Caros irmãos e irmãs,
Nesta última quarta-feira de agosto, celebramos a memória litúrgica do martírio de São João Batista, o precursor de Jesus. No calendário romano, ele é o único santo de quem se recorda o nascimento, em 24 de junho, e também a morte, ocorrida por meio do martírio.
É uma memória que remonta à dedicação de uma cripta de Sebaste, na Samaria, onde, já em meados do século IV, era venerada a sua cabeça. O culto se espalhou para Jerusalém, para as Igrejas do Oriente e para Roma, com o título de Decapitação de São João Batista.
O Martirológio Romano faz referência a uma segunda descoberta da preciosa relíquia, transportada, na ocasião, até a igreja de São Silvestre em Campo Marzio, Roma.
Essas pequenas referências históricas nos ajudam a entender o quanto é antiga e profunda a veneração de João Batista. Os evangelhos destacam muito bem o seu papel em relação a Jesus. Em particular, São Lucas narra o seu nascimento, a vida no deserto, a pregação, e São Marcos nos fala da sua morte trágica, no evangelho de hoje.
João Batista inicia a sua pregação sob o imperador Tibério, em 27-28 d.C., e o claro convite que ele faz às pessoas que se reúnem para ouvi-lo é o de prepararem o caminho para acolher o Senhor, para endireitar as tortuosas estradas da vida através de uma mudança radical do coração (cf. Lc 3, 4).
O Batista não se limita, porém, a pregar a penitência e a conversão. Reconhecendo Jesus como o "Cordeiro de Deus" que veio tirar o pecado do mundo (Jo 1, 29), ele tem a profunda humildade de mostrar em Jesus o verdadeiro Enviado de Deus, afastando-se para que Cristo cresça e seja ouvido e seguido. O Batista testemunha com o sangue a sua fidelidade aos mandamentos de Deus, sem ceder nem retroceder, cumprindo até o fim a sua missão.
São Beda, monge do século IX, assim o diz nas suas Homilias: São João, por Cristo, deu a vida, embora não tenha sido obrigado a negar a Cristo, mas apenas a calar a verdade. E ele não calou a verdade e assim morreu por Cristo, que é a Verdade. Precisamente por amor da verdade, ele não se comprometeu com os seus próprios interesses e não teve medo de bradar palavras fortes àqueles que tinham se perdido da estrada de Deus.
Vemos agora esta grande figura, esta força na paixão, na resistência contra os poderosos. Perguntemos: de onde nasce esta vida, esta interioridade tão forte, tão reta, tão coerente, desgastada tão completamente por Deus para preparar o caminho para Jesus?
A resposta é simples: da relação com Deus, da oração, que é o fio condutor de toda a sua existência. João é o dom de Deus por muito tempo invocado pelos seus pais, Zacarias e Isabel (cf. Lc 1:13); um grande dom, humanamente inesperável, porque ambos eram avançados em anos e Isabel era estéril (cf. Lc 1:7); mas nada é impossível para Deus (cf. Lucas 1:36).
O anúncio deste nascimento ocorre no próprio lugar da oração, no templo de Jerusalém, e justamente quando cabe a Zacarias o grande privilégio de adentrar no lugar mais sagrado do templo para queimar incenso ao Senhor (cf. Lc 1, 8-20). O nascimento de João Batista é marcado pela oração: o cântico de louvor, de alegria e de ação de graças, que Zacarias eleva ao Senhor e que recitamos todas as manhãs nas laudes, o Benedictus, exalta a ação de Deus na história e mostra profeticamente a missão do seu filho João: preceder o Filho de Deus feito carne a fim de preparar os seus caminhos (cf. Lc 1,67-79).
Toda a existência do Precursor de Jesus é alimentada por um relacionamento com Deus, especialmente no tempo transcorrido no deserto (cf. Lc 1,80). As regiões desertas são o lugar da tentação, mas também o lugar onde o homem sente a própria pobreza, pela falta de apoios e de seguranças materiais. Ali ele entende que o único ponto de referência sólido é o próprio Deus. João Batista não é, porém, apenas homem de oração e de contato constante com Deus, mas também um guia para esta relação. O evangelista Lucas, transcrevendo a oração que Jesus ensinou aos seus discípulos, o pai-nosso, observa que o pedido é feito pelos discípulos com estas palavras: "Senhor, ensina-nos a orar, assim como João ensinou aos seus discípulos" (cf. Lc 11, 1).
Queridos irmãos e irmãs, o martírio de São João Batista recorda a todos nós, cristãos de hoje, que não podemos comprometer o amor de Cristo, a sua Palavra, a Verdade. A Verdade é a Verdade, não tolera compromissos com interesses particulares. A vida cristã exige, por assim dizer, o "martírio" da fidelidade diária ao evangelho, que é a coragem de deixar que Cristo cresça em nós e direcione o nosso pensamento e as nossas ações.
Mas isto só pode acontecer em nossa vida se for sólido o nosso relacionamento com Deus. A oração não é um desperdício de tempo, não é roubar espaço de outras atividades, nem mesmo das atividades apostólicas. É exatamente o contrário: somente se formos capazes de ter uma vida de oração fiel, constante, confiante, o próprio Deus nos dará a força e a capacidade para vivermos felizes e em paz, para superarmos as dificuldades e testemunhá-lo com coragem.
São João Batista interceda por nós, para que possamos manter sempre a primazia de Deus na nossa vida. Obrigado.

Catequese de Bento XVI na audiência geral de quarta-feira, 29 de agosto de 2012 

CASTEL GANDOLFO,  Reproduzimos a seguir as palavras do Santo Padre na catequese desta manhã.

Caros irmãos e irmãs,

Nesta última quarta-feira de agosto, celebramos a memória litúrgica do martírio de São João Batista, o precursor de Jesus. No calendário romano, ele é o único santo de quem se recorda o nascimento, em 24 de junho, e também a morte, ocorrida por meio do martírio.

É uma memória que remonta à dedicação de uma cripta de Sebaste, na Samaria, onde, já em meados do século IV, era venerada a sua cabeça. O culto se espalhou para Jerusalém, para as Igrejas do Oriente e para Roma, com o título de Decapitação de São João Batista.

O Martirológio Romano faz referência a uma segunda descoberta da preciosa relíquia, transportada, na ocasião, até a igreja de São Silvestre em Campo Marzio, Roma.

Essas pequenas referências históricas nos ajudam a entender o quanto é antiga e profunda a veneração de João Batista. Os evangelhos destacam muito bem o seu papel em relação a Jesus. Em particular, São Lucas narra o seu nascimento, a vida no deserto, a pregação, e São Marcos nos fala da sua morte trágica, no evangelho de hoje.

João Batista inicia a sua pregação sob o imperador Tibério, em 27-28 d.C., e o claro convite que ele faz às pessoas que se reúnem para ouvi-lo é o de prepararem o caminho para acolher o Senhor, para endireitar as tortuosas estradas da vida através de uma mudança radical do coração (cf. Lc 3, 4).

O Batista não se limita, porém, a pregar a penitência e a conversão. Reconhecendo Jesus como o "Cordeiro de Deus" que veio tirar o pecado do mundo (Jo 1, 29), ele tem a profunda humildade de mostrar em Jesus o verdadeiro Enviado de Deus, afastando-se para que Cristo cresça e seja ouvido e seguido. O Batista testemunha com o sangue a sua fidelidade aos mandamentos de Deus, sem ceder nem retroceder, cumprindo até o fim a sua missão.

São Beda, monge do século IX, assim o diz nas suas Homilias: São João, por Cristo, deu a vida, embora não tenha sido obrigado a negar a Cristo, mas apenas a calar a verdade. E ele não calou a verdade e assim morreu por Cristo, que é a Verdade. Precisamente por amor da verdade, ele não se comprometeu com os seus próprios interesses e não teve medo de bradar palavras fortes àqueles que tinham se perdido da estrada de Deus.

Vemos agora esta grande figura, esta força na paixão, na resistência contra os poderosos. Perguntemos: de onde nasce esta vida, esta interioridade tão forte, tão reta, tão coerente, desgastada tão completamente por Deus para preparar o caminho para Jesus?

A resposta é simples: da relação com Deus, da oração, que é o fio condutor de toda a sua existência. João é o dom de Deus por muito tempo invocado pelos seus pais, Zacarias e Isabel (cf. Lc 1:13); um grande dom, humanamente inesperável, porque ambos eram avançados em anos e Isabel era estéril (cf. Lc 1:7); mas nada é impossível para Deus (cf. Lucas 1:36).

O anúncio deste nascimento ocorre no próprio lugar da oração, no templo de Jerusalém, e justamente quando cabe a Zacarias o grande privilégio de adentrar no lugar mais sagrado do templo para queimar incenso ao Senhor (cf. Lc 1, 8-20). O nascimento de João Batista é marcado pela oração: o cântico de louvor, de alegria e de ação de graças, que Zacarias eleva ao Senhor e que recitamos todas as manhãs nas laudes, o Benedictus, exalta a ação de Deus na história e mostra profeticamente a missão do seu filho João: preceder o Filho de Deus feito carne a fim de preparar os seus caminhos (cf. Lc 1,67-79).

Toda a existência do Precursor de Jesus é alimentada por um relacionamento com Deus, especialmente no tempo transcorrido no deserto (cf. Lc 1,80). As regiões desertas são o lugar da tentação, mas também o lugar onde o homem sente a própria pobreza, pela falta de apoios e de seguranças materiais. Ali ele entende que o único ponto de referência sólido é o próprio Deus. João Batista não é, porém, apenas homem de oração e de contato constante com Deus, mas também um guia para esta relação. O evangelista Lucas, transcrevendo a oração que Jesus ensinou aos seus discípulos, o pai-nosso, observa que o pedido é feito pelos discípulos com estas palavras: "Senhor, ensina-nos a orar, assim como João ensinou aos seus discípulos" (cf. Lc 11, 1).

Queridos irmãos e irmãs, o martírio de São João Batista recorda a todos nós, cristãos de hoje, que não podemos comprometer o amor de Cristo, a sua Palavra, a Verdade. A Verdade é a Verdade, não tolera compromissos com interesses particulares. A vida cristã exige, por assim dizer, o "martírio" da fidelidade diária ao evangelho, que é a coragem de deixar que Cristo cresça em nós e direcione o nosso pensamento e as nossas ações.

Mas isto só pode acontecer em nossa vida se for sólido o nosso relacionamento com Deus. A oração não é um desperdício de tempo, não é roubar espaço de outras atividades, nem mesmo das atividades apostólicas. É exatamente o contrário: somente se formos capazes de ter uma vida de oração fiel, constante, confiante, o próprio Deus nos dará a força e a capacidade para vivermos felizes e em paz, para superarmos as dificuldades e testemunhá-lo com coragem.

São João Batista interceda por nós, para que possamos manter sempre a primazia de Deus na nossa vida. Obrigado.

Fonte: Zenit

WASHINGTON DC, 27 Ago. 12 / 10:27 am  -   Um estudo científico publicado recentemente pela revista Nature revelou que quanto mais adultos, os pais transferem mais mutações genéticas a seus descendentes, assim aumenta o risco de que seus filhos nasçam com autismo, esquizofrenia e outras doenças.

O Dr. Kari Stefansson, neurologista que dirigiu a pesquisa, indicou que "todos nossos resultados levam à possibilidade de que, à medida que um homem envelhece, o número de mutações em seu esperma se incrementa, e a possibilidade de que um filho leve uma mutação nociva que possa ocasionar doenças como autismo e esquizofrenia aumenta proporcionalmente".

Stefansson destacou que normalmente se responsabiliza às mães pelas desordens nas crianças decorrentes de uma gravidez com idade avançada, porém "os únicos problemas que isso pode ocasionar é o risco de síndrome de Down e outras estranhas anormalidades cromossômicas. É na idade dos pais onde parece estar o verdadeiro problema".

A equipe científica sequenciou os genomas de 78 famílias islandesas com filhos que tinham um diagnóstico de autismo ou esquizofrenia. Para ter uma maior população comparativa, também sequenciaram adicionalmente os genomas de 1,859 islandeses.

Os pesquisadores encontraram que, em média, produziu-se um incremento de duas mutações por ano nos filhos com cada ano de incremento na idade do pai.

A média de idade dos pais que participaram do estudo foi de 29.7 anos.

 Fonte: ACI Digital

 

Menina grávida do pai em Sorocaba, SP, decide manter a gravidez
Justiça autorizou aborto, mas menor decidiu seguir com a gestação.
Família afirma que vítima deve entregar criança para adoção.
Do G1 Sorocaba e Jundiaí
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A adolescente de 14 anos que ficou grávida após ter sido abusada pelo pai em Sorocaba (SP) decidiu manter a gravidez. Ela iria fazer o aborto, autorizado pela Justiça, no último dia 20 de agosto, mas mudou sua decisão.
Shirley Ataíde, tia da vítima, afirma que a garota mudou de ideia após conversar com psicólogos e assistentes sociais do hospital que realizaria o aborto. A garota também recebeu a visita de religiosos que conversaram com ela sobre as consequêcias do aborto e exibiram vídeos mostrando como é feito procedimento.
Shirley diz que gostou muito dessas visitas e que, depois disso, a menina mudou de opinião e decidiu dar continuidade à gravidez. A garota, que está no quarto mês de gestação, planeja entregar a criança à adoção.
A mulher está cuidando da menor após a prisão do pai dela, no dia 14 de agosto. As irmãs da menina estão sendo cuidadas por outra tia.
saiba mais
Menina que teria sido abusada pelo pai em Sorocaba, SP, está grávida
Pai é preso suspeito de estuprar as filhas em Sorocaba, SP
Entenda o caso
A adolescente, grávida, de 14 anos, e duas irmãs dela, de 13 e 17 anos, acusaram o pai de violentá-las. O suspeito foi encaminhado no dia 14 de agosto à Cadeia Pública de Porto Feliz (SP).
A família descobriu a gravidez no dia 7 de agosto, quando uma tia suspeitou do tamanho da barriga da menor. Com a confirmação da gravidez, a menor foi pressionada por familiares e teria relatado o abuso do pai. Segundo a família, a mãe das meninas é usuária de drogas e vive na rua. Por isso, as filhas viviam sozinhas com o pai.

Justiça autorizou aborto, mas menor decidiu seguir com a gestação. Família afirma que vítima deve entregar criança para adoção. 

A adolescente de 14 anos que ficou grávida após ter sido abusada pelo pai em Sorocaba (SP) decidiu manter a gravidez. Ela iria fazer o aborto, autorizado pela Justiça, no último dia 20 de agosto, mas mudou sua decisão.

Shirley Ataíde, tia da vítima, afirma que a garota mudou de ideia após conversar com psicólogos e assistentes sociais do hospital que realizaria o aborto. A garota também recebeu a visita de religiosos que conversaram com ela sobre as consequêcias do aborto e exibiram vídeos mostrando como é feito procedimento.

Shirley diz que gostou muito dessas visitas e que, depois disso, a menina mudou de opinião e decidiu dar continuidade à gravidez. A garota, que está no quarto mês de gestação, planeja entregar a criança à adoção.

A mulher está cuidando da menor após a prisão do pai dela, no dia 14 de agosto. As irmãs da menina estão sendo cuidadas por outra tia.

Entenda o caso

A adolescente, grávida, de 14 anos, e duas irmãs dela, de 13 e 17 anos, acusaram o pai de violentá-las. O suspeito foi encaminhado no dia 14 de agosto à Cadeia Pública de Porto Feliz (SP).

A família descobriu a gravidez no dia 7 de agosto, quando uma tia suspeitou do tamanho da barriga da menor. Com a confirmação da gravidez, a menor foi pressionada por familiares e teria relatado o abuso do pai. Segundo a família, a mãe das meninas é usuária de drogas e vive na rua. Por isso, as filhas viviam sozinhas com o pai.

Fonte: G1 

ppsagradafamilia080812Um "domingo nacional pelo matrimônio " Foi a iniciativa promovida pela Conferência Episcopal da Escócia no dia 26 de agosto. Neste dia forma lidas nas 500 paróquias do país uma carta pastoral dos bispos em defesa da união ao longo da vida de um homem e uma mulher.

Como apontado por nota da Rádio Vaticano, esta é a maneira em que os bispos católicos respondem a um projeto de lei anunciado pelo governo sobre a legalização até o ano de 2015, das uniões homossexuais.

"Os políticos devem apoiar o matrimônio, em vez de subvertê-lo. Isso é um único vínculo que dura toda a vida, entre um homem e uma mulher", diz o texto é assinado pelo cardeal Keith O'Brien, arcebispo de Edimburgo e Presidente da Conferência Episcopal da Escócia.

Portanto, a Igreja exprime a sua "profunda decepção que o governo decidiu redefinir o casamento e legalizar as uniões entre pessoas do mesmo sexo.

"Agradecendo então os fiéis para a ajuda dada no passado em verdadeiro casamento, a carta convida os católicos a "continuar rejeitando qualquer tentativa de redefinir a união conjugal."

A doutrina da Igreja sobre o matrimônio é clara. É apenas a união entre um homem e uma mulher. É errado que o governo, políticos ou parlamentares busquem alterar ou destruir esta realidade", precisa o texto.

Depois de anunciar a criação de uma Comissão Nacional para o Casamento e Família, conclui a carta, convidando os fiéis a orar para que o Estado proteja o matrimonio, enquanto os bispos reiteraram seu esforço para mostrar "o quanto é errado para a sociedade", as tentativas de redefinir esta união.

Como parte do Ano da Fé proclamado pelo Papa Bento XVI, os bispos escoceses querem enfatizar que é "essencial dar uma especial ênfase ao papel da família baseada no matrimonio", porque é "a Igreja doméstica, o primeiro lugar transmissão da fé ".

Fonte: ACI Digital 

abortoespanhaO Governo vai impulsionar a elaboração de uma lei que busca atender às mulheres grávidas em situação de vulnerabilidade, com o objetivo de "ajuda-las" neste processo e que optem por não abortar, embora sempre "respeitando a liberdade" de decisão das mulheres, conforme revelou Direito a Viver.

Depois de ser recebido em audiência pelo ministro de Saúde, Família e Bem-Estar Social, Antoni Mesquida, o porta-voz de Direito a Viver em Baleares, Juan José Tenorio, remarcou, em declarações a Europa Press, que mediante esta lei as mulheres das ilhas não vão ser "obrigadas" a continuar com a sua gravidez, mas se busca que elas "decidam em liberdade".

Entretanto, admitiu que "o objetivo é ajudar a que a taxa de natalidade" da comunidade se incremente.

Esta Lei Mais Vida pretende dar proteção e ajuda às mulheres em situação de vulnerabilidade ante uma gravidez problemática ou de risco.

Neste sentido, Tenorio indicou que os problemas que as mulheres grávidas enfrentam podem ser tanto os econômicos, como os problemas resultantes de sua "idade ou circunstâncias sociais".

Por isso, pediu "ajuda da sanidade e do âmbito da sociedade civil" para que estas pessoas possam receber uma atenção para "salvar sua gravidez e que não abortem, tendo presente que se deve respeitar a liberdade da mulher".

"É prioritário que decidam em liberdade" manifestou o porta-voz de Direito a Viver em Baleares, quem opinou que nas ilhas "não se cumpria" a Lei do Aborto porque "não se dava uma informação adequada à mulher", o que resulta, segundo sua opinião, que a mulher "se veja obrigada a tomar uma decisão porque ninguém apoia".

Esta lei, conforme disse, incluiria também ajuda econômica para estas mulheres, embora "não seja toda a ajuda que gostaríamos de dar", concluiu.

Fonte: ACI Digital 

O comitê de plataforma do Partido Republicano dos Estados Unidos, que decide uma postura comum antes da convenção da formação na próxima semana, reafirmou nesta terça-feira sua postura contrária ao aborto, sem especificar exceções como em caso de abuso, segundo uma minuta divulgada pela rede de televisão CNN.

A plataforma, dirigida pelo governador da Virgínia, Bob McDonnell, pactuou uma postura conjunta que "reivindica a santidade da vida humana e afirma que o feto tem o direito individual fundamental à vida", sem especificar nenhuma exceção como estupro ou incesto. O comitê persegue, além disso, uma emenda constitucional para proibir o aborto, rejeitando várias propostas de maior flexibilidade não só perante o aborto, mas também perante as uniões entre pessoas do mesmo sexo.

O tema aborto em caso de abuso sexual veio à tona nesta semana nos EUA depois que o congressista republicano Todd Akin deu declarações dizendo que um "estupro real" raramente causa gravidez, já que o corpo rejeita a concepção, a seu ver, de forma natural. Líderes do Partido Republicano e inclusive do movimento ultraconservador Tea Party se mostraram contrários a essa opinião e pediram a renúncia de Akin, que pediu desculpas por usar "as palavras equivocadas".

Um total de 110 delegados reunidos em vários grupos apresentaram suas propostas para definir a postura comum do partido em temas diferentes. Outros grupos do partido pediram, em comunicado, que sejam considerados todos os pontos de vista em "saúde reprodutiva e liberdade de casamento", em referência às uniões entre pessoas do mesmo sexo, outro tema que não teve avanço pela oposição mais conservadora.

Quatro grupos dentro do Partido Republicano, entre eles um de católicos e outro de mulheres judias, pediram que as opiniões não sejam restritas por "pontos de vista fechados e baseados na fé". "Os republicanos de boa fé não utilizam sua fé para discriminar", opinou Ann Stone, da Republicans for Choice, que pediu uma maior tolerância nas decisões relacionadas a aborto ou contracepção e solicitou que deixem que as mulheres tomem esse tipo de decisão.

Segundo uma das delegadas da convenção republicana em Tampa, Barbara Fenton, de Rhode Island, na sua geração "a homossexualidade já não é o maior problema do mundo". Barbara, de 31 anos, pediu uma mudança a respeito das opiniões sobre uniões de pessoas do mesmo sexo, já que o partido corre o risco de ficar defasado com os avanços da sociedade.

No entanto, o casamento homossexual é visto pelo partido como algo errado, já que para esse tema foram impostas posturas dos mais conservadores que defendem "o casamento tradicional" como peça essencial de uma sociedade.

Fonte: Terra

Quarta, 22 Agosto 2012 14:59

Um projeto de Código Penal para escravos

Reflexões de Paulo Vasconcelos Jacobina, Procurador Regional da República

thomassardellaO Dr. Thomas Sardella, especialista em Ciências Biológicas, licenciado na Universidade de Roma - Tor Vergata, perdeu seu emprego na Universidade de Glasgow (Reino Unido) como assistente de pesquisa, depois de negar-se a participar de um estudo que usava células de uma criança abortada.

Em uma entrevista realizada pelo John Smeaton a Sociedade para a Proteção dos Nascituros (SPUC, por suas siglas em inglês), publicada em 17 de agosto, o Dr. Sardella assinalou que ante o requisito de utilizar o tecido de crianças abortadas na oitava semana para um estudo científico, "decidi perder meu emprego".

"Como podia me convencer que estes seres humanos de oito semanas não tinham o direito de viver, e que minha carreira, meu salário e minha família eram mais importantes que suas vidas?" questionou-se.

Depois de um corte no pressuposto, o grupo do Dr. Sardella se uniu a outra equipe de pesquisa de San Diego (Estados Unidos). O estudo conjunto daria ao cientista mais seis meses de estabilidade trabalhista.

"Ainda me lembro de quando li o e-mail enviado de San Diego sobre o requisito do aborto humano nesta colaboração. Sentei-me na cadeira com um sentimento de repulsa e me disse a mim mesmo que não podia fazer isto nem o faria", disse o cientista a John Smeaton.

O Dr. Sardella assinalou que ele "não ia estar diretamente envolvido no aborto, mas como ia poder olhar pelo microscópio esquecendo que essas células foram tiradas de uma criança junto com a vida dele ou dela?".

O médico recordou que na tarde do dia em que recebeu a informação sobre o que seria a pesquisa conjunta com o grupo americano, consultou a sua esposa, que estudou Bioética e textos a respeito e confirmou que sua posição estava certa.

"Consultamos livros italianos de bioética que asseguravam que se ajudasse na pesquisa seria colaborador passivo e remoto do procedimento abortivo; por isso não conseguia deixar de me sentir tão mal", assinalou.

"Se estamos de acordo que está mal matar a um ser humano, um membro da espécie homo sapiens, então temos que nos perguntar quando é que nos fazemos homo sapiens. Para cada organismo do reino animal é a mesma resposta: quando uma célula de esperma fertiliza ao óvulo da mesma espécie, qualquer zoólogo ou embriologista afirmará que um novo organismo é concebido", disse.

O cientista explicou que "quando um óvulo humano é fertilizado por uma célula de esperma humana não podemos fazer mais nada para parar ao novo embrião de ser parte de nossa espécie. O novo indivíduo deve ser considerado um ser humano".

Depois de perder seu emprego, o Dr. Sardella se dedicou a dar palestras em distintos âmbitos sobre a realidade do aborto, e se surpreendeu que muitos jovens "verdadeiramente não tinham nem ideia do que é um aborto e de como se faz".

"Alguns alunos também vieram me falar que a sua opinião sobre o aborto mudou totalmente, assim que, me disse a mim mesmo que ‘se perdi o emprego para salvar uma vida, então valeu a pena’", assinalou.

O cientista lamentou que muitas pessoas, incluindo colegas deles, "consideram à ciência como uma entidade superior e motor immobilis que guia as decisões do gênero humano".

"Ciência é somente uma palavra, do latim scientia que significa conhecimento. O conhecimento não possui uma consciência. É o cientista o que tem uma consciência e uma ética que guia seus pensamentos e decisões", sublinhou.

O Dr. Sardella sublinhou que "primeiro vem a vida, e depois em segundo lugar vêm as melhorias à mesma. É inadmissível considerar uma vida humana como um produto e utilizá-la em programas de investigação para o hipotético melhoramento das vidas de outros".

O cientista, emocionado, assegurou que apesar das dificuldades econômicas que enfrentaram, "uma simples eleição foi uma revisão da minha vida e das minhas crenças, um momento de verdadeira unidade com minha esposa e família".

"Se a gente escolhe branco, embora pereça irracional nesse momento, embora a montanha que a gente tenha que escalar pareça tão alta, a gente está abrindo os braços a uma felicidade muitíssimo maior do que a que poderia planejar".

Fonte: ACI Digital 

Mensagem especial aos peregrinos de Varsóvia no 25º aniversário da Obra para a Adoção Espiritual do Nascituro

Em 15 de agosto, Bento XVI enviou uma mensagem aos participantes da 301ª Peregrinação a Pé de Varsóvia ao Santuário de Czestochowa, para marcar o 25º aniversário da Obra para a Adoção Espiritual do Nascituro, uma iniciativa em defesa da vida.

É uma iniciativa de oração que dura nove meses, cuja intenção é proteger a vida nascente ameaçada ainda no útero. Iniciada na Igreja do Espírito Santo em Varsóvia, em 1987, o projeto cresceu dentro da Pastoral da Peregrinação, para depois se desenvolver em toda a Igreja na Polônia e no exterior. Hoje, essa experiência espiritual para promover a civilização da vida e do amor conta com o apoio de milhões de pessoas.

As palavras do Santo Padre foram lidas pelo cardeal Kazimierz Nycz, arcebispo de Varsóvia, no início da missa celebrada no Santuário Nacional de Nossa Senhora Negra de Jasna Góra, em Czestochowa.

Diz o telegrama: "Informado sobre o Jubileu da Obra para a Adoção Espiritual do Nascituro, o Santo Padre quis enviar uma palavra de apreço a todos os envolvidos neste trabalho, com fé profunda, que promovem os valores do evangelho da vida e da civilização do amor como contrapeso aos riscos cada vez mais emergentes do aborto, da eutanásia, da liberdade de costumes, da patologia da vida familiar".

O papa encorajou os participantes para que “este trabalho abra mais e mais os corações de quem oferece ajuda espiritual, não só para as crianças cujas vidas estão em perigo, mas também para os casais que enfrentam dificuldades para aceitar uma nova vida ou para as famílias que vivem tragédias como a experiência do aborto".

Concentrando-se no tema do jubileu da Obra, "A Igreja, casa da vida", Bento XVI exortou todos os participantes a integrarem o seu trabalho com a oração. Fez votos também de que esta iniciativa seja "um momento de aprofundamento da relação pessoal e comunitária com Cristo, reconhecido em cada criança concebida".

Para encerrar, o papa confiou o trabalho e a missão da Obra à Rainha Mãe Santíssima das famílias.

Tradução:ZENIT
Fonte: ZENIT 

Numa longa nota divulgada nesta sexta-feira, o bispo Dom Caetano Ferrari pede que os eleitores católicos de Bauru e região priorizem os candidatos que valorizam a vida e o primado da pessoa diante do Estado e da sociedade. 

Foi uma clara manifestação contra o aborto e uma crítica aberta à política da presidente Dilma Rousseff (PT) em relação ao assunto. 
A nota foi divulgada por causa da Semana Nacional da Família, que termina amanhã.

“Deve nos preocupar a informação de que o governo brasileiro planeja uma nova estratégia para implantar o aborto no país”, diz o texto assinado pelo bispo de Bauru. 

Em seguida, ele ressalta publicação no Diário Oficial da União, no final de 2010, de termo de cooperação do Ministério da Saúde com um grupo de  pesquisa para estudar o aborto no Brasil e fortalecer o SUS (Sistema Único de Saúde). 

Também cita várias publicações sobre o assunto na imprensa brasileira.
Em seguida, faz crítica contundente ao governo federal.
“O aborto generalizado é crime no Brasil. No entanto, como se vê, nossas altas autoridades, forçando a mudança da lei, já estimulam a prática do aborto”, escreveu.

Por meio da nota, Dom Caetano presta solidariedade à Comissão em Defesa da Vida - Regional Sul 1 da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), que defende rompimento de convênio do Ministério da Saúde com o grupo de estudo e pesquisa sobre o aborto.

A Comissão em Defesa da Vida publicou texto em que acusa a presidente de “faltar com a verdade” por ter assinado documento durante a campanha eleitoral em que se comprometia a não mudar a legislação atual sobre o aborto. 

“De fato, essa é a política da presidente Dilma: incentivar e difundir o aborto favorecendo os interesses de organismos internacionais que querem impor o controle demográfico aos países em desenvolvimento, mesmo se isso leva a presidente a desrespeitar a vontade da maioria do povo brasileiro, que é contrária ao aborto, e a infringir as mais elementares regras da democracia”, diz texto da comissão divulgado em junho.

Para Dom Caetano, os eleitores devem perguntar aos candidatos sobre suas posições em relação ao aborto. 
“Assim o eleitor pode depois ir formando a sua decisão”, argumenta. 
Em Bauru, a postura clara da Igreja Católica contra suposta política de Dilma Rousseff não significa rejeição aos candidatos locais do PT. 

“Sobretudo no interior, o que importa é o conhecimento do candidato, suas convicções pessoais, suas práticas, seus ideais”, afirma o bispo. “Nem sempre o candidato assume na integralidade o ideário do partido. Sobretudo no interior nós votamos em pessoas, mais do que em partidos”.


Gays /Em sua manifestação, o bispo cita o papa João Paulo 2º, morto em 2005, que defendeu a família como “santuário da vida”.  Além de falar sobre o aborto, ele critica a possibilidade de união entre homossexuais, aprovada pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

“Segundo o desígnio de Deus, a família é a união entre um homem e uma mulher que se amam e se dispõem com generosidade a gerar vida, a acolhê-la, amá-la e educá-la para que ela se desenvolva e se realize como pessoa, contribua para a construção da sociedade, alcance a comunhão com Deus e a felicidade”, diz. 

Para ele, defender o valor da família é dever não apenas da igreja, mas também do Estado e da sociedade. 
Na opinião do religioso, a família sofre ataques “sob a influência da cultura atual” “Tudo começa pela ideia secularista de que a família é uma simples construção humana, por isso cultural e histórica. A família pensada como projeto de Deus estaria ultrapassada, coisa do passado”, analisa. “Pior de tudo é quando essa nova mentalidade se faz presente nas altas esferas do Estado”.

Como exemplo de adoção de nova mentalidade, ele cita a decisão do STF sobre relações afetivas entre pessoas do mesmo sexo e a permissão do aborto para casos em que o bebê é portador de anencefalia.

Rede /A postura do bispo não é isolada na igreja. No início do mês, o arcebispo de Campinas,  Airton José dos Santos, divulgou carta em que orienta eleitores a votar em candidatos que tenham compromisso com a “defesa da vida”. 

Em abril, a CNBB lamentou a decisão do Supremo Tribunal Federal de não considerar crime o aborto de fetos que se desenvolvem sem cérebro. 

Em entrevista à Folha de S. Paulo em julho, o secretário-geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner, condenou o aborto e disse que a igreja não faz concessões em relação ao tema.  Também defendeu que os candidatos a prefeito divulguem suas posições sobre a prática de aborto.

Na eleição presidencial de 2010 o assunto dominou grande parte das discussões e provocou debates acalorados entre os militantes do PT e do PSDB. 

A diocese de Guarulhos provocou polêmica ao divulgar carta em que pedia para os fiéis não votarem na candidata petista por causa das supostas posições favoráveis ao aborto.
O documento foi reconhecido pela Regional Sul da CNBB, a mesma que agora recebe a solidariedade do bispo de Bauru.

Fonte: Rede Bom Dia 

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