ideolgenero
"Gênero" e "sexo" são sinônimos ou dizem respeito a realidades diferentes? Não é muito difícil encontrar os dois termos sendo usados de modo correlato, embora possuam sentidos completamente distintos. E é exatamente aí que se encontram os perigos da assim chamada Ideologia de Gênero (IG), em que a sexualidade humana é vista como "papel socialmente construído", pois o ser humano nasceria sexualmente "neutro".

"A Ideologia de Gênero começou com a revolução sexual, onde houve clara separação entre o corpo e o sexo ligado à procriação. Na desvinculação dessas questões, a pessoa vê o corpo não mais como algo que lhe é dado em seus caracteres biológicos e pessoais, mas como uma construção, adquirida a partir da sociedade e da cultura em que se vive", esclarece o doutorando em Teologia da Família pelo Pontifício Instituto João Paulo II para Estudos sobre Matrimônio e Família, padre Raimundo Mário Santana.


O que é Ideologia de Gênero?

"Os proponentes desta ideologia querem afirmar que as diferenças entre o homem e a mulher, fora as óbvias diferenças anatômicas, não correspondem a uma natureza fixa que torne alguns seres humanos homens e, a outros, mulheres. Pensam, além disso, que as diferenças de pensar, agir e valorizar a si mesmos são produto da cultura de um país e de uma época determinadas, que atribui a cada grupo de pessoas uma série de características que se explicam pelas conveniências das estruturas sociais de certa sociedade. Querem se rebelar contra isto e deixar à liberdade de cada um o tipo de 'gênero' a que quer pertencer, todos igualmente válidos. Isto faz com que homens e mulheres heterossexuais, homossexuais, lésbicas e bissexuais sejam apenas modos de comportamento sexual produto da escolha de cada pessoa, liberdade que todos os demais devem respeitar", explica o documento A ideologia de gênero: seus perigos e alcances, publicado em 1998 pela Conferência Episcopal Peruana, um dos mais completos textos sobre o assunto.

Essa tendência de diferenciação entre "sexo biológico" e "sexo social", enquanto construção das condutas e normas da sociedade, é bastante complexa e pouco estudada devido aos próprios empecilhos criados pelos adeptos da IG. "Não se permitem estudos mais aprofundados na área, pelo temor de que se leve a algum tipo de preconceito ou algo nessa linha. Acredito que é preciso ter em conta os aspectos corporais, fisiológicos. A estrutura social também tem suas influências, mas cada um de nós nasce com características que são próprias, seja de homem ou de mulher, que são inatas e não existe como modificar isso devido a uma questão social", salienta a doutora em Microbiologia e Imunologia com atuação na área de Bioética e professora da Universidade de Brasília (UnB), Lenise Garcia.

No aspecto religioso, o pensamento da IG acaba por defender a ideia de que Deus criou o homem, a mulher e mais todo o tipo de "gêneros" possíveis, ao bel-prazer de cada um. "São divisões que agridem a moral católica. Alguns vanguardistas da ideologia de gênero dizem que a Igreja está rejeitando algumas pessoas. Contudo, na verdade, não se pode afirmar tendenciosamente que Deus faz as coisas segundo o nosso querer. Aquilo que é o elã, a inspiração – Deus nos fez homem e mulher para partilharmos Sua obra criadora – transforma-se em elemento divisor", explica o doutor em Teologia Moral, coordenador nacional do grupo de reflexão sobre problemas morais da CNBB e padre da Arquidiocese de Londrina, Rafael Solano Durán.

 Subjetivismo e relativismo

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Os adeptos da IG não apenas alimentam sua visão em discussões acadêmicas, mas organizam movimentos que tentam impor esse entendimento como o que deve ser aceito pelas legislações e direito civil (nos casos, por exemplo, do "casamento" homossexual ou da permissão de adoção por esses, para citar alguns). Aí surgem riscos para a estrutura da sociedade ocidental, baseada nos princípios cristãos e grandes valores humanos, como a família fundada no matrimônio entre o homem e a mulher.

Um dos maiores perigos da IG é o imenso espaço que se abre para o subjetivismo moral e sexual. Se ninguém nasce, mas se "faz" homem e mulher ao longo da vida, alguém poderia passar de um lado sexual para o outro a qualquer momento. "Seria uma esfera total do relativismo, da mudança de caráter, bem como daquele caráter absoluto de Deus Criador. Se eliminássemos a possibilidade de que Deus nos faz homem e mulher, diríamos que Deus é completamente ambivalente, que cria e recria de modo diferente", complementa padre Rafael.

Ele recorda que hoje já se vive um grande relativismo em questões sexuais, mas a situação moral e ética poderia se tornar ainda pior. "Cada um decide qual deve ser seu comportamento, sem nenhum tipo de referência objetiva. Isso leva não somente a uma crise de identidade, mas também a uma experiência verdadeiramente escravizante. Chega-se a um ponto tal em que cada um torna-se dono de suas próprias decisões, de suas próprias opções, mesmo se estiverem completamente erradas. A Ideologia de Gênero abre essa brecha para dizer que tudo é completamente permitido e completamente moral. Perderíamos o valor essencial e maravilhoso da nossa identidade: Deus nos criou seres únicos", justifica.


Reprodução e unidade

A questão da reprodução é outro item muito preocupante. "Diga-se o que se diga, só pode acontecer reprodução entre homem e mulher, e isso é algo fundamental para a continuidade da humanidade", sublinha a doutora Lenise Garcia. Ela também indica a influência dessa ideologia na educação das crianças. "Em uma sociedade em que não seja bem esclarecida a questão da sexualidade, uma criança pode interpretar que a amizade com outra do mesmo sexo tem alguma coisa a mais – ela poderia interpretar desse modo se na educação não for colocada de forma adequada essa questão", diz.

Já padre Raimundo aponta outro dano: "perde-se a unidade substancial do homem, pensado como um todo. Ele deixa de ser uma unidade entre corpo e alma e o sexo passa a ser visto como algo meramente físico, que se pode usar, manipular, ligado quase que somente à genitalidade. Esse movimento é perigoso justamente porque usa de técnicas que apresentam às pessoas a sexualidade apenas em vista de um prazer que se possa ter em benefício próprio, sem se dar conta de que a sexualidade caracteriza e forma a pessoa inteira", afirma.

Quando o homem perde sua identidade como macho e fêmea, como homem e mulher, quebra-se o vínculo que esse caráter tem para todos os âmbitos da vida. "Quebrando essa unidade, quebra-se também todos os outros valores que da sexualidade dependem: o matrimônio, a família, os vínculos sociais, pois se banalizam elementos essenciais para a constituição da pessoa e da sociedade. Colocando em dúvida a diferença sexual, coloca-se em risco todos os outros valores da vida humana que estão intimamente ligados a essa diferença", ressalta o sacerdote.


 Diferenças

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A doutora Lenise Garcia indica que deve ser feita uma distinção muito clara entre o respeito que cada pessoa humana merece – independente de toda e qualquer escolha que faça, devido à dignidade humana a qual todos têm direito – e a realidade de não se poder colocar em posição crítica em relação a determinados comportamentos. "Muitas vezes, não se faz essa distinção, como se a crítica ao comportamento fosse uma crítica à pessoa. É preciso se entender bem isso para não se fazer confusão nessa área".

O formador de casais da Comunidade Canção Nova, teólogo e diácono permanente, Paulo Roberto Oliveira Lourenço, lembra que as questões ligadas à sexualidade humana nunca podem estar desvinculadas das emoções e afetos humanos, que são próprios do sexo masculino e feminino.

"A mulher tem a sua afetividade aflorada por emoções e o seu comportamento sexual sempre estará ligado à busca de um vínculo amoroso, o que não acontece com o homem, que tem características humanas mais voltadas ao prazer e as suas emoções são reservadas. Qualquer mudança que se queira fazer, com o argumento de que a sociedade pode construir um 'gênero' diferente,  estará fadada ao fracasso da própria pessoa humana, pois os seus afetos não mudam. Podem se distorcer, o que acontece muito, gerando pessoas infelizes, emocionalmente desequilibradas, feridas na sua afetividade", sublinha.

Fonte: noticias.cancaonova.com

O arcebispo de Pamplona-Tudela, Dom Francisco Pérez, convidou a condenar a "infracultura da morte", frente à abertura do primeiro centro de abortos em Navarra, prevista para depois deste verão boreal na localidade de Ansoáin.

Questionado sobre a atuação adequada dos cristãos diante da primeira solicitude de abertura de uma clínica privada de abortos na comunidade, o prelado apelou a "conscientizar as pessoas de que o aborto procurado é, em sua própria natureza, um crime" e de que aqueles que o realizam e colaboram com ele "nunca terão paz".

Também convidou, em declarações à agência SIC, a pedir "ao Senhor da Vida que fortaleça as mulheres que tenham intenção de abortar e não cometam o terrível crime do aborto", assim como apoiar a cultura da vida.

Abaixo-assinado

Segundo o pequeno grupo juvenil "Alerta Navarra", que, no prazo de um mês, recolheu 7.845 assinaturas contra a abertura deste centro, o Departamento de Saúde do governo de Navarra concedeu a autorização administrativa ao ginecologista José Miguel Gurrea Bilbao para instalar a clínica em sua empresa, Cannaregio, S. L.

Agora só falta a autorização da prefeitura de Ansoáin; em 24 de junho termina o prazo para apresentar alegações e "Alerta Navarra" continua coletando assinaturas em seu blog, http://alertanavarra.wordpress.com, tentando impedir o que considera um "gigantesco latrocínio".

Até agora, o governo de Navarra subvenciona os abortos das mulheres dessa comunidade autônoma transferindo-as a outras províncias.

Desvio intelectual

O arcebispo Pérez afirmou que "nunca e por nenhum conceito ou motivo se pode admitir o aborto voluntário".

Destacou que "as leis que vão contra a vida são inumanas" e que "ninguém tem direito de cometer um crime e menos ainda o aborto, que consiste em matar uma pessoa indefesa".

Reconheceu que a estendida ideia de que "para ser progressista é preciso ser abortista" mostra que "já não existe somente a corrupção moral, com as leis que vão contra a cultura da vida, mas também malversação intelectual".

Referiu-se ao Magistério da Igreja sobre esta questão, recordando que, tanto o Concílio Vaticano II como o Catecismo da Igreja Católica afirmam que a vida humana deve ser respeitada e protegida de maneira absoluta desde o momento da concepção.

E acrescentou que "o Catecismo nos recorda que a cooperação formal (de todos os que colaboram) em um aborto constitui uma falta grave".

"A Igreja sanciona com pena canônica de excomunhão este delito contra a vida humana", recordou.

E destacou que, com isso, a Igreja manifesta "a gravidade do crime cometido, o dano irreparável causado ao inocente a quem se dá morte, aos seus pais e a toda a sociedade".

Finalmente, indicou que a Igreja oferece apoio e companhia de profissionais que podem ajudar as gestantes em situação de risco a seguir adiante com sua gravidez e apoiá-las em tudo aquilo de que precisam.

Em concreto, recordou que em Pamplona existe o centro COSPLAN e concluiu que o ser humano é "mero administrador" da vida, "mas não possuidor dela".

Fonte: www.zenit.org

ppecografiaO governador do Texas (Estados Unidos), Rick Perry, assinou o Projeto de lei 15, que entraria em vigor em setembro, e exige que uma mulher realize um ultra-som antes de decidir se praticará um aborto.

"Toda vida perdida por um aborto é uma tragédia que todos devemos buscar prevenir através do trabalho conjunto", disse Perry no último 24 de maio. Afirmou que com "esta importante lei se assegurará de que toda mulher no Texas que busca realizar um aborto conheça todos os fatores sobre a vida que leva e entenda o devastador impacto que tem esta decisão".

A lei assinala que um médico deve realizar um ultra-som 24 horas antes de um aborto, exceto em casos de emergência médica, e mostrar a imagem à mãe, fazendo que ela escute os batimentos do coração do coração do feto.

Entretanto, a mulher pode optar por não ver a imagem ou escutar os batimentos do coração. Para isso deverá assinar uma declaração antes que se faça o ultra-som.

Também poderá negar-se a receber a explicação do ultra-som se a gravidez é resultado de um estupro ou incesto, se for uma menor de idade com permissão judicial para praticar o aborto ou se o feto tiver uma condição médica irreversível ou anormalidade.

Fonte: www.acidigital.com

marcha_goianiaA 3ª Marcha Goiana da Cidadania em Defesa da Vida, que aconteceu nesta quinta-feira dia 26 de maio, superou todas as expectativas, e, mais uma vez, como as marchas dos anos anteriores, foi um sucesso de público e de vibrações positivas em torno de um tema tão valoroso: a Vida!

Com um público estimado de quase 10 mil pessoas, a 3ª Marcha contou com a presença de crianças, jovens, adultos, líderes religiosos, políticos, escolas, instituições públicas, privadas e religiosas, associações, todos unidos em uma só voz: todos pelo direito à vida desde a concepção!

Ao todo foram 38 instituições das cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Trindade, Hidrolândia, Palmelo, Professor Jamil, Inhumas, Aragoiânia. A Marcha contou também com a apresentação de bandas marciais das escolas Ecovam e Comedipe - ambas de Aparecida de Goiânia, que animaram o público antes da saída da Marcha. Também estiveram presentes o Vereador de Goiânia Joãozinho Guimarães, o Deputado Estadual Francisco Junior, o Deputado Federal João Campos, e a secretária da assistencia social de Goiânia, Célia Valadão. Além destes, os líderes religiosos também fortaleceram a campanha a favor da vida. O Arcebispo de Goiânia, Dom Washington Cruz, representou a Igreja Católica, o Pastor Anderson Mota e o Pastor Marco Aurélio representaram o movimento evangélico, e Cauci de Sá Roriz, presidente da Federação Espírita de Goiás, representou o segmento espírita. Todos caminharam durante todo o percurso da marcha, que percorreu as avenidas Araguaia, 4 e Tocantins, principais avenidas do centro de Goiânia.

Com o auxílio da AMT que organizou o trânsito, a tarde foi de imensa alegria, e o público presente - não só quem estava participando da passeata, mas todos aqueles que puderam presenciá-la, seja de seus trabalhos ou de suas casas - puderam se emocionar ao ouvir os gritos de "Vida sim, aborto não!", ou ainda, "Brasil Sem Aborto". A Marcha tem o objetivo de mobilizar a sociedade contra os projetos de lei que visam legalizar o aborto no Brasil, como a ADPF 54 que pretende autorizar o aborto no caso de fetos anencefálicos.

Fonte: brasilsemabortogo.blogspot.com

seminario20estado20laico

Têm surgido com crescente frequência na esfera judiciária questões de caráter administrativo ou judicial envolvendo as relações entre o espiritual e o temporal, tais como a presença de símbolos religiosos em órgãos públicos, o funcionamento ou não desses órgãos em dias santos, ou o enquadramento de determinados argumentos como de caráter religioso, para descartá-los do discurso jurídico.

 Nesse contexto, o Seminário, congregando renomados especialistas nacionais e estrangeiros de diferentes correntes, busca aclarar conceitos em torno da ideia da laicidade do Estado e de suas relações com a Igreja, em suas distintas denominações, a par de extrair as consequências jurídicas dos princípios da autonomia, cooperação e respeito à liberdade religiosa, que regem essas relações.

As inscrições devem ser feitas pelo Site: http://www.cnj.jus.br/evento/eventos-novos/seminario-internacional-sobre-qo-estado-laico-e-a-liberdade-religiosaq/inscricao

Programação

Coordenação: Min. Ives Gandra e Cons. Milton Nobre

Realização: Conselho Nacional de Justiça

Data: 16 de junho de 2011 (quinta-feira)

Local: Centro de Convenções Brasil 21 (Brasília)

Objetivo: Aprofundar  o assunto da laicidade do Estado em relação ao fator religioso como componente da dimensão humana, de modo a oferecer elementos para a compreensão das questões jurídicas que envolvem as relações entre a Igreja e o Estado, tanto no que diz respeito às consequências jurídicas da separação entre ambos, quanto em relação às formas e limites da cooperação mútua e da garantia do respeito à liberdade religiosa num Estado plural e democrático de direito.


PROGRAMAÇÃO

8h – Entrega de Credenciais

8h30 – Abertura: Min. Cezar Peluso, Presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça

9h – 1ª Conferência: “O Fenômeno Religioso como Expressão da Dignidade Humana

Presidência da Mesa: Cons. Milton Nobre

Conferencista:

Prof. Massimo Introvigne, Sociólogo e Representante da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE) para a luta contra o racismo, a xenofobia, a intolerância e a discriminação religiosa.

9h45 – 1º Painel: “Consciências Privadas e Razões Públicas
Presidência da Mesa: Cons. Paulo Tamburini

Painelistas:
Prof. Kent Greenawalt, Professor da Columbia Law School e autor das obras Religious Convictions and Political Choice (1988), Private Consciences and Public Reasons (1995) e Does God Belong in Public Schools? (2005).

Prof. Daniel Sarmento, Procurador Regional da República e Professor de Direito Constitucional da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

11h15 – Coffee Break

11h30 – 2ª Conferência: “A Igreja Católica e o Estado Laico
Presidência da Mesa: Cons. Felipe Locke

Conferencista: Prof. Pe. Rafael José Stanziona de Moraes, Doutor em Teologia Moral pela Universidade de Navarra e Professor de Deontologia Jurídica do Instituto Internacional de Ciências Sociais.

12h15 – Almoço

14h15 – 2º Painel: “O Estado Democrático Moderno e sua Laicidade
Presidência da Mesa: Cons. José Adonis Callou de Araújo Sá

Painelistas:
Cons. Jorge Hélio Chaves de Oliveira, do Conselho Nacional de Justiça
Prof. Jorge Miranda, Catedrático da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e Magistrado jubilado da Corte Constitucional Portuguesa.

15h45 – Coffee Break

16h – 3º Painel: “O Acordo Brasil – Santa Sé: Aspectos Relevantes
Presidência da Mesa: Cons. Jefferson Kravchychyn

Painelistas:
Min. Ives Gandra Martins Filho, do Tribunal Superior do Trabalho e do Conselho Nacional de Justiça
Dr. José Bonifácio Borges de Andrada, Subprocurador-Geral da República e ex-Advogado-Geral da União

17h30 – Encerramento: Presidência da Min. Eliana Calmon, do Superior Tribunal de Justiça e Corregedora Nacional de Justiça

18h – Conclusão

Fonte: http://www.cnj.jus.br

Quando Donna Hewetson descobriu que estava grávida em 2008, ela ficou muito emocionada.

Donna e seu companheiro, que hoje é seu marido, vinham tentando durante meses ter uma gravidez, e haviam sofrido um difícil caso de aborto espontâneo apenas dois meses antes.

Mas as coisas começaram a sair errado quando ela estava com 12 semanas de gravidez. “Fui internada num hospital com dores insuportáveis do meu lado esquerdo”, narra Donna, de acordo com o jornal Lichfield Mercury. “Os médicos não conseguiam entender o que era, mas sabiam que não tinha relação com a gravidez”.

Depois de alguns exames os médicos descobriram que Donna tinha um rim rompido, e foram forçados a realizar uma cirurgia de emergência para remover o órgão afetado.

“Acordei no dia seguinte na unidade de tratamento intensivo e não sabia o que havia ocorrido”, disse Donna.

“Era muito assustador, mas eu só queria saber se meu bebê estava bem e o motivo por que eu estava com uma cicatriz tão grande em meu estômago”.

Mas mesmo isso foi apenas o começo das aflições de Donna. Logo depois da operação um de seus pulmões falhou, e então, depois que esse pulmão foi tratado, o outro falhou também.

No final, a jovem mãe foi diagnosticada com duas doenças extremamente raras: Limfangioleiomiomatose (LAM), uma enfermidade que afeta os pulmões, e esclerose tuberosa, que leva ao crescimento de tumores nos órgãos vitais do paciente.

De acordo com o jornal The Mirror, os médicos disseram para Donna que sem uma operação de aborto, ela poderia morrer como consequência da gravidez — mas Donna não queria ouvir nada disso.

“Sempre sonhei em me tornar mãe e quando finalmente engravidei, de forma alguma eu iria desistir do meu bebê. Foram dias realmente horripilantes”, recorda ela. “Ambos sabíamos que quanto mais avançava a gravidez, mais tumores estavam crescendo dentro de mim — mas meu instinto de mãe era forte demais até mesmo para cogitar acabar com minha gravidez”.

Enquanto a gravidez ia progredindo, Donna estava sob cuidadosa supervisão, devido aos crescentes tumores em seu rim remanescente que poderiam levar esse órgão a sofrer hemorragia também. No fim, com 28 semanas de gravidez, os médicos decidiram realizar parto por operação cesariana.

Nasceu a saudável menina Lily, pesando apenas 1k e 130g. Lily tem hoje quase dois anos, e está indo bem.

Quando a Donna, ela está recebendo um tratamento experimental para LAM, mas o prognóstico de longo prazo é incerto.

“O que é mais preocupante é que não sabemos o que o futuro reserva”, diz Donna.

“Pode ser que eu esteja bem hoje, mas temo chegar ao ponto em que precisarei de um transplante de pulmões”.

Contudo, Donna elogiou seu marido e sua família por ajudarem-na a atravessar período tão difícil da vida dela.

“Minha família e Matt em particular têm sido incríveis em toda essa situação. Eu não poderia ter um companheiro que desse mais carinho e apoio”.

Traduzido por Julio Severo: http://www.juliosevero.com/

Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com/

Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesitenews.com/news/uk-mom-with-life-threatening-pregnancy-refused-abortion-advice

 Convite
 

A ASSOCIAÇÃO NACIONAL PRÓ-VIDA E PRÓ-FAMÍLIA

tem a honra de convidar Vossa Senhoria e Excelentíssima Família
para celebração da Santa Missa em ação de graças pela posse da sua nova diretoria
e solene proclamação do Bem-Aventurado Papa João Paulo II como PATRONO da Associação,
a ser realizada no dia 31 de maio às 19:00h na paróquia Nossa Senhora de Guadalupe,
situada na EQS 311/312 Asa Sul, Brasília/DF.


Humberto Leal Vieira
Presidente



A nova Diretoria da Associação PROVIDAFAMÍLIA foi eleita em Assembléia Geral, na forma estatutária, realizada no dia 14 de maio do ano em curso, com a seguinte composição:

Presidente: Diácono Evaldo Pina Filho
Primeiro Vice-Presidente: Dr. José Miranda de Siqueira
Segundo Vice-Presidente: Dr. Paulo Fernando Melo da Costa
Diretor de Assuntos Educacionais e Institucionais: Dra. Lenise Aparecida Martins Garcia
Primeiro Secretário: Susy dos Santos Gonçalves de Araújo
Segundo Secretário: Eduardo Soares
Primeiro Tesoureiro: Dr. João Carlos de Almeida
Segundo Tesoureiro: Marco Antonio Gonçalves de Araújo

A Associação PROVIDAFAMÍLIA tem por finalidade:
  1. defesa da vida humana desde a concepção até a morte natural, sem exceções;
  2. defesa dos valores morais e éticos da família, relacionados, direta ou indiretamente com a finalidade de que trata o item 1 acima
Portanto, a Associação é uma organização cujo principal objetivo é divulgar e defender os valores éticos e morais da inviolabilidade da vida humana desde sua concepção e dos direitos da família.

A administração da PROVIDAFAMÍLIA é exercida pelos seguintes órgãos:
  1. Assembléia Geral, que se reúne ordinariamente uma vez por ano:
  2. Diretoria, constituída pelo Presidente, Vice-presidente, Primeiro e Segundo Secretários, Primeiro e Segundo Tesoureiros e Diretores Regionais.
  3. Conselho Fiscal, constituído por 3 membros e igual número de suplentes eleitos em Assembléia Geral.

A nova Diretoria eleita iniciará seus trabalhos a partir da Celebração Eucarística do dia 31 de maio do Ano do Senhor de 2011
sob o as bênçãos de Deus, o amor materno da Mãe da Vida, Nossa Senhora de Guadalupe,
e a intercessão do seu Patrono, o Bem-Aventurado Papa JOÃO PAULO II.

Grupo pró-vida define esta tendência como “extremamente alentadora”

Os últimos números sobre o aborto na Irlanda, divulgados anteontem pelo Departamento de Saúde britânico, mostram uma diminuição do número de mulheres irlandesas que viajam à Inglaterra para abortar.

Os números foram divulgados no Summary Abortion Statistics of the Statistical Bulletin of England and Wales: 2010.

Em 2010, 4.402 mulheres irlandesas viajaram à Bretanha para abortar, número que está abaixo de 4.422, que corresponde ao ano anterior. É o nono ano consecutivo em que os abortos irlandeses diminuem, depois de mais de uma década de tendência a subir. Esta cifra marca uma diminuição de 34% desde o máximo de abortos, cerca de 6.673, número alcançado em 2001.

Em resposta a estes números, a Dra. Ruth Cullen, de Pro-Life Campaign, disse que sua organização “acolhe com satisfação a contínua tendência à baixa no número de abortos” e rejeita a ideia de que a “redução dos abortos seja resultado de que as irlandesas viajam a outros países para abortar, e não à Inglaterra”.

“Isso é puramente hipotético e não há evidências estatísticas que apoiem estas afirmações – disse. De fato, números oficiais de países como a Holanda mostram uma clara diminuição de abortos de estrangeiras.”

Durante os últimos 9 anos, houve uma diminuição de 34% no número de abortos na Irlanda.

“É uma tendência extremamente alentadora e deveria ser acolhida com alegria pelos partidários de ambas as partes do debate do aborto”, disse Cullen. Durante anos, os partidários do aborto diziam que a tendência ao aumento dos abortos era inevitável. Estas afirmações se demonstraram falsas.

A porcentagem de abortos na Irlanda é agora de 4,4 para cada 1000 mulheres do país, com idade entre os 15 e os 44 anos, enquanto na Inglaterra é de 17,5.

Fonte: www.zenit.org

ppperezsobaJuan José Pérez-sova, Docente de teologia moral na faculdade de teologia São Dâmaso de Madrid e do Pontifício Instituto João Paulo II para estudos sobre Matrimônio e Família, explicou que o melhor que podem fazer os esposos quando um dos dois tem AIDS é viver a abstinência já que o uso do preservativo não só não constitui uma solução ao problema mas também suporta um problema ético.

Em um artigo publicado hoje no jornal vaticano L’Osservatore Romano, o sacerdote assinalou que "é bom recordar que embora o uso do preservativo em um só ato sexual poderia ter certa eficácia na prevenção do contágio de AIDS, isto não garante uma segurança absoluta nem sequer no ato em questão e, menos ainda, no âmbito da vida sexual inteira do casal".

Por isso, explicou, "é impróprio indicar o uso (do preservativo) como um meio eficaz para evitar o contágio".

"As numerosas campanhas que convidam a utilizá-lo indiscriminadamente alimentaram uma falsa crença segundo a qual não haveria nenhum perigo, e finalmente aumentaram a possibilidade de infecção", alertou.

O Pe. Pérez-sova precisou também que "apresentar o preservativo como uma solução ao problema é um grave engano, escolhê-lo simplesmente como prática habitual é uma falta de responsabilidade para com a outra pessoa".

O sacerdote espanhol detalhou que o uso do preservativo não é recomendável porque suporta além disso um problema ético: "um ato sexual realizado com o preservativo não pode ser considerado um ato plenamente conjugal na medida em que foi voluntariamente privado de seus significados intrínsecos".

Este, assegurou o sacerdote, "é o juízo ético geral quanto a este ato, sem entrar ainda na consideração prudencial sobre o risco de infecção que se corre".

O perito explicou em seu artigo que toda relação sexual na vida dos esposos tem duas dimensões: a unitiva que faz "uma só carne" os esposos, e a procreativa que permite ter filhos.

"O profilático, com seu efeito de barreira, deforma de qualquer modo a realização mesma do ato sexual e o priva não só do significado procreativo, pondo um impedimento à fecundação, mas agride o significado de ser ‘uma só carne’ no sentido da totalidade do dom em uma união esponsal", explicou.

No caso de dois esposos, um dos quais tem AIDS, e se encontram "ante a possibilidade insuperável do contágio, podem de comum acordo adotar a decisão de abster-se de ter relações sexuais por razões de saúde, como acontece com outras patologias".

"Sua promessa esponsal contém o esforço de responder com generosidade: nesta difícil situação, devem comprometer-se no esforço que assumiram, assumir a força necessária para viver a verdade de sua vocação, confiando-se à graça de Deus e procurando o acompanhamento da Igreja que os assiste ao longo de seu caminho".

Finalmente o Pe. Pérez-sova disse que "a luz específica do intuito de Deus serve para que o amor conjugal dos esposos encontre uma resposta adequada que deve ser vivida responsavelmente, também e sobre tudo nos momentos de grande prova".

"É –concluiu– uma afirmação convencida do valor da vida humana, à luz de um amor que pede ser vivido em total plenitude".

Do total de pessoas infectadas no mundo com o HIV/AIDS, aproximadamente 25 por cento é atendida por alguma instituição da Igreja Católica, o que a converte na instituição mais importante em nível mundial neste tema. Esta porcentagem aumenta no caso da África, onde a Igreja cuida de quase 50 por cento dos afetados por este flagelo.

Em entrevista concedida à plataforma multimídia da organização Ajuda à Igreja que Sofre, Wheregodweeps.org, o Pe. Michael Czerny, fundador da Rede Jesuíta para luta contra a AIDS na África, precisa que em alguns lugares afastados das grandes cidades, a quantidade de pessoas que sofrem esta enfermidade e que são atendidas pela Igreja chega inclusive ao 100 por cento.

"Com freqüência os únicos serviços para lutar com a AIDS em áreas remotas com as clínicas da Igreja", acrescenta o sacerdote jesuíta que dirige a mencionada rede na cidade de Nairobi, Quênia.

O sacerdote ressalta logo que "a Igreja no mundo é a entidade que mais cuida de doentes de HIV, dos que já padece a AIDS e cuida ademais dos que são afetados por este flagelo: as viúvas, os órfãos e demais pessoas que têm que lutar com este problema".

"Dado que o HIV e o AIDS não são somente uma infecção ou doença mas também um problema pessoal, familiar, social e espiritual, o que a Igreja pode fazer e o que efetivamente faz que me orgulha é acolher à pessoas de maneira integral, considerando sua dimensão psicológica e espiritual, basicamente, e não só no nível médico", explica.

A AIDS e o preservativo

Depois de comentar que se luta contra a AIDS com espírito de família, levando a Cristo a todos os afetados, amigos e parentes, o Pe. Czerny recorda o que foi afirmado pelo Papa em sua viagem a África em 2009 sobre o fato de que o preservativo não resolve o problema, e sim uma autêntica humanização da sexualidade.

Esta afirmação secundada pelo Dr. Edward Green, então Diretor do programa para a prevenção da AIDS da Universidade do Harvard. Este perito explicou, dias depois da viagem do Santo Padre, que "o preservativo não previne a AIDS, só a conduta sexual responsável pode responder a esta pandemia".

Logo depois de explicar que a chave para a luta contra a AIDS está na promoção da abstinência e a fidelidade, que permitem viver a sexualidade de maneira sã e bela, o sacerdote denuncia que na África, "a massiva promoção do preservativo é sinônimo de destruição".

"Isso não está fazendo frente ao problema, mas infelizmente não é o único exemplo de aproximações equivocadas impostas à África às quais este continente sobreviveu", acrescenta.

Finalmente o Pe. Czerny expressa sua esperança de que "com o ensinamento que o Santo Padre proferiu progridamos. O êxito real está em que os jovens sejam capazes de viver sua sexualidade mais responsavelmente. Quando os casais casados vivem sua sexualidade desta forma, e quando a AIDS se enfrenta todos juntos como a família de Deus, então avançamos na África".

Mais informação, em inglês, www.WhereGodWeeps.org 

Fonte: www.acidigital.com 

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