encontro-afetiv-sexualidade

I Encontro de Educadores pela Vida

Educar para o amor! Esse tem sido um grande desafio para muitos pais, professores, catequistas, padres, orientadores e outros profissionais que lidam diariamente com crianças e adolescentes.

E diante da responsabilidade de torná-los preparados para uma vida afetiva e sexual realizadora e significativa, a Comissão Arquidiocesana de Bioética e Defesa da Vida de Brasília realizará, no dia 28 de maio de 2011, o I Encontro de Educadores pela Vida, que terá como tema: Afetividade e Sexualidade: chamados ao verdadeiro amor.

O Encontro ocorrerá no auditório do Colégio Cor Jesu, na L2 615 Sul, das 8h às 18h. E será ministrado pelo professor Felipe Nery*, Diretor do Colégio São Bento de São Paulo-SP.

Aproveite essa oportunidade preciosa. Participe e divulgue!

O valor da inscrição é de R$ 20,00, incluindo o almoço.

Temas que serão abordados:

  • Família: Santuário Doméstico da Igreja
  • Pais profissionais
  • O Dom da Sexualidade
  • A Aventura do Verdadeiro Amor
  • Como falar aos jovens sobre sexualidade

Para se inscrever:

  • Tel: (61) 9961-3669 (Elizete)
           (61) 8114-0152 (Luciana)
           (61) 9947-1540 (Cristiane), ou
  • E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Preencha e entregue a Ficha de Inscrição:{phocadownload view=file|id=91|text=FICHA DE INSCRIÇÃO (PDF)|target=b}

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I Encontro de Educadores pela Vida:

  • Data: 28/maio/2011
  • Horário: Das 8h às 18h
  • Local: Auditório do Colégio Cor Jesu, L2 615 Sul
  • Valor: R$ 20,00 (incluindo almoço)
  • Públio-alvo: Professores, catequistas, sacerdotes, lideranças jovens, pais, psicólogos, orientadores educacionais e educadores em geral.

 

*Felipe Nery Martins Neto

  • 35 anos, casado e pai de cinco filhos
  • Diretor do Colégio São Bento de São Paulo
  • Membro do Instituto Superior de Educação Personalizada – ISEP
  • Presidente da União Nacional pela Promoção e Defesa da Família – PRODEF
  • Colaborador do Programa Protege Tu Corazón - PTC
  • Representante em São Paulo da Human Life International
  • Professor de religião e catequese para jovens e crianças
  • Formador das religiosas da “Toca de Assis” na cidade de Santos
  • Orientador Familiar
  • Moderador de jovens - Grupo "Lanche Filósofico" na cidade de SP

oscarelias
Oscar Elías Biscet, ex-prisioneiro de consciência do Governo cubano por opor-se ao aborto, afirmou à agência ACI Prensa em espanhol que seus princípios pró-vida e a favor dos direitos humanos não diminuíram, mas "acrescentaram-se e se aperfeiçoaram" durante os onze anos de cativeiro na ilha.

"Por promover e defender estes direitos fui levado a celas de castigo, isolamento e muradas. Promovi o direito da criança não nascida (e mostrei) as fotos das crianças não nascidas que foram assassinadas por diferentes métodos abortivos", afirmou Biscet em 27 de abril.

Biscet, médico de profissão foi preso várias vezes entre 1998 e 1999 e recebeu uma primeira condenação no ano 2000. Foi detido novamente n final de 2002 e condenado a 25 anos de cárcere em um juízo sumário.

O delito de Biscet foi realizar o estudo clandestino "Rivanol: um método para destruir a vida", publicado em abril de 1998 e que denúncia as técnicas de aborto usadas no Hospital Filhas da Galícia, com os testemunhos de mães cujos recém-nascidos foram assassinados. Segundo o relatório, estas eram práticas comuns nos hospitais cubanos.

Em 11 de março este médico pró-vida foi liberado graças ao diálogo entre a Igreja e o Governo comunista. A diferença de outros ex-prisioneiros de consciência que tiveram que ir à Espanha, Biscet permanece na ilha.

No diálogo com a agência do grupo ACI em espanhol, o médico recordou seus anos de prisão e disse que foi sua fé cristã a que o sustentou. "Em meu coração de cristão guardo os maravilhosos tesouros da Fé, a esperança e o amor. Estes atributos divinos me fortaleceram e pude suportar difíceis situações: torturas, tratamentos cruéis e desumanos que me impuseram os carcereiros do governo comunista", afirmou.

Sobre a realidade da ilha, o também Presidente da Fundação Lawton de Direitos humanos disse que "o sistema comunista fracassou em Cuba, os cidadãos estão frustrados e desejosos de mudanças que melhorem suas condições econômicas e lhes garantam seus direitos civis e políticos".

Logo depois de um mês e meio de liberação, o médico disse que deseja que os cubanos "possam gozar de seus direitos humanos básicos e vivam em uma Cuba livre".

Nesse sentido, disse que está "em fase de recuperação de saúde. Logo estarei preparado para a promoção e conquista dos direitos humanos para o povo cubano. Também necessitamos da solidariedade da Comunidade Internacional e de todas as pessoas amantes da liberdade".

Fonte: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=21681

A prostituição legalizada tem sido um assunto frequente nos últimos anos. Os defensores da ideia dizem que é melhor regulamentá-la para evitar os abusos e torná-la mais segura, focando na minimização de riscos.

Por outro lado, estudos recentes na região de Camberra, capital da Austrália, indicam que a legalização está longe de ser a solução perfeita. A prostituição foi legalizada no Território da Capital Australiana (TCA) em 1992, mas, em 2008, a morte por overdose de uma prostituta de 17 anos, Janine Cameron, suscitou grande polêmica.

A assembleia legislativa do território promoveu um estudo que resultou em 50 documentos escritos e uma série de audiências públicas agora em curso.

"Não dá para ter relações sexuais com 10 ou 15 homens diferentes por dia sem se afetar, sem abalar a própria valorização, a valorização do sexo e o próprio jeito de construir uma intimidade com outro ser humano", afirmou Julie, pseudônimo de uma das entrevistadas.

Julie começou a trabalhar em um bordel aos 17 anos (ABC News, 8 de abril). Saiu depois de 18 meses, mas conta que não foi fácil mudar de vida e se livrar de uma indústria em que existe muito crime e corrupção. "Foi muito difícil conseguir ter uma relação íntima normal depois".

Violação da dignidade humana

Em documento apresentado após o estudo, a arquidiocese católica de Camberra explica que a Igreja considera a prostituição como uma violação da dignidade humana. As prostitutas prejudicam a sua dignidade porque se reduzem a instrumentos do prazer sexual, enquanto quem paga pelos seus serviços comete uma grave ofensa.

O documento aponta uma série de argumentos sobre o dano causado pela prostituição.

- As prostitutas são alvos fáceis de crimes violentos e correm risco permanente de agressão.

- Muitas mulheres estão na prostituição para sustentar seu vício em drogas ou levantar dinheiro para outras necessidades desesperadas.

- Práticas sexuais sadomasoquistas, que incluem a violência contras as mulheres, são especialmente degradantes para elas.

- A prostituição aumenta notavelmente os riscos graves para a saúde das mulheres, particularmente os de DSTs como aids, herpes e hepatite C.

- A prostituição é ligada à escravidão e ao tráfico sexual de mulheres.

- Quando se legaliza ou se descriminaliza a prostituição, cria-se uma cultura da prostituição, que tem efeitos prejudiciais não só na vida das mulheres que se prostituem, mas na de todas as mulheres que vivem nessa cultura.

- A prostituição prejudica as relações heterossexuais e as famílias. A esposa ou namorada de um homem que utiliza serviços sexuais é notavelmente afetada. Se o homem guarda em segredo o uso desses serviços, quebra os fundamentos da confiança e da honestidade na sua relação. Se os usa abertamente, pode levar à ruptura da sua relação.

- A indústria da prostituição prejudica o ideal das relações igualitárias entre homens e mulheres e tem impacto negativo na família e na sociedade em geral.

- A prostituição não pode ser separada da questão da dignidade das mulheres. A legalização da prostituição significa que o governo e a sociedade em geral estão dispostos a aceitar a desumanização e a coisificação das mulheres.

O caso da Suécia

Uma das recomendações do documento da Igreja católica apresentado à comissão é a adoção do modelo sueco. Em 1998, a Suécia aprovou uma legislação que penaliza a compra, mas não a venda de serviços sexuais. As mulheres e crianças vítimas da prostituição não correm o risco de sanções legais, mas a compra desses serviços é um delito penal.

Esta proposta recebeu o respaldo de um informe oficial, publicado em 2 de julho de 2010, avaliando a legislação sueca desde o seu início em 1999 até 2008.

O relatório revelou que as mudanças atingiram o efeito desejado e mostrou que a penalização da compra de sexo foi um instrumento importante tanto na luta contra a prostituição quanto contra o tráfico de pessoas para fins sexuais.

Segundo o documento, a prostituição de rua na Suécia caiu pela metade após a adoção da nova lei. Antes dessa legislação, a prostituição de rua era mais ou menos igual nas capitais da Noruega, Dinamarca e Suécia. Depois de 1999, porém, a prostituição de rua na Noruega e na Dinamarca aumentou de forma dramática. Em 2008, o número de pessoas que se prostituíam nas ruas norueguesas e dinamarquesas era o triplo do caso sueco.

"Considerando as grandes semelhanças que existem entre esses três países, econômica e socialmente, é razoável assumir que a redução da prostituição de rua na Suécia é resultado direto da penalização", conclui o informe.

É importante observar que a prostituição não mudou de local em decorrência das mudanças na Suécia: ela de fato diminuiu. O relatório aponta que a prostituição resultante de contatos na internet é mais frequente nos países vizinhos. A proibição da prostituição de rua na Suécia, portanto, não a transferiu para a internet.

Por outro lado, o relatório assinala que não há sinais de que a prostituição em salas de massagem, clubes de sexo e em restaurantes e discotecas tenha aumentado nos últimos anos. Não há provas que sugiram que as prostitutas exploradas antes nas ruas agora estejam envolvidas em prostituição em locais fechados.

O relatório diz também que, segundo a Polícia Criminal do país, a proibição contra a compra de serviços sexuais atua como um desmotivador para os traficantes de pessoas e os aliciadores que se estabelecem na Suécia. 

A informação da experiência sueca reforça também o que muitos tinham dito tanto neste tema como em outros debates sobre a legalização de práticas polêmicas. Deixa claro que proibir a compra de serviços sexuais teve um efeito normativo e que, após a legalização, houve uma mudança relevante na atitude do público com a compra de serviços sexuais. Significou um elemento eficaz de dissuasão para quem compra sexo.

Opressão

Outro documento submetido à investigação de Canberra vinha do ‘Collective Shout’, que se descreve como “um movimento com campanhas nas ruas preocupado com a coisificação das mulheres e a sexualização das jovens na mídia, publicidade e cultura popular”.

Eles observam que, em nome da minimização dos danos, foram legalizados na década de 90 alguns setores da indústria sexual na Austrália e em países como Holanda e Alemanha.

Não se alcançou, no entanto, o efeito desejado, e o documento apresentado à Comissão afirma que há evidências claras, tanto de estudos acadêmicos como dos governos, de que a postura de minimização dos danos é em si mesma errônea, ao tentar regular a indústria sexual.

Um exemplo claro disso está na relação com o uso de menores na indústria da prostituição. Victoria foi o primeiro Estado australiano a legalizar a prostituição. 

Um estudo, que examina a informação de 471 organizações governamentais e não governamentais que trabalha com crianças na Austrália mostra que mais de 3.100 crianças australianas entre 12 e 18 anos tinham tido relações sexuais em troca de dinheiro para sobreviver. Victoria tinha a cifra mais alta da nação, com 1.200.

Outro ponto apresentado foi que muitas mulheres prostituídas tinham sofrido abusos sexuais na infância, abusos físicos, violência doméstica e uso de drogas.

“O modelo de minimização dos danos – ou legalização da prostituição – permite, em essência, a exploração das pessoas mais vulneráveis da sociedade”, afirma ‘Collective Shout’. "É o momento de reconhecer que a ‘profissão mais antiga do mundo’ é atualmente a ‘opressão mais antiga do mundo’”.

Fonte: http://www.zenit.org/article-27847?l=portuguese

Sacerdotes chegam a católicos hispânicos do país

 Os católicos hispânicos dos Estados Unidos estão, finalmente, aumentando sua participação no movimento pró-vida, diz o diretor de ‘Hispanic Outreach', da organização Sacerdotes Pró-Vida, sediada em Nova York.

 "Os povos latino-americanos estão despertando", disse o Pe. Victor Salomon, no café da manhã do último domingo, a vários membros ativos pró-vida de Denver e organizadores da Campanha ‘40 Days for Life', da arquidiocese.

 "Nós temos, em quase toda a América Latina, raízes nos valores da vida - destacou o sacerdote. Isso é algo bom para compartilhar aqui, principalmente porque os EUA são um país muito importante no mundo inteiro. Cada cultura tem as sementes do Evangelho. Este país é abençoado com muitas culturas."

 Centro pró-vida

 Astrid Bennett Gutiérrez, diretora executiva para os ‘Pregnancy Services' de Los Angeles, disse a ZENIT que o centro para a gravidez será "um centro católico, uma clínica médica, um centro de atenção... Será uma capela. Será muito poderosa".

 Gutiérrez está colaborando com os Sacerdotes Pró-Vida para formar uma equipe de língua espanhola que se encarregue dos retiros ‘Rachel's Vineyard', em Denver, que já existem para pessoas que falam inglês. Estes retiros, disse, "ajudam os homens e mulheres que sofreram por causa do aborto".

 O Pe. Salomon disse que Denver é a cidade-chave para o ‘Hispanic Outreach', para a organização dos Sacerdotes Pró-Vida em todo o mundo, pois a segunda maior clínica o da ‘Planned Parenthood' foi construída há alguns anos nela.

 "Na Europa, a forma como a questão do aborto está afetando as populações constitui um estado de emergência", disse.

 Nos EUA, acrescentou, é a população hispânica que mantém o país. "Graças a Deus, os hispânicos continuam tendo filhos - comentou. Precisamos crescer. É a nossa cultura."

 Ele também expressou a preocupação pela influência da ‘Planned Parenthood' em escolas públicas. Uma pessoa que participou do mencionado café da manhã comentou que, na área metropolitana de Denver, uma escola pública organizou, recentemente, uma excursão para mostrar aos alunos as instalações da ‘Planned Parenthood'.

"Temos que acordar e reagir", insistiu ele. Os hispânicos e afro-americanos "deveriam ser a chave para acabar com o aborto. Não é verdade que o aborto é uma questão como qualquer outra. Não: é ‘a' questão".

 Gutiérrez afirmou que, "se informarmos todos os hispânicos, causaremos impacto. Eles são muito pró-vida, muito pró-família, mas a mídia os confunde. Se eles soubessem mais, acho que poderiam ser a chave para acabar com o aborto".

 O Pe. Salomon disse que a organização política dos leigos é essencial: "Organizar o nosso povo para que tome consciência de quem está na arena política. Eu acredito que a América está acordando e dizendo: ‘Eles estão nos matando!'".

 Na internet: ‘Sacerdotes por la Vida' (em espanhol): http://www.sacerdotesporlavida.org/

 

 Fonte: http://www.zenit.org/article-27779?l=portuguese

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A proposta deverá acrescentar ao artigo 5º da Constituição a expressão "desde a concepção" na parte que trata da inviolabilidade do direito à vida.

frenteparlamentarO coordenador da Frente Parlamentar em Defesa da Vida – Contra o Aborto, deputado Salvador Zimbaldi (PDT-SP), anunciou nesta quarta-feira que reapresentará à Câmara proposta de emenda à Constituição para garantir a proteção da vida desde a concepção.

A proposta deverá acrescentar ao artigo 5º do texto constitucional a expressão "desde a concepção" na parte que trata da inviolabilidade do direito à vida. O texto atual refere-se apenas à vida, sem especificações.

Sugestão com teor semelhante (PEC 62/03) já havia tramitado na Câmara, apresentada pelo ex-deputado Severino Cavalcanti, mas foi arquivada no início de 2007. Zimbaldi pretende iniciar em breve a coleta de assinaturas de deputados e apresentar a proposta em nome da frente parlamentar.

O anúncio de Salvador Zimbaldi foi feito durante o 4º Encontro Brasileiro de Legisladores e Governantes pela Vida, promovido pela frente parlamentar, que foi reinstalada nesta quarta-feira.

Rede Cegonha
Um dos principais pontos do evento foi a apresentação do programa Rede Cegonha, do Ministério da Saúde. Lançado há um mês pela presidente Dilma Rousseff, o programa tem o objetivo de garantir às mulheres brasileiras, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), atendimento adequado desde o início da gravidez até o segundo ano de vida do bebê.

O deputado Odair Cunha (PT-MG), vice-presidente da frente, defendeu a participação de estados e municípios no programa para viabilizar sua implantação efetiva. Ele afirmou que o programa coincide com as políticas defendidas pela frente e constitui uma ação afirmativa em defesa da vida.

O deputado Leonardo Monteiro (PT-MG), coordenador para a Região Sudeste da frente parlamentar, também defendeu o programa, considerando as ações previstas atendem a princípios defendidos pelo grupo parlamentar.

Segundo a coordenadora do programa, Maria Esther de Albuquerque Vilela, o Rede Cegonha assegura o direito à gravidez, parto e pós-parto seguros e humanizados, além de acesso ao planejamento familiar. À criança é garantido o direito a um nascimento seguro e a um crescimento saudável. Com a iniciativa, o governo quer reduzir os índices de mortalidades materna e infantil no País.

Estatuto do Nascituro
Deputados e vereadores defenderam ainda, durante o encontro, a aprovação, pela Câmara, do Estatuto do Nascituro (PL 478/07). A proposta, aprovada em 2010 pela Comissão de Seguridade Social e Família, estabelece o momento da concepção como o início da vida.

O texto, relatado pela deputada Solange Almeida (PMDB-RJ) na Comissão de Seguridade, encontra-se agora na Comissão de Finanças e Tributação. “A sociedade está dizendo que não aceita o aborto. A gente viu que o tema foi para a rua durante as eleições de 2010”, observou a relatora.

Entre os vereadores que se pronunciaram, Ângela Guadagnin (PT), de São José dos Campos (SP), ressaltou o papel de resistência dos legisladores. O nascituro, disse, precisa da mãe para se desenvolver e deve ter seus direitos garantidos.

A vereadora defendeu ainda o apoio à mulher vítima de estupro e às mães que não têm condições de criar seus filhos ou que tenham sido abandonadas pelo companheiro. Esse apoio incluiria acompanhamento psicológico, ajuda financeira e até encaminhamento de crianças para adoção. “Pensando nas causas que levam a mulher a abortar, é possível elaborar políticas de prevenção à prática”, afirmou.

Fonte: http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/SAUDE/196133-FRENTE-PARLAMENTAR-APRESENTARA-PEC-CONTRA-O-ABORTO.html

A taxa de natalidade baixa e uma população envelhecida representam um desafio econômico gigante para a Europa. Esta é uma das conclusões de um estudo publicado pela Comissão Europeia no início do mês.

O "Terceiro Informe Demográfico" apontou que o número de filhos por mulher aumentou de 1,45 no último informe, de 2008, para 1,6. Mesmo assim, continua muito abaixo dos 2,1 filhos necessários para manter uma população estável.

A esperança de vida também aumentou, o que acelera o processo de envelhecimento do continente. Em quatro países – Bulgária, Lituânia, Letônia e Romênia – a população já está diminuindo porque os falecimentos e a emigração superam o número dos nascimentos.

O informe revela ainda que a média de idade das mulheres no seu primeiro parto aumentou significativamente nas últimas três décadas. A idade mais alta para o primeiro parto, em 2009, foi medida na Irlanda: 31,2 anos. A Itália está bem próxima do índice, com 31,1 anos, enquanto a idade mais baixa está na Bulgária, com 26,6, seguida pela Romênia, com 26,9. Em 13 dos 27 países da União Europeia, as mulheres tendem a ter filhos com 30 anos ou mais.

Segundo o informe, a fertilidade pode continuar aumentando de modo marginal, superando ligeiramente a média de 1,7 filhos por mulher. Mas o documento observa que, a essa taxa, ainda será necessária uma grande afluência de imigrantes para evitar que a população se reduza no longo prazo.

Não é provável que a fertilidade suba o suficiente para atingir o nível de substituição de 2,1, ou que se reverta o envelhecimento da população da Europa, conclui o estudo.

Cerca de 5 milhões de crianças nascem por ano nos 27 países da União Europeia, e cerca de 2 milhões de pessoas emigram de países estrangeiros para o bloco. Os nascimentos superam o número de mortes em poucas centenas de milhares de pessoas por ano. A imigração, que supera amplamente o milhão por ano, explica a maior parte do crescimento da população da região.

As nações do bloco são hoje o lar de 20 milhões de pessoas que não têm a cidadania europeia. Além disso, cerca de 5 milhões de extracomunitários obtiveram a cidadania da União Europeia desde 2001. Há também a migração interna, com 10 milhões de europeus que moram em países da União que não são a sua pátria.

Mais idosos

Existem diferenças significativas entre os estados membros da União Europeia. As populações atualmente mais velhas, como a da Alemanha e a da Itália, continuarão envelhecendo rapidamente nos próximos 20 anos, mas depois se estabilizarão. Outros países, com populações hoje mais jovens, principalmente no leste da União, envelhecerão a uma velocidade cada vez maior, a ponto de terem, no ano 2060, as populações mais idosas do bloco.

O informe observa que, em 2014, a população em idade de trabalho, entre os 20 e os 64 anos, começará a diminuir rapidamente, ao se aposentarem os baby-boomers do período posterior à Segunda Guerra Mundial.

De fato, na União Europeia, o número de pessoas com 60 anos ou mais já está aumentando em mais de dos milhões por ano, o que é o dobro do observado há três anos.

A metade da população atual dos 27 estados da União tem 40,9 anos ou mais. A idade média vai dos 34,3 anos na Irlanda aos 44,2 na Alemanha. É previsto que a idade média suba para os 47,9 anos em 2060.

A população de 65 anos ou mais deverá aumentar de 17,4% em 2010 para 30% em 2060.

O resultado será uma carga cada vez maior sobre os cidadãos em idade de trabalho, que deverão pagar os gastos sociais demandados pela população envelhecida.

O fenômeno fica mais evidente ao se considerarem as previsões do número de pessoas em idade de trabalho, entre 19 e 65 anos, e ao se compararem tais números com o das pessoas dependentes (as menores de 19 e as maiores de 65).

A União Europeia tem hoje três pessoas em idade de trabalho por cada dois dependentes. Em 2060, haverá uma pessoa em idade de trabalho para cada pessoa dependente.

Estados Unidos

A Europa não está sozinha. Nos Estados Unidos, a taxa de natalidade também desceu entre 2007 e 2009, segundo os dados do Centro de Controle de Doenças.

De 2007 a 2009, os nascimentos caíram 4%, para 4.131.019, e os números parciais de nascimentos em junho de 2010 indicavam que a queda continuava.

A taxa de natalidade caiu 9% para as mulheres de 20 a 24 anos, chegando ao índice mais baixo registrado para essa faixa etária, e 6% para as de 25 a 29. Também há queda nas taxas de natalidade entre as mulheres com mais de 30 anos.

Chama a atenção que a taxa de fertilidade tenha caído mais entre as mulheres hispanas do que nos outros grupos da população.

O Population Reference Bureau, organização privada, publicou dados recentes que trazem mais luz aos números populacionais nos Estados Unidos: a quantidade de bebês nascidos no país em 2009 caiu 2,3%, e continua caindo. Isto significa que a média de nascimentos por mulher em 2009 foi de 2,01, o número mais baixo desde 1998. Com a queda dos nascimentos, o índice de fertilidade total nos Estados Unidos está abaixo do nível de substituição, de 2,1 nascimentos por mulher.

Os dados do Population Reference Bureau também mostram que, pela primeira vez em muitos anos, os nascimentos entre as mulheres solteiras diminuíram. Mas os nascimentos entre as mulheres casadas caíram mais ainda, revelando que 41% de todos os nascimentos nos Estados Unidos aconteceram no grupo das mulheres solteiras, o índice mais alto até hoje.

O ‘Bureau’ afirma que esta última queda se deve à atual crise econômica, o que difere do relatório do CDC, que assinala que os dados de nascimento por si só não são suficientes para tirar conclusões sobre as razões da queda no índice de fertilidade.

Ainda assim, o PRB observa, tanto na Grande Depressão dos anos trinta como nos difíceis momentos econômicos dos anos setenta, que seguiram à “crise do petróleo”, houve também períodos de baixa fertilidade nos EUA.

A questão é, insistia o PRB, se a fertilidade voltará quando a economia melhorar ou esses baixos índices se converterão em norma, como no caso da Europa e Canadá.

Custo

No Canadá, a baixa fertilidade foi norma durante muito tempo e, como aponta um artigo de 2 de abril do jornal ‘National Post’, isso custou caro ao governo. Os últimos dados orçamentários calculam que no período 2010-11 a 2015-16, os gastos em auxílios para os anciãos aumentará cerca de 30%.

Esta projeção de aumento anual estará muito acima do crescimento econômico previsto para o Canadá. De fato, o artigo cita dados segundo os quais o crescimento econômico pode cair até a metade do nível das últimas décadas, devido ao impacto de uma população envelhecida.

Apesar dos graves problemas causados pela baixa taxa de fertilidade e do envelhecimento, a ONU continua firme em seu objetivo de reduzir a fertilidade a todo custo. A 44ª sessão da Comissão de População e Desenvolvimento reuniu-se dos dias 11 a 15 de abril em Nova York.

O comunicado de imprensa que anunciava esta reunião enfatizava a necessidade de ampliar o planejamento familiar para reduzir com rapidez a fertilidade na África e na Ásia. Em lugar disso, talvez seria melhor considerar os graves problemas econômicos que tal redução causa em muitos países.

Fonte: http://www.zenit.org/article-27812?l=portuguese

abortomexicoUm informe filtrado do Departamento de Estado mostra que o governo dos Estados Unidos considerou financiar projetos de grupos abortistas radicais no México que, segundo peritos consultados pelo grupo ACI, procuram mudar a sociedade mexicana e legalizar o aborto em nível nacional sob o pretexto de "combater a violência contra a mulher".

Segundo o vice-presidente do Catholic Family & Human Rights Institute, Terrence McKeegan, o documento representa uma mudança silenciosa mas grave das prioridades americanas de ajuda externa. Está destinando-se grandes segmentos de ajuda exterior a "grupos de ativistas cuja atividade principal é pedir por mudanças sociais radicais nas leis nacionais" de seus países, denunciou.

Desta maneira, o governo usaria os recursos públicos dos EUA para fortalecer as organizações que estão "muito longe da corrente principal da sociedade mexicana e latino-americana em geral" a favor da vida, acrescentou Joseph Meaney, diretor de coordenação internacional da Human Life International.

Os projetos

O informe publicado pelo Wikileaks tem como data 22 de fevereiro 2010 e provém da Embaixada dos Estados Unidos no México. O documento enumera quatro solicitudes de subvenção apresentados ante o Escritório de Assuntos Mundiais da Mulher da Secretaria de Estado.

A primeira é uma proposta da Sociedade Mexicana Pró Direitos da Mulher (Semillas) para financiar um projeto contra a "violência de gênero" nos estados de Chiapas e Guanajuato, que tem como um de seus temas os "direitos sexuais e reprodutivos" questões como a educação sexual para os jovens, o "direito a decidir" e "diversidade sexual", eufemismos que encobrem a promoção do aborto.

McKeegan explicou à agência ACI Prensa no último dia 18 de março que a entidade Semillas está encabeçada por "um feminista radical" a quem lhe atribui ter introduzido a despenalização do aborto na capital, Cidade do México.

O segundo programa corresponde ao Centro de Direitos humanos das Mulheres (CEDEHM) sobre os direitos das mulheres vítimas da violência no estado de Chihuahua. O programa propõe a produção de um vídeo animado de cinco minutos e um folheto para as vítimas de estupro com instruções para recorrer ao aborto.

O terceiro programa corresponde ao grupo Litígio Estratégico em Direitos humanos para promover um filme financiado pela Fundação Ford sobre "direitos sexuais e reprodutivos" e "a interrupção legal da gravidez".

O quarto projeto é do Consórcio para o Diálogo Parlamentar e a Eqüidade que organiza alianças relacionadas não os "direitos sexuais e reprodutivos".

Meaney denunciou que as organizações feministas utilizam com freqüência o tema da violência contra a mulher para ocultar seus programas de controle da natalidade e o aborto.

O México conta com leis que proíbem a maioria de abortos fora do Distrito Federal, e grupos como Semillas querem "reverter a proteção do direito à vida das crianças antes de nascer". Estes grupos também fizeram significativas tentativas para promover as uniões entre pessoas do mesmo sexo como "matrimônio", informou.

Em 1984 o governo dos EUA aprovou a Política de Cidade do México, que proíbe o financiamento dos contribuintes para as organizações que promovem ou realizam abortos no exterior. O presidente Barack Obama anulou esta política em janeiro de 2009.

O Escritório de Assuntos Mundiais da Mulher não confirmou se já aceitou conceder alguma das subvenções solicitadas.

Fonte: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=21403

O Arcebispo de Antequera-Oaxaca (México), Dom José Luis Chávez Botello, chamou a viver corretamente a Semana Santa e afirmou que as pessoas que promovem o aborto e atacam a família, são como os que nos tempos de Jesus pediam a gritos a libertação de Barrabás.

"Como em tempos de Pilatos hoje não poucas pessoas estão gritando em Oaxaca: solte-nos a Barrabás! ao aferrar-se em tampar a corrupção, ao querer desalentar e dividir à sociedade, ao distorcer o matrimônio, ao danificar a vida com máscara de defender supostos direitos, ao pactuar alguns com o crime, pedem a morte de Jesus porque a verdade os estorva, a justiça, a moral e a vida honesta".

No domingo, Dom Chávez Botello alentou a viver intensamente a Páscoa de Cristo, porque "nos oferece motivos sólidos para lutar pela verdade, pela unidade, pela superação pessoal e pelo bem comum; nos dá forças para gastar a vida pela família e para servir por amor".

O Arcebispo também pediu participar ativamente nas celebrações litúrgicas e não permitir que a religiosidade popular se esvazie de seu conteúdo.

"É importante alimentar a finalidade e o espírito cristão destas devoções louváveis para não esvaziá-las nem reduzi-las a meros costumes sem conteúdo nem compromisso, para não desligá-las da celebração litúrgica de cada dia presidida pelo sacerdote", assinalou.

Fonte: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=21626

conversaoGuillermo Márquez, coordenador do Courage Latino de Querétaro (México), fundou e pertenceu a um grupo "com características similares aos do grupo do Pe. (Robert) Coogan" – a Comunidade São Elredo, em Saltillo, México-, entretanto e com o passar do tempo decidiu abandoná-lo, pois "percebia que não podia estar bem com Deus nem com a Igreja se mantinha um estilo de vida homossexual".

Em comunicação com a agência ACI Prensa em espanhol, Guillermo Márquez relatou seu processo de conversão e explicou que "Deus foi guiando, através dos conselhos dos sacerdotes que ele consultava, que o caminho de uma vida sexual ativa, mesmo com uma única pessoa do meu mesmo sexo, não podia me trazer felicidade".

"Pouco a pouco fui percebendo que, quanto mais tempo passava sem ter relações sexuais, melhor ia me sentindo, mais feliz, mais estável. Assim que começou a chamar-me a atenção e a atrair-me a vida de castidade. Foi um processo longo, às vezes difícil, mas seguro de amadurecimento emocional e espiritual", afirmou.

Márquez disse que abandonou o estilo de vida homossexual e, com isso, o primeiro grupo no qual se encontrava (similar à comunidade São Elredo de Saltillo que apóia as uniões homossexuais e atividade sexual entre pessoas do mesmo sexo), já que este "ia se convertendo em um grupo social. Permitia-se a entrada de casais do mesmo sexo. Embora (no grupo) não se fomentava que se formassem novos casais, tampouco se pedia que os membros deixassem de formar um casal".

Em entrevista concedida à ACI Prensa no dia 17 de março, o fundador do grupo São Elredo da diocese de Saltillo, Pe. Robert Coogan, tinha explicado que apóia as uniões homossexuais e também expressou diversos questionamentos ao ensinamento da Igreja através do Catecismo e tinha explicado que o grupo que dirige conta com o apoio do Bispo Raúl Vera.

Guillermo Márquez disse também à ACI Prensa que no primeiro grupo ao qual pertenceu "os temas espinhosos sobre moral sexual, castidade, etc., não eram mencionados para não entrar em debate ou provocar problemas entre os integrantes do grupo".

Este processo de conversão levou Guillermo Márquez ao Courage Latino, aonde ingressou no princípio de 2008 através de um retiro.

"Este retiro foi muito importante para mim -disse à ACI Prensa- porque como já andava em um caminho de descobrimento da castidade, isto permitiu-me finalmente, encontrar o que eu andava procurando. Um apostolado no qual existem pessoas com os mesmos objetivos que eu, com aspirações similares de acreditar em Cristo mas também de acreditar em Cristo".

No Courage Latino Guillermo descobriu "que a Igreja Católica não me rejeita nem me abandona, que a homossexualidade não é genética e que ninguém nasce sendo homossexual. Que não somos gays ou homossexuais mas homens e mulheres com atração ao mesmo sexo (AMS)".

O líder do Courage Latino em Querétaro assinalou ademais que "conheço ambos os caminhos e sei que, pelo caminho do estilo de vida chamado gay ninguém pode ser feliz".

"Esse caminho está cheio de insegurança, medo, insatisfação, vazio profundo, irritação e, em muitos casos, cheio de promiscuidade, vícios ao sexo, à pornografia, às drogas e ao álcool e à busca interminável de amor através de relações destrutivas e de co-dependência".

Guillermo também precisou à ACI Prensa que no Courage "condenamos rotundamente qualquer sinal de discriminação injusta, qualquer atropelo, ofensa ou agressão a pessoas com o AMS. Isto não pode ser tolerado em nenhum círculo público muito menos cristão".

"Courage Latino é fiel ao ensinamento da Igreja Católica, mas não se reduz a viver castamente. Courage quer que sejamos melhores cristãos procurando o crescimento, a integração e a alegria, e para isso usa o ensinamento da Igreja. A meta é a santidade", concluiu.

Fonte: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=21546

Segunda, 18 Abril 2011 14:39

Avanços contra a pena de morte

De acordo com um relatório da Amnistia Internacional divulgado em 28 de março, a pena de morte continuou sua tendência de queda ao longo de 2010.O relatório ‘Sentenças e Execuções de Morte em 2010’ elogia os avanços alcançados na última década e assinala que nesse período não menos de 31 países tinham abolido a pena de morte por lei ou na prática.

A Amnistia Internacional registra em 527 o número de execuções no ano passado, ante as 714 em 2009. As cifras do relatório não recolhem as da China, que mantém os dados em sigilo. A organização calcula que no ano passado houve milhares de execuções na China, mas diz não ser possível fornecer um número preciso.

Além da China, os países com maior número de execuções foram: Irã, 252; Coreia do Norte, 60; Iêmen, 53; Estados Unidos, 46; e Arábia Saudita, 27.

A Anistia Internacional admite que os dados são provisórios, devido à falta de dados oficiais na maioria dos países. Bielorrússia, China e Mongólia consideram secretas as informações sobre a pena de morte. O Vietnã proíbe por lei a publicação de dados sobre a pena capital.

O relatório acrescenta que havia pouca informação sobre Malásia, Coreia do Norte e Cingapura. Em alguns países, como Bielorrússia, Botswana, Egito e Japão, não são avisados ​​de sua execução aqueles que estão no corredor da morte, nem suas famílias ou advogados.

O relatório observa que o número de novas sentenças de morte supera o de execuções, com um mínimo de 2.024 sentenças de morte impostas em 67 países. O Paquistão encabeça a lista de sentenças, com 365, seguido pelo Iraque, com 279, Egito, 185, e Nigéria, com 151. Nos EUA, houve 110 sentenças de morte, enquanto que no Afeganistão foram 100.

A Anistia Internacional estima como cifra para o mundo inteiro pelo menos 17.833 pessoas que, no final de 2010, estavam condenadas à morte.

Mapa das execuções

Embora durante o ano passado reduziu-se a pena de morte, o número de países nos quais se aplica aumentou até 4, de um total de 23.

O relatório observa que essa mudança contrasta com o declínio dos anos anteriores. Em meados dos anos noventa, a cada ano, em média, 40 países realizavam execuções. No início do novo milênio, as execuções ocorreram em cerca de 30 países.

Em 2008, esse número diminuiu para 25 países, e em 2009 atingiu o recorde de apenas 19. O número de países que aboliram por lei a pena de morte ou na prática têm atuado assim aumentou consideravelmente, de 108 em 2001 para os 139 atuais.

Em 2010, o Gabão alterou sua legislação para acabar com a pena de morte. No final do ano, tinham proposto uma lei para aboli-la – que está em trâmite parlamentar – Líbano, Mali, Mongólia e Coreia do Sul.

O relatório assinala que tem havido progressos em alguns países que ainda aplicam a pena de morte. Por exemplo, em março do ano passado, Bangladesh considerou inconstitucional a imposição obrigatória da pena de morte, independentemente das circunstâncias do crime ou do culpado.

No Quênia, a Corte de Apelações decidiu em julho que a pena de morte por homicídio é incompatível com a Constituição. Em outubro, o Parlamento da Guiana aprovou uma nova lei abolindo a imposição da pena de morte por homicídio.

Estados Unidos

Uma publicação apresentada no final do ano passado, ‘A pena de morte em 2010’, trazia uma análise profunda sobre a situação da pena capital nos EUA.

Publicado pela organização ‘Death Penalty Information Center’, o relatório afirma que no ano passado se viveu uma grave discussão sobre questões como o custo das execuções ou o uso da injeção letal.

De fato, as execuções reduziram 12% em relação a 2009 e 50% em relação a 1999. Ademais, o número de novas sentenças – 114 – foi equivalente ao do ano anterior, sendo o dado mais baixo em 34 anos. Em 1996, chegou à cifra mais alta, 315.

No momento da publicação do relatório, havia 3.261 presos no corredor da morte. Ainda que 35 Estados mantenham a pena de morte, apenas 12, a maioria no sul, realizaram execuções em 2010.

No Texas, líder na pena de morte, houve uma grande queda no número de execuções – 29% menos.

A queda deve-se à divulgação de erros cometidos nas execuções. O ex-condenado à morte Anthony Graves teve sua sentença revista e saiu da prisão após 16 anos.

Outro caso é o de um homem executado em 2004. Um tribunal criado para investigar o tema afirma que as evidências utilizadas para condená-lo eram muito pouco confiáveis.

Segundo o relatório, em todo o país, houve 138 exonerações de condenados à morte desde 1973.

Esses não são os únicos casos que lançam dúvidas sobre a aplicação da pena de morte. O relatório assinala algumas execuções controversas, como a de Teresa Lewis, na Virginia, uma avó com um coeficiente intelectual de 72. Ela não participou fisicamente dos assassinatos que implicaram sua morte.

O Alabama executou um preso, Holly Wood, com coeficiente intelectual de 70, um nível que presume deficiência intelectual.

O relatório compara esse caso com o de Salvatore Vitale, de Nova York, um chefe do crime que confessou 11 assassinatos, mas só foi sentenciado à prisão, tendo sido libertado 7 anos depois, por ter colaborado com o governo.

Outro fator que está levando a reconsiderar a pena de morte é o custo. Comissões legislativas compararam o custo da pena capital com outras formas de enfrentar crimes violentos em Illinois, New Hampshire e Pensilvania.

Em Illinois, a comissão descobriu que nos últimos sete anos tinham sido gastos 100 milhões de dólares para ajudar os condados nos processos de pena de morte, precisamente em um momento em que o déficit do Estado aparece como um dos maiores do país.

Cultura da vida

Illinois decidiu há pouco abolir a pena de morte. Ao anunciar a decisão, o governador Pat Quinn declarou que comutaria as sentenças de 15 condenados por prisão perpétua sem a possibilidade de condicional.

Nos EUA, continuam existindo execuções, como a de Eric John King, a 29 de março, no Arizona.

A aplicação da pena de morte, quando há outros meios para manter segura a sociedade, “é um ato de vingança, de olho por olho, que vai contra os valores de nossa nação e que nega a dignidade e santidade da vida humana”, declaravam os bispos católicos do Arizona no dia anterior à execução. Um ponto de vista a cada dia ganha mais adeptos.

Fonte: http://www.zenit.org/article-27757?l=portuguese

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