Na abertura, o presidente da Comissão para a Juventude, Dom Eduardo Pinheiro da Silva,explicou que o seminário foi pensando no contexto de preparação para a Jornada Mundial da Juventude e para a Campanha da Fraternidade de 2013, que também é centrada na Juventude.

- É um seminário para trabalharmos a vida em todas as suas dimensões, abordando de modo particular a afetividade e a sexualidade como dom de Deus. Acreditamos que todos nós sairemos daqui bastante entusiasmados em propagarmos aquilo que Deus for nos inspirando. Para que a vida seja cada vez mais defendida, resgatada através do protagonismo da juventude - disse.

O presidente da Comissão para a Vida e Família, Dom João Carlos Petrini,lembrou que quando se trata de bioética, o que está em debate é o ser homem, o ser mulher, o valor da sexualidade, o modo melhor de nascer.

Também fizeram parte da mesa de abertura Dom Fernando Chomali, membro da Pontifícia Academia para a Vida, da Santa Sé; Dom Antonio Augusto Dias Duarte, da Comissão para a Vida e Família e da Comissão de Bioética do Conselho Episcopal Latinoamericano (Celam); a professora Lenise Garcia, doutora em Microbiologia e Professora do Instituto de Biologia da Universidade de Brasília; e o padre Carlos Savio, assessor nacional para a Juventude.

Na noite de abertura, os presentes assistiram a uma palestra de Dom Chomali sobre os desafios da bioética. Em seguida, assistiram à peça O Canto das Írias, da Comunidade Shalom.

Fonte: Jovens Conectados

barbaracancerBárbara Castro García, jornalista da delegação de mídia da Diocese de Córdoba (Espanha), faleceu no último 4 de julho, vítima de um câncer cujo tratamento retardou para poder salvar a vida da menina que levava no ventre.

Conforme revelou seu marido, Ignacio Cabezas, ao meio espanhol La Gaceta, Bárbara deu a vida por amor "à sua filha, a mim e a Deus", por isso agora está disposto a "honrá-la como ela merece".

Ignacio, que considera que o sacrifício de sua esposa servirá "para dar testemunho" a favor da vida e recordou que uma vez casado com Bárbara "desejávamos muitíssimo ser pais".

"Lembro o dia que soubemos que Bárbara estava grávida; estávamos os dois tomando o café da manhã em uma lanchonete com um sorriso bobo impossível de apagar", assinalou.

Para Ignacio, essa vida era "um sonho", que se viu interrompido pelo diagnóstico médico, no dia 15 de julho de 2010, quando os médicos revelaram que ela tinha um tumor cancerígeno na língua.

"Bárbara levava um tempo queixando de uma chaga na boca. Ao final foi ao dentista, que nos mandou ao cirurgião maxilar. Ali lhe disseram que a situação não parecia nada boa", recordou.

As provas e tratamentos propostos colocavam em risco a vida da pequena, por isso o médico só pôde praticar uma pequena intervenção na língua de Bárbara que produziu "dores que ela nem sequer imaginava que existiam".

"Minha mulher disse desde o começo que nossa filha nasceria no dia que Deus quisesse, nenhum antes", afirmou Ignacio a La Gaceta.

Na semana do nascimento da pequena, em novembro de 2010, o cirurgião maxilofacial atendeu o casal, pois as dores se intensificaram. Nessa ocasião, o médico, surpreso, disse a Bárbara: "não sei como você chegou até aqui. Vou fazer todo o possível, mas a situação é muito grave".

Depois da operação, Bárbara "ficou quase sem língua e sem uma parte da mandíbula. Depois dela não podia beber nem um copo d’água e se alimentava por uma sonda no estômago".

"Eu pressentia que íamos sofrer muito, que seria muito duro e provavelmente muito longo, mas também te garantia que, por mais duro que fosse, mais tarde eu me encarregaria de que você que fosse a pessoa mais feliz do mundo, que todo esforço teria valido a pena, que desfrutaríamos de nossa filha e que tínhamos que preparar-nos para um tempo indefinido e horrível", escreveu Ignacio, em uma carta à sua esposa.

"Venceremos meu amor, venceremos! Hoje resta o mais difícil: buscar sentido a tudo isto que nos sucedeu", dizia Ignacio.

Com a morte de Bárbara, ocorrida no início do mês, o esposo manifesta que "sentiu uma força de fé que não havia sentido nunca”. “Sinto-me invencível", partilhou.

O pai da pequena, que também se chama Bárbara, assegura que agora Deus "me agarrou pela mãe e não me quer me soltar".

Fonte: ACI Digital 

pecamachoO Pe. Antonio Camacho Muñoz, Secretário Executivo da Comissão Episcopal para a Pastoral da Comunicação da Conferência Episcopal Mexicana (CEPCOM), assinalou que a imprensa católica no México e no mundo inteiro, deve ser uma voz construtora de paz e defensora da vida.

O sacerdote fez esta reflexão durante sua intervenção no primeiro dia do 2º Encontro Nacional de Jornais Católicos organizado pela Comissão Episcopal para a Pastoral da Comunicação na capital México D.F.

"Somos um instrumento do Espírito de Deus na Igreja, e devemos ser uma voz que sirva para formar e informar o povo como discípulos missionários construtores da paz e defensores da vida ante os desafios que cada dia nos apresenta o mundo atual", indicou.

Nesse sentido, ressaltou a importância que tem a imprensa na Igreja e sua incidência ante a sociedade atual, e a necessidade de uma adequada formação profissional para incrementar a qualidade das publicações católicas e contribuir à evangelização, "anunciando e comunicando Jesus Cristo".

O sacerdote também recordou as palavras do Papa Bento XVI referidas à tarefa da imprensa católica. "Os jornalistas católicos devem procurar a verdade com mente e coração apaixonados, mas também com o profissionalismo de trabalhadores competentes e dotados dos meios adequados e eficazes".

O encontro de imprensa católica iniciou na terça-feira 10 e finalizará na sexta-feira 13 de julho. O tema de reflexão é "A Imprensa Católica como instrumento da Nova Evangelização na Missão Continental Permanente".

Fonte: ACI Digital 

Caso de jovem mãe chinesa suscita forte indignação

O Parlamento Europeu aprovou na última quinta-feira uma resolução que condena a prática dos abortos e das esterilizações forçadas na China, fazendo referência explícita ao sequestro de Feng Jianmei, grávida de sete meses e obrigada a abortar o filho.

No dia 3 de junho, de acordo com informações difundidas pela internet, Feng Jianmei teria sido agredida e arrastada até um carro dos funcionários estatais encarregados do planejamento familiar na China, enquanto o marido, Deng Jiyuan, estava no trabalho. Os funcionários teriam ainda cobrado da família de Feng uma multa relativa à sua gravidez. Sem receberem o pagamento, teriam obrigado a mulher a fazer o aborto e em seguida colocaram o feto morto sobre a cama ao lado dela. Feng passou por um tratamento médico em uma aldeia próxima.

Reggie Littlejohn, presidente da Women’s Rights Without Frontiers, declara: "Isto é um ultraje. Nenhum governo pode tolerar um ato desse tipo. Os responsáveis têm que ser processados por crime contra a humanidade. A WRWF convida o governo dos Estados Unidos e os líderes do mundo inteiro a condenar com veemência o aborto forçado e todo o planejamento familiar da China".

O site http://www.laogai.it/, da Laogai Research Foundation, criada por Harry Wu, narra esta e outras histórias parecidas: muitas, arrepiantes e verdadeiras.

A política do filho único, introduzida na China em 1979, já fez milhões de vítimas com métodos extremadamente violentos. Indico o site e o livro de Harry Wu, Massacre de inocentes: a política do filho único na China, e as publicações Laogai chineses: os lagers do terceiro milênio e O eclipse da beleza: genocídios e direitos humanos.

São abortadas 13 milhões de crianças por ano na China. Por causa do "sucesso" da política do filho único, imposta pela violência, a ONU concedeu um prêmio em 1983 ao ministro chinês para o planejamento familiar, Qian Xinzhong.

A política do filho único provoca a seleção de crianças e a consequente eliminação de milhões de meninas. A ONG que mais ajudou a China a realizar estas políticas é a UNFPA. A subvenção a esta e a outras ONG vem dos Estados Unidos e da União Europeia; esta última, porém, finalmente começou a reagir ao assinar esta resolução.

“Condenamos o aumento dos abortos forçados na China por serem uma flagrante violação dos direitos humanos”, afirma o parlamentar Alojz Peterle, que negociou o texto final pelo grupo PPE. “Esta prática é inaceitável para o Parlamento Europeu”.

A pesada condenação por parte do Parlamento Europeu é resultado de uma coordenação organizada pelo grupo do PPE, que defende a dignidade humana de acordo com a Carta Fundamental dos Direitos da União Europeia.

A resolução pede à Comissão Europeia a reconsideração das subvenções a projetos na China para assegurar que nenhum fundo europeu se destine a programas e políticas coercitivas de saúde reprodutiva, como acontecia até agora.

Durante o debate sobre a resolução, Peterle destacou: "Os contribuintes europeus precisam saber para onde vai o dinheiro deles. A comissão tem que investigar em grande escala as organizações e programas que recebem fundos para saúde reprodutiva e planejamento familiar".

A resolução sublinha o direito de todas as mulheres ao acesso à saúde pública e afirma que a finalidade dos programas de planejamento familiar deveria consistir em informar as pessoas para que elas possam escolher livremente como constituir a própria família. A resolução ainda enfatiza o desequilíbrio de gênero criado pela política do filho único na China.

Graças a esta resolução, a questão dos abortos forçados será debatida no próximo encontro sobre os direitos humanos entre União Europeia e China.

Fonte: Zenit

Simone Calixto uma mãe brasileira que se recusou a submeter-se a um aborto, como sugeriram os médicos em Ontario (Canadá) após o diagnóstico de câncer de mama que recebeu quase ao mesmo tempo que soube que estava grávida. Depois de optar pela vida de sua pequena viajou ao Brasil onde completou seu tratamento e teve seu bebê.

Os médicos canadenses indicaram a Simone, uma médica de 39 anos, que abortasse, pois sua gestação incrementava o tamanho do tumor em seu peito devido aos hormônios.
“Eles me disseram que a gravidez estava alimentando o tumor com hormônios, que dificilmente o bebê sobreviveria e que o mais seguro era interromper a gestação para poder fazer o tratamento correto”, disse Simone em entrevista ao Jornla O Estado de São Paulo.

Tal como recorda Simone, os médicos do melhor hospital de Ontario, a cidade em que residia, disseram-lhe que sem este passo (o aborto) não poderiam oferecer-lhe o tratamento.
"Se naquele centro de referência eles tinham essa conduta, percebi que em nenhum outro hospital seria diferente", lamentou a mãe brasileira na sua entrevista ao “Estadão”.

Pressionada pela urgência de uma decisão para o procedimento, Simone afirmou que sentiu que ia morrer: “Senti que ia morrer, minha alma agonizava", disse ao jornal paulistano.

Diante da situação, Simone Calixto decidiu usar o sonar, um aparelho que permite escutar os batimentos do coração do bebê no útero.
"Coloquei o sonar na barriga e em dez segundos comecei a ouvir o coraçãozinho. Senti que ele estava bem vivo", afirmou.

Além disso, Simone recordou ter visto um programa de televisão brasileiro, no qual apresentaram um caso similar ao seu no qual o bebê nasceu são. Logo contatou o doutor Waldemir Rezende o especialista citado na notícia e viajou ao Brasil.

Em seu país natal, Calixto chegou às 36 semanas de gravidez e deu à luz através de uma cesárea. O súbito crescimento do tumor em seu peito, apesar da quimioterapia realizada, a obrigou a adiantar o parto.

A pequena Melissa nasceu sã, com apenas uma leve dificuldade respiratória. Posteriormente extirparam o tumor no seio de Simone.

Simone agora deve enfrentar uma bateria de exames que não puderam ser feitos durante a gravidez, como tomografias e mais sessões de químio.

"O mais difícil já passou. A Melissa é um milagre, uma promessa que se cumpriu", afirmou Simone em sua entrevista.

Fonte: ACI Digital 

Terça, 10 Julho 2012 13:15

Protocolo de Maputo faz disparar abortos

Documento aprovado em 2003 tem orientado as sociedades africanas para ideologias destrutivas da vida humana, denuncia a organização de defesa dos direitos humanos Human Life International. Em 2011 registaram-se seis milhões de abortos em África

Os efeitos e as feridas provocados pelo Protocolo de Maputo», um diploma aprovado em julho de 2003 pela Assembleia da União Africana em Maputo, Moçambique, trouxeram mais motivos de preocupação do que de celebração. No mês em que se assinala o nono aniversário da assinatura do acordo, o padre Shenan Boquet, presidente da Human Life International (HLI), emitiu um comunicado a alertar para as consequências das medidas. Trata-se de um aniversário a ser recordado, mas não celebrado, afirmou o responsável.

Segundo a HLI, o protocolo provocou a «ampla difusão de práticas como a esterilização feminina e o recurso contínuo à contraceção e a métodos de controle de nascimentos que promovem programas de transformação radical das sociedades africanas, orientando-as para ideologias destrutivas da vida humana». Fruto destas medidas, só em 2011, foram registados seis milhões de abortos na África, revelou a agência Fides.

Os defensores do Protocolo de Maputo querem fazer-nos crer que o objetivo primário do documento é a mutilação genital feminina (MGF), crime cruel que viola a dignidade das mulheres e atinge quase dois milhões de africanas por ano. No entanto, a MGF é mencionada apenas uma vez no acordo, que se concentra principalmente em temas como a legalização do aborto, a contraceção e a esterilização disse Boquet, adiantando que o documento promove o livre exercício dos direitos sexuais das mulheres, ou seja, a liberdade de recorrer a abortos, contraceção e esterilização.

Para o sacerdote, a mentalidade contracetiva e abortiva, legalizada e aprovada pelo Protocolo de Maputo, não causará uma diminuição dos abortos, como seus defensores querem fazer crer, mas muito mais abortos. Na realidade, segundo as próprias associações que promovem o controle populacional, como Planned Parenthood, o número de abortos em África tem vindo a aumentar desde 2003.

Fonte: Fátima Missionária

ppfetobrasil110510Em um texto aprovado em reunião extraordinária de 23 de junho o presidente da comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1, Dom Benedito Simão, bispo de Assis (SP), assinou um texto denunciando que, ao contrário das promessas feitas pela então candidata Dilma Rousseff de não promover o aborto no Brasil, o governo brasileiro vem aprovando medidas que poderiam resultar, na prática, na sua aprovação irrestrita.

Segundo recorda o texto da Comissão: “No dia 16 de outubro de 2010, a então candidata a Presidente da República, Dilma Rousseff, assinou uma carta de compromisso na qual afirmava: “Sou pessoalmente contra o aborto e defendo a manutenção da legislação atual sobre o assunto. Eleita Presidente da República, não tomarei a iniciativa de propor alterações de pontos que tratem da legislação do aborto e de outros temas concernentes à família”.

Entretanto, no mesmo mês de outubro de 2010, o Diário Oficial da União publicava a prorrogação, até fevereiro de 2011, do termo de cooperação Nº 137/2009, assinado alguns dias antes pelo governo Lula, criando no Ministério da Saúde um grupo de “estudo e pesquisa para despenalizar o aborto no Brasil e fortalecer o SUS”. Um novo termo de cooperação Nº 217/2010 foi publicado no Diário Oficial do dia 23/12/10 para criar um “grupo de estudo e pesquisa para estudar o aborto no Brasil e fortalecer o SUS”. Do nome do grupo foi retirado o termo “despenalizar”, mas os demais nomes e detalhes são os mesmos que favorecem a agenda abortista.

Este novo termo de cooperação foi prorrogado através de nova publicação no Diário Oficial de 22/12/11 e novamente prorrogado com publicação no Diário Oficial de 09/01/12 para vigorar até 30/08/12, já durante o governo Rousseff.

“Se a Presidente Dilma fosse coerente com o que escreveu na carta de 16 de outubro, logo eleita, acabaria com este grupo de estudo e pesquisa. Mas não foi isto que ela fez”, denuncia o texto.

A escolha de Eleonora Menicucci para o gabinete da Presidente Dilma também foi criticada.
“Em fevereiro deste ano, a Presidente Dilma designou a socióloga Eleonora Menicucci para Ministra da Secretaria de Políticas das Mulheres. A nova Ministra, que também integra o grupo de estudo sobre o aborto, fez apologia do mesmo, relatou ter-se submetido pessoalmente duas vezes a esta prática e afirmou que levaria para o governo sua militância pelos “direitos sexuais e reprodutivos das mulheres” como afirmou o Jornal A Folha de São Paulo em sua edição de 07-02-2012.

“As decisões e os atos de uma pessoa falam mais alto do que as palavras faladas ou escritas. Com a designação de Eleonora Menicucci como Ministra das Políticas para as Mulheres, a Presidente Dilma rasgou a carta de 16 de outubro de 2010, pois entrou em contradição com o compromisso assumido naquele documento”, assevera o texto da comissão em defesa da vida do regional Sul 1 que corresponde ao estado de São Paulo.

Talvez a denúncia mais grave do texto seria o fato que o governo brasileiro “estaria implantando, através do Ministério da Saúde, uma nova estratégia, desenvolvida pelos promotores internacionais do aborto, para difundir esta prática, burlando a lei sem, por enquanto, modificá-la”. Segundo esta estratégia, “o sistema de saúde passará a acolher as mulheres que desejam fazer aborto e as orientará sobre como usar corretamente os abortivos químicos, garantindo em seguida o atendimento hospitalar, e serão criados centros de aconselhamento para isso”.

Segundo declarações da Ministra Menicucci à imprensa orientar as mulheres às clínicas de aborto não constitui um delito, Para a ministra, “somente é crime praticar o próprio aborto”, “não é crime orientar uma mulher sobre como praticar o aborto”.

“Como coroamento de todo este trabalho de difusão da prática do aborto, mesmo deixando as leis como estão, o Correio Braziliense, do dia 9 de junho, noticia a possibilidade por parte do Ministério da Saúde de liberar para o público a venda de drogas abortivos, atualmente em uso somente nos hospitais”, denuncia ainda o texto assinado pelo bispo de Assis (SP).  

“De fato, esta é a política da Presidente Dilma: incentivar e difundir o aborto, favorecendo os interesses de organismos internacionais que querem impor o controle demográfico aos países em desenvolvimento, mesmo se isto leva a Presidente a desrespeitar a vontade da maioria do povo brasileiro, que é contrária ao aborto, e a infringir as mais elementares regras da democracia”.

“Não queremos que a Presidente Dilma faça pronunciamentos por palavras ou por escrito, queremos fatos:
1. A demissão imediata da Ministra Eleonora Menicucci da Secretaria das Políticas para as Mulheres.
2. A demissão imediata do Secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães, que está coordenando a implantação das novas medidas a serem tomadas por esse Ministério.
3. O rompimento imediato dos convênios do Ministério da Saúde com o grupo de estudo e pesquisa sobre o aborto no Brasil”.

Assim conclui o texto da Comissão liderada por Dom Benedito Simão, quem na ocasião do 4º encontro das comissões diocesanas em defesa da vida do seu Regional, no dia 16 de junho deste ano, encorajou os presentes a seguirem lutando contra o aborto, já que toda vida nascente é a vida de um filho de Deus, “e Deus jamais nos aborta”.

Fonte: ACI Digital

“Usa o teu corpo para a Glória de Deus”, diz um dos versículos da Primeira Carta aos Coríntios (ver 6,20) escolhido para ser o tema da Jornada pela Vida, celebrada, a cada ano, no último domingo de julho, em Londres. A Conferência Episcopal da Inglaterra escolheu esse tema para o evento deste ano, que cairá no dia 29 de julho, dando ênfase à importância do corpo humano como morada do Espírito Santo.

Os prelados ingleses divulgaram nota ressaltando que “o corpo humano é um dom extraordinário”, aproveitando para debater o tema num momento em que se realizam, na capital do Reino Unido, as Olimpíadas e as Para-olimpiadas, também já adiantando os jogos da Commonwealth, em programa para 2014, na Escócia.

Lê-se ainda na nota que “tais eventos destacam a importância de uma boa saúde, do cuidado para com o nosso corpo e do exercício físico”. Central em suas palavras ainda a referência ao “corpo e sangue de Cristo” que “se fez homem”, assim como ao princípio de que o indivíduo é “ao mesmo tempo corpo e alma”.

“O corpo é digno do máximo cuidado e do máximo respeito – afirmam os prelados – não somente porque é um bem por si só, mas também porque é santificado, pelo Batismo, como templo do Espírito Santo”.

E a mensagem faz ainda uma correlação entre o corpo e o meio-ambiente: “em uma cultura na qual muitas coisas são descartáveis e se consome muito mais do que o necessário degradando o ambiente, é fácil que se tenha um comportamento parecido em relação ao ser humano e o seu corpo”.

Na nota os bispos fazem portanto um chamado à “ecologia humana”, citada inúmeras vezes por Bento XVI: “promover a ecologia humana significa dar ainda mais atenção à pessoa humana e à dignidade do seu corpo, considerando que o modo como se tratam os homens é o modo como se trata o meio-ambiente e vice-versa”.

Fonte: Radio Vaticano

barakobamaUm ex-funcionario do departamento de Serviços de Saúde e Humanos dos Estados Unidos (HHS por sua sigla em inglês) indicou que ao promover o aborto como parte de seu trabalho contra o tráfico de pessoas, o governo de Barack Obama estaria, inadvertidamente, promovendo a escravidão sexual.

Em diálogo com o grupo ACI, Steven Wagner, presidente do Renewal Forum e ex-diretor do programa contra tráfico de pessoas do HHS entre 2003 e 2006, qualificou a política atual deste departamento como "totalmente inapropriada", pois não favorece as vítimas da escravidão sexual mas aqueles que lucram com ela.

Wagner explicou que os traficantes querem acesso fácil ao aborto e à anticoncepção "para proteger o potencial de produção de dinheiro de suas vítimas".

O presidente do Renewal Forum assinalou que se uma prostituta ficar grávida, "eles a levarão ao Planned Parenthood para que ela aborte", pois assim a mulher poderá retornar ao trabalho sexual o antes possível.

Em um editorial publicado no último 24 de junho, Wagner criticou que a atual política do HHS requeira que as instituições que recebem subvenções do ministério de saúde norte-americano tenham que oferecer uma "gama completa de serviços reprodutivos".

Para Wagner, cujo trabalho atual se enfoca no tema do tráfico de pessoas, a meta do Departamento de Estado de deter a escravidão sexual e o tráfico de pessoas é incoerente com a política do HHS de exigir que o governo facilite o acesso das vítimas desta atividade ao aborto e à anticoncepção.
A atual política do HHS sobre "serviços reprodutivos" ocasionou que, no ano passado, o trabalho contra o tráfico de pessoas que realizavam os bispos do EUA perca financiamento. O programa episcopal gozava de altas qualificações e uma excelente reputação, mas a subvenção federal para o programa foi negada por recusar-se recomendar serviços considerados contrários à moral católica como o aborto.

Os bispos argumentaram que sua política é um assunto de consciência. De acordo a Wagner, a política episcopal também estava de acordo com os interesses das vítimas de tráfico de pessoas.

Segundo Wagner, inclusive aqueles que aceitam o aborto e a anticoncepção como algo moral, reconhecem o problema de derivar os escravizados no tráfico sexual a abortuarios.

Wagner indicou que "esse um princípio básico na legislação americana e na ética médica. Não realizamos procedimentos em pessoas que não estão de acordo com eles".

"Quando qualquer pessoa, e particularmente uma jovem, está na posição de ser vítima de tráfico, então, por definição, não se pode dar um consentimento informado", explicou, pois "estão sob o controle de uma pessoa, cujo interesse é a realização do procedimento (do aborto)".

O presidente do Renewal Forum assinalou que o uso do aborto não pode ser considerado como o tipo de livre escolha prevista pela lei e a ética médica, pois o traficante "está buscando de que sua vítima ‘retorne à rua’ apenas seja possível".

O caso se complica mais, disse, pela difusão de uma série imagens em 2011, nas que se expõe a aparente diligencia de empregados do Planned Parenthood para encobrir casos de suposto tráfico de pessoas. As imagens tiradas de forma escondida mostravam empregados de vários escritórios da organização abortista "dispostos, ansiosos, por facilitar" o objetivo dos traficantes.

A mesma exposição advertiu que os empregados da Planned Parenthood "não cumpriram os requerimentos legais de informar o queé  evidentemente um caso de crime de abuso sexual de uma menor".

Para Wagner, as vítimas de escravidão sexual devem ser mantidas "o mais longe possível das clínicas da Planned Parenthood".

O perito assinalou que, mais que remetê-los a fornecedores de aborto e anticoncepção, as pessoas forçadas ao trabalho sexual devem ser levados a um "fornecedor de serviços dedicado", preferivelmente uma pessoa sobrevivente da prostituição, para "tomar decisões que respondam melhor às necessidades da vítima".

"Não há caso algum em que seja apropriado manter alguém em uma condição de permanecer sendo vítima de tráfico", observou Wagner e acrescentou que "A única resposta é tirá-los (dessa condição)".

Wagner sublinhou que "qualquer organização, como a Planned Parenthood, que não queira colaborar no resgate da vítima, realmente não tem nenhum papel a desempenhar na sociedade".

Fonte: ACI Digital 

Na berlinda: objeção de consciência, proteção do nascituro e conceito de ato médico

 

A aprovação do Código de Deontologia Médica da Organização Médico Colegial (OMC) está prestes a completar seu primeiro aniversário na Espanha. O documento é obrigatório para os médicos e tem incidência sobre todos os cidadãos. O processo de aprovação foi muito criticado devido à sua precipitação e falta de informação adequada para os profissionais afetados.

Diante da situação, a Área de Medicina dos Profissionais pela Ética, em atenção às reclamações de grande número de médicos, elaborou um informe que resume os artigos do Código Deontológico que devem ser reformados ou eliminados. Em síntese, os aspectos mais preocupantes do Código, a juízo dos Professionais pela Ética, são os seguintes:

• O ato médico é definido como toda “atividade lícita”, sem referência alguma a indicações e critérios éticos nem à boa prática clínica, o que poderia levar práticas contrárias à ética médica, como o aborto, a eutanásia e a esterilização, a serem considerados atos médicos.

• As instituições de saúde não podem exercer a objeção de consciência. Este aspecto do Código Deontológico fere as resoluções do Conselho da Europa e obriga os estabelecimentos de saúde com ideário e valores próprios a realizarem procedimentos contrários à ética médica.

• O médico objetor é forçado a agir contra a sua consciência em casos de urgência que não são definidos. O médico será obrigado a realizar práticas inaceitáveis do ponto de vista ético.

• A consideração da sedação terminal é ambígua: não se especifica que ela deve ser proporcionada para evitar o chamado “direito à sedação”, proclamado pelos defensores da eutanásia.

• Os profissionais são obrigados a informar os pacientes sobre o direito a prestações do sistema de saúde sem considerar nenhuma avaliação ética. É o caso do aborto (considerado um direito no Código Deontológico) ou das provas de diagnóstico pré-natal; estas últimas têm caráter claramente eugênico e se destinam a acabar com a vida de deficientes e doentes.

A doutora Maria Alonso, porta-voz da Área de Medicina dos Professionais pela Ética, explica que “o Código Deontológico atual elimina questões essenciais que estavam no Código anterior. Entre elas, a objeção a questões de reprodução humana e a eliminação do tratamento do embrião e do feto com as mesmas diretrizes éticas válidas para qualquer paciente”.

O informe pretende, basicamente, a modificação do Código Deontológico, argumentando que as novas leis aprovadas durante os últimos anos exigem mais esforço para salvaguardar a ética profissional e para não reduzir a ética à legalidade. “Os atos médicos e a ética profissional não podem ficar a mercê da vontade do legislador ou do governo da vez. É imprescindível garantir que a prática médica esteja em conformidade com os fins da profissão, respeitando a vida humana e promovendo o bem-estar das pessoas mais vulneráveis”, conclui a doutora Alonso.

Os Profissionais pela Ética estão fazendo um trabalho informativo sobre a proposta de reforma do Código Deontológico junto a médicos, profissionais da saúde e cidadãos em geral.

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