Quinta, 22 Dezembro 2011 13:30

O direito à vida e à liberdade

Ministro Miklós Soltész explica a Hungria moderna

 

Publicamos a seguir o discurso de Miklós Soltész, ministro húngaro de Assuntos Sociais e da Família, pronunciado em Roma neste sábado, 10 de dezembro, na entrega do Prêmio Europeu Para a Vida Madre Teresa de Calcutá.

“Uma característica dos tempos decadentes sempre foi o medo da graça de um filho”. Esta é uma frase escrita por um bispo da Transilvânia, que ficou preso pelo regime comunista durante um longo tempo por causa de sua fé. Nos anos setenta, o bispo escreveu as suas reflexões sobre a família, o casamento e as responsabilidades dos pais. Ele alertava sobre os perigos do pensamento da sociedade liberalista e sua mensagem ainda é muito oportuna.

Nos últimos meses, nós, húngaros, temos experimentado ataques e críticas contra quem se posiciona a favor da família entendida como um valor.

Durante a nossa presidência de turno da União Europeia, procuramos chamar a atenção para a importância da família com uma série de eventos cujo título era A Europa para as famílias, as famílias para a Europa.

Algumas organizações tentaram nos convencer a desistir da família como tema e a esvaziar a mensagem do seu valor. Eles falharam.

Fazendo uso de fundos europeus em favor da igualdade de oportunidades, nós lançamos uma campanha para proteger os meninos e as meninas concebidos, indicando a adoção como alternativa ao aborto.

Mas isto não agradou aos órgãos competentes da União Europeia, que nos obrigaram a retirar os manifestos e cancelaram o financiamento que já estava concedido.

Tudo isso foi feito porque, de acordo com a autoridade competente, a proteção da vida em gestação não é compatível com o conceito europeu, e o direito das mães ao aborto vem antes de qualquer coisa. Mas eles não contavam com a providência, porque uma campanha de poucas dezenas de milhares de euros conseguiu fazer um eco mundial.

A este propósito, eu gostaria de agradecer ao Presidente do Movimento pela Vida, Carlo Casini, pela postura abertamente assumida no Parlamento Europeu, onde alguns tentaram usar esse caso para criticar a Hungria. No entanto, graças à nossa luta comum e a esta campanha, o número de interrupções voluntárias da gravidez se reduziu em dois mil casos.

Alguns políticos europeus também criticaram a nossa decisão de incluir na nova Constituição o primeiro verso do hino húngaro, que diz: "Deus abençoe os húngaros".

Fomos criticados por ter ressaltado que a Hungria protege a instituição do casamento natural como uma comunhão de vida entre um homem e uma mulher, fundamentada na sua decisão voluntária de dar vida a uma família. Isso também foi criticado porque inserimos na Constituição que a vida deve ser protegida desde o momento da concepção.

Em comparação com os principais países europeus, eu acredito que o papel do nosso país é particularmente importante na conservação e na proteção dos valores familiares. O futuro da Europa depende com certeza da cooperação econômica e financeira dos países-membros. Mas, se a União Europeia não redescobrir os seus próprios valores fundamentais, como são as suas raízes cristãs, o respeito pelas famílias e a importância da procriação, não será possível superar a crise.

Setenta anos atrás, um bispo escreveu: “Até a ciência, a essa altura, já concorda plenamente com o fato de que as mães sofrem mais pelos filhos não nascidos do que por aqueles que nasceram”. Por isso mesmo é importante o nosso apelo à Europa, que assim poderá sofrer menos por causa dos filhos que nunca nasceram.

Espero que os ideais em que Chiara Lubich acreditava possam dar forças para a Europa e para todos vocês.

Fonte: ZENIT

A Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor) aprovou o projeto de lei 0215/10, de autoria do vereador Marcelo Mendes (PTC), que institui a Política Municipal de Proteção ao Nascituro. Com este projeto, busca-se desenvolver políticas que protejam seres humanos, já concebidos, porém não nascidos (nascituro), no âmbito do Município de Fortaleza.

De acordo com a matéria, a política visa a zelar pela garantia dos direitos do nascituro, promover políticas públicas e sociais que permitam seu desenvolvimento sadio e o seu nascimento em condições dignas, bem como articular, junto à Administração Municipal, organizações não governamentais (ONG´s) e sociedade civil, políticas de proteção aos fetos.

Além disso, fica o Poder Municipal obrigado a desenvolver programas de saúde sexual e reprodutiva, abordando a prevenção da gravidez precoce, os direitos do nascituro e o planejamento familiar; a capacitar profissionais de saúde e agentes públicos para fornecer apoio psicológico, médico e social para as gestantes.

Assim como, implantar programas que amparem as jovens vítimas de abuso sexual; incluir, nas escolas públicas, atividade curricular objetivando a discussão e à conscientização dos direitos do feto e promover ações e campanhas de conscientização contra a violência sexual e o aborto durante a primeira semana do mês de outubro.

Marcelo conclui afirmando que, “nossa intenção é construir juntos uma política de proteção ao nascituro, tendo como expectativa a aprovação do Estatuto do Nascituro”.

Fonte: DireitoCE (Jornalismo & Informações Jurídicas)Câmara Municipal de Fortaleza

pplogocanadaPela décima primeira vez em aproximadamente uma década, o governo do Canadá negou o financiamento a um grupo católico pró-vida que ajuda mães grávidas porém aprovou a doação de 6 milhões de dólares à principal transnacional do aborto no mundo, a International Planned Parenthood Federation (IPPF).

Em declarações ao grupo ACI, o Presidente do MaterCare International, Dr. Robert Walley, assinalou: "disseram-nos que nunca obteríamos financiamento simplesmente porque não damos ‘saúde reprodutiva’, somos ‘muito católicos’ e muito próximos ao Papa".

MaterCare International está composta por ginecologistas e obstetras que trabalham em todo mundo ajudando grávidas, especialmente em países desenvolvidos, onde as ajudam antes, durante e depois do parto.

No dia 3 de outubro soube-se que esta organização foi excluída do grupo daquelas destinatárias da Canadian International Development Agency, (a agência internacional de ajuda canadense), no marco da chamada iniciativa Muskoka 2010 que busca proporcionar cuidado das mães, imunização e nutrição.

O Primeiro-ministro do Canadá, Stephen Harper, recentemente anunciou o nome dos 28 projetos nos que serão repartidos os 82 milhões de dólares orçamentados até 2016. Os grupos incluem a IPPF com 6 milhões, o Fundo de População da ONU (UNFPA) de marcado corte abortista, e a Cruz Vermelha Canadense.

Outras organizações cristãs como a Presbyterian World Service and Development, World Vision, e o Christian Children’s Fund of Canada também receberão parte do dinheiro.

Walley disse ao grupo ACI que "cada um destes grupos são muito grandes, muito ricos, o que significa que agências menores como a nossa estão tentando ser congeladas".

Esta postura, explicou o doutor, se relaciona com a decisão da agência canadense "anos atrás de eliminar as pequenas ONGs, especialmente aquelas que tivessem algum substrato relacionado com a fé".

MaterCare International, que serve em países em vias de desenvolvimento desde 1985, tinha solicitado 2,2 milhões de dólares para abrir um hospital perto de uma de suas pequenas clínicas em Isiolo, Quênia. "Fizemos muitas coisas que existem e ainda resistem ali", disse Walley.

Para piorar a situação, continuou o também membro do Pontifício Conselho para a Pastoral da Saúde, o Primeiro-ministro do Canadá o convidou a "dar uma orientação pública sobre a iniciativa" Muskoka, por isso a decisão de negar-lhes o financiamento "realmente é insultante".

O Dr. Walley questionou ademais que lhes tenha sido negado o dinheiro por sua postura pró-vida e portanto, contrária à eliminação de bebês no ventre materno: "o aborto e a anticoncepção são irrelevantes na hora de solucionar o problema da mortalidade materna", precisou.

Ante o desafio da mortalidade materna, o perito afirmou que o que se necessita é um "Plano Marshall" para mães de modo tal que se invista mais dinheiro para sustentar as mães e seus filhos recém-nascidos nos países em desenvolvimento.

"A maternidade tem um grande significado para nós como Igreja. Não só nossa Mãe Maria, a Mãe de Deus disse ‘sim’, mas nenhum de nós estaria aqui se não tivéssemos tido mãe", concluiu.

Fonte: ACI Digital




ppchandlerburrA Procuradoria Geral da Nação (PGN), impugnará a adoção de dois menores de 9 e 13 anos por parte do jornalista americano Chandler Ellis Burr pelo fato de que este tenha ocultado sua condição de homossexual e assim não permitiu que fosse avaliada convenientemente sua idoneidade para converter-se em pai das duas crianças.

Em um comunicado de 13 de dezembro, a PGN informou que suas objeções se devem ao fato que na Ata de Valoração das crianças, solicitada pela Defensoria da Família, a psicóloga recomendou a adoção "apesar de que persistiam dúvidas sobre o conhecimento e manejo de sua orientação sexual".

Do mesmo modo, no Relatório de Avaliação Clínica-psicológica de Chandler Burr, colunista do jornal americano New York Times, "evidencia-se contradições em relação à vigência de suas relações de casal com pessoas do mesmo sexo".

Além de anunciar a impugnação do processo, a PGN pediu ao Instituto Colombiano de Bem-estar Familiar (ICBF) realizar "um seguimento mensal mais minucioso a este caso" e "revisar o trâmite outorgado às solicitudes de adoção provenientes de famílias monoparentais e solicitantes solteiros".

Parte do lobby gay

Uma fonte consultada pelo grupo ACI assegurou que este caso é parte "do lobby gay internacional, que fez que os meios de comunicação, o Departamento de Estado dos Estados Unidos, a embaixada americana na Colômbia, o Governo Colombiano e, posteriormente, o ICBF terminasse dando em adoção dois menores de idade, com certo atraso mental e uma situação de pobreza, educação, etc. muito difícil".

A fonte advertiu deste modo que isto abre "assim a porta à adoção gay na Colômbia, constituindo o antecedente perfeito para a decisão que está pendente na Corte Constitucional desde o início do ano, de um casal de lésbicas que querem que a lésbica não-mãe adote a filha de sua companheira".

"Não é o caso ideal"

Por sua parte, o Secretário Geral da Conferência Episcopal Colombiana (CEC), Dom Juan Vicente Córdoba, pediu ao ICBF tomar com mais cuidado estas solicitudes porque dar à adoção uma pessoa com tendência homossexual "não é o caso ideal".

O bispo recordou que antes de aprovar uma adoção deve-se estudar as condições que brindam os postulantes, como o quadro familiar, o afeto paterno e materno, a segurança e garantia dos menores adotados, além das condições psicológicas, emocionais e afetivas e inclusive espirituais.

Fonte: ACI Digital

domjoaquim
Ao se encontrarem sozinhas, desprezadas e angustiadas diante de uma gravidez não planejada, algumas mulheres pensam que o aborto é uma saída. Mas o aborto não só mata uma vida indefesa, como também “mata por dentro os que praticam tal ato”. É o que acredita o membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, Dom Joaquim Justino Carreira.

“A vida humana é um dom de Deus para a pessoa concebida e para a pessoa que tem um ser humano dentro do seu seio. Nós não somos donos da vida dos outros, somos protetores e por isso não podemos de forma alguma eliminar sumariamente a vida de ninguém”, salienta Dom Joaquim.

Mas que outras opções uma mulher tem ao se ver sozinha a espera de um filho? Um novo projeto implantado agora na Arquidiocese de São Paulo dá aconselhamento e amparo para mulheres em situações vulneráveis, incentivando que elas tenham seus filhos.

O Centro de Ajuda a Mulher (CAM) funciona na sede da Comunidade Unidos em Cristo, na Cidade de São Paulo, Bairro Santana, à Rua Dr. Gabriel Piza, nº 566, próximo à Estação Santana do Metrô.


O CAM oferece cursos de artesanato e capacitação para que as mães tenham condições de trabalhar e sustentar seus filhos. Mas se mesmo assim elas não puderem criá-los, o projeto aconselha que elas os coloquem para a adoção.

“O atendimento pode iniciar-se por telefone e continuar com a presença da pessoa no Centro de Atendimento. Existem diversas parcerias e voluntários preparados para acolher, esclarecer e ajudar as pessoas em suas necessidades concretas. Tudo se fará em defesa da vida da mãe e do filho que está em seu seio”, explica Dom Joaquim.

O telefone do CAM é o (11) 2099 0602 e o contato também pode ser feito por email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..


Perdão e restauração
   
Mulheres que passaram pela dolorosa experiência da rejeição de uma gravidez encontram apoio também no Projeto Raquel para recuperar-se dos estragos físico, psicológicos e espirituais e restaurar-se como pessoa.

“A recuperação nesses três aspectos poderá ocorrer em etapas diferentes; por exemplo: o físico é logo depois recuperado, o psicológico e espiritual têm tempos próprios e é diferente para cada mulher. Restaurar é um processo intenso que envolve a pessoa como um ser bio-psico-espiritual, e essa é a proposta do projeto Raquel”, esclarece Eneida Carmona, fundadora da Comunidade Unidos em Cristo, que, além deste projeto, também está comprometida com o CAM.

Eneida e seu esposo Luiz Carmona, ambos fundadores da Comunidade Unidos em Cristo, afirmam que a experiência profissional mostra que a restauração de uma pessoa precisa ocorrer nessas três dimensões.

O contato com o Projeto Raquel pode ser feito pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e/ou pelo telefone (11) 2579 4175

A missão da Igreja não é excluir, mas incluir. Como explica Dom Joaquim, não é a Igreja que excomunga uma pessoa, mas ela mesma, a partir de um ato, se coloca em excomunhão.

“A Igreja só afirma esta verdade dizendo que este ato é abominável e destrói a criança, a pessoa que aborta e a sociedade. O trabalho desenvolvido em favor das pessoas que estão nesta situação de separação é para reconciliá-las com Deus e com os irmãos”, salienta o bispo.

A responsável pelo CAM ressalta que este processo é uma reconciliação também consigo mesma.

Fonte: Canção Nova

Um Centro de Auxílio à Vida de Milão conta a sua história

Nunca terminamos de conhecer e de admirar as personagens e as muitas iniciativas que nascem da fé em Cristo e na Igreja. No sábado passado, 03 de dezembro, no "Círculo da Imprensa ", ponto de encontro dos jornalistas da rua Veneza 48 em Milão, conheci a Sra. Paola Marozzi Bonzi, fundadora e diretora do Centro de Assistência à Vida (CAV) da clínica Mangiagalli em Milão, que em 27 anos já salvou 13 mil crianças do aborto.

O encontro no Círculo da Imprensa celebrou o primeiro aniversário do jornal online "La bussola quotidiana ", cujo diretor Riccardo Cascioli lançou a guerra cultural contra o aborto que, após a intervenção oportuna de Massimo Introvigne e de Luigi Amicone (diretor do semanal Tempi), atingiu seu ápice com o testemunho comovente e convincente de Paula Bonzi, conselheira familiar e mãe de três filhas, fundadora e diretora do Centro de Assistência à Vida.

Conheci brevemente a senhora Paola que se apresentou depois que eu tinha, por uma hora, respondido às perguntas de Gerolamo Fazzini sobre o porquê da missão ad gentis hoje e sobre o que as jovens Igrejas no Sul do mundo ensinam à nossa Igreja italiana. Paola me disse: "O senhor, padre, falou dos missionários que dão à luz a Igreja, onde ela não existe ainda; eu falo de voluntários e voluntárias do CAV que convencem e ajudam mães, em dificuldades e muitas vezes tentadas a abortar, a gerarem o filho".

O entusiasmo desta mãe carismática pela missão de salvar as crianças e as suas respectivas mães me comoveu. Também esta é uma "missão" querida e abençoada por Deus. Depois eu li o seu livro "Oggi è nata una mamma – Storie e sfide del Centro di Aiuto alla Vita Mangiagalli", com prefácio de Giuliano Ferrara (São Paulo 2009). O CAV em Milão tem uma sólida fama e vive por causa da ajuda de muitos voluntários e voluntárias e benfeitores.

Nasceu em 1984 a fim de ajudar cada mulher a escolher a vida e cada criança a ser acolhida com alegria. Uma maternidade imprevista, a dificuldade econômica, a ausência ou o afastamento de amigos e parentes, a possível falta de um cônjuge, podem fazer que a ausência de um filho seja vivida com medo, ânsia, preocupação e um profundo senso de solidão. O objetivo da associação é de acompanhar as mulheres à nova condição de mãe, sustentar psicologicamente e materialmente até um ano de vida da criança, ajudando-os a superar as dificuldades contingentes e a estabelecer o relacionamento com seu próprio filho.

O plano de ajuda proposto, adaptado para atender as necessidades de cada mulher, pode envolver diferentes intervenções: o apoio psicológico, o aconselhamento do educador e da parteira para ajudar a mãe e o bebê a crescerem bem juntos, oferecendo tudo que o bebê necessita (fraldas, enxovais, equipamentos) e o que se precisa para assegurar o bem-estar da família ("bolsa despesa", um subsídio de 200 euros por mês pagos por 18 meses), o alojamento temporário.

O CAV funciona desde 1984 dentro da clínica Mangiagalli em Milão. Os resultados alcançados em 26 anos são: 15.204 mulheres encontradas, 13.120 bebês nascidos, 272 núcleos famíliares hospedados até conseguirem uma casa própria; 127 crianças matriculadas em creches geridas pela associação, abertas em 2004; 6,600,064.49 euros destinados em subsídios em dinheiro. Em 2010 as novas usuárias foram 1.688, as crianças nascidas e seguidas com o projeto de ajuda 995.

Paola Bonzi comoveu falando de modo apaixonado das "meninas que tiveram uma gravidez indesejada, os sentimentos de insegurança e de medo que sentem, as incertezas e incapacidades de levarem adiante uma vida, a necessidade de serem ouvidas e compreendidas." E acrescentava: "Nós pensamos imediatamente em julgar casos como estes, que as vezes terminam no aborto, porque a sociedade não as ajuda. Eu digo: não julguemos, porque todos somos responsáveis​​".  

Tocou os corações de todos. Enquanto Paola fala eu penso: Olha quão grande é o mundo e quão diversificadas as missões da Igreja. Esta manhã falei das missões aos povos, que é a minha vida, agora venho conhecer a missão de ajudar as jovens mulheres a não abortarem, a deixarem nascer as crianças e também isto é Evangelho vivido!

A "nova evangelização" dos povos que são cristãos há muitos séculos será discutida em outubro de 2012 pelo Sínodo Episcopal da Igreja e terá necessidade de muitos leigos que tomem iniciativas para dar testemunho de Cristo em todas as esferas da sociedade italiana. Nenhum batizado pode mais ser um cristão passivo, todos devemos dedicar tempo, paixão, inteligência e dinheiro para dar uma mão, também com a oração, se queremos que a Itália possa voltar a ser um país cristão.

Fonte: Zenit

Quinta, 15 Dezembro 2011 11:15

Miguelito por nascer e já tem página

Em Inglês e Espanhol para aqueles que defendem o nascituro

O nascituro que chamaremos, por exemplo, no caso de alguém duvidar de que é humano, Miguelito, já tem sua própria página. A criou um grupo pró-vida do Chile.

O Projeto Nasciturus é uma iniciativa em defesa da vida de uma criança por nascer em conformidade à ordem jurídica e constitucional da República do Chile que garante a vida por nascer no seu Art. 19, No. 1. Agora estréia página.

"A fim de promover uma consciência a favor da vida e seu respeito como um direito humano fundamental inerente à pessoa humana em um estado de direito, este site é apresentado como um meio de formação e informação para defender a vida. Todos aqueles que desejam defender, respeitar e promover os direitos humanos estão convidados a participar na defesa do mais fundamental dos mesmos: a vida ", afirmam seus criadores.

Este site em defesa da vida em gestação foi iniciativa do padre Francisco Javier Astaburuaga Ossa, como este informa ao ZENIT.

O protagonista da página é o nascituro e verdadeiramente se beneficia da beleza de umas imagens de alta qualidade que comunicam ao leitor a ternura dessas vidas em processo, desde o ventre de suas mães. Pode-se ler em espanhol e Inglês.

"Este meio pretende ser uma ajuda para a família, profissionais, terapeutas, advogados, profissionais da saúde", afirma o sacerdote Astaburuaga.

Para mais informações: http://www.nasciturus.cl/

Fonte: Zenit

dic_embarazoflagUm estudo da RAND Corporation, publicado na edição de novembro da revista Pediatrics, revelou que existe uma forte relação entre as gravidezes adolescentes e o conteúdo sexual dos programas de televisão.

Segundo o estudo, difundido este domingo pela cadeia CNN, adolescentes com alto nível de exposição a programas com conteúdo sexual estiveram duas vezes mais propensas a ficar grávidas que as que viram menos programas desse tipo em um período de três anos.

"Sabemos que se uma criança está vendo mais de uma hora de televisão por dia, e sabemos que há uma cena sexual no conteúdo a cada 10 minutos, então está recebendo uma quantidade considerável de conteúdo sexual", disse Anita Chandra, autora principal do estudo e científica condutual no RAND.

A investigação analisou os resultados de três pesquisas entre 2.000 adolescentes de idades entre 12 e 17 anos durante os anos de 2001 a 2004. O estudo enfocou-se nos resultados dos mais de 700 participantes em todos os Estados Unidos que já tinham tido relações sexuais para o momento da terceira sondagem.

Para a professora de pediatria clínica da Escola de Medicina Morehouse e diretora médica do Centro de Excelência em Saúde Sexual, Wimberly Yolanda, a relação não é surpreendente.

Nesse sentido, a professora aconselhou os pais a falarem com seus filhos sobre estes temas e ensinem valores morais, porque poderão limitar sua exposição ao conteúdo sexual nos meios, já que também está a influência dos amigos e da Internet.

Conforme informou a CNN, os peritos assinalam que os programas de televisão quase nunca retratam os riscos do sexo. Indicou que anteriores investigações também mostraram que os adolescentes com maior exposição a estes conteúdos são mais propensos a terem relações sexuais pela primeira vez no ano seguinte.

Fonte: ACI Digital

ppbrasilsemabortoSegundo informaram fontes do Movimento Brasil sem Aborto, esta semana, esteve em trâmite no Senado o projeto de lei PLS 50/2011 de autoria do Senador Mozarildo Cavalcanti que insere o inciso III ao art. 128 do Decreto-Lei nº 2.848/1940 (do Código Penal), para dispor que não se puna o aborto caso o feto apresente um diagnóstico de anencefalia, precedido do consentimento da gestante ou, na sua incapacidade, do seu representante legal.

O texto do projeto anti-vida foi revisado pela Senadora Marinor Brito, que inseriu um texto Substitutivo ao projeto.

O texto principal não detalhava os requisitos de validade do diagnóstico e do consentimento da gestante. Assim, a relatora entendeu que por força do mais elevado comando de segurança jurídica: 
a)    que o diagnóstico deve ser subscrito por dois outros médicos (que não participem, portanto, do procedimento cirúrgico de interrupção da gravidez); 
b)    que as técnicas de diagnóstico da anencefalia sejam reguladas pelo Conselho Federal de Medicina, de modo a uniformizar os procedimentos de investigação da referida anomalia;
c)    que a manifestação do consentimento da gestante ou de seu representante legal deve ser feita por escrito, para evitar, assim, qualquer tipo de dúvida ou questionamento futuro. 

Dessa forma, a senadora ofereceu emenda à proposição que vem sendo analisada, no sentido de exigir o consentimento prévio da gestante, o diagnóstico da anomalia fetal por dois médicos não integrantes da equipe que realizará o procedimento e o atendimento aos critérios diagnósticos definidos pelo Conselho Federal de Medicina.

O Texto Substitutivo do art. 128 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 do Código Penal, que poderia causar a despenalização vigente para o caso do aborto de anencéfalos, afirma: 
“Art.128. (...) Aborto no caso de gravidez de feto anencéfalo
III – se o feto apresenta anencefalia, diagnosticada por dois médicos que não integrem a equipe responsável pela realização do aborto, e o procedimento é precedido de consentimento por escrito da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.

Parágrafo único. Na hipótese do inciso III, o diagnóstico de anencefalia atenderá aos critérios técnicos definidos por resolução do Conselho Federal de Medicina.”

O senador evangélico Marcelo Crivella (PRB-RJ) pediu vista do relatório e, assim, o projeto só deve voltar à pauta da comissão na próxima semana. A mesma comissão está analisando o projeto de lei PLC 122, ou “Brasil sem homofobia”, que criminalizaria manifestações contra o homossexualismo, cuja redação foi revisada pela senadora do PT, Márcia Suplicy.

Os membros do Brasil Sem Aborto estão animando os cidadãos a escreverem aos parlamentares membros da Comissão de Direitos Humanos que votará o projeto. 

A sugestão de texto enviada pelos pró-vidas brasileiros para ser enviada à esta comissão do senado é:
“Sou contra o PLS 50/2011 e o Substitutivo apresentado pela Senadora Marinor Brito (PSOL/PA) pois a vida humana não pode ser sacrificada porque apresenta-se com alguma malformação congênita. Hoje são os anencéfalos, amanhã vão querer legalizar também toda e qualquer malformação congênita de um feto em desenvolvimento.  Portanto, caro (a) Senador vote contra esse Projeto de Lei”.
O texto completo do PLS 50/2011 também pode ser visto na página do Senado, através do link: http://legis.senado.gov.br/mate-pdf/100421.pdf
 
A lista de endereços dos parlamentares, membros da comissão de Direitos Humanos do Senado é:
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Fonte: ACI DIgital 

cnbbbrasilEm nota oficial divulgada ontem, 7, a CNBB confirmou que não houve nenhum tipo de acordo entre a senadora Marta Suplicy (PT-SP) e a entidade, que teria resultado na inclusão de um artigo ao PLC 122 e que teria representado um gesto de apoio dos bispos ao projeto de lei após uma reformulação que não criminalizaria as manifestações pacíficas e contra o homossexualismo decorrentes “da fé e da moral fundada na liberdade de consciência, de crença e de religião”.

Segundo reportagens de alguns jornais brasileiros nos últimos dias, o gabinete da senadora teria afirmado que “a CNBB não se oporia a uma lei que puna crimes homofóbicos e discriminação por orientação sexual, mas temia que a possibilidade de classificar a homossexualidade como pecado nos discursos religiosos fosse ameaçada pelo texto. No acordo entre a CNBB e a senadora, foi incluido um parágrafo ao texto substitutivo do PLC 122, o terceiro”.

O terceiro parágrafo do Projeto afirma que “o disposto nesta Lei não se aplica à manifestação pacífica de pensamento decorrente da fé e da moral fundada na liberdade de consciência, de crença e de religião de que trata o inciso VI do art. 5º da Constituição Federal".

Em nota oficial, a presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), “por fidelidade a Cristo e à Igreja, no firme propósito de ser instrumento da verdade, vem esclarecer que, atendendo à solicitação da senadora Marta Suplicy, a recebeu em audiência, no dia 1º de dezembro de 2011, e ouviu sua apresentação sobre o texto substitutivo para o PL 122/2006”.

“A presidência da CNBB não fez acordo com a senadora, conforme noticiou parte da imprensa. Na ocasião, fez observações, deu sugestões e se comprometeu com a senadora a continuar acompanhando o desenrolar da discussão sobre o projeto. Reiterou, ainda, a posição da Igreja de combater todo tipo de discriminação e manifestou, por fim, sua fraterna e permanente disposição para o diálogo e colaboração em tudo o que diz respeito ao bem da pessoa humana”.

A nota leva a assinatura do presidente da conferência episcopal brasileira, cardeal Raymundo Damasceno de Assis.

Fonte: ACI Digital

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