O inicio da Quaresma abre a Campanha da Fraternidade no Brasil. O tema proposto para a Campanha deste ano é  “Fraternidade e Saúde Pública” e o lema “Que a saúde se difunda sobre a terra”, tirado do livro do Eclesiástico.

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A Quaresma é o tempo em que a liturgia da Igreja convida os fiéis a se prepararem para a Páscoa, mediante a conversão, com práticas de oração, jejum e esmola. E é justamente na Quarta-Feira de Cinzas, que acontece um dos principais eventos da Igreja Católica no Brasil, o lançamento da Campanha da Fraternidade.

O primeiro movimento regional, que foi uma espécie de embrião para a criação do atual modelo da “Campanha da Fraternidade”, foi realizado na cidade de Natal em 1962, por iniciativa do então Administrador Apostólico da cidade de Natal, dom Eugênio de Araújo Sales, Heitor de Araújo Sales e de Otto Santana. Esta campanha tinha como objetivo fazer “uma coleta em favor das obras sociais e apostólicas da arquidiocese, aos moldes de campanhas promovidas pela instituição alemã Misereor”, explicou dom Eugênio Sales, em entrevista a arquidiocese de Natal, em 2009.

Em 1963, envolvidos pelo Concílio Vaticano II, os bispos brasileiros fizeram o lançamento do Projeto da Campanha da Fraternidade para todo o Brasil. Dessa forma, na Quaresma de 1964 foi realizada a primeira Campanha em âmbito nacional.

A Campanha da Fraternidade está na sua 49ª edição, e seu principal objetivo é despertar a solidariedade das pessoas em relação a um problema concreto que envolve a sociedade brasileira, buscando caminhos e apontando soluções; mobilizando todas as comunidades católicas do país e procurando envolver outros segmentos da sociedade no debate do tema escolhido. 

O texto base da CF-2012 foi dividido em três partes: a fraternidade e a saúde pública; que a saúde se difunda sobre a terra; Indicações para a ação transformadora no mundo da saúde.

O objetivo geral, citado no texto, é refletir sobre a realidade da saúde no Brasil em vista de uma vida saudável, suscitando o espírito fraterno e comunitário das pessoas na atenção aos enfermos e mobilizar por melhoria no sistema público de saúde.

Dentre os objetivos específicos se destaca: o disseminar o conceito de bem viver e sensibilizar para a prática de hábitos de vida saudável; o alerta para a importância da organização da pastoral da Saúde nas comunidades: criar onde não existe, fortalecer onde está incipiente e dinamizá-la onde ela já existe, entre outros. 

O secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Ulrich Steiner, abrirá, na quarta-feira de Cinzas, 22, às 14h, na sede da Conferência, em Brasília (DF), a Campanha da Fraternidade-2012. O ministro da saúde, Alexandre Rocha Santos Padilha, confirmou sua presença.

Maria Emília Marega

Fonte: Zenit

Por Lenise Garcia.
Que os números relacionados ao aborto no Brasil costumam ser “inflacionados” pelos defensores da sua descriminalização, é algo sabido. Mesmo assim, causou-me surpresa o artigo publicado dia 17/02 no site do Estadão, do qual trago aqui alguns trechos.

ONU critica legislação brasileira e cobra país por mortes em abortos de risco

Entidade destacou o fato de 200 mil mulheres morrerem em cirurgias clandestinas anualmente
O governo de Dilma Rousseff foi colocado nesta sexta-feira, 17, contra a parede pelos peritos da ONU, que acusam o Executivo de falta de ação sobre a morte de 200 mil mulheres por ano por conta de abortos inseguros e pedem que o País supere suas diferenças políticas e de opinião para salvar essas vítimas.”

Um pouco adiante, diz o mesmo artigo:

“A ministra admitiu que o aborto estava entre as cinco principais causas de mortes de mulheres no Brasil”

Pergunto-me onde os peritos da ONU e a própria ministra obtiveram seus dados. E, se a ministra sabe que o aborto está “entre as cinco principais causas”, se deu-se ao trabalho de verificar os números. Vamos a eles, todos obtidos nas páginas do próprio governo, concretamente o DataSUS.

O último ano a ter os seus números totalmente consolidados é o de 2.010. Nesse ano, os óbitos de mulheres em idade fértil – por todas as causas – somam66.323. Destes, os devidos a gravidez, parto ou aborto foram 1.162. Restringindo-nos apenas a aborto, temos 83 mortes. Isso mesmo, oitenta e tres. Portanto, bastaria à nossa Ministra dizer a verdade, ou seja, que o número apresentado pela “especialista” da ONU é totalmente absurdo. Ou teria ela recebido este número… do Brasil? É algo que ainda precisa ser verificado.

Podem argumentar que o aborto é clandestino, havendo portanto uma sub-notificação. Mas onde estão enterradas essas mulheres? Foram sepultadas sem um atestado de óbito?!? Não, em relação às mortes maternas o número de óbitos está bem registrado. Aliás, se o aborto está entre as cinco principais causas, supondo números equivalentes, teríamos um milhão de mulheres em idade fértil morrendo anualmente no Brasil. O país estaria em extinção.

Mas temos que considerar que, provamente, morrem mesmo centenas de milhares de mulheres (e outro tanto de homens) por aborto a cada ano. Morrem antes mesmo de nascer, abortadas. E deixam em suas mães as marcas físicas e psicológicas de ter realizado um aborto – seja ele clandestino ou não. Este é o verdadeiro “problema de saúde pública” a ser enfrentado.

Atualizando: o Ministro da Saúde percebeu a farsa dos números. Esperemos que ele se mantenha no propósito de atacar as reais causas da mortalidade materna.

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O blog Contra o Aborto publicou a seguinte tabela do DATASUS sobre óbitos maternos:
 
datasusaborto 

“De 1996 a 2007, a média é de 10 mortes maternas anuais. Milhares? Nem perto disto…”, conta o blog do William Murat. Ele lembra que mesmo que o número de mortes de mulheres por causa de “abortos de risco” fosse verdadeiro – e não é!!! -, ainda assim seria impossível ignorar que a cada aborto “bem feito” o que é eliminado é sempre uma vida humana - cita Wagner Moura do blog O Possível e o Extraordinário.

 Fonte: O Possivel e o Extraordinário e Brasil Sem Aborto

A Corte Suprema de Justiça de Honduras (CSJ), assinalou que a pílula do dia seguinte (PDS), é abortiva e portanto o decreto de 2009 que proíbe sua comercialização não viola a Constituição nem os direitos das mulheres.

Como se recorda, a Food and Drug Administration (FDA), organismo regulador dos medicamentos nos Estados Unidos, assinala que a PDS atua sob três efeitos: Impedir a ovulação, a fecundação do óvulo e, no caso de que nenhuma das anteriores funcione, evitar sua implantação no útero; ato no qual sucede um aborto.

"Como conseqüência do anterior, alguns autores que promovem a utilização da contracepção de emergência deduzem que não há interrupção da gravidez (aborto) se o embrião ainda não foi implantado", assinala a Corte.

Entretanto, adverte que "para que haja implantação é necessário que exista um óvulo fecundado, quer dizer, um embrião; ao não existir um embrião é impossível que se dê a implantação".

"Em conseqüência, a vida humana se inicia no momento mesmo da união do óvulo com o espermatozóide, não no momento da implantação. Negar isto vai contra a lógica e dos princípios biológicos", afirma a CSJ.

Do mesmo modo, indica que "ao não existir nenhum bem jurídico superior à vida, o dever desta Corte fazê-lo prevalecer por sobre qualquer outro direito".

Por essa razão, a CSJ conclui que "para fins práticos e ante a impossibilidade de determinar o momento preciso em que a pílula atuará, de opinião que a mesma deve ser considerada como abortiva, para desta maneira evitar a controvérsia gerada pelo mecanismo de ação da mesma".

Fonte: ACI Digital

Agência Brasil

O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Raymundo Damasceno, enviou carta à presidente Dilma Rousseff reafirmando a posição contrária da Igreja Católica ao aborto. Em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (16), dom Damasceno evitou dar mais detalhes alegando que só poderá fazê-lo depois que Dilma receber o documento

Para o secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, a entidade "não trata a questão de forma ideológica, mas se preocupa com a vida humana". "Se Deus teve a delicadeza de se tornar feto, de se tornar criança [representado por Jesus Cristo], devemos ter pelo ser humano um grande respeito, na situação de um embrião. Por isso, a posição da Igreja sobre o aborto é fundamental." 

Os representantes da CNBB procuraram desvincular a carta enviada à presidenta de declarações sobre o aborto dadas pela recém-empossada ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci. Em entrevistas recentes, a ministra disse que dará continuidade ao programa de governo, mas não abrirá mão de convicções pessoais, em especial, das que tem sobre o aborto. Antes de assumir a pasta, Eleonora destacou que o aborto é uma questão de saúde pública.

Dom Damasceno ponderou que a escolha de ministros "é prerrogativa do Poder Executivo" e lembrou que a ministra esclareceu que estava fazendo considerações de ordem pessoal.

Em relação à campanha que o Ministério da Saúde vai fazer durante o carnaval para prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, com a distribuição gratuita de preservativos, dom Leonardo Steiner argumentou  que "a questão da aids é mais delicada e abrangente, e o ministério vai fazer o que achar condizente para preservar a vida, a dignidade das pessoas". A CNBB, segundo ele, "sempre vai se posicionar dizendo que não é suficiente distribuir camisinhas, mas também veicular informações sobre a sexualidade, a relação e o respeito entre as pessoas".

Dom Leonardo Steiner lamentou ainda o corte de recursos do Orçamento da União feito ontem (15), em especial, para a área da saúde (R$ 5,4 bilhões), lembrando que "há localidades no país que não contam com um médico sequer, um ambulatório, por isso há necessidade de investimento maior na saúde".

Fonte: Jornal do Comércio - RS

Quarta, 15 Fevereiro 2012 14:18

Vaticano: Papa elogia famílias numerosas

gd_imagerBento XVI saudou hoje no Vaticano as associações de famílias numerosas, afirmando que estas são, no atual contexto social, um “testemunho de fé, coragem e otimismo”.

“Sem filhos não há futuro”, afirmou o Papa, na intervenção final da audiência pública desta semana, que decorreu na sala Paulo VI, perante cerca de seis mil pessoas.

Neste contexto, Bento XVI deixou votos de que sejam “promovidas intervenções sociais e legislativas adequadas” para tutelar e apoiar “as famílias mais numerosas, que são uma riqueza e uma esperança”.

A saudação foi antecedida de uma nova catequese sobre a oração de Jesus, durante a qual o Papa referiu que Deus não abandona o ser humano “por mais duras que sejam as provas, difíceis os problemas e pesados os sofrimentos”.

A reflexão partiu de uma passagem do Evangelho segundo São Lucas em que são referidas as frases que Jesus terá dito ao ser crucificado.

“A primeira é um pedido de perdão para os seus algozes: ‘Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem’. Deste modo, Jesus cumpre aquilo que ensinara no Sermão da Montanha – ‘Amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam’”, disse o Papa, em português.

Os católicos, observou, são chamados a imitar este “difícil gesto” de rezar por aqueles que lhes fazem mal, “sabendo perdoar sempre”.

A segunda intervenção, prosseguiu, é a resposta ao pedido do ‘bom ladrão’, um dos outros dois homens que também estavam crucificados: “Ainda hoje estarás comigo no Paraíso”.

“Jesus está ciente de entrar diretamente na comunhão com o Pai e de abrir de novo ao homem a estrada para o Paraíso de Deus”, declarou Bento XVI.

Sobre a outra frase, ‘Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito’, o Papa considera que se trata de um “um grito de derradeira entrega a Deus”: “Ao colocar-se inteiramente nas mãos do Pai, Jesus comunica-nos a certeza de que, por mais duras que sejam as provas, jamais nos encontraremos fora das mãos de Deus, as mesmas que nos criaram, sustentaram e acompanham no caminho da vida, com um amor infinito e fiel”.

Bento XVI deixou, depois, uma saudação aos peregrinos de língua portuguesa, exortando a “aprender do exemplo da oração de Jesus, uma oração cheia de serena confiança e firme esperança no Pai do Céu”.

Fonte: Agência Ecclesia

Separação enfraquece todas as principais instituições da sociedade

Nos Estados Unidos, mais de um milhão de crianças por ano são vítimas inocentes do divórcio dos pais. O divórcio machuca os pais, mas são as crianças as que mais sofrem, conforme demonstrado por pesquisas recentes.

O estudo Efeitos do Divórcio sobre as Crianças, de Patrick F. Fagan e Aaron Churchill, foi publicado em janeiro pelo Marriage and Religion Research Institute (Instituto de Pesquisas sobre Casamento e Religião).

Baseando-se numa vasta gama de pesquisas já publicadas sobre os efeitos do divórcio, o relatório analisa uma série de áreas em que o dano é evidente para as crianças. A primeira área é a da relação entre pais e filhos. Como esperado, o divórcio tem efeito negativo sobre a capacidade dos pais de interagir com os filhos.

Um estudo descobriu que o estresse causado pelo divórcio prejudica a relação entre mãe e filhos no caso de 40% das mães divorciadas. O dano é mais pronunciado quando as crianças estão na escola e na faculdade.

Em termos práticos, isto significa que, após o divórcio, as crianças recebem menos apoio emocional, assistência financeira e ajuda dos pais. Há também uma diminuição no estímulo acadêmico, na auto-estima, na afetividade e no incentivo à maturidade social. Menos momentos de lazer e mais castigos físicos são outra consequência da separação dos pais para as crianças.

O estudo revela que a maioria (cerca de 90%) das crianças permanece com a mãe depois do divórcio. Isto dificulta que o pai mantenha laços estreitos com os filhos. O estudo mostra que quase a metade das crianças disseram que não tinham visto o próprio pai durante o último ano.

Outro aspecto analisado pelo estudo de Fagan e Churchill é o efeito do divórcio na prática religiosa das crianças. "Depois do divórcio, eles ficam mais propensos a parar de praticar a fé". O declínio na prática religiosa impede as crianças de conhecerem e internalizarem os efeitos benéficos da educação religiosa: a estabilidade do casamento, a educação, a capacidade de produzir renda, a saúde física e mental.

Uma parte do estudo examinou como o divórcio afeta as atividades educativas. No ensino fundamental, por exemplo, houve um declínio imediato no desempenho escolar. No ensino secundário, filhos de famílias sólidas têm resultados significativamente melhores do que os colegas cujos pais se divorciaram. Aos 13 anos, por exemplo, há uma diferença de meio ano em habilidades de leitura entre os filhos de pais divorciados e os filhos de famílias estáveis.

Outra pesquisa revela que os filhos de casais divorciados são 26% mais propensos a abandonar o ensino médio do que as crianças criadas em famílias estáveis. Mesmo que um pai divorciado volte a casar, este novo casamento não reduz o impacto inicial negativo do divórcio sobre o desempenho escolar das crianças.

O impacto negativo do divórcio se estende à universidade. Uma pesquisa citada por Fagan e Churchill indica que apenas 33% dos estudantes de famílias divorciadas conseguem o diploma, em comparação com 40% dos seus colegas de famílias estáveis.

Dado o impacto que o divórcio tem na educação das crianças, as pessoas que sofrem esse trauma têm renda e patrimônio mais baixos do que a média, além de uma chance maior de enfrentar dificuldades financeiras.

O estudo aponta que o divórcio tem um custo econômico não só para as famílias, mas também para o governo e para a sociedade. As estatísticas mostram que filhos de famílias divorciadas são mais propensos a se envolverem em comportamentos delinquentes, brigas, roubos e abuso de álcool e drogas.

Além disso, "o divórcio perturba a estabilidade psicológica de muitas crianças", prossegue o texto. O estudo em questão cita um levantamento feito com alunos de sétima e oitava séries, que revelou que o divórcio dos pais foi o terceiro fator mais estressante em uma lista de 125 eventos. Somente a morte de um dos pais ou de um parente próximo é mais estressante do que o divórcio.

Devemos acrescentar que o impacto psicológico não é passageiro. Mesmo adultos, aqueles que sofreram o divórcio quando crianças experimentam um número maior de problemas emocionais e psicológicos do que aqueles que vêm de uma família estável.

Entre as consequências do divórcio conta-se também um número crescente de abuso e negligência de menores. Um estudo realizado no Brasil mostrou que crianças que vivem em famílias com presença de padrastos são 2,7 vezes mais sujeitas a abusos do que as crianças que vivem em famílias estáveis formadas pelos próprios pais.

A parte final do estudo explica que, ao contrário dos pais divorciados, que muitas vezes conseguem encontrar alívio após a separação, o sofrimento das crianças continua durante muito tempo depois do divórcio. Os efeitos negativos podem durar até três décadas.

Para Fagan e Churchill, "o divórcio tem efeitos que prejudicam as crianças e todas as cinco grandes instituições da sociedade: a família, a igreja, a escola, o mercado e o próprio governo".

Com o alto número de divórcios que se verificam hoje, as consequências debilitantes continuarão se manifestando nos próximos anos. Não é um pensamento reconfortante, considerando a tendência cultural que critica a família natural e procura redefinir o matrimônio.

Pe. John Flynn, LC

Fonte: Zenit

eleonoramenicucciEm uma denúncia aparecida ontem, 13, no blog do jornalista católico Reinaldo de Azevedo da Veja, o escritor cita uma entrevista da nova ministra da mulher, Eleonora Minicucci, oferecida em 2004, na qual ela confessa já ter abortado duas vezes e que viajou à Colômbia para aprender a fazer aborto por sucção, o método conhecido como AMIU (Aspiração Manual Intra-Uterina), mesmo não sendo médica. 

Segundo Reinaldo de Azevedo, na entrevista de 14 de outubro de 2004, a então apenas professora Eleonora Menicucci, (que tomou posse como ministra das Mulheres na semana passada) afirmou ter participado do Partido Comunista e “ter partido para a luta armada”.

Citando trechos da própria entrevista, a agora ministra Eleonora dizia à sua interlocutora:
“Eu tinha que fazer... a luta armada aqui. E um detalhe importante nessa trajetória é que seis meses depois dessa minha filha ter nascido eu fiquei grávida outra vez. Aí junto com a organização (do Partido Operário Comunista) nós decidimos, a organização, nós, que eu deveria fazer aborto porque não era possível... na situação ter mais de uma criança, né? E eu não segurava também. Aí foi o Segundo aborto que eu fiz”.

“Eu fiz aborto em outra clínica de Pinheiros, também de um médico militar, vim a saber depois. Eu vou presa dia 11 de julho de 71”, confessava também Menicucci quem afirmou que se descobriu feminista no período em que esteve na prisão.

Porém uma das coisas mais graves que confessou a ministra nesta entrevista é que participou de abortos e treinou-se para realizá-los, mesmo sem nenhum treinamento médico, viajando pela sua ONG à Colômbia.

Na entrevista ela afirma:
“E aí fui coordenadora do grupo de Mulher e Política da ANPOCS, do GT.
Dois anos...dois mandatos seguidos, e voltei pra João Pessoa. Aí em São Paulo eu integrei um grupo do Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde. Eu a Maria José Oliveira, a Vera Soares, a Tereza Verardo a Margareth Lopes, a Magali Marques, críamos o Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde, que é uma ONG, para atender as mulheres de forma diferenciada com respeito a... E nesse período estive também pelo Coletivo fazendo um treinamento de aborto na Colômbia”.

Reproduzimos abaixo a maneira funesta como a atual ministra contou à sua interlocutora, Joana Maria, sobre seu treinamento fora do Brasil:

“Eleonora: Era em Clínicas em Aborto...a gente aprendia a fazer aborto...
Joana: Aprendia a fazer aborto.
Eleonora: Com aspiração AMIU
Joana: Com aquele...
Eleonora: Com a sucção.
Joana: Com a sucção. Imagino. Uhum.
Eleonora: Que eu chamo de AMIU . Porque a nossa perspectiva no Coletivo, a nossa base...
Joana: Que as pessoas se auto...auto...fizessem
Eleonora: Auto-capacitassem, e que pessoas não médicas podiam...
Joana: Claro.
Eleonora:...lidar com o aborto.
Joana: Claro.
Eleonora: Então vieram duas feministas que eram clientes, usuárias do Coletivo, as quais fizeram o primeiro auto-exame comigo. Então é uma coisa muito linda...”

Segundo Reinaldo de Azevedo no seu blog: “Eleonora confessa na entrevista que não é apenas “abortista” — termo a que os ditos progressistas reagem porque o consideram uma pecha, uma mácula. Ela também é aborteira”.

Na sua análise Azevedo afirma que isto “deixa claro que o objetivo de seu trabalho (como ministra) é fazer com que as pessoas se “autocapacitem” para o aborto, de sorte que ele possa ser feito por não-médicos. É o caso dela! Atenção! Dilma Rousseff nomeou para o ministério das mulheres uma senhora que defende que o aborto seja uma prática quase doméstica, sem o concurso dos médicos. Por isso ela própria, uma leiga, foi fazer um “treinamento”.

“Não! Jamais apertaria a mão de torturadores. E jamais apertaria a mão de dona Eleonora por isto aqui”, concluiu severamente o blogger católico Reinaldo de Azevedo em seu post que pode ser visto na íntegra com mais informação sobre a nova ministra em:

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/o-ministerio-dilma-nova-ministra-da-mulher-confessa-que-ja-treinou-abortos-por-succao-mesmo-nao-sendo-medica-mais-ela-se-considera-avo-de-um-neto-mas-tambem-do-aborto/

Fonte: ACI Digital

ppceusa130212Os Bispos dos Estados Unidos (USCCB) solicitaram ao governo do Presidente Barack Obama a total revogação do mandato abortista –que o mandatário tentou "remendar" há poucos dias– que obriga os empregadores (incluindo entidades religiosas) a pagar planos de saúde para os seus empregados que incluam fármacos anticoncepcionais, métodos de esterilização e abortivos.

Na sexta-feira 10 de fevereiro Obama anunciou uma leve modificação, não muito clara, ao mandato do 20 de janeiro, que em sua opinião agora se acomoda à liberdade religiosa embora siga incluindo os anticoncepcionais e abortivos; os Bispos à sua vez responderam que estudariam a proposta.

Esse mesmo dia de noite, em um segundo comunicado, os Bispos precisaram sua posição e solicitaram a total revogação do mandato e pediram aos católicos de todo o país "unir-se a este esforço de proteger a liberdade religiosa e o direito à objeção de consciência de todos".

No texto, os prelados da USCCB denunciam que estes planos de saúde, aos quais se opõem, tratam o embaraço como se fora uma doença quando não o é. "Além disso os planos que obrigam a cobrir abortivos violam as leis federais sobre objeção de consciência. Por isso solicitamos a anulação de todo o mandato".

O comunicado explica que com seu anúncio de 10 de fevereiro, o presidente Barack Obama tenta impor uma "grave carga moral" aos católicos ao obrigá-los a atuar contra sua liberdade religiosa e de consciência.

Para os bispos esta decisão é "inaceitável e deve ser corrigida".

"Seguiremos, obviamente, fazendo pressão para proteger da melhor maneira possível o direito à objeção de consciência por parte do Poder Executivo", acrescentam os bispos que denunciam "a intrusão do governo nas instituições religiosas que ameaçam os grupos religiosos violando suas convicções mais profundas".

"Em uma nação dedicada à liberdade religiosa como um de seus princípios fundamentais, não devemos estar limitados a negociar dentro destes parâmetros. A única solução completa a este problema de liberdade religiosa que se rescinda o mandato sobre estes serviços objetáveis", prossegue o texto.

Para ler o comunicado completo (em inglês) ingresse em: http://www.usccb.org/news/2012/12-026.cfm

Fonte: ACI Digital

washingtonA Câmara de Representantes do Estado de Washington (Estados Unidos) aprovou a lei que permite a realização de "matrimônios" entre casais homossexuais.

A proposta legislativa já tinha sido passada no Senado estatal a semana passada. Agora obteve 55 votos a favor e 43 em contra.

A governadora democrata de Washington, Christine Gregoire tem previsto assinar a lei na próxima semana, pois tem um prazo máximo de cinco dias. prevê-se que ratifique a norma em 14 de fevereiro.

Com esta medida, Washington se converte no sétimo estado em legalizar as uniões homossexuais nesse país. Os outros estados são Massachusetts, Connecticut, Iowa, Nova Hampshire, Vermont e Nova Iorque.

Os defensores da família manifestaram que lutarão intensamente para reverter a lei.

O Arcebispo de Washington, Cardeal Donald Wuerl, afirmou que, apesar das tentativas de mudar a legislação para redefinir o matrimônio em distintos estados do país, "o que não pode ser modificado é a verdade, o matrimônio é a sagrada instituição que une um homem e uma mulher entre si, e com o filho que nasce de sua união".

O Cardeal sublinhou que o matrimônio "não é o mero reconhecimento público de uma relação para o benefício exclusivo de dois adultos".

Para o Cardeal, embora a atitude legislativa em diversos estados seja contrária à família, "não será a última palavra sobre este tema".

"Rezo porque aqueles a quem foi confiada a promoção do bem público refletirão sobre o verdadeiro sentido desta instituição vital e trabalharão para preservá-la".

A Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB) convocou os fiéis a celebrarem a Semana Nacional do Matrimônio de 7 a 14 de fevereiro de 2012, afirmando, tal como recordava o Beato Juan Pablo II, que "o futuro da humanidade depende do matrimônio e da família".

Fonte: ACI Digital

 O bispo de Cheongju busca a revogação do artigo 14 da Lei 1973 sobre saúde reprodutiva

 Os bispos católicos da Coréia do Sul reiteraram o seu "não" ao aborto e pediram aos políticos para revisarem a lei sobre a saúde reprodutiva de 1973, que de fato legalizou a prática no País Asiático.

Como observou o site Eglises d'Asie (8 de fevereiro), há vários anos o episcopado da Coréia do Sul celebra a cada ano uma missa na segunda-feira mais próxima do dia 8 de Fevereiro, dia no qual em 1973, sob o então regime militar, foi promulgada, sem qualquer consulta popular prévia, a "Lei sobre a saúde da mãe e da criança."

Presidindo a Liturgia na Catedral Myeongdong em Seul, na qual participaram cerca de mil fiéis, neste ano, foi o bispo da Diocese de Cheongju, monsenhor Gabriel Chang Bong-hun, presidente da Comissão de Bioética da Conferência Episcopal.

Dirigindo-se aos fiéis, o bispo pediu a revogação do artigo 14 da Lei, que "encoraja as mulheres a procurar o aborto." "A Igreja Católica ensina - disse o bispo - que a vida humana começa na concepção" e que "o aborto e a destruição de embriões humanos são crimes graves que ameaçam a vida."

Como explica Eglises d'Asie, o artigo 14 da lei em questão permite o aborto em três situações: quando a gravidez resulta do estupro ou incesto, também quando o feto tem defeitos genéticos ou congênitos e, finalmente, quando a saúde da mãe está em risco.

Uma revisão da legislação, realizado em julho de 2009, reduziu o limite legal dentro do qual pode-se abortar, da 28 ª para a 24 ª semana da gravidez, além de eliminar doenças como a hemofilia e a epilepsia da lista de doenças para o chamado aborto "terapêutico".

No país asiático, o aborto é uma "realidade de massa", escreve Eglises d'Asie. De uma população de cerca de 48,7 milhões de habitantes, o governo registra cerca de 340.000 abortos por ano. Segundo a Igreja Católica, no entanto, o número real é muito maior, ou seja, cerca de 1,5 milhões.

A explicação para esta discrepância é simples: porque o aborto é uma intervenção que não é reembolsada pelo seguro de saúde, e é muitas vezes pago em dinheiro ou "debaixo da mesa" e, portanto, não aparece nas estatísticas oficiais. Em um país com uma taxa de fertilidade muito baixa (entre as mais baixas do mundo), o aborto serve para aumentar as receitas dos ginecologistas e obstetras.

As vozes que se levantam contra o aborto são "muito raras", diz Eglises d'Asie. Destaca-se em particular que a lei de 1973 foi aprovada sob um regime militar e que, sendo hoje um país democrático, a Coréia do Sul deve modificar o texto. Além do mais, observam, o governo é muito negligente na execução da normativa.

Segundo o presidente da associação coreana do médicos  pró-vida, o doutor Cha Hee -jae, a lei, de fato, é violada todos os dias. O médico deu o exemplo de um centro de acolhida para mulheres vítimas de violência sexual que aconselhou a uma mulher gravida de um amigo a declarar que foi estuprada para poder abortar sem dificuldades. "O centro conhece perfeitamente o artigo 14 e fornece as suas recomendações com base nele," disse o Dr. Cha, solicitando urgentemente mudança na lei.

De acordo com um estudo de 2005, dos cerca de 340.000 abortos oficialmente registrados apenas 4,4% se enquadram no âmbito do aborto legal. Todos os outros - sublinha Eglises d'Asie - são o resultado de conveniência pessoal, social ou econômica.

Embora o ponto de vista da Igreja Católica continua a ser marginalizado, o governo de Seul, cada vez mais preocupado com o impacto das taxas de natalidade e envelhecimento crescente da população, está implementando uma política para incentivar os nascimentos. Nas paredes do metrô colocaram-se cartazes com a seguinte mensagem: "abortando, vocês abortam o futuro". Mas uma revisão da lei do aborto ainda não está na ordem do dia, diz o site das Missões Estrangeiras de Paris.

[Tradução Thácio Siqueira]


Fonte: Zenit

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