Sexta, 14 Mai 2010 03:00

Unidos pela Vida

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E se além de unir nossas forças físicas na promoção da Cultura da Vida, nós pudéssemos estar juntos também espiritualmente?

Este é o objetivo desta seção, propor e incentivar ações pessoais que possam alimentar nossa unidade, no lugar onde estivermos, e, ao mesmo tempo, ser agradáveis ao Deus da Vida.

Una-se a nós com suas orações, sacrifícios e ações!

Quinta, 13 Mai 2010 20:22

Santa Maria Goretti

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Santa Maria Goretti

Santa Maria Goretti com um terço e lírios nas mãosMaria nasceu em 16 de outubro de 1890, em Corinaldo, província de Ancona, Itália. Filha de Luigi Goretti e Assunta Carlini, terceira de sete filhos de uma família pobre de bens terrenos mas rica em fé e virtudes, cultivadas por meio da oração em comum, terço todos os dias e aos domingos Missa e sagrada Comunhão. No dia seguinte a seu nascimento, foi batizada e consagrada à Virgem. Aos seis anos recebeu o sacramento da Confirmação.

 

Depois do nascimento de seu quarto filho, Luigi Goretti, pela dura crise econômica que enfrentava, decidiu emigrar com sua família às grandes planícies dos campos romanos, ainda insalubres naquela época.

Instalou-se em Ferriere di Conca, colocando-se a serviço do conde Mazzoleni, neste lugar Maria mostra claramente uma inteligência e uma maturidade precoce, onde não existia nenhum pingo de capricho, nem de desobediência, nem de mentira. É realmente o anjo da família.

Após um ano de trabalho esgotante, Luigi contraiu uma doença fulminante, a malária, que o levou à morte depois de padecer por dez dias. Como conseqüência da morte de Luigi, Assunta teve que trabalhar deixando a casa a cargo dos irmãos mais velhos. Maria freqüentemente chorava a morte de seu pai, e aproveita qualquer ocasião para ajoelhar-se diante de sua tumba, para elevar a Deus suas preces para que seu pai goze da glória divina.

Junto com a tarefa de cuidar de seus irmãos menores, Maria seguia rezando e assistindo a seu curso de catecismo. Posteriormente, sua mãe contará que o terço lhe era necessário e, de fato, o levava sempre enrolado em volta do pulso. Assim como a contemplação do crucifixo, que foi para Maria uma fonte onde se nutria de um intenso amor de Deus e de um profundo horror pelo pecado.

Amor intenso ao Senhor

 

A santa rezandoMaria desde muito pequena ansiava receber a Sagrada Eucaristia. Segundo era costume na época, deveria esperar até os onze anos, mas um dia perguntou a sua mãe: -Mamãe, quando tomarei a Comunhão?. Quero Jesus. –Como vai tomá-la, se não sabes o catecismo? Além disso, não sabes ler, não temos dinheiro para comprar o vestido, os sapatos e o véu, e não temos nem um momento livre. –Pois assim nunca tomarei a Comunhão, mamãe! E eu não posso estar sem Jesus! -E, o que queres que eu faça? Não posso deixar que comungues como uma pequena ignorante.

Diante destas condições, Maria começou a se preparar com ajuda de uma pessoa do lugar, e todo o povo a ajudar dando-lhe a roupa da comunhão. Desta maneira, recebeu a Eucaristia em 29 de maio de 1902.

A comunhão constante acrescenta nela o amor pela pureza e a anima a tomar a resolução de conservar essa angélica virtude a todo custo. Um dia, após ter escutado um intercâmbio de frases desonestas entre um rapaz e uma de suas companheiras, diz com indignação à sua mãe -Mamãe, que mal havia essa menina! -Procura não tomar parte nunca nestas conversações – Não quero nem pensar, mamãe; antes que fazê-lo, preferiria...E a palavra morrer fica entre seus lábios. Um mês depois, ocorre o que ela sentenciou.

Pureza eterna

Ao entrar a serviço do conde Mazzoleni, Luigi Goretti havia se associado com Giovanni Serenelli e seu filho Alessandro. As duas famílias vivem em quartos separados, mas a cozinha é comum. Luigi se arrependeu em seguida daquela união com Giovanni Serenelli, pessoa muito diferente dos seus, bebedor e carente de discrição em suas palavras.

Mais um desenho da santa rezandoDepois da morte de Luigi, Assunta e seus filhos haviam caído sob o jugo despótico dos Serenelli, Maria, que compreendeu a situação, esforça-se para apoiar sua mãe:

-Ânimo, mamãe, não tenhas medo, que já estamos crescendo. Basta com que o Senhor nos conceda saúde. A Providência nos ajudará. Lutaremos e seguiremos lutando!

 

 

Desde a morte de seu marido, Assunta sempre esteve no campo e nem sequer tem tempo de ocupar-se da casa, nem da instrução religiosa dos mais pequenos. 
Maria se encarrega de tudo, na medida do possível. Durante as refeições, não se senta à mesa até que todos estejam servidos, e para ela serve as sobras. Sua obsequiosidade se estende igualmente aos Serenelli. Por sua vez, Giovanni, cuja esposa havia falecido no hospital psiquiátrico de Ancona, não se preocupa em nada com seu filho Alessandro, jovem robusto de dezenove anos, grosseiro e vicioso, que gostava de cobrir seu quarto com imagens obscenas e ler livros indecentes. Em seu leito de morte, Luigi Goretti havia pressentido o perigo que a companhia dos Serenelli representava para seus filhos, e havia repetido sem cessar à sua esposa:

-Assunta, volte para Corinaldo! Infelizmente Assunta está endividada e comprometida por um contrato de arrendamento.

Depois de ter maior contato com a família Goretti, Alessandro começou a fazer proposições desonestas à inocente Maria, que em um princípio não compreende. 
Mais tarde, ao adivinhar as intenções perversas do rapaz, a jovem está sobre aviso e rejeita a adulação e as ameaças. Suplica à sua mãe que não deixe sozinha na casa, mas não se atreve a explicar-lhe claramente as causas de seu pânico, pois Alessandro a havia ameaçado –Se contar algo a tua mãe, te mato. Seu único recurso é a oração. Na véspera de sua morte, Maria pede novamente chorando à sua mãe que não a deixe sozinha, mas, ao não receber mais explicações, esta o considera um capricho e não dá nenhuma importância àquela reiterada súplica.

No dia 5 de julho, a uns quarenta metros da casa, estão debulhando as favas na terra. Alessandro leva um carro puxado por bois. O faz girar uma e outra vez sobre as favas estendidas no chão. Às três da tarde, no momento em que Maria se encontra sozinha em casa, Alessandro diz:

-"Assunta, quer fazer o favor de levar um momento os bois para mim?" Sem suspeitar nada, a mulher o faz, Maria, sentada na soleira da cozinha, remenda uma camisa que Alessandro lhe entregou depois de comer, enquanto vigia sua irmãzinha Teresinha, que dorme a seu lado.

-"Maria!, grita Alessandro. -Quer queres? -Quero que me sigas. -Para quê? –segue-me!

-Se não me dizes o que queres, não te sigo".

Perante a resistência, o rapaz a agarra violentamente pelo braço e a arrasta até a cozinha, trancando a porta. A menina grita, o ruído não chega ao lado de fora. Ao não conseguir que a vítima se submeta, Alessandro a amordaça e esgrime um punhal. Maria põe-se a tremer, mas não sucumbe. Furioso, o jovem tenta com violência arrancar-lhe a roupa, mas Maria se desata da mordaça e grita:

-Não faças isso, que é pecado... Irás para o inferno.

Pouco cuidadoso com o juízo de Deus, o desgraçado levanta a arma:

-Se não deixar, te mato.

Frente àquela resistência, a atravessa com facadas. A menina se põe a gritar:

-Meu Deus! Mamãe!, e cai no chão.

Pensando que estava morta, o assassino atira a faca e abre a porta para fugir, mas ao escutá-la gemer de novo, volta sobre seus passos, pega a arma e a atravessa outra vez de parte a parte; depois, sobe e se tranca em seu quarto.

Maria recebeu catorze feridas graves e ficou inconsciente. Ao recobrar a consciência, chama o senhor Serenelli: Giovanni! Alessandro me matou... Venha. Quase ao mesmo tempo, despertada pelo ruído, Teresinha lança um grito estridente, que sua mãe escuta. Assustada, diz a seu filho Mariano: -Corre a buscar a Maria; diga-lhe que Teresinha a chama.

Naquele momento, Giovanni Serenelli sobe as escadas e, ao ver o horrível espetáculo que se apresenta diante seus olhos, exclama: -Assunta, e tu também, Mário, vem!. Mario Cimarelli, um trabalhador da granja, sobe as escadas à toda pressa. A mãe chega também: -Mamãe!, geme Maria. -É Alessandro, que queria me fazer mal! Chamam o médico e os guardas, que chegam a tempo para impedir que os vizinhos, muito exaltados, matassem Alessandro no ato.

Sofrimento redentor

 

altAo chegar ao hospital, os médicos se surpreenderam de que a menina ainda não havia sucumbido a seus ferimentos, pois alcançou o pericárdio, o coração, o pulmão esquerdo, o diafragma e o intestino. Ao diagnosticar que não tem cura, chamaram o capelão. Maria se confessa com toda clareza. Em seguida, durante duas horas, os médicos cuidaram dela sem adormecê-la.

Maria não se lamenta, e não deixa de rezar e de oferecer seus sofrimentos à santíssima Virgem, Mãe das Dores. Sua mãe conseguiu que lhe permitam permanecer à cabeceira da cama. Maria ainda tem forças para consolá-la : -Mamãe, querida mamãe, agora estou bem... Como estão meus irmãos e irmãs?

Em um momento, Maria diz à sua mãe: -Mamãe, dê-me uma gota de água. –Minha pobre Maria, o médico não quer, porque seria pior para ti. Estranhada, Maria continua dizendo:

-Como é possível que não possa beber nem uma gota de água? Em seguida, dirige o olhar sobre Jesus crucificado, que também havia dito Tenho sede!, e entendeu.

O sacerdote também está a seu lado, assistindo-a paternalmente. No momento de lhe dar a Sagrada Comunhão, perguntou-lhe: -Maria, perdoa de todo coração teu assassino? Ela respondeu: -Sim, perdôo pelo amor de Jesus, e quero que ele também venha comigo ao paraíso. Quero que esteja a meu lado... Que Deus o perdoe, porque eu já o perdoei.

Passando por momentos análogos pelos quais passou o Senhor Jesus na Cruz, Maria recebeu a Eucaristia e a Extrema unção, serena, tranqüila, humilde no heroísmo de sua vitória.

Depois de breves momentos, escutam-na dizer: "Papai". Finalmente, Maria entra na glória da Comunhão com Deus amor. É o dia 6 de julho de 1902, às três horas da tardes.

A conversão de Alessandro

altNo julgamento, Alessandro, aconselhado por seu advogado, confessou: -"Gostava dela. A provoquei duas vezes ao mal, mas não pude conseguir nada. Despeitado, preparei o punhal que devia utilizar". Por isso, foi condenado a 30 anos de trabalhos forçados. Aparentava não sentir nenhum arrependimento do crime tanto assim que às vezes o escutavam gritar:

 

-"Aníma-te, Serenelli, dentro de vinte e nove anos e seis meses serás um burguês!". Entretanto, alguns anos mais tarde, Dom Blandini, Bispo da diocese onde está a prisão, decide visitar o assassino para encaminhá-lo ao arrependimento. -"Está perdendo o tempo, monsenhor -afirma o carcereiro-, ele é um duro!"

Alessandro recebeu o bispo resmungando, mas perante a lembrança de Maria, de seu heróico perdão, da bondade e da misericórdia infinita de Deus, deixa-se alcançar pela graça. Depois do Prelado sair, chora na solidão da cela, perante a estupefação dos carcereiro.

Depois de ter um sonho onde Maria lhe apareceu, vestida de branco nos jardins do paraíso, Alessandro, muito questionado, escreveu a Dom Blandino: "Lamento pelo crime que cometi porque sou consciente de ter tirado a vida de uma pobre menina inocente que, até o último momento, quis salvar sua honra, sacrificando-se antes de ceder a minha criminal vontade. Peço perdão a Deus publicamente, e à pobre família, pelo enorme crime que cometi. Confio obter também eu o perdão, como tantos outros na terra". Seu sincero arrependimento e sua boa conduta na prisão lhe devolvem a liberdade quatro anos antes da expiração da pena. Depois, ocupará o posto de hortelão em um convento de capuchinhos, mostrando uma conduta exemplar, e será admitido na ordem terceira de São Francisco.

Graças à sua boa disposição, Alessandro foi chamado com testemunha no processo de beatificação de Maria. Foi algo muito delicado e penoso para ele, mas confessou: "Devo reparação, e devo fazer tudo o que esteja a meu alcance para sua glorificação. Toda a culpa é minha. Deixei-me levar pela brutal paixão. Ela é uma santa, uma verdadeira mártir. É uma das primeiras no paraíso, depois do que teve que sofrer por minha causa".

No Natal de 1937, Alessandro dirigiu-se a Corinaldo, lugar onde Assunta Goretti havia se retirado com seus filhos. E vai simplesmente para fazer reparação e pedir perdão à mãe de sua vítima. Nada mais chegar diante dela, pergunta-lhe chorando. -"Assunta, pode me perdoar? -Se Maria te perdoou -balbucia-, como eu não vou te perdoar?" No mesmo dia de Natal, os habitantes de Corinaldo ficam surpresos e emocionados ao ver aproximar-se à mesa da Eucaristia, um ao lado do outro, Alessandro e Assunta.

 
Fonte: www.acidigital.com 

Quinta, 13 Mai 2010 20:16

São Maximiliano Maria Kolbe

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São Maximiliano Kolbe: mártir da caridade


Desenho de São Maximiliano no fim da vida

Raimundo Kolbe nasceu em 1894, na Polônia, numa família operária que o introduziu no seguimento de Cristo e, mais tarde, ajudou-o entrar para a família franciscana, onde tomou o nome de Maximiliano Maria.

Ao ser mandado para terminar sua formação em Roma, Maximiliano, inspirado pelo seu desejo de conquistar o mundo inteiro a Cristo por meio de Maria Imaculada, fundou o movimento de apostolado mariano chamado 'Milícia da Imaculada'. Como sacerdote foi professor, mas em busca de ensinar o caminho da salvação, empenhou-se no apostolado da imprensa e pôde, assim, evangelizar em muitos países, isto sempre na obediência às autoridades, tanto assim que deixou o fecundo trabalho no Japão para assumir a direção de um grande convento franciscano na Polônia.

Com o início da Segunda Grande Guerra Mundial, a Polônia foi tomada por nazistas e, com isto, Frei Maximiliano foi preso duas vezes, sendo que a prisão definitiva, ocorrida em 1941, levou-o para Auschwitz, onde no campo de extermínio, heroicamente evangelizou com a vida e morte. Aconteceu que diante da fuga de um prisioneiro, os nazistas decidiram que outros dez pagariam com a morte, sendo que um, desesperadamente, caiu em prantos:

"Minha mulher, meus filhinhos! Não os tornarei a ver!". Tratava-se de Franciszek Gajowniczek, soldado polonês.

Movido pelo amor que vence a morte, São Maximiliano Maria Kolbe dirigiu-se ao oficial nazista com a decisão própria de um mártir da caridade, ou seja, substituir o pai de família e ajudar a morrer os outros nove e, foi aceita, pois se identificou: "Sou um Padre Católico"

Os 10 prisioneiros foram empurrados numa pequena, úmida e totalmente escura cela dos subterrâneos, para morrer de fome. Durante 10 dias Frei Maximiliano conduziu os outros prisioneiros com cânticos e orações, e os consolou um a um na hora da morte. Após esses dias, como ainda estava vivo, recebeu uma injeção letal e partiu para o paraíso. Era o dia 14 de agosto de 1941.

O corpo de Maximiliano Kolbe foi cremado e suas cinzas atiradas ao vento. Numa carta, quase prevendo seu fim, escrevera: “Quero ser reduzido a pó pela Imaculada e espalhado pelo vento do mundo”.

Ao final da Guerra, começou um movimento pela beatificação do Frei Maximiliano Maria Kolbe, que ocorreu em 17 de outubro de 1971, pelo Papa Paulo VI. Em 1982, na presença de Franciszek Gajowniczek, o soldado polonês que sobreviveu aos horrores do campo de concentração, São Maximiliano foi canonizado pelo Papa João Paulo II, como mártir da caridade. Por seu intenso apostolado, é considerado o patrono da imprensa.

Com informações dos sites Canção NovaComunidade Shalom.

 

 

Fonte: www.milesecclesiae.blogspot.com

Quinta, 13 Mai 2010 20:07

São Pancrácio

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SÃO PANCRÁCIO


 Imagem de São Pancrácio
Nascido na então cidade turca de Frigia no ano 289 d.C., Pancrácio era filho de nobres romanos muito ricos e que não tinham como religião o cristianismo . Perdeu seu pai quando tinha 8 anos, mudando-se na ocasião para Roma com sua mãe , indo morar junto ao tio , Dionísio.

O Imperador Diocleciano iniciou nesta época a mais terrível perseguição feita aos cristãos. O Papa Marcelino refugiou-se no sítio vizinho ao de Dionísio. Pancrácio, embora muito jovem, ficou entusiasmado com a fé de muitos cristãos que estavam dispostos a dar a vida por Jesus Cristo. Interessou-se por conhecer o Evangelho e foi batizado. Algumas fontes ressaltam que o próprio Papa Marcelino foi quem o catequizou e batizou. Era o ano 303 d.C..

A perseguição ordenada por Diocleciano intensificou-se, condenando todos aqueles que não ofereciam incenso aos deuses e ao Imperador. Pancrácio foi descoberto e levado diante do Imperador que ordenou a sua morte. Aos 12 de maio do ano 304 da era Cristã, na cidade de Roma, na Via Aurélia, Pancrácio foi decapitado.

Os cristãos se incumbiram de sepultar o jovem mártir em um cemitério nas proximidades dessa importante via da Roma Antiga, a Catacumba de Calepódio , que, em seguida, teve o seu nome mudado em homenagem a ele. Neste local lê-se “ HIC DECOLLATUS FUIT SANCTUS PANCRATIUS ” (Aqui foi degolado São Pancrácio).

O culto a São Pancrácio iniciou-se desde o dia de seu martírio; muitos devotos visitavam a tumba, convertendo-a em um autêntico santuário de peregrinação de pessoas vindas de todos os lugares. Acima de sua catacumba foi erguida uma Basílica , no início do século VI. Mais tarde, o pontífice Honório I construiu, entre os anos 625 e 638, uma nova Basílica em honra de São Pancrácio, uma vez que a antiga corria risco de ruir.

A Devoção a São Pancrácio propagou-se pelo Ocidente e pelo Oriente no decorrer dos anos, em boa parte graças à narração de sua paixão e de dois atrativos que ajudaram a sua veneração: a sua tenra idade por ocasião da morte e os milagres que por sua intercessão lhe foram atribuídos. Sua devoção expandiu-se inclusive na Inglaterra onde, São Agostinho de Canterbury lhe dedicou uma igreja em meados do século VI.

São Pancrácio é considerado padroeiro dos jovens e das crianças, amparo dos idosos e intercessor dos enfermos. Apesar do patrono dos trabalhadores ser São José, São Pancrácio é também outro dos santos a quem muitos devotos recorrem para encontrar trabalho.

 

Oração a São Pancrácio

“ Ó Deus, que destes a São Pancrácio 
a coragem e a graça 
de testemunhar na flor da sua juventude, 
não com palavras mas com o sangue, 
a fidelidade a Cristo e à Igreja, 
concedei-nos, em particular a todos os jovens, 
expressar com a vida a fé recebida no Batismo. 
Protegei de todo o perigo a nossa Comunidade, 
que no jovem Mártir Pancrácio
venera seu padroeiro, 
e abençoai o nosso trabalho e compromisso 
na construção do Teu Reino 
de justiça e de paz. Amém. ”

Rezar : Um Pai Nosso, Uma Ave-Maria e Glória ao Pai.

Festa Anual

Dia 12 de Maio - Data de aniversário da morte de São Pancrácio, jovem mártir decapitado em 304 d.C. , em Roma, por ordem do imperador Diocleciano.


Fonte:  www.saopancracio.com.br

Quinta, 13 Mai 2010 19:51

Santa Inês

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Santa Inês

 
Mosaico de Santa Inês na Basílica de Santa Inês Extra-Muros
Santa Inês é uma Virgem Mártir, venerada como Santa pela Igreja Católica Apostólica Romana e por outras denominações cristãs. É a padroeira da castidade, dos jardineiros, moças, noivos, vítimas de violaçãovirgens. Sua memória litúrgica se dá em 21 de Janeiro.


Vida

Viveu em Roma, onde foi martirizada em 304. Nobre, descendia da poderosa família Cláudia e desde pequena foi educada pelos pais na fé cristã. Cresceu virtuosa e decidiu consagrar sua pureza a Deus, resistindo às investidas dos jovens mais ricos da nobreza romana, desejosos de seu amor.

Tinha 13 anos quando foi cobiçada, por sua extraordinária beleza, riqueza e virtude, pelo jovem Procópio, filho do Prefeito de Roma, Semprônio. Como o rejeitou, Inês foi levada a julgamento e obrigada a incensar os ídolos de Roma, o que recusou-se a fazer, dizendo: "Virgens a Cristo consagradas não portarão tais lâmpadas, pois este fogo não é fé. Mas o meu sangue pode apagar este braseiro. Podem me ferir com suas espadas, mas nunca conseguirão profanar meu corpo consagrado a Cristo!" Por isso foi condenada a ser exposta nua num prostíbulo no Circo de Domiciano (hoje praça Navona, onde se ergue a Basílica de Santa Inês in Agone). Diz a lenda que, introduzida no local da desonra, uma luz celestial a protegeu e ninguém ousou aproximar-se dela. Seus cabelos cresceram maravilhosamente cobrindo seu corpo. Ao ser defendida por um anjo guardião, um dos seus lascivos pretendentes caiu morto, mas a santa, apiedada, orou a Deus e o ressuscitou. Temeroso, o Prefeito Sempronius passou o caso ao seu cruel substituto, Aspásio. Após novo interrogatório, a menina foi condenada a morrer queimada. As chamas também não a tocaram, voltando-se contra seus algozes e matando muitos deles. Foi por fim decapitada, a mando do vice-prefeito de Roma, Aspásio.

Seus pais sepultaram seu corpo num terreno próximo da Via Nomentana, onde a princesa Constança, filha do imperador Constantino mandou erguer a majestosa basílica de Santa Inês Fora dos Muros, palco de grandes milagres por intermédio da santa virgem.

A história conta que oito dias depois da morte, apareceu em grande glória aos pais que rezavam em seu túmulo, segurando um cordeirinho branco e cercada de muitas virgens e anjos e anunciou-lhes sua grande felicidade no céu.


O culto

Também conhecida como Santa Inês de Roma ou Santa Agnes, a sua festa canônica realiza-se a 21 de Janeiro. Centenas de igrejas são nomeadas em sua honra. A mais célebre está em Roma, Sant'Agnese fuori le mura, acima mencionada. Exames forenses realizados no crânio da jovem que se encontrava no tesouro de relíquias do "Sancta Sanctorum" da Basílica de Latrão recentemente comprovam que se trata realmente de uma menina de 13 anos.

Nos quadros é representada frequentemente com um cordeiro junto a si, até porque o seu nome provém do latim "agnus" (cordeiro) e um lírio, símbolo da pureza.

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Quinta, 13 Mai 2010 19:39

Santa Gianna Beretta Molla

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Gianna Beretta Molla (1922-1962)

Santa Gianna com bebê no colo

Gianna Beretta nasce em Magenta (Milão, Itália) aos 04 de outubro de 1922. Desde sua primeira juventude, acolhe plenamente o dom da fé e a educação cristã, recebidas de seus ótimos pais. Esta formação religiosa ensina-lhe a considerar a vida como um dom maravilhoso de Deus, a ter confiança na Providência e a estimar a necessidade e a eficácia da oração.

Durante os anos de estudos e na Universidade, enquanto se dedicava diligentemente aos seus deveres, vincula sua fé com um compromisso generoso de apostolado entre os jovens da Ação Católica e de caridade para com os idosos e os necessitados nas Conferências de São Vicente. Laureada em medicina e cirurgia em 1949 pela Universidade de Pavia (Itália), em 1950 abre seu consultório médico em Mêsero (nos arredores de Milão). Especializa-se em pediatria na Universidade de Milão em 1952 e, entre seus clientes, demonstra especial cuidado para as mães, crianças, idosos e pobres.

Enquanto exercia sua profissão médica, que a considerava como uma «missão», aumenta seu generoso compromisso para com a Ação Católica, e consagra-se intensivamente em ajudar as adolescentes. Através do alpinismo e do esqui, manifesta sua grande alegria de viver e de gozar os encantos da natureza. Através da oração pessoal e da dos outros, questiona-se sobre sua vocação, considerando-a como dom de Deus. Opta pela vocação matrimonial, que a abraça com entusiasmo, assumindo total doação «para formar uma família realmente cristã».

Inicia seu noivado com o engenheiro Pedro Molla. Prepara-se ao matrimônio com expansiva alegria e sorriso. Ao Senhor tudo agradece, e ora. Na basílica de São Martinho, em Magenta, casa aos 24 de setembro de 1955. Transforma-se em mulher totalmente feliz. Em novembro de 1956, já é a radiosa mãe de Pedro Luís; em dezembro de 1957 de Mariolina e, em julho de 1959, de Laura. Com simplicidade e equilíbrio, harmoniza os deveres de mãe, de esposa, de médica e da grande alegria de viver.

Em setembro de 1961, no final do segundo mês de gravidez, vê-se atingida pelo sofrimento e pela dor. Aparece um fibroma no útero. Antes de ser operada, embora sabendo o grave perigo de prosseguir com a gravidez, suplica ao cirurgião que salve a vida que traz em seu seio e, então, entrega-se à Divina Providência e à oração. Com o feliz sucesso da cirurgia, agradece intensamente a Deus a salvação da vida do filho. Passa os sete meses que a distanciam do parto com admirável força de espírito e com a mesma dedicação de mãe e de médica. Receia e teme que seu filho possa nascer doente e suplica a Deus que isto não aconteça.

Alguns dias antes do parto, sempre com grande confiança na Providência, demonstra-se pronta a sacrificar sua vida para salvar a do filho: «Se deveis decidir entre mim e o filho, nenhuma hesitação: escolhei - e isto o exijo - a criança. Salvai-a». Na manhã de 21 de abril de 1962 nasce Joana Manuela. Apesar dos esforços para salvar a vida de ambos, na manhã de 28 de abril, em meio a atrozes dores e após ter repetido a jaculatória «Jesus eu te amo, eu te amo» morre santamente. Tinha 39 anos. Seus funerais transformaram-se em grande manifestação popular de profunda comoção, de fé e de oração. A Serva de Deus repousa no cemitério de Mêsero, distante 4 quilômetros de Magenta, nos arredores de Milão (Itália).

«Meditata immolazione» (imolação meditada), assim Paulo VI definiu o gesto da Beata Gianna recordando, no Ângelus dominical de 23 de setembro de 1973, «uma jovem mãe da Diocese de Milão que, para dar a vida à sua filha sacrificava, com imolação meditada, a própria». É evidente, nas palavras do Santo Padre, a referência cristológica ao Calvário e à Eucaristia.

Foi beatificada por João Paulo II no dia 24 de abril de 1994, no Ano Internacional da Família.


Fonte: www.vatican.va

Quinta, 13 Mai 2010 19:33

Oração da Encíclica Evangelium Vitae

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ORAÇÃO FINAL EVANGELIUM VITAE

 

Ó Maria, 
aurora do mundo novo, 
Mãe dos viventes, 
confiamo-Vos a causa da vida:
olhai, Mãe, 
para o número sem fim 
de crianças a quem é impedido nascer, 
de pobres para quem se torna difícil viver, 
de homens e mulheres 
vítimas de inumana violência, 
de idosos e doentes assassinados 
pela indiferença 
ou por uma presunta compaixão. 
Fazei com que todos aqueles que crêem 
no vosso Filho 
saibam anunciar com desassombro e amor 
aos homens do nosso tempo 
Evangelho da vida.
Alcançai-lhes a graça de o acolher
como um dom sempre novo, 
a alegria de o celebrar com gratidão 
em toda a sua existência, 
e a coragem para o testemunhar
com laboriosa tenacidade, 
para construírem, 
juntamente com todos os homens 
de boa vontade, 
a civilização da verdade e do amor, 
para louvor e glória de Deus Criador 
e amante da vida.

Quinta, 13 Mai 2010 19:21

Orações Comuns da Igreja

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ORAÇÕES COMUNS

 

Sinal da Cruz

Em nome do Pai e do Filho 
e do Espírito Santo. Amém.

Glória ao Pai

Glória ao Pai e ao Filho 
e ao Espírito Santo. 
Como era, no princípio, 
agora e sempre. 
Amém.

Ave Maria

Ave Maria, cheia de graça, 
o Senhor é convosco, 
bendita sois vós entre as mulheres 
e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. 
Santa Maria, Mãe de Deus, 
rogai por nós pecadores, 
agora e na hora da nossa morte. Amém.

Ao Anjo da Guarda

Santo Anjo do Senhor, 
meu zeloso guardador, 
pois que a ti me confiou a Piedade divina, 
hoje e sempre 
me governa, rege, guarda e ilumina. 
Amém.

Dai-lhes, Senhor, o eterno descanso

Dai-lhes, Senhor, o eterno descanso 
Entre os esplendores da luz perpétua. 
Descansem em paz. Amém.

Angelus (A Trindades)

V. O Anjo do Senhor anunciou a Maria

R. E Ela concebeu pelo Espírito Santo 
Ave Maria...

V. Eis a escrava do Senhor.

R. Faça-se em mim, 
segundo a Vossa palavra. 
Ave Maria....

V. E o Verbo Divino encarnou.

R. E habitou entre nós. 
Ave Maria.......

V. Rogai por nós, santa Mãe de Deus.

R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo

Oremos:

Infundi, Senhor, a vossa graça, em nossas almas, 
para que nós, que, pela anunciação do Anjo, 
conhecemos a encarnação de Cristo, 
vosso Filho, 
pela sua paixão e morte na cruz, 
sejamos conduzidos à glória da Ressurreição. 
Pelo mesmo Cristo Senhor nosso. Amém.

Rainha do Céu
(no Tempo Pascal)

Rainha dos céus, alegrai-vos. Aleluia! 
Porque Aquele que merecestes trazer em vosso seio. Aleluia! 
Ressuscitou como disse. Aleluia! 
Rogai por nós a Deus. Aleluia! 
D./ Alegrai-vos e exultai, ó Virgem Maria. Aleluia! 
C./ Porque o Senhor ressuscitou, verdadeiramente. Aleluia!

Oremos
Ó Deus, que enchestes o mundo de alegria 
com a ressurreição do Vosso Filho, nosso 
Senhor Jesus Cristo, 
concedei, nós vo-lo pedimos, 
que pela intercessão da Virgem Maria, 
Sua Mãe, 
alcancemos as alegrias da vida eterna. 
Por Cristo, Senhor nosso.

Salve Rainha

Salve, Rainha, 
mãe de misericórdia, 
vida, doçura, esperança nossa, salve! 
A Vós bradamos, 
os degredados filhos de Eva. 
A Vós suspiramos, gemendo e chorando 
neste vale de lágrimas. 
Eia, pois, advogada nossa, 
esses Vossos olhos misericordiosos 
a nós volvei. 
E, depois deste desterro, 
nos mostrai Jesus, bendito fruto 
do Vosso ventre. 
Ó clemente, ó piedosa, 
ó doce Virgem Maria. 
Rogai por nós, Santa Mãe de Deus, 
para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Magnificat

A minha alma glorifica ao Senhor 
e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador. 
Porque pôs os olhos na humildade da sua serva: 
de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. 
O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas: 
Santo é o seu nome. 
A sua misericórdia se estende de geração em geração 
sobre aqueles que O temem. 
Manifestou o poder do seu braço 
e dispersou os soberbos. 
Derrubou os poderosos de seus tronos 
e exaltou os humildes. 
Aos famintos encheu de bens 
e aos ricos despediu de mãos vazias. 
Acolheu Israel seu servo, 
lembrado da sua misericórdia, 
como tinha prometido a nossos pais, 
a Abraão e à sua descendência 
para sempre. 
Glória ao Pai e ao Filho 
e ao Espírito Santo. 
Como era no princípio, agora e sempre. 
Amém.

Sob a Tua Proteção

À Vossa proteção, recorremos, 
Santa Mãe de Deus; 
não desprezeis as nossas súplicas 
em nossas necessidades; 
mas livrai-nos 
de todos os perigos, 
ó Virgem gloriosa e bendita.

Benedictus

Bendito o Senhor Deus de Israel 
que visitou e redimiu o seu povo, 
e nos deu um Salvador poderoso 
na casa de David, seu servo, 
conforme prometeu pela boca 
dos seus santos, 
os profetas dos tempos antigos, 
para nos libertar dos nossos inimigos, 
e das mãos daqueles que nos odeiam. 
Para mostrar a sua misericórdia a favor dos nossos pais, 
recordando a sua sagrada aliança, 
e o juramento que fizera a Abraão, 
nosso pai, 
que nos havia de conceder esta graça: 
de O servirmos um dia, sem temor, 
livres das mãos dos nossos inimigos, 
em santidade e justiça, na sua presença, 
todos os dias da nossa vida. 
E tu, menino, serás chamado profeta 
do Altíssimo, 
porque irás à sua frente a preparar os seus caminhos, 
para dar a conhecer ao seu povo a salvação 
pela remissão dos seus pecados, 
graças ao coração misericordioso 
do nosso Deus, 
que das alturas nos visita 
como sol nascente, 
para iluminar os que jazem nas trevas 
e na sombra da morte 
e dirigir os nossos passos no caminho da paz. 
Glória ao Pai e ao Filho 
e ao Espírito Santo. 
Como era no princípio, 
agora e sempre. Amém.

Te Deum

Nós Vos louvamos, ó Deus, 
nós Vos bendizemos, Senhor. 
Toda a terra Vos adora, 
Pai eterno e onipotente. 
Os Anjos, os Céus 
e todas as Potestades, 
os Querubins e os Serafins 
Vos aclamam sem cessar: 
Santo, Santo, Santo, 
Senhor Deus do Universo, 
o céu e a terra proclamam a vossa glória. 
O coro glorioso dos Apóstolos, 
a falange venerável dos Profetas, 
o exército resplandecente dos Mártires 
cantam os vossos louvores. 
A santa Igreja anuncia por toda a terra 
a glória do vosso nome: 
Deus de infinita majestade, 
Pai, Filho e Espírito Santo. 
Senhor Jesus Cristo, Rei da glória, 
Filho do Eterno Pai, 
para salvar o homem, tomastes 
a condição humana no seio da Virgem Maria. 
Vós despedaçastes as cadeias da morte 
e abristes as portas do céu. 
Vós estais sentado à direita de Deus, 
na glória do Pai, 
e de novo haveis de vir para julgar 
os vivos e os mortos. 
Socorrei os vossos servos, Senhor, 
que remistes com vosso Sangue precioso;
e recebei-os na luz da glória, 
na assembléia dos vossos Santos. 
Salvai o vosso povo, Senhor, 
e abençoai a vossa herança; 
sede o seu pastor e guia através dos tempos 
e conduzi-o às fontes da vida eterna. 
Nós Vos bendiremos todos os dias da nossa vida 
e louvaremos para sempre o vosso nome. 
Dignai-Vos, Senhor, neste dia, livrar-nos do pecado. 
Tende piedade de nós, 
Senhor, tende piedade de nós. 
Desça sobre nós a vossa misericórdia, 
Porque em Vós esperamos. 
Em Vós espero, meu Deus, 
não serei confundido eternamente.

Veni Creator Spiritus

Vem, ó Espírito Santo, 
E da tua luz celeste 
Soltando raios piedosos 
Nossos ânimos reveste. 
Pai carinhoso dos pobres. 
Distribuidor da riqueza, 
Vem, ó luz dos corações, 
Amparar a natureza.

Vem, Consolador supremo, 
Das almas hóspede amável, 
Suavíssimo refrigério 
Do mortal insaciável.

És no trabalho descanso, 
Refresco na calma ardente; 
És no pranto doce alívio 
De um ânimo penitente.

Suave origem do bem, 
Ó fonte da luz divina, 
Enche nossos corações, 
Nossas almas ilumina.

Sem o teu celeste influxo, 
No mortal nada há perfeito; 
A tudo quanto é nocivo 
Está o homem sujeito.

Lava o que nele há de impuro, 
Quanto há de árido umedece; 
Sara-lhe quanto é moléstia, 
Quanto na vida padece.

O que há de dureza abranda, 
O que há de mais frio aquece; 
Endireita o desvairado 
Que o caminho desconhece.

Os sete dons com que alentas 
Os que humildes te confessam, 
Aos teus devotos concede 
Sempre fiéis to mereçam.

Por virtudes merecidas, 
Dá-lhes fim que leve aos Céus; 
Dá-lhes eternas delícias 
Que aos bons prometes, meu Deus.

Vem, Espírito Santo
(Seqüência de Pentecostes)

Vinde, ó santo Espírito, 
vinde Amor ardente, 
acendei na terra vossa luz fulgente. 
Vinde, Pai dos pobres: 
na dor e aflições, 
vinde encher de gozo 
nossos corações. 
Benfeitor supremo 
em todo o momento, 
habitando em nós 
sois o nosso alento. 
Descanso na luta 
e na paz encanto, 
no calor sois brisa, 
conforto no pranto. 
Luz de santidade, 
que no Céu ardeis, 
abrasai as almas 
dos vossos fiéis, 
Sem a vossa força 
e favor clemente, 
nada há no homem 
que seja inocente. 
Lavai nossas manchas, 
a aridez regai, 
sarai os enfermos 
e a todos salvai. 
Abrandai durezas 
para os caminhantes, 
animai os tristes, 
guiai os errantes. 
Vossos sete dons 
concedei à alma 
do que em Vós confia: 
Virtude na vida, 
amparo na morte, 
no Céu alegria.

Alma de Cristo

Alma de Cristo, santificai-me. 
Corpo de Cristo, salvai-me. 
Sangue de Cristo, inebriai-me. 
Água do lado de Cristo, lavai-me 
Paixão de Cristo, confortai-me. 
Ó bom Jesus, ouvi-me. 
Dentro das Vossas chagas, escondei-me. 
Não permitais que eu me separe de Vós. 
Do inimigo maligno defendei-me. 
Na hora da minha morte, chamai-me. 
Mandai-me ir para Vós, 
Para que Vos louve com os Vossos Santos 
Pelos séculos dos séculos. Amém.

Lembrai-vos

Lembrai-vos, ó puríssima Virgem Maria, 
que nunca se ouviu dizer que algum 
daqueles que tenha recorrido à Vossa proteção, 
implorado a Vossa assistência e reclamado o Vosso socorro, 
fosse por Vós desamparado.

Animado eu, pois, de igual confiança, 
a Vós, Virgem entre todas singular, 
como a Mãe recorro, de Vós me valho, 
e, gemendo sob o peso dos meus pecados, 
me prostro aos Vossos pés. 
Não desprezeis as minhas súplicas, 
ó Mãe do Filho de Deus humanado, 
mas dignai- Vos de as ouvir propícia 
e de me alcançar o que Vos rogo. Amém.

Rosário

Mistérios Gozosos
(Segundas e Sábados)

A anunciação do Anjo à Virgem Maria. 
A visita de Maria a Santa Isabel. 
O nascimento de Jesus em Belém. 
A apresentação de Jesus no Templo. 
A perda e encontro de Jesus no Templo.

Mistérios da Luz
(Quintas Feiras)

O batismo de Jesus no Jordão. 
A auto-revelação de Jesus nas bodas de Caná. 
O anúncio do Reino e o convite à conversão. 
A transfiguração de Jesus no Tabor. 
A instituição da Eucaristia.

Mistérios Dolorosos
(Terças e Sextas)

Agonia de Jesus no Horto das Oliveiras. 
Flagelação de Jesus, preso à coluna. 
Coroação de espinhos. 
Jesus carrega a cruz a caminho do Calvário. 
Jesus é crucificado e morre na cruz.

Mistérios Gloriosos
(Quartas e Domingo )

A ressurreição de Jesus. 
A ascensão de Jesus ao céu. 
A descida do Espírito Santo. 
A assunção da Santíssima Virgem ao céu. 
A coroação de Nossa Senhora, 
como Rainha do céu e da terra.

Oração no fim do Santo Rosário

D./ Rogai por nós, santa Mãe de Deus. 
C./ Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Oremos:

Ó Deus, que, pela vida, morte e ressurreição do Vosso Filho Unigênito, nos adquiristes o prêmio da salvação eterna: concedei-nos, Vos pedimos, que venerando os mistérios do santíssimo Rosário da Virgem Maria, imitemos o que eles contêm e alcancemos o que eles prometem. Por Cristo Senhor nosso. Amém.

Oração do Incenso
(Tradição Copta)

Ó Rei da paz, concedei-nos a Vossa paz e perdoai os nossos pecados. Afugentai os inimigos da Igreja e defendei-a, para que não pereça. O Emanuel, nosso Deus, está no meio de nós na glória do Pai e do Espírito Santo. Ele nos abençoe, purifique o nosso coração e cure as doenças da alma e do corpo. Nós Vos adoramos, ó Cristo, com o Vosso Pai misericordioso e o Espírito Santo, porque viestes até junto de nós e nos salvastes.

Oração de «Adeus ao Altar», antes de deixar a Igreja após a liturgia
(Tradição Siro-Maronita)

Permanece em paz, ó Altar de Deus. A oblação que de ti recebi me sirva para remissão das ofensas e perdão dos pecados, e me obtenha a graça de comparecer diante do tribunal de Cristo sem condenação e sem confusão. Não sei se me será concedido voltar e oferecer sobre ti um outro Sacrifício. Protegei-me, Senhor, e conservai a Vossa Igreja, como caminho de verdade e salvação. Amém.

Oração pelos Defuntos
(Tradição bizantina)

Ó Deus dos espíritos e de toda a carne, que vencestes a morte, aniquilastes o diabo e destes a vida ao mundo; Vós, ó Senhor, concedei à alma do Vosso servo N. defunto o descanso num lugar luminoso, num lugar verdejante, num lugar de frescura, onde não há sofrimento, dor e gemidos.

Porque sois um Deus bom e misericordioso, perdoai toda a culpa por ele cometida em palavras, obras ou pensamentos, uma vez que não há homem que não peque, que só Vós sois sem pecado, a Vossa justiça é justiça eterna e a Vossa palavra é a verdade.

Vós que sois a ressurreição, a vida e o repouso do Vosso servo N. defunto, ó Cristo nosso Deus, nós Vos damos glória, em comunhão com o Vosso Pai ingênito e com o Vosso santíssimo bom e vivificante Espírito, agora e sempre e pelos séculos dos séculos. Descanse em paz. Amém.

Ato de Fé

Meu Deus, eu creio tudo o que Vós revelastes e a Santa Igreja nos ensina, porque não podeis enganar-Vos nem enganar-nos.

E, expressamente, creio em Vós, único e verdadeiro Deus em três pessoas iguais e distintas: Pai, Filho e Espírito Santo; e creio em Jesus Cristo, Filho de Deus encarnado, morto e ressuscitado por nós, e que a cada um dará, segundo as suas obras, o prêmio ou o castigo eterno. Nesta fé quero viver e morrer.

Senhor, aumentai a minha fé. Amém.

Ato de Esperança

Meu Deus, porque sois onipotente, infinitamente misericordioso e fidelíssimo às Vossas promessas, eu espero da Vossa bondade que, em atenção aos méritos de Jesus Cristo, nosso Salvador, me dareis a vida eterna e as graças necessárias para a alcançar, como prometestes aos que praticassem as boas obras, que eu me proponho realizar ajudado com o auxílio da Vossa divina graça. Senhor, minha esperança, na qual quero viver e morrer: jamais serei confundido. Amém.

Ato de Caridade

Meu Deus, porque sois infinitamente bom e digno de ser amado sobre todas as coisas, eu Vos amo de todo o meu coração, a exemplo de Jesus; e, por Vosso amor, amo também o meu próximo como a mim mesmo. Senhor, fazei que eu Vos ame cada vez mais. Amém.

Ato de Contrição

Meu Deus, porque sois infinitamente bom e Vos amo de todo o meu coração, pesa-me de Vos ter ofendido e, com o auxílio da Vossa divina graça, proponho firmemente emendar-me e nunca mais Vos tornar a ofender. Peço e espero o perdão das minhas culpas pela Vossa infinita misericórdia. Amém.

Terça, 11 Mai 2010 14:10

Fundação

Escrito por
texto falando sobre a fundação da Comissão
Terça, 11 Mai 2010 14:09

Organização

Escrito por
A Comissão Arquidiocesana de Bioética e Defesa da Vida é um órgão consultivo e executivo da Arquidiocese de Brasília.

Ela tem por finalidade a reflexão ética a respeito da vida, em especial da vida humana, em todos os seus aspectos e a defesa da vida humana, na sua integralidade e dignidade, desde a concepção até a morte natural sob a ótica da bioética personalista e em consonância com os valores do Evangelho e o Magistério da Igreja Católica Apostólica Romana.

A Comissão tem como objetivos:

– prestar auxilio no campo da bioética à Arquidiocese de Brasília, notadamente ao senhor Arcebispo Metropolitano de Brasília, Vigários Gerais, ao Coordenador Geral de Pastoral e ao Clero Arquidiocesano;

– promover estudos, congressos, seminários, cursos e palestras;

- estabelecer instrumentos de colaboração e cooperação para a formação em Bioética, dos seminaristas e alunos da Faculdade de Teologia da Arquidiocese de Brasília e de outras instituições;

– propor a elaboração e divulgação de material educativo;

– propor ao Arcebispo de Brasília a formação de convênios ou acordos de cooperação com escolas, instituições de saúde, de ensino, jurídicas e universidades, para a realização de cursos ou palestras, e/ou outras atividades acadêmicas ou de ensino vinculadas ao tema;

– estimular, desenvolver e aprofundar o estudo da bioética personalista com a promoção de palestras e cursos destinados a religiosos e religiosas, leigos e leigas, com especial atenção às pastorais e aos movimentos de leigos estabelecidos na Arquidiocese de Brasília;

- propor a criação, organização e funcionamento de programas em defesa da vida no âmbito de sua atuação, principalmente nos meios de comunicação social.
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