Espiritualidade

Espiritualidade (74)

Sábado, 28 Agosto 2010 21:10

Modéstia e Gratuidade

Escrito por

A luta pelo poder e pelo “status” é característica do cotidiano de nossa sociedade materialista e hedonista, em que o ter, o prazer e o poder ocupam o lugar do sagrado. Por causa disto, quantas intrigas, extorsões, corrupção, violência!
Infelizmente, também nós, muitas vezes, como os comensais observados por Jesus, achamos que a posição é que faz o homem.
   

Freqüentemente, os ensinamentos de Jesus derivam de situações da vida real. Para fazer seus discípulos refletirem, Ele comparava os critérios e razões habituais do povo, como em São Lucas, 14,1.7-14, com os critérios de seu próprio Evangelho.
Orientados por falsos valores que somos capazes de assumir e defender, invertemos posições e significados em nossa vida, o que nos afasta cada vez mais da verdade, da justiça, do amor.
Jesus nos orienta a irmos ao encontro dos reais valores do Evangelho e do Reino de Deus. Sejamos audaciosos. Não nos deixemos enganar por padrões de comportamentos que dão a ilusão de grandeza, quando, na verdade, nos prendem a clichês pré-estabelecidos. No entendimento divino, tudo possui uma determinada ordem que nem sempre combina com os nossos critérios.
   

Os que freqüentam e participam ativamente das celebrações têm em comum a fé no Deus vivo e a esperança no Reino de Deus. No banquete da Eucaristia, todos são convidados por Jesus: “Amigo, venha mais para cima”, porque nele Deus se tornou próximo e íntimo. No pão partilhado, podemos experimentar a gratuidade de Deus com a humanidade.
   

A comunidade cristã é a reunião de consagrados a Deus e nossa fé nos garante, desde já, que nossos nomes estão inscritos no céu. Por isto, celebrar a fé significa acabar com os privilégios e discriminações, pois, no Reino de Deus, não há primeiros nem últimos. E, a exemplo de Jesus, se tivermos que privilegiar alguém, há de ser os excluídos (pobres, aleijados, mancos, velhos, etc). A Santa Eucaristia é o momento oportuno para entendermos que nosso Deus optou pelos marginalizados e nossa felicidade consiste em servi-los e promovê-los, à semelhança de Jesus, que está no meio de nós como aquele que serve, sem alarde, com simplicidade e modéstia.

+ Eurico dos Santos Veloso
Arcebispo Emérito de Juiz de Fora(MG)

(fonte: Radio Vaticana)

Sexta, 27 Agosto 2010 21:26

A Auto-suficiência

Escrito por

No mundo da ciência e da tecnologia, a palavra de ordem que comanda é a “perfeição”, a alta definição. Acontece que isto não satisfaz às exigências dos seus destinatários, isto é, a realização da felicidade da realidade social. As pessoas não têm sido mais felizes por isto. É sinal de que algo não está totalmente certo e perfeito.

De outro lado, temos os indicativos precisos da Palavra de Deus. Jesus convida as pessoas para que deixem a arrogância, a auto-suficiência, o querer ocupar os primeiros lugares e o ser melhor do que os outros. A forma de ser feliz passa por outros caminhos, pela prática da sabedoria e da gratuidade.

Não podemos nos conformar com uma cultura de “qualidade total” no seu instrumental de ação deixando na marginalidade os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos e desvalidos de hoje. Um tempo de prosperidade e de desenvolvimento não pode ser excludente a ponto de privilegiar alguns e não levar em conta a maioria da população.

Um mundo de igualdade, apesar dos direitos individuais adquiridos honestamente, leva a superar as desigualdades e a competição social que existe. Não é fácil entender e praticar a proposta do Evangelho quando diz que “o primeiro é aquele que serve, o maior é o último”. Nestas atitudes estão os autênticos valores para o cristão.

A sociedade capitalista vive num intercâmbio de favores. Ela negocia com quem é capaz de competir, deixando de lado o valor da gratuidade, do perdão a quem não pode pagar e da realidade do pobre. Esses últimos não têm lugar à mesa da classe abastada e privilegiada na posse de bens materiais.

O importante é viver com sabedoria, confiante em Deus e na humildade de coração. O afeto das pessoas e de Deus se conquista com os gestos simples de humildade, muito mais do que com presentes valiosos, mas sem a força do amor e da espiritualidade. Isto significa que os mistérios de Deus são revelados aos simples e não aos orgulhosos e auto-suficientes.

Dom Paulo Mendes Peixoto, 
Bispo de São José do Rio Preto

Segunda, 26 Julho 2010 21:42

Luzes e Sombras. D. Orani Tempesta, RJ.

Escrito por

Luzes e Sombras

Rio de Janeiro, 24 jul (RJ) - Embora saibamos que a retroalimentação das notícias tem as razões econômicas e de audiência, os noticiários, no entanto, estão plenos de notícias violentas, mais do que o costumeiro. Poderíamos até discutir as opções editoriais, mas, sem dúvida, tudo isso nos faz pensar sobre tantas situações que machucam as pessoas só em ouvir alguns fatos. Não penso apenas em questões de violência local tramada friamente, mas em toda uma situação generalizada e em vários escalões. Não precisamos descrever as angústias e sobressaltos patentes nos acontecimentos que, como um raio e na mesma velocidade da luz, atingem-nos a todos no mesmo momento, quase que instantâneo, por uma mudança de época para a vida digital em que beneficia mais as relações virtuais do que as relações pessoais. Derrubam nossas crenças e sangram os corações daqueles que ainda têm um pouco de sensibilidade.

Desde os cataclismos da Natureza, dos terremotos, maremotos com os tsumanis, as torrentes dos céus que desabam sobre regiões inteiras espalhando a destruição e a morte, os atentados que como nuvens sombrias de terror e medo tolhem a liberdade de ir e vir, de gozar dos privilégios que a técnica nos põe disponíveis, até o convívio mais íntimo do amor que se destrói no escárnio à vida e ao que é mais sagrado aos corações, é o que nos atormenta e apavora.

Não é preciso descrevê-los. Abram os jornais, ligue-se a televisão, ouçam o rádio. A internet atualiza, segundo a segundo, as noticias nos computadores que, como que se deliciando em ampliar o tétrico, repetem e ampliam os fatos, dando-lhes contornos mais negros que a escuridão de uma noite de tempestade. Dizem que ninguém cria os fatos, e isso é verdade, mas ao escolhê-los para divulgar nós privilegiamos uma visão da vida e da sociedade.

Por que isso acontece, quando temos tudo a esperar do progresso e do desenvolvimento social? Pensávamos que o século XXI, com as novas técnicas e os passos dados pela humanidade, nos encontraria com um respeito maior ao ser humano e com possibilidade de convivência em paz entre os diferentes.

O homem não é apenas um ser natural. Superior a isto, é um ser cultural, um ser histórico. Dotado de inteligência, tem consciência de sua vida e traça seu destino, individual e coletivamente. Ao mesmo tempo é fruto do seu tempo e impulsiona o seu desenvolvimento ou o seu retrocesso. Acreditamos ainda mais – que é criado por Deus e tem uma vida eterna!
Ao criar-nos, Deus nos deu a liberdade. Ele apontou-nos os dois caminhos que podemos livremente escolher, o que nos leva à bênção e à felicidade, e o que conduz à destruição.

Na história, vez por vez, na civilização, a par da evolução do conhecimento e da técnica, transparece mais; na escolha individual e social a degradação, que traz consigo as terríveis consequências que levam ao caos e à morte. São resultados do que escolhemos. Abusamos da Natureza, saímos da estrada da reta utilização dos bens e recursos naturais, o egoísmo e a luxúria induzem-nos a desconhecer o outro e a seus direitos, e até a desprezar a nós mesmos. Enegrecemos a atmosfera com resíduos poluidores e temos o aquecimento global. Destruímos o mar com a falta de cuidado e atenção, tornando suas águas cristalinas em ondas negras que extinguem a vida. Extinguimos peixes e animais, quando não praticamos o genocídio para a seleção da espécie. Optamos pelo hedonismo desenfreado. A riqueza, encapsulada para uns poucos, escandalosamente roubada de quem trabalha honestamente. Em consequência, os danos nos achacam individual e coletivamente.

Como o Mestre, o cristão tem de chorar e lamentar sobre a cidade e clamar que o caminho é outro: “Ah! Se ao menos neste dia também tu conhecesses a mensagem de paz” (cfr. Lc 19,21).

Um mundo que prega a morte das crianças no ventre da mãe não está formando o ser humano para o respeito à vida do outro. Os fatos irão demonstrando a que levam as opções que tanto difundem os antiquados defensores da morte como a busca de aprovação de leis injustas contra a pessoa humana.

O desenvolvimento somente se dará plenamente se soubermos respeitar o homem. Se o homem, reconhecendo a sua insuficiência, prostrar-se diante do Criador.

A nossa liberdade de escolha tem de ser direcionada para alvos superiores, de reconhecimento de que formamos uma só família e que a Terra é a nossa moradia comum. Abrir-nos decididamente para o próximo, reconhecer o seu direito e tudo dirigir segundo a sua finalidade.

Voltemos ao Evangelho! É tempo de nos voltarmos para o Deus da Vida e descobrir os valores transcendentais da pessoa humana. Na busca do progresso e desenvolvimento, a obrigação nossa, de seres a quem foi confiada a Terra, temos de ordenar tudo para o bem, para a realização plena de nossa natureza, como pessoa e como sociedade, até atingirmos a perfeição a que fomos destinados na liberdade de filhos de Deus, pela qual anseia toda a criação.

+ Orani João Tempesta,

O.Cist.
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ

Fonte: Rádio Vaticana

Segunda, 26 Julho 2010 21:25

Reflexão ara o 17º Domingo do Tempo Comum

Escrito por

Cidade do Vaticano, 24 julho - A leitura do Gênesis falando da intercessão que Abrãao faz a Deus pelos seus conterrâneos, serve para nós como incentivo para uma oração bem feita. 

Abrãao dialoga com Deus, suplica, apresenta suas razões, escuta, volta a falar, enfim são dois amigos conversando através de um diálogo espontâneo e sincero.

No Evangelho, os discípulos pedem a Jesus que os ensine a rezar. Jesus começa dizendo que quando quiserem rezar, deverão se dirigir a Deus chamando-O de Pai, pois Ele é o nosso querido Pai. Jesus dá um passo gigantesco em relação a Abraão. Se esse já demonstrava confiança e intimidade, Jesus recomenda o posicionamento de filho que conversa com o Pai querido.

Simultaneamente, demonstramos que, de fato, somos seus filhos, quando pedimos que o seu Reino, ou seja, os seus planos e seus projeto também sejam nossos, sejam realizados. Estamos comprometidos com a realização da nova sociedade.

Ao mesmo tempo, nos ensina que somos irmãos, por isso o pedido do pão para cada dia, feito também na primeira pessoa do plural - no nós - siginificando que assumimos como nossas, as necessidades dos demais, seja de alimento, de moradia, de saúde, de educação, de emprego e de justiça.

Nossa filiação se torna mais autêntica, quando pedimos para que perdoe as nossas ofensas, do mesmo modo que perdoamos aos que nos ofenderam. “Filho de peixe, peixinho é” - diz o ditado! Filho de um misericordioso, também é misericordioso! Filho de um Deus perdão, também perdoa!

Abrãao foi muito humilde em sua oração. Jesus também nos indica a humildade quando nos orienta a pedir ao Pai que não nos deixe cair em tentação. Se Deus não nos ajudar, nada conseguiremos, somos fracos, somos pó.

Finalmente, o ensinamento de Jesus termina com o resultado de nossa oração, com a certeza de quem pede, recebe: quem procura, encontra; para quem bate, se abrirá. Pedi e recebereis!

É preciso confiar em Deus, reconhecê-lo como Pai e Pai querido.

Fonte: Rádio Vaticana

Segunda, 19 Julho 2010 15:31

Reflexão para o 16º Domingo do Tempo Comum

Escrito por

Reflexão para o 16º Domingo do Tempo Comum

O tema da liturgia de hoje é a hospitalidade. Tanto na primeira leitura que fala da visita de Deus a Abraão e Sara, quando moravam em tendas, como no Evangelho, quando relata a visita de Jesus Cristo a Lázaro, Marta e Maria. Deus vem a nós como qualquer pessoa e deseja ser acolhido.

A primeira leitura versa sobre a dificuldade que temos quando fazemos um ato de caridade e de acolhida e nos lembramos das palavras de Jesus: “Quem acolhe um desses pequeninos, me acolhe e quem me acolhe, acolhe o Pai que me enviou.” Abraão não sabe que acolhe Deus, mas no final tem consciência de que hospedou e serviu o Deus Altíssimo nas pessoas daqueles três homens.

Os três chegaram à tenda de Abrão em um momento inoportuno. Fazia o maior calor do dia e Abraão fazia sua sesta. Todavia, ao vê-los ao longe, ele se levanta e se dirige aos visitantes e lhes dá as boas-vindas. Faz com que se sentem, traz água para que lavem os pés e vai tomar outras providências para bem recebê-los. Mais tarde, aparece com pão feito na hora, com a carne do bezerro que havia mandado o empregado matar e preparar, com coalhada e com leite.

Podemos dizer que, com sua generosidade, Abraão providenciou o máximo que ele podia oferecer e ofereceu um banquete.

Abraão não se senta, mas permanece de pé, no sentido de estar disponível para servi-los. Podemos imaginar, pela fala de Abraão, que os chama de "meu Senhor" ao acolhê-los, que intuía que os visitantes fossem Deus. Por outro lado, eles se comportam de modo diferente de como os habitantes daquela região se comportariam, não perguntando pela mulher do dono da casa; ao invés, eles perguntam por ela e demonstram saber seu nome, e fazem alusão à sua esterilidade, prometendo-lhes um filho dentro de um ano.

O relato da visita de Jesus à família de Betânia traz à nossa reflexão a dimensão espiritual que pode conter uma visita e sua acolhida.

Jesus não critica Marta por chamar sua irmã para ajudá-la nos afazeres e nem elogia Maria porque, aparentemente, está desligada, não percebendo o "sufoco" da irmã. Marta é censurada por Jesus porque está "preocupada e agitada por muitas coisas"; está dispersa em meio a tantos afazeres. Maria é elogiada porque está na "escuta da Palavra".

Marta deveria ter-se envolvido no trabalho após ter escutado a Palavra. Isso evitaria que ela caísse na agitação, na canseira e na neurastenia.

Por outro lado, durante esse episódio, não se ouviu a voz de Maria. Ela permaneceu silenciosa todo o tempo. Certamente, em seu silêncio, Maria viu a reação da irmã e se levantou colocou o avental e foi trabalhar. Por sua vez, Marta deixou o avental e foi acalmar-se aos pés de Jesus, quando este a censurou.

Abraão, com serenidade, deixou seu descanso no momento mais exaustivo do dia e foi servir os hóspedes. Marta, preocupada em servir o Mestre, se esqueceu de se alimentar de sua Palavra e ficou agitada, preparando a refeição. Maria, a disponível, primeiro se preparou para o serviço, ouvindo o Senhor. Mesmo com a reclamação da irmã, mesmo trabalhando e servindo o tempo todo, conservou a serenidade a ponto de não se ouvir sua palavra.

A acolhida mais importante é a feita à Palavra de Deus. Ela irá nos ensinar a acolher todas as pessoas. Contudo, seremos mais felizes se estivermos no seguimento de Abraão e de Maria, acolhendo a Palavra nos dois sentidos: tanto em escutar o Senhor, a Palavra encarnada, como em servi-la com nossos préstimos, deixando que ela fale através de nossos gestos, deixando o Verbo encarnar em nós, como fez Maria de Nazaré.

(Fonte: Informativo da Radio Vaticana)

Maria,
Mãe de Jesus Cristo e Mãe dos sacerdotes
recebei este preito que nós Vos tributamos
para celebrar a vossa maternidade
e contemplar junto de Vós o Sacerdócio
do vosso Filho e dos vossos filhos,
ó Santa Mãe de Deus.

Mãe de Cristo,
ao Messias Sacerdote destes o corpo de carne
para a unção do Espírito Santo
a salvação dos pobres e contritos de coração,
guardai no vosso Coração
e na Igreja os sacerdotes,
ó Mãe do Salvador.

Mãe da fé,
acompanhastes ao templo o Filho do Homem,
cumprimento das promessas feitas aos nossos Pais,
entregai ao Pai para Sua glória
os sacerdotes do Filho Vosso,
ó Arca da Aliança.

Mãe da Igreja,
entre os discípulos no Cenáculo,
suplicastes o Espírito
para o Povo novo e os seus Pastores,
alcançai para a ordem dos presbíteros
a plenitude dos dons,
ó Rainha dos Apóstolos.

Mãe de Jesus Cristo,
estivestes com Ele nos inícios
da Sua vida e da Sua missão,
Mestre O procurastes entre a multidão,
assististe-l'O levantado da terra,
consumado para o sacrifício único eterno,
e tivestes perto João, Vosso filho,
acolhei desde o princípio os chamados,
protegei o seu crescimento,
acompanhai na vida e no ministério
os Vossos filhos,
ó Mãe dos sacerdotes.

Amém!

Quarta, 19 Mai 2010 13:15

Oração da Christifidelis Laici

Escrito por
Ó Virgem santíssima,

Mãe de Cristo e Mãe da Igreja,
com alegria e admiração
nos unimos ao teu Magnificat,
ao teu canto de amor reconhecido.

Contigo damos graças a Deus,
« cuja misericórdia se estende
de geração em geração »,
pela maravilhosa vocação

e pela multiforme missão
dos fiéis leigos,
que Deus chamou pelo seu nome
para viverem em comunhão de amor

e de santidade com Ele
e para estarem fraternamente unidos
na grande família dos filhos de Deus,

enviados a irradiar a luz de Cristo
e a comunicar o fogo do Espírito,
em todo o mundo,
por meio da sua vida evangélica.

Virgem do Magnificat,
enche os seus corações
de gratidão e de entusiasmo

por essa vocação e para essa missão.

Tu que foste,
com humildade e magnanimidade,
« a serva do Senhor »,
dá-nos a tua mesma disponibilidade

para o serviço de Deus
e a salvação do mundo.

Abre os nossos corações
às imensas perspectivas
do Reino de Deus

e do anúncio do Evangelho
a toda a criatura.

No teu coração de mãe

estão presentes os tantos perigos
e os muitos males
que esmagam os homens e as mulheres
do nosso tempo.
Mas, estão presentes também
as tantas iniciativas de bem,
as grandes aspirações aos valores,
os progressos feitos
em dar abundantes frutos de salvação.

Virgem corajosa,
inspira-nos força de ânimo
e confiança em Deus,
para que saibamos vencer
todos os obstáculos que encontramos
no cumprimento da nossa missão.
Ensina-nos a tratar as realidades do mundo
com vivo sentido de responsabilidade cristã
e na alegre esperança
da vinda do Reino de Deus,

dos novos céus e da nova terra.

Tu que estiveste no Cenáculo
com os Apóstolos em oração,
à espera da vinda do Espírito de Pentecostes,
invoca a Sua renovada efusão

sobre todos os fiéis leigos,
homens e mulheres,
para que correspondam plenamente
à sua vocação e missão,
como vides da « verdadeira videira »,
chamados a dar « muito fruto »
para a vida do mundo.

Virgem Mãe,
guia-nos e apoia-nos para vivermos sempre

como autênticos filhos e filhas
da Igreja do teu Filho
e podermos contribuir para a implantação
da civilização da verdade e do amor sobre a terra,
segundo o desejo de Deus
e para a Sua glória.
Amém.

Senhor Jesus, Tu és o Caminho!

Em meio a sombras e luzes,

alegrias e esperanças,

tristezas e angústias,

Tu nos levas ao Pai.

Não nos deixes caminhar sozinhos.

Fica conosco, Senhor!

 

Tu és a Verdade!

Desperta nossas mentes

e faze arder nossos corações com a tua Palavra.

Que ela ilumine e aqueça os corações sedentos de justiça e santidade.

Ajuda-nos a sentir a beleza de crer em Ti!

Fica conosco, Senhor!

 

Tu és a Vida!

Abre nossos olhos para te reconhecermos 
no “partir o Pão”,

sublime Sacramento da  Eucaristia!

Alimenta-nos com o Pão da Unidade.

Sustenta-nos em nossa fragilidade.

Consola-nos em nossos sofrimentos,

Faze-nos solidários com os pobres, os oprimidos e excluídos.

Fica conosco, Senhor!

 

Jesus Cristo: Caminho, Verdade e Vida,

No vigor do Espírito Santo,

Faze-nos teus discípulos missionários!

Com a humilde serva do Senhor, nossa Mãe Aparecida, queremos ser:

Alegres  no Caminho  para a Terra Prometida!

corajosas testemunhas da Verdade libertadora!

promotores da Vida em plenitude!

Fica conosco, Senhor!

Amém!

Quarta, 19 Mai 2010 12:49

Oração da Ecclesia in America

Escrito por

Senhor Jesus, nós Vos agradecemos
porque o Evangelho do amor do Pai,
com o qual viestes salvar o mundo,
foi amplamente proclamado por toda a América
como dom do Espírito Santo
que faz florescer a nossa alegria.

Nós Vos damos graças pelo dom da vossa Vida,
que nos oferecestes, amando-nos até ao fim:
ela torna-nos filhos de Deus
e irmãos uns dos outros.

Aumentai, Senhor, a nossa fé e o amor por Vós,
que estais presente em tantos sacrários
do Continente.

Concedei que sejamos fiéis testemunhas
da vossa Ressurreição
aos olhos das novas gerações da América,
para que, conhecendo-Vos, Vos sigam
e encontrem em Vós a sua paz e a sua alegria.
Só assim poderão sentir-se irmãos
de todos os filhos de Deus, dispersos pelo mundo.

Vós que, fazendo-Vos homem, quisestes ser
membro da família humana,
ensinai às famílias as virtudes que resplandeceram
na casa de Nazaré.
Fazei que elas permaneçam unidas,
como Vós e o Pai sois Um,
e sejam testemunho vivo de amor,
de justiça e solidariedade;
fazei que sejam escolas de respeito,
perdão e ajuda recíprocos,
para que o mundo creia;
fazei que sejam fonte de vocações
para o sacerdócio,
para a vida consagrada
e para todos os demais modos
de decidido compromisso cristão.

Protegei a vossa Igreja e o Sucessor de Pedro,
ao qual Vós, Bom Pastor, confiastes
o encargo de apascentar todo o vosso rebanho.

Fazei que a vossa Igreja floresça na América
e multiplique os seus frutos de santidade.

Ensinai-nos a amar a vossa Mãe, Maria,
como A amastes Vós.
Dai-nos força para anunciar corajosamente
a vossa Palavra
ao serviço da nova evangelização,
para consolidar no mundo a esperança.
Nossa Senhora de Guadalupe, Mãe da América,
rogai por nós!

Sexta, 14 Mai 2010 04:34

Salvos do aborto

Escrito por

Salvos do aborto: o testemunho surpreendente por trás de quatro “resgatados” pelo movimento pró-vida
Comentário de David Bereit, coordenador nacional de 40 Dias pela Vida

26 de outubro de 2009 (Notícias Pró-Família) — As palavras de uma conselheira na calçada faladas a uma mulher que estava entrando numa clínica de aborto em Dallas, Texas, resumiram as coisas com muita precisão. “Sei que o bebê não é o problema”, disse a conselheira, “mas é a situação em que você está”. A mulher recebeu as informações da conselheira, mas entrou na clínica — enquanto os participantes da vigília de 40 Dias pela Vida oravam por ela e seu bebê.

Uma hora mais tarde, a mulher saiu da clínica, com lágrimas nos olhos. Ela era casada, disse, mas estava pensando em abortar — embora não soubesse o motivo por que a situação chegara a esse ponto. Mas quando ela viu pessoas orando, ela sabia que o aborto não era a resposta, e que, aliás, era sua situação que era o problema, não o bebê.

Há dois outros testemunhos de Dallas com um tema semelhante — e o mesmo resultado.

A mulher entrou na clínica — e saiu 30 minutos depois, dizendo às pessoas na calçada que ela estava assustada, e que as condições da clínica eram preocupantes. Ela foi em vez disso convidada a ir a um lugar muito limpo, a clínica do outro lado da rua — um centro pró-vida de apoio a mulheres grávidas. Ela pôde ver que havia ajuda disponível, e escolheu vida para seu bebê.

Um curto tempo depois, um casal entrou na clínica de aborto, mas saiu 40 minutos depois. A mulher estava de cabeça baixa e parecia muito aborrecida. Ela também disse às pessoas na vigília que estava assustada. Mas à medida que ela ficava observando as pessoas orando na calçada, ela se animou e rejeitou o aborto como “solução” para seus problemas.

A escolha da vida — uma bênção que Deus proveu. 411 pessoas fizeram essa escolha na campanha de 40 Dias pela Vida de outono até agora!
Eis o testemunho por trás de outra dessas bênçãos:
Uma mãe em Atlanta, Georgia, foi orar na vigília 40 Dias pela Vida com suas filhas de 7 e 10 anos de idade. Na época, elas eram as únicas em frente da clínica. Mas depois que Paige explicou para suas meninas o motivo por que elas estavam ali, elas todas começaram a orar e cantar.

Quando uma mulher saiu do seu carro e caminhou em direção da clínica, uma das meninas disse: “Vamos cantar ‘Jesus Loves Me’ (Cristo Tem Amor por Mim)”.

“Elas pareciam tão meigas”, disse Paige. “Sei que a senhora poderia escutá-las”.
Um pouco mais tarde, parou um carro, de onde saiu um homem, que queria conversar. “Dava para ver que ele estava irado”, disse Paige, e ele se virou fazendo um comentário ameaçador antes de ir embora.

“Eu disse às meninas o que Jesus declarou: ‘Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.’ Mas era duro ficar ali”.

Foi muito bom que elas ficaram! A mulher para quem as meninas tinham cantado antes saiu da clínica, caminhando em direção ao estacionamento — o tempo todo olhando para uma placa com o número de serviço pró-vida de aconselhamento para mulheres grávidas. Ela pegou seu celular e fez a ligação.

Quando a mulher dirigiu seu carro para fora do estacionamento, ela fez questão de olhar direto para as meninas, dando sinal de aprovação e balançando a cabeça com um expressivo “sim”. Ela estava sorrindo para elas, como se parecesse que ela tivesse estado chorando.
“As meninas ficaram emocionadas”, disse Paige. “De fato, não temos ideia do bem que pode vir de pessoas que ficam do lado de fora das clínicas”.

Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com

Página 5 de 6