizado em alguns casos– com o único fim de proteger a saúde das mulheres".
Entretanto, segundo o perito, "detrás de um bonito nome e uns fins eufemísticos" se oculta "o verdadeiro rosto de uma organização abortista holandesa fortemente respaldada por entidades internacionais tais como Hivos, uma organização não governamental holandesa de apoio ao aborto e à ideologia de gênero".
O dinheiro do Hivos provém principalmente de organismos multilaterais como a União Europeia, fundações como a Ford e organizações como a Loteria Nacional Holandesa.
Em sua estratégia, explica Del Fresno y Torrecillas, "Women on Waves nunca ocultou sua oposição contra a Igreja Católica, demonstrando-o de maneira explícita em numerosos documentos".
Fonte: ACI Digital