dombergonziniÀs vésperas da votação do Projeto de Lei PLC 122, também conhecido como “Brasil sem homofobia” que criminaliza atos ou manifestações contrárias ao homossexualismo, Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, bispo emérito de Guarulhos, afirmou em entrevista exclusiva a ACI Digital ontem, 7, que não há necessidade de uma nova lei para proteger os homossexuais e que projetos deste tipo não deveriam ser nem cogitados pelos parlamentares.

Dom Bergonzini, que acaba de ter sua renúncia aceita pelo Papa Bento XVI em novembro deste ano já se posicionou contra o projeto em anteriores ocasiões.

Em uma palestra oferecida no mosteiro de São Bento, em julho deste ano, o prelado dizia: “O projeto [PLC 122/2006] visa até prender quem falar contra o homossexualismo. Mas não tenho medo de ser preso. Não vou deixar de expor o Evangelho por causa de cadeia. […] Devemos enfrentar com coragem e colocar o caso nas mãos de Deus [...] Essa perseguição não vai derrotar a Igreja. Nunca. ‘As portas do inferno não prevalecerão contra Ela’”.

Depois da modificação feita pela relatora do projeto, a senadora do PT de São Paulo Marta Suplicy, cujo texto afirma em seu Art. 3º que não criminalizaria “a manifestação pacífica de pensamento decorrente da fé e da moral fundada na liberdade de consciência, de crença e de religião de que trata o inciso VI do art. 5º da Constituição Federal", ACI Digital entrou em contato com Dom Luiz Bergonzini que concedeu a entrevista publicada na íntegra abaixo:

ACI: Excelência, A senadora Marta Suplicy trouxe de volta à Comissão de Direitos Humanos do Senado o Projeto de Lei PLC 122/2006 com um novo e reformulado texto substitutivo que afirma: “julgamos importante introduzir um dispositivo no Substitutivo para excluir do alcance da Lei, os casos de manifestação pacífica de pensamento fundada na liberdade de consciência, de crença e de religião.” O que o senhor teria a dizer sobre esta nova versão do projeto?
 
Dom Bergonzini: Durante cada ano são mortos 105.000 cristãos, somente por professarem a fé em Jesus Cristo. Você já imaginou se fossem mortos 105.000 homossexuais por ano? Qual seria a reação dos governos e da sociedade? Não há diferença entre a pessoa humana, homem ou mulher, da pessoa humana homem homossexual ou mulher homossexual. O Código Penal estabelece todas as penas para crimes de agressão, homicídio e outras lesões ao corpo humano. Não há necessidade de nenhuma lei nova para proteger as pessoas, nesse aspecto. Se o projeto fala em "liberdade de consciência, crença e de religião", também há necessidade de fazer lei igual para os cristãos, que são agredidos e insultados, como aconteceu na Avenida Paulista, com a violação pública dos Santos católicos pelos homossexuais.

ACI: Excelência, o projeto de lei se funda em dados fornecidos pelo Grupo Gay da Bahia que afirma que no Brasil há um problema marcado de homofobia levando a centenas de assassinatos de homossexuais anualmente. Em sua opinião, os homossexuais são alvo de perseguição no Brasil?

Dom Bergonzini: Não poderia morrer nenhuma mulher, nenhum homem. Com exceção dos casos dos psicopatas, como o caso do "maníaco do parque", que matava mulheres em sequência e há casos semelhantes de matadores de homossexuais, a maioria dos casos de morte de homossexuais se dá em razão do relacionamento entre eles.  Por ciúme, inveja, ambição, desentendimentos, drogas e outras questões de relacionamento interpessoal, eles acabam sendo assassinados.  Se as causas dos homicídios de homossexuais forem pesquisadas em cada inquérito ou processo judicial existente, a conclusão será essa.  

ACI: Excelência, O que devemos fazer como católicos a respeito deste projeto de Lei?
 
Na condição de cidadãos, devemos esclarecer as pessoas que os legisladores não devem aprovar leis que prejudicam o bem comum. Uma lei que pretende obrigar todos a aceitarem uma ideologia nociva não deveria nem ser cogitada pelos parlamentares. É um modismo que os parlamentares da França se recusaram a impor ao povo francês. Na condição de católicos fiéis, devemos seguir o Evangelho:

"Por isso é que lhes digo: vivam segundo o Espírito, e assim não farão mais o que os instintos egoístas desejam. Porque os instintos egoístas têm desejos que estão contra o Espírito, e o Espírito contra os instintos egoístas; os dois estão em conflito, de modo que vocês não fazem o que querem. Mas , se forem conduzidos pelo Espírito, vocês não estarão mais submetidos à Lei. Além disso, as obras dos instintos egoístas são bem conhecidas: fornicação, impureza, libertinagem, idolatria, feitiçaria, ódio, discórdia, ciúme, ira, rivalidade, divisão, sectarismo, inveja, bebedeira, orgias e outras coisas semelhantes. Repito o que já disse: os que fazem tais coisas não herdarão o Reino de Deus. Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, bondade, benevolência, fé, mansidão e domínio de si. Contra essas coisas não existe lei. Os que pertencem a Cristo crucificaram os instintos egoístas junto com suas paixões e desejos. Se vivemos pelo Espírito, caminhemos também sob o impulso do Espírito. Não sejamos ambiciosos de glória, provocando-nos mutuamente e tendo inveja uns dos outros." (Galatas, 5 - 16,26).

Fonte: ACI Digital 

Depois de já ter sido arquivado, o projeto de lei PLC 122, também conhecido como “Brasil sem homofobia”, que criminaliza manifestações contra o homossexualismo, foi trazido de volta ao debate pela senadora Marta Suplicy (PT-SP), que confirmou que o projeto deverá ser votado na Comissão de Direitos humanos do Senado nesta quinta-feira (8), dia da solenidade da Imaculada Conceição de Maria, fato que gerou indignação da parte de católicos de todo o Brasil. O projeto foi criticado também por alguns peritos em lei como juridicamente inútil.

Nesta segunda-feira, 5, o site votocatólico.com.br denunciou a nova tentativa da senadora Suplicy de aprovar o PLC 122/2006 e alertou que “devido às dificuldades iniciais de aprovação”, este “sofreu uma revisão em um ponto controvertido: o do direito à liberdade de expressão e das manifestações contra o homossexualismo com base em crenças religiosas e o respeito aos lugares de culto”.

Em uma parte da versão “reformada” do texto lê-se: “julgamos importante introduzir um dispositivo no Substitutivo para excluir do alcance da Lei, os casos de manifestação pacífica de pensamento fundada na liberdade de consciência, de crença e de religião”.

“Não podemos ignorar que muitas religiões consideram a prática homossexual uma conduta a ser evitada. Esse pensamento está presente em várias doutrinas que não podem ser ignoradas e desrespeitadas, pois se inserem no âmbito do direito à liberdade religiosa. Nesse aspecto, mesmo firmes no propósito de combater a discriminação, não podemos nos esquecer do princípio da liberdade religiosa, inscrito no inciso VI do art. 5º de nossa Carta Magna, segundo o qual é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;”, afirma a versão reformulada do texto.

Porém o texto, mesmo reformulado, “segue apresentando problemas no campo trabalhista onde o suposto respeito à orientação sexual levaria a considerar como conduta homofóbica deixar de contratar ou despedir uma pessoa por ser homossexual com pena de reclusão de um a três anos para quem o faça”, denunciou votocatólico.

Por outro lado, em um artigo publicado na edição de março de 2011 do “Jornal do Advogado”, órgão da Ordem dos Advogados do Brasil, seção de São Paulo, a Dra. Helena Lobo da Costa mostra documentadamente que uma lei contra a homofobia é totalmente inútil do ponto de vista jurídico.

“Tudo quanto poderia ser considerado “crime” contra um homossexual já está previsto no Código Penal e vale para todos os cidadãos. Nada justifica a criação de um estatuto privilegiado instituindo uma casta”, assevera a Dra. Lobo da Costa.

Outro ponto criticado do projeto é o fato de estar fundamentado na premissa que a “homofobia é, certamente, um mal que aflige de maneira perversa nosso país, reconhecido internacionalmente como um dos que registram os maiores números de assassinatos por orientação sexual”.

“Em 2010, o número de homossexuais assassinados superou 250 casos, segundo informou o Grupo Gay da Bahia (GGB) em seu relatório anual. Esse foi um recorde histórico, pois pela primeira vez o número de homicídios ultrapassou a casa das 200 notificações”, afirma outro trecho do Projeto de Suplicy.

O fato é refutado por analistas como o autor e jornalista brasileiro Olavo de Carvalho que em mais de uma edição do seu programa True Outspeak rechaça esta informação dizendo que o Brasil é até excessivamente tolerante às manifestações de homossexualismo como as paradas gay e a presença de personagens gays na mídia. O filósofo brasileiro também recalca que as cifras de assassinatos de homossexuais no contexto de um país onde se registra mais de 40 mil homicídios ao ano podem ser mal interpretadas.  “Não existe perseguição a homossexuais no Brasil!”, reitera Olavo.

A estratégia da senadora Marta Suplicy contará também com uma campanha nos meios liderada pela Rede Globo com o apoio da ONU. O autor e blogger pró-família Julio Severo lançou ontem (4) uma denúncia afirmando que “a campanha em massa será dirigida ao público durante 15 dias, dando tempo suficiente para Suplicy poder obter da população apoio para a sua ambicionada meta de aprovar a lei federal anti-'homofobia' (...)”. “A propaganda, que durará 30 segundos, terá como slogan: “Discriminar homossexuais é crime. Cidadania, a gente vê por aqui”, afirma Júlio Severo.
 
Finalmente, Severo adverte: “Se a população vacilar, o PLC 122 será aprovado, trazendo piores consequências do que as consequências que já estão ocorrendo no Estado de São Paulo, onde em 2001 o PSDB aprovou uma lei estadual anti-“homofobia””, graças à qual “obscenidades homossexuais em público estão protegidas pelo governo estadual”.

Para escrever para os senadores da Comissão de Direitos Humanos no Senado e pedir que se posicionem contra o projeto de Lei segue a lista de seus respectivos endereços eletrônicos:

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Fonte: ACi Digital

ppfetouruguayDois membros da Pastoral da Família e a Vida da Conferência Episcopal Uruguaia (CEU), denunciaram diante da Comissão de Saúde Pública do Senado que os projetos a favor do aborto na América Latina respondem a interesses internacionais.

"Agora é a vez do Uruguai. Infelizmente este tipo de projetos não são uma iniciativa local de alguns legisladores e sim uma das estratégias internacionalmente promovidas por instituições que pretendem enganar os povos e os legisladores, e fazer que aprovem uma coisa pensando que aprovam outra", afirmou Gabriela López, que acudiu junto com Víctor Guerrero.

López se referiu ao projeto para despenalizar o aborto apresentado pela senadora Mónica Xavier (Partido Socialista) e o deputado Álvaro Vega (MPP). O texto seria votado em 2012.

Segundo a imprensa local, López indicou que "muito poucas pessoas desconhecem a existência de interesses internacionais para impor o aborto aos países".

"Atrás destas pressões existem fundações internacionais como a Fundação Rockefeller, a Fundação Ford, a Fundação MacArthur e muitas outras (...) que vêem o crescimento populacional do mundo como um problema de segurança", afirmou.

Gabriela López assinalou que projetos com o mesmo sentido foram apresentados na Argentina e no Brasil. Ele advertiu que seu verdadeiro objetivo "não é a promoção das mulheres".

"Aderir-nos a estes programas significa submeter- nos a interesses externos que são cada vez mais conhecidos por todos e que, em médio prazo, só servirão para debilitar a própria base popular", indicou.

Fonte: ACI Digital

celtrcadtDurante um recente Congresso sobre células-tronco adultas, realizado no Vaticano, Edward Pentin, do informativo católico norte-americano "National Catholic Register", entrevistou Peter Hollands, renomado cientista clínico e pesquisador da Universidade de Westminster, em Londres. O Congresso foi promovido pelo Pontifício Conselho para a Cultura juntamente com uma empresa de pesquisa nesse ramo, a NeoStem Inc.

Na entrevista, publicada recentemente, o Professor Hollands tratou amplamente dos resultados de investigação e terapias com células-tronco adultas, e desestimulou os resultados de investigações com células-tronco embrionárias, as quais dão obtidas normalmente com a destruição de embriões humanos.

Com sua experiência de mais de 29 anos de pesquisas e estudos nessa matéria, o Professor Holland discorreu sobre quais são suas experiências mais recentes: "Minha prioridade agora são as células-tronco do sangue do cordão umbilical. Estas são as células-tronco que podem ser conseguidas cada vez em que nasce um bebê. Elas são muito fáceis de serem obtidas e têm um potencial enorme", afirmou.

"Estes tipos de células foram trasplantadas mais de 20.000 vezes até agora, para [tratamento de] enfermidades do sangue, e também estão sendo utilizadas em processos de medicina regenerativa. Elas podem formar os diferentes tecidos do corpo, e, ouvimos na conferência [que aconteceu em Roma] coisas assombrosas -pessoas que produzem novas células de bexigas e novas células sanguíneas, e tudo está baseado em células-tronco adultas - daí que este é realmente o caminho pelo qual devemos nos mover", afirmou o Professor Holland.

Quando nasce um menino, o pesquisador que queira obter células-tronco adultas coloca uma pequena agulha no cordão umbilical pelo qual o sangue flui. "Esse sangue contém células-tronco, o próprio cordão umbilical contém células-tronco, assim como a placenta. Então, para que estamos olhando para as embrionárias? Simplesmente não há necessidade disso", disse.

Fazendo alusão ao pequeníssimo avanço nas pesquisas com células-tronco embrionárias, o Professor Holland comparou com as excelentes perspectivas que oferece a pesquisa com células-tronco adultas: "Se nos atemos nesta conferência, os avanços são enormes. Se você olha [para a pesquisa com] células-tronco embrionárias, existe, creio, um ensaio clínico em marcha agora mesmo - e isso é tudo. Portanto, isso é auto-explicativo", afirmou.

Sobre o porquê da insistência do uso de células-tronco embrionárias em pesquisas neste campo, o Professor Holland formulou uma ilustrativa metáfora, que analisa essa tal insistência a partir da perspectiva científica.

"Poderíamos cultivar batatas na lua, poderíamos enviar água para lá, o solo e as sementes. Poderíamos realizar os acondicionamentos necessários, cultivar batatas, e a coisa funcionaria. Porém, por que fazer isso quando temos algo que é muito mais fácil, e você está habilitado para cultivá-la no campo? Essa é a diferença entre [células-tronco] adultas e embrionárias: a tecnologia já está aí. A [utilização] de células-tronco embrionárias é, na realidade, muito difícil de ser feita. Existem grandes preocupações sobre a formação de tumores no transplante".

Todas essas considerações levam o Professor Holland a dizer: "Como cientista de células-tronco, afirmo que as células-tronco adultas são o futuro".

Nesse sentido, o Professor Holland conclui que, conhecendo as múltiplas objeções morais que a Igreja tem para com a destruição de embriões humanos na investigação com células-tronco embrionárias, a Igreja tem um papel muito importante no apoio à investigação como células-tronco adultas.

Fonte: Canção Nova

O Papa já lançou vários pedidos à comunidade internacional para que se adote uma atitude responsável em relação ao meio ambiente e sempre faz a "defesa da vida", em oposição ao que ele chama de "cultura da morte", incluindo o aborto e a eutanásia.

O Papa Bento XVI pediu na segunda-feira (28/11) mais respeito pelo homem e pela natureza e incentivou os jovens a serem os "guardiães da Criação", em ocasião da abertura, em Durban, da conferência da ONU sobre mudanças climáticas.

"O respeito pelo ser humano e o respeito pela natureza são um só", afirmou o Papa diante de 10.000 estudantes italianos reunidos no Palácio Apostólico Vaticano.

"A Igreja nunca deixou de lembrar que o respeito pela marca do Criador sobre toda sua Criação permitiu uma melhor compreensão de nossa verdadeira identidade humana", acrescentou.

"Se o homem se esquece, em seu trabalho, de que é um colaborador de Deus, ele pode cometer uma violência contra a Criação e causar danos que ainda terão um impacto negativo também sobre o homem, como nós, infelizmente, constatamos em várias ocasiões", afirmou Joseph Ratzinger.

O Papa já lançou vários pedidos à comunidade internacional para que se adote uma atitude responsável em relação ao meio ambiente e sempre faz a "defesa da vida", em oposição ao que ele chama de "cultura da morte", incluindo o aborto e a eutanásia.

Fonte: A Crítica.com

ppflageuropeO Parlamento Europeu aprovou nesta quinta-feira uma resolução que pretende combater a AIDS aplicando, entre outras medidas, o aborto daqueles fetos que estejam em risco de contrair a doença.

O documento completo foi aprovado por 454 votos contra 86. Entretanto, conforme informou a organização pró-vida e pró-família, Hazteoir.org, "concretamente, o ponto 5 do parágrafo 22, referido à legalização do aborto quando o bebê tenha risco de estar contagiado pela doença, foi aprovado por 369 votos a favor, 206 em contra e 28 abstenções".

O parágrafo 22 pede assegurar "a contracepção de emergência; aborto seguro e legal, incluídos os cuidados pós-aborto; cuidado e tratamento para prevenir a transmissão vertical do HIV, incluindo os casais e as crianças".

Diante disto, o parlamentar Jaime Mayor Oreja disse que "todos temos razões para ajudar os doentes de AIDS. Queremos ser humanitários mas por que e para que introduzir o aborto como um direito? Porque está imperando a ideologia de gênero e uma estratégia relativista".

Antes do debate, a coordenadora da plataforma Direito a Viver, Gádor Joya, disse a Hazteoir.org que "expor o aborto como algo que impeça a expansão do VIH está fora de um discurso cientificamente sólido".

"Esta resolução é mais uma tentativa de impor a ideologia de gênero que um esforço científico sério por combater a praga do HIV", advertiu.

Fonte: ACI Digital

Mais uma vez, um representante da Igreja Católica faz um chamado para defender a vida. Desta feita, o apelo foi feito pelo arcebispo de Arquipa, no Peru,

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Dom Javier Del Río Alba, que diante de 90 formandos da Faculdade de Medicina da Universidade Nacional de San Augustín (UNSA) lhes exortou a “não se deixarem enganar por qualquer doutrina contrária à vida”.

O chamado do arcebispo peruano teve lugar, recentemente, em uma celebração eucarística realizada na Basílica Catedral de Arequipa, em razão da formatura dos estudantes de medicina da referida faculdade. Na ocasião, Dom Del Rio também recordou aos estudantes que como médicos “eles são chamados a defender a vida” e dirigiu suas preces para que eles aproveitem o talento que Deus lhes deu e não destruam o ser humano.

Do mesmo modo, àqueles que no próximo ano iniciarão sua residência em hospitais e centros de saúde da cidade e zonas aldeãs, lhes exortou: “Nunca um aborto! Nunca uma eutanásia! Nunca matar uma pessoa no ventre de sua mãe”.

Concluindo sua homilia, o arcebispo de Arequipa convidou os formados a refletir sobre a responsabilidade que Deus colocou em suas mãos, cumprindo, especialmente, o “Juramento Hipocrático”, que é o juramento que fazem todos que se graduam em medicina e que fala, de maneira particular, sobre a defesa da vida”.

Participaram desta celebração eucarística o Decano da Faculdade de Medicina da Unsa, Edgar Rivera Díaz, docentes, familiares e amigos dos formandos.

Com informações da Conferência Episcopal Peruana.

Gaudium Press


Fonte: Comunidade Católica Pantokrator

Quinta, 01 Dezembro 2011 12:10

Aborto, um mal que clama aos céus

Para muitas mulheres ser mãe é algo maravilhoso e inexplicável. A maternidade as transforma, as deixa mais belas por dentro e por fora, seu lado emocional e afetivo atinge um grau mais elevado. No entanto, muitos casais recebem a notícia da gravidez como um grande “problema”, por acreditarem que terão o futuro profissional, amoroso e intelectual comprometido. A solução – para muitos – é o aborto, um mal que destrói a sociedade e ceifa a vida de 50 milhões de vidas todos os anos mundo afora. Um verdadeiro genocídio silencioso.

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Em 2004, o Papa João Paulo II demonstrou sua preocupação com esses atentados contra a vida, legitimados pelo Estado em vários locais do mundo. Há uma verdadeira “difusão da cultura da morte espalhada por todos os cantos do planeta, a qual leva diversos setores da opinião pública a justificar alguns delitos contra a vida em nome dos direitos da liberdade individual e, com este suposto, muitos pretendem sua legitimação por parte do Estado”, ratificou o Pontífice.

“Existe uma indústria da morte, que proporciona a morte no mundo”, declarou a cantora Elba Ramalho, que recebeu o “Destrave” para falar sobre esse tema.
Ela nos contou que tem aderido a campanhas pró-vida, dando o seu depoimento como uma pessoa pública. “Estamos numa luta poderosa do mal contra Deus. Ele [o mal] quer sangue derramado e almas de inocentes”, denunciou a cantora.

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São incontáveis as vítimas do aborto mundo afora. A primeira delas é a criança morta no lugar onde mais deveria encontrar proteção, mas as consequências são graves também para a mãe. Estudos apresentados por especialistas médicos no 1º Encontro de Estudos Médicos sobre a Vida Humana, em Lisboa, demonstraram forte relação do aborto induzido com graves enfermidades mentais e físicas das mulheres que o cometeram. Os dados revelaram que 60% das mulheres que o praticaram receberam cuidados mentais 90 dias depois. Depressão, comportamento bipolar, síndrome do pânico, surtos psicóticos foram alguns dos transtornos observados nelas, além do medo e da culpa.

Opinião popular sobre o aborto

Em 2003 o Datafolha registrou que 71% dos brasileiros eram contra o aborto. Em nova pesquisa realizada pelo Instituto Vox Popoli 82% dos brasileiros se declararam contra essa prática, ou seja, 7 anos depois o povo brasileiro – na sua esmagadora maioria – se diz a favor da vida.

Mas se o povo brasileiro é contra o aborto, por que de tempos em tempos novas leis rondam o Congresso Nacional para que esse mal seja aprovado como um direito da mulher? O que está por trás destes conceitos?

“São várias pressões de organismos internacionais, agências da ONU, interesses políticos, econômicos e culturais”, afirma o professor e jornalista Hermes Rodrigues. Segundo esse mesmo profissional está em curso no mundo uma tentativa de desconstrução da família e dos valores cristãos. “Existe um processo sutil e sofisticado para tentar desconstruir os valores da civilização cristã ocidental e as pessoas não sabem disso”, revela o professor.

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Ideologia feminista

O aborto é também a principal bandeira da ideologia feminista. ‘Direitos reprodutivos da mulher’, ‘autonomia sobre o seu corpo’, ‘questão de saúde pública’, são alguns dos termos usados para fazer dessa prática [aborto] um direito da mulher.

“Se eu tivesse direito sobre o meu corpo eu poderia suicidar-me ou cortar um braço, mas a lei não me permite fazer fazer isso”, diz o advogado e escritor Jorge Escala. Segundo ele, diante da lei ninguém tem o direito sobre o corpo do outro. “A pessoa que a mulher carrega no seu ventre não faz parte dela; é o corpo do próprio bebê, por isso jamais pode ser abortado”.

Uma ideologia da desconstrução da maternidade está em curso no mundo. É o que se pode encontrar no livro “O mito do amor materno” de Elisabeth Badinter. De acordo como a autora “a maternidade é um monstro de duas cabeças. (…) Ela é a pedra no meio do caminho da liberação feminina”.

O direito de viver

Em 25 de setembro de 1992, o Brasil ratificou o Pacto de San José, que dispõe, em seu artigo 4º, que o direito à vida deve ser protegido desde a concepção. A Constituição Federal do Brasil, no capítulo do seu artigo 5º, também estabelece a inviolabilidade do direito à vida.

A Igreja também afirma que em nenhuma hipótese o aborto pode ser justificado. “Segundo o Papa João Paulo II, em sua Encíclica Evangelium Vitae, o aborto é um ato gravemente desordenado enquanto morte deliberada de um ser humano. A vida é sagrada e, portanto, só Deus é o Senhor da vida”, reiterou o presidente do Pró-vida de Anápolis (GO), padre Luiz Carlos Lodi.

A sociedade precisa ficar atenta a esta legislação civil contrária aos ideiais e direitos da família e do nascituro. Qualquer forma de legalizar o aborto no país será mais um ‘rolo compressor’ passando por cima da Constituição e dos acordos de direitos humanos assinados pelo Brasil.

Desde o momento da concepção a vida quer ser vivida, num lindo, misterioso e milagroso desenvolvimento. Como diz o salmista Tu criaste o íntimo do meu ser e me teceste no ventre de minha mãe” (Salmo 139.13).

E para quem é a favor do aborto, fica a pergunta: Como ser a favor do aborto se você já nasceu?


Por Daniel Machado
e Alessandra Borges


Assista na integra a entrevista da cantora Elba Ramalho: PARTE 1, PARTE 2


Fonte: Destrave - Canção Nova

penademorteBento XVI lançou hoje um apelo aos países de todo o mundo para que promovam iniciativas “legislativas e políticas” com o objetivo de “eliminar a pena de morte”.

O Papa falava no Vaticano, durante a audiência pública desta semana, na qual saudou delegações de várias nações reunidas a convite da comunidade católica de Santo Egídio na iniciativa contra a pena capital intitulada ‘No Justice without Life’ (Não há justiça sem vida).

“Espero que as vossas deliberações encorajem as iniciativas legislativas e políticas que estão a ser promovidas num número crescente de países para eliminar a pena de morte e continuar o progresso substancial feito para tornar a lei penal conforme à dignidade humana dos prisioneiros e à manutenção efetiva da ordem pública”, disse, em inglês.

A iniciativa da Comunidade de Santo Egídio, com sede em Roma, conta a adesão de mais de 1400 cidades de 87 países, incluindo 66 capitais, entre as quais Lisboa.

Outras 57 cidades portuguesas unem-se a este momento simbólico, durante o qual cada localidade é convidada a iluminar um monumento "emblemático" contra a pena de morte.

Esta é a décima edição do evento, que representa, segundo os seus promotores, “a maior mobilização planetária dos dias de hoje” pelo fim da pena capital, de forma “definitiva”, em todos os países.

Fonte: Rádio Vaticano 

vidasimA Renovação Carismática Católica de Cuiabá realizará no dia 03 de dezembro, a primeira passeata em favor da vida. O protesto iniciará às 8h de sábado, saindo da Praça 8 de abril (em frente ao Chopão) em Cuiabá e seguirá em direção ao Santuário Eucarístico Nossa Senhora do Bom Despacho pela Avenida Isaac Póvoas.

A Campanha Contra o Aborto é uma mobilização Nacional da Renovação Carismática Católica (RCC) contra a aprovação do Projeto de Lei 1135/91, que prevê a total descriminalização do aborto em nosso país.

No Brasil já foram colhidas 1 milhão de assinaturas. Para somar com este montante, Mato Grosso colheu mais de 10 mil assinaturas e parte delas foram registradas durante o ‘Vinde e Vede’ realizado este ano.

Esta será a última manifestação que a Renovação Carismática Católica de Cuiabá irá promover antes de enviar as assinaturas a Brasília, juntamente com as demais colhidas no País. Diante do primeiro manifesto público realizado pela RCC de Cuiabá em 2007, mais de mil pessoas estiveram reunidas em Várzea Grande, e a expectativa, é que em Cuiabá o publico seja ainda maior.

Após a passeata, que será acompanhada por líderes do movimento e autoridades locais, haverá a Celebração da Santa Missa no Santuário Eucarístico Nossa Senhora do Bom Despacho (Morro do Seminário). O reitor do Santuário e Coordenador dos Movimentos e Pastorais da Arquidiocese de Cuiabá, Pe. Kleberson Paes, presidirá a celebração juntamente com o vigário da Paróquia Cristo Rei, Pe. Paulo Ricardo de Azevedo Júnior.

Mais informações sobre a mobilização poderão ser obtidas pelos telefones: (65) 3322-6791 ou (65) 9229-0583.


Assessoria de Comunicação da Renovação Carismática Católica de Cuiabá.

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